Sadness Life escrita por anna kurara


Capítulo 1
Capítulo 1




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-Tire a blusa.
Ela fazia isso por que o amava demais para decepcioná-lo, as faces vermelhas pela vergonha de se expor assim, para alguém que pouco conhecia. Ele exibiu um sorriso discreto.
-O sutian.
-sesshy... Por mais que o amasse nunca imaginou que assim seria. As lágrimas começaram a brotar, mas, Rin segurou-as para que elas não caíssem.
Sesshoumaru fez uma careta á negação. Mas ela fez o que ele pedira. Os olhos do youkai brilharam por segundos, o tempo necessário para que a peça de roupa caísse no chão. Rin estava em pé em frente á Sesshoumaru, este sentado numa confortável poltrona, de frente para a humana. As pernas abertas e uma parte da camisa desabotoada:
-calça... Ela engoliu a seco, sentiu seu estômago revirar, mas, fez. Sesshoumaru soltou uma gargalhada:
-você é patética!

 

Rin não consegui mais suportar deixou que as lágrimas caíssem por seu rosto, deixou-se soluçar, mas, ainda deixou-se amar.
Ele se levantou, foi andando em direção a ela, segurou seu rosto firmemente e olhou dentro daqueles olhos castanho-chocolate, a boca rosada a pela morena... Ele queria fazer algo, mas, não o fez. Jogou-a de lado e abriu a porta para sair:

 

-Vai sair? Perguntou ela.
-...

 

 Ele não fez questão de responder. Assim foram os dias seguintes, ele nunca falava, a tratava com tanta frieza que ela jamais vira. Passava dias fora de casa, chegou certa vez em que Rin telefonou para ele e uma mulher atendeu. Ela chorou mais o que devia naquele dia, não comeu, e tentou não mais ama-lo, mas, tudo fora em vão...
Ele chegou no dia seguinte, e a viu inchados, nada comentou. Sentou-se na mesa e viu que o habitual almoço não estava pronto, rosnou, mas, nada disse. Rin estava sentada na cama, parada. Ele passou pelo quarto para pegar algumas gravatas, e fingiu nem a notar, isto a machucava demais. Outras vezes chegavam dias em que ao chegar tarde do trabalho e ver Rin dormindo a acordava para que ela saísse da cama e fosse dormir em outro lugar:

-não quero sentir o seu cheiro nojento. Dizia ele.

 

Ela corria para que ele não a visse chorando, chorava na cozinha, perto da janela para que o cheiro das lágrimas fosse levado pelo vento.
Lembrava-se dos dias em que eram felizes...

Sonhava com o dia em que Sesshoumaru chegaria a casa e a pediria desculpas dizendo que a amava. Sonhava com o dia em que os dois seriam como antes. Mas nada acontecia, dia após dia era a mesma coisa... Frio.

 

-Sinto sua falta sesshy. Disse ela um dia.
Ele nada respondeu.
-eu te amo sesshy. Seus olhos encheram-se de lágrimas
-não seja tola. Respondeu ele pela primeira vez.
-não há tolice em amar!
Sesshoumaru ao sentir os cheiro de lágrimas e as verem correndo pelo rosto da pequena humana, sentiu um frio passar-lhe pela nuca e descer por todo seu corpo...

Mas nada fez, pegou sua maleta e a deixou mais uma vez sozinha. Houve somente uma única vez, e esta será guardada para sempre:

 

-me solte! Gritava Rin desesperadamente. Sesshoumaru estava no trabalho, não havia ninguém em casa. Um homem mal encarado a seguiu quando voltava pra casa.
-socorro!
O homem agarrava suas mãos na tentativa de imobilizá-la, e com a outra mão rodeava a sua cintura, passando a mão por todos os lugares, as lágrimas caiam, o homem parecia não ter consciência do que estava fazendo, a mordia e tentava beija-la:
-Sesshy!
O homem continuava a molestá-la, jogou-a no chão com tal violência que ela pode ouvir um de seus ossos quebrando, a dor invadiu-lhe o braço esquerdo, e o homem subiu em cima dela e abriu suas pernas:
-sesshy!
O homem se agachou e lambeu-lhe a bochecha:
-sesshy! 

Sentiu o peso sair de cima de suas pernas, virou o rosto para o lado e antes que desmaiasse viu que o olho âmbares de Sesshoumaru estava vermelhos e os pequenos riscos em suas bochechas maiores, ele segurava o homem pelo pescoço, e o levantava a um metro do chão, antes que ele se transformasse Rin disse:
-sesshy... não. Tão baixinho e dificilmente depois desmaiou. O que aconteceu com o homem ela nunca soube, mas, soube neste dia que Sesshoumaru ainda a amava. Por ela ele voltara, por ela. O que Rin não sabe é que depois de matar o homem Sesshoumaru, pegou-a no colo e a levou para o quarto onde cuidou de seus ferimentos, onde limpou sua face e a beijou ternamente, enquanto a pequena estava desacordava ele falava com ela como se estivesse acordada:
- eu te amo minha Rin.
-Rin, minha querida vai ficar melhor.
-sumimasen Rin, aishiteru.
Beijava-lhe a face ternamente...
-nunca mais te deixarei sozinha.
-Rin, está mais confortável? Minha humana. (...)
                                                                                                 ...


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