I Just Love You escrita por GiMile


Capítulo 5
Perigo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pessoal, tive uns probleminhas com a fic. Estão gostando da fic?
Vocês estão curiosos para saber quem esta atrás do Toushirou né? Talvez vocês saibam nesse capitulo, talvez não. Sem mais delongas vamos a fic.



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Um arrepio percorreu meu corpo. A campainha tocou, desci as escadas devagar, quando cheguei ao andar de baixo olhei para os lados. Fui até a porta com cuidado e olhei pelo olho mágico. Era Hinamori. Ela estava olhando para as mãos.

Abri a porta correndo e a puxei para dentro.

-Você esta bem? – Falei segurando-a nos braços.

-Sim.

-Eu falei para você não sair de casa.

-Desculpa, mas eu estava preocupada.

-Tá, tudo bem. – Falo soltando-a e suspirando.

-Shiro-chan...

Ouvi um barulho e olhei para a janela ao meu lado, agora ela estava quebrada, e aquele homem estava parado do lado de fora. Ele entrou em um pulo. Ele me deu um soco no estomago, cambaleei alguns passos para trás.

-Shiro-chan!

O homem me levantou pela camisa com uma das mãos e com a outra empurrou Hinamori que caiu no chão. Ele colocou a mão em meu pescoço e me colocou contra a parede, quase me enforcando.

-Vou avisar apenas uma vez. Um dos nossos pode ter sido preso, mas muitos outros virão atrás de você. Dessa vez se você tiver sorte, continuará vivo.

A esse ponto eu já estava perdendo os sentidos, tudo parecia ficar mais escuro a cada segundo, eu não respirava. Tudo que senti foi uma pequena dor na cabeça antes de tudo ficar escuro.

Acordei e olhei para o lado, minha cabeça doía. Hinamori estava ao meu lado, chorando e segurando minha mão. Ela olhou para mim e seus olhos se arregalaram e ela sorriu.

-Shiro-chan!

Me levantei me apoiando na parede. Coloquei a mão na parte de minha cabeça onde doía, senti algo molhado, tirei a mão e o liquido vermelho estava nela.

-O que aconteceu?

-Ele bateu na sua cabeça com o punho da faca. Você caiu no chão e ele olhou para mim falando que não faria nada comigo. Pensei que você estivesse morto! – Fala ela voltando a chorar.

Puxei ela para perto de mim e abracei-a.

-Se acalme, está tudo bem.

Demorou um pouco para ela se acalmar totalmente. Quando nos separamos ela ainda estava um pouco pálida, nos sentamos no sofá e eu peguei a mão dela.

-São uma e meia, vou almoçar, quer vir junto comigo? Vou no restaurante da rua de baixo.

-Tudo bem. Tenho que pegar dinheiro. Agente vai para o parque de lá?

-Sim. Vai pegar o dinheiro enquanto eu limpo essa bagunça.

-Ok. Até daqui a pouco.

Ela me beijou no rosto e saiu.

Fui para o banheiro olhar minha cabeça. O sangue tinha corrido pelo meu rosto, tirei o sangue e olhei o machucado, não tinha sido exatamente na minha cabeça, foi no alto da testa. Passei um pouco de água. Não era grave.

Fui para o armário da dispensa e peguei uma vassoura, tirei os cacos de vidro do chão e guardei-a de novo no armário. Quanto ao vidro achei melhor colocar uma placa de metal que tinha sobrado de um trabalho que meu pai tinha feito. Hinamori bateu na porta e olhou para mim. Eu ainda estava com o uniforme.

-Já volto, vou colocar uma outra roupa.

Corri para meu quarto, peguei uma calça jeans, uma camiseta azul escuro e coloquei meu tênis All Star preto. Desci e Hinamori estava no sofá. Quando ela se levantou, vi minha blusa que eu tinha emprestado para ela. Ela me entregou e eu a coloquei.

Saímos de casa e fomos caminhando para o restaurante, ao chegar lá nos sentamos e pedimos a comida. Pedi um prato com arroz, feijão e batata, Hinamori pediu a mesma coisa. Ficamos conversando enquanto os pratos não chegavam.

-Não acredito que fomos suspensos.

-Acalme-se Shiro-chan. Pelo menos não vai ter prova amanha.

-Tem razão.

-E outra coisa, amanha não temos que acordar cedo.

-É. Falando nisso, tem alguma coisa para fazer amanha?

-Não. Por que?

-Você quer ir no cinema amanha? Quer dizer, a não ser que queira ficar em casa.

-Tá pode ser.

A comida chegou, começamos a comer. Às vezes parávamos de comer e começávamos a conversar de novo. Quando terminamos fomos ao caixa e pagamos. Nos sentamos em um banco do lado de fora do restaurante.

-Shiro-chan...

-O que?

-Nada, deixa pra lá.

Achei estranho, mas tudo bem. Nos levantamos e caminhamos em direção ao parque. Olhei para ela e voltei a olhar para frente. O silencio já estava me incomodando, não era normal ficarmos tanto tempo sem nos falarmos quando estamos lado a lado. A dor na minha cabeça voltou, parei de andar e me encostei no muro, coloquei a mão no local e fechei os olhos.

-Shiro-chan! O que aconteceu?

Não respondi, não conseguia. Minha cabeça latejava. Tentei abrir os olhos, mas a claridade só piorou a situação. O menor ruído fazia minha cabeça explodir.

-Shiro-chan, é melhor eu te levar pro médico.

-Não, tá tudo bem. Só preciso me sentar um pouco.

Fomos para um banco em uma praça do outro lado da rua. Nos sentamos, Hinamori se sentou ao meu lado e ficou olhando para mim com cara de preocupada.

-Quer voltar para casa?

-Não, tudo bem.

-Tem certeza?

-Sim.

-Tá, mas qualquer coisa é só falar.

Concordei com a cabeça, olhei a minha volta, a praça estava vazia. Apenas uns caras fumando perto de uma arvore e um vendedor de pipoca. Os homens que fumavam estavam olhando para mim. Não dei muita atenção. Minha cabeça já estava melhor.

-Melhorou?

-Sim, vamos?

-Vamos!

Atravessamos a rua.

-Você viu aqueles caras que estavam fumando lá na praça?

-Vi, eles de vez em quando aparecem lá na frente da escola, ficam oferecendo drogas para os alunos.

-Já ofereceram pra você?

-Já, muitas vezes, sempre recusei.

-Bom mesmo Shiro-chan!

-Calma, nunca vou aceitar. E você? Já te ofereceram?

-Já, uma vez. Eu tava com uma menina, ela tem uns catorze anos, ela aceitou, eu recusei e fui embora. Quer dizer, entrei na escola para fazer um trabalho. Fiquei no pátio, só olhando no que ia dar. Eu não podia fazer nada.

-E o que aconteceu?

-Bom, depois de fumar e cheirar muito ela desmaiou e os caras pegaram ela e colocaram ela dentro do carro e saíram de lá.

-E o que aconteceu com ela?

-Sabe a menina que acharam esquartejada no nosso bairro?

-Não me fala que é ela.

-Sim é ela.

-Por que você não fala para a policia o que aconteceu?

-Tenho medo de eles virem atrás de mim.

De onde nós estávamos já era possível ver a roda-gigante.

-Tem razão.

-Mas... Eu tenho certeza que eles não a pegaram só para esquarteja-la. O que você acha?

-Também acho que não. Mas vamos mudar de assunto. Onde você quer ir primeiro?

-Não sei que tal na montanha russa?

-Tá, pode ser. Pensei que você ia escolher algo mais tranquilo.

-Por que?

-Porque você é medrosa. – Falo dando um sorrisinho.

-Não sou não!

-É sim.

Ela ficou nervosa, comecei a rir.

-Tá rindo do que? – Fala ela com a cara fechada.

-De você, é muito legal quando você fica com raiva.

-Legal?

-É você fica com uma cara fofa.

Ela corou, quando me dei conta do que eu tinha falado também corei um pouco. Quando chegamos ao parque, fomos direto para a montanha russa. A fila não estava grande, era dia de semana e quase ninguém ia para lá. Nos finais de semana era muito mais cheio, mal dava para entrar. Chegamos na frente da fila e entramos no carrinho.

-Promete não gritar muito? – Pergunto para ela.

-Não.

-Ferrou, meus tímpanos vão estourar.

-Brincadeira, não grito tanto assim tá?


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Notas finais do capítulo

Gostaram desse capitulo?
Bem, eu meio que já comecei o capitulo 6.
Pessoal, preciso de mais leitores. Por favor divulguem e indiquem a fic.
Até o próximo capitulo.



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