-Eu a amo Rin, do meu jeito, mas a amo. Após dizer isto levantou e foi caminhando.

-Sesshoumaru! Gritou ela. Ela parou de andar:

-Não me deixe... Suplicou num fio de voz. Rin se levantou e foi correndo em direção ao youkai, ao chegar perto dele se curvou em demonstração de extremo respeito:

-Não me deixe não me deixe...! Implorava ela. Sesshoumaru também se abaixou, pousou a mão sobre o redondo rosto dela e beijou-o carinhosamente:

-Jamais.

-Por que...? Ele se levantou e continuou a caminhar para longe dela, Rin repetiu a pergunta:

-Mesmo que os séculos se passem eu nunca deixarei de te amar. E finalmente ele se foi, deixando atrás de si uma Rin que não sabia o que pensar.

Capitulo especial – Os sentimentos de Sesshoumaru

(Admito que este capítulo foi feito com a intenção de ser mais...Romântico, OBS: capitulo á parte.).

O dia amanhecera escuro, como seu humor. Acabara de discutir com o irmão mais novo por uma simples causa: Humanos.

Um dia Sesshoumaru dissera que era humilhante receber ajuda de humanos e ele anos depois acabara por pagar com a própria língua.

Inuyasha estava apaixonado por uma humana assim, como Sesshoumaru também estava, porém o irmão não admitia o sentimento. Cada um tem uma maneira de pensar, por que não então uma maneira de amar?

Seria covardia de ele, Sesshoumaru, demonstrar esses sentimentos de forma tão... Anormal?

Sesshoumaru estava sentado em baixo de uma árvore, como de costume, era domingo não teria aula naquele dia. Ele agradecia imensamente, pois assim não teria que vê-la perto de Kohako novamente aquilo o deixara com raiva uma raiva que ele não sabia de onde vinha, mudando de assunto talvez a visitasse hoje á noite, sentia sua falta. Sorriu ao pensar na face da garota ao vê-lo. Levantou-se de onde estava sentado olhou para o céu escuro, sentiu mais uma vez a suave brisa passar por seus longos cabelos prateados, por seu rosto, refrescando os pensamentos. De certa forma já estava calmo, Rin trazia isto para ele, paz; E isto era muito bom.

Já era de tarde e Rin continuava a estudar incansavelmente, não havia muita coisa para ser feita em seus finais de semana:

-Rin- Chamou o pai do andar de baixo- venha cá. Obedientemente Rin desceu as escadas:

-Onde você está? Perguntou ela.

-Na sala. Ela se encaminhou para o lugar ao chegar teve uma enorme surpresa ao encontrar certo ser sentado no sofá:

-Sess...

-Ah minha filha sente-se. Disse o pai indicando a poltrona, Rin arregalou os olhos, mas o que ele está fazendo aqui? Pensava:

-Pode nos dar licença?Pediu o pai de Rin, Sesshoumaru se retirou da sala sem fazer nenhuma objeção. Assim que ele se afastou, não o suficiente para não poder ouvir, o pai de Rin começou:

-Minha filha, eu quero lhe dizer duas coisas, a primeira é que quando conheci sua mãe eu tive a certeza que não amaria ninguém mais no mundo além dela, e depois que você nasceu, eu fui o homem mais feliz do mundo. -Rin sorriu- Você ama este rapaz?

Rin não pode dizer mais nada, como seu pai sabia? Olhou para baixo e envergonhou-se do fato dele saber de coisas tão profunda como estas, o pai percebendo o resultado da atitude da filha pega a sua mão e diz:

-E a segunda coisa é que fico muito desapontado por você não ter me contado que os dois estão namorando, - Os pensamentos de Rin foram longe, ela abriu a boca para falar, mas, o pai impediu-a – ele mesmo me disse que teve de vir aqui se apresentar, pois você não queria quer ninguém soubesse, ora minha filha que atitude é essa, eu sempre disse que estaria aqui?! Fico muito desapontado com você por esta sua atitude imatura.

Bom eu já terminei de dizer o que tinha para dizer, ele me disse que vocês vão sair para irem á uma cafeteria, não demorem.

Rin subiu as escadas e trocou de roupas, arrumou os cabelos, para depois descer e se encontrar com Sesshoumaru. Tudo que fez foi automático, ela não pensava no que estava fazendo. Rin saiu de casa muda, ambos foram caminhando e logo chegaram a cafeteria. Era um local aberto por conseqüência muito iluminado, devia ser por volta das cinco e meia da tarde, Sesshoumaru e Rin sentaram-se numa das mesas, somente quando a garçonete perguntou á Rin o que ela comeria que Rin despertou:

-Nada por enquanto. Assim que a garçonete se foi Rin mostrou-se muito exaltada quando perguntou á Sesshoumaru o que ele estava fazendo:

- Alimentando uma humana. Rin lançou um olhar de ódio á Sesshoumaru, mas, este fingiu que nada percebeu e perguntou-a como iam as coisas e assim se iniciou uma conversa. Mais tarde Sesshoumaru levou Rin de volta á casa, despediram-se apenas como bons amigos.