Short- Fic:Nothing Left To Lose. escrita por SuhDias


Capítulo 1
Capítulo-1




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Meus pés estavam cansados em minhas costas estava minha guitarra de segunda mão, eu andara o dia todo com o pessoal da banda tentando conseguir que alguma gravadora investisse na gente, mas como sempre ou eles diziam que nós não éramos bons o bastante, ou diziam um: A gente liga para vocês, eu ficava puta da vida com eles, era incrível como eles nem ao menos davam uma chance para a gente. Abri a porta do prédio onde eu morava, era um prédio caindo aos pedaços, mas era só o que eu tinha condições de pagar, com o meu emprego na lavanderia da esquina, ao entrar eu vi uma mala e duas sacolas, meu sangue ferveu ao perceber que eram as minhas coisas ali na portaria, mas o que elas faziam aqui?

O senhor Alfonso o dono do prédio, que era um senhor muito rabugento e escroto, apareceu e me olhou sorrindo estranhamente, parou bem a minha frente, deu uma tragada no seu cigarro.

_O que as minhas coisas estão fazendo aqui?_ Eu disse entredentes.

_Você foi despejada, querida, está uma semana atrasada._ Ele disse simplesmente e deu outra tragada.

_Mas o senhor sabe que eu não tive culpa, eu trabalho na lavanderia e ainda fizeram o favor de assaltá-la semana passada, eu conversei com o senhor, não lembra?_ Eu me referi há uma semana, mas exatamente na sexta-feira quando a lavanderia tinha sido assaltada e eu conversei com ele e eu até estranhara que ele tivesse dito que não houvesse problema, já que ele não sentia pena de despejar as pessoas.

_É eu lembro, mas eu ando devendo umas pessoas e elas me deram até amanha para pagar e como apareceu um cara querendo um quarto eu tive que da o seu, já que você é a única que atrasou você sabe que eu não gosto de gente morando de graça, Isabella._ Ele deu outra tragada, e me olhou sinistramente.

_Mas você podia ter pelo menos me dado um aviso de despejo, é lei, e você tem que cumpri-la._ Eu apelei, onde eu moraria? Eu não tinha um centavo.

_Olhe a sua volta e me diga quem aqui nesse lugar cumpre a lei?_ Ele deu uma risada, e gesticulou para as minhas coisas._ Pegue-as antes que eu jogue tudo na rua.

Caminhei até a minha mala e duas sacolas e meu violão, suspirei aliviada ao perceber que ele não tinha um arranhão, onde o Senhor Alfonso estava parado e assim que as peguei, eu cuspi no seu rosto e disse:

_Vai para o inferno, seu velho filho da puta._ Ele me encarava horrorizado, e seu rosto pálido e murcho ficando vermelho e seus olhos cheio de ódio, passei uma sacola para outra mão e abri a porta e saí, fui para o ponto de ônibus, sentei em um banco, agarrei minha guitarra e meu violão, coloquei as minhas coisas ao meu lado, e tentei não chorar, para onde eu vou? , os únicos amigos que eu tenho são os da banda, eu teria que pedir abrigo para um deles, minha banda se chamava The Pretty Reckless, fora ideia de Emmet esse nome e como ninguém tinha uma ideia melhor, optamos por esse nome mesmo, eu era a vocalista, desde que me entendo por gente canto bem, desde criança já sonhava ter uma banda de rock, quando fiz oito anos ganhei meu primeiro violão, dos anos depois ganhei uma guitarra de segunda mão, já que meus pais não tinham dinheiro para comprar uma, e eu ainda os tinha, eram a minhas únicas lembranças de meus pais, Emmet era o baterista, Jacob era o guitarrista e Mike era o baixista. 

Meti a mão no bolso e quase pulei de alegria ao constar que eu tinha dinheiro para pegar um ônibus, mas também era só. Como os garotos moram em bairros diferentes, eu iria pedir abrigo para aquele que ônibus passasse primeiro, três minutos depois lá vinha o ônibus 356 que ia para o bairro de Emmet, assim que o ônibus abriu a porta eu entrei e, paguei e fui me sentar lá no fundo, eu sabia que nenhum dos meninos me negaria ajuda, assim como eu também nunca negaria a ele, nós quatro nos conhecemos no primeiro ano do colegial, logo éramos inseparáveis, sempre colocamos a banda em primeiro lugar, vai ver que é por isso que somos “fracassados” por assim dizer, eu trabalhava numa lavanderia, hoje estou de folga, abandonei a escola na metade do segundo, eu odiava a escola, arranjei um emprego de garçonete em restaurante onde eu trabalhei por dois anos, quando o dono o senhor Felix morreu, sua filha resolveu fechar o restaurante e abrir uma loja de roupa, eu e ela não nos dávamos muito bem, então nem perdi meu tempo tentando conseguir um emprego em sua loja, então eu tive que arranjar outro emprego, e arranjei um na lavanderia, a Senhora Lucia, era a dona, ela tinha quase sessenta anos, ela já podia ter se aposentado, mas gostava de trabalhar, ela dizia que trabalhar a distraia, Emmet trabalha em uma loja de gibis desde o colegial e mora numa bairro quase tão ruim quanto o meu, Jacob trabalha em pequena oficina de seu pai e mora com ele também, de nós quatro ele foi o único que terminou a escola, fez só fez isso por seu pai Billy, Mike trabalha em mercado no bairro onde mora e morava em um pequeno quarto, resumindo nenhum de nós tem uma vida boa, mas até que nos viramos bem, sempre ensaiamos num galpão abandonado que fica na rua da casa do Jacob.

Sempre que eu ficava triste eu enxia a cara, fumava e me lembrava dele, do cara que fez meu mundo virar de cabeça para baixo, Edward Mansen Cullen, nome forte, mas não era rico, seu pai era medico e trabalhava no hospital público sua mãe era uma dona de casa. Edward mesmo com 29 anos fazia residência em um dos melhores hospitais da cidade, mesmo doendo eu sempre gostava de relembrar quando nos conhecemos e de todos os nossos momentos juntos.

Flash back on

Já era quase noite, o restaurante não era nada chique, mas era bem arrumado, nada daqueles restaurantes com ratos e baratas na cozinha, eu terminava de limpar a mesa sete, quando eu ouvir um “Ei, moça.”.

Eu me virei em direção à voz e uma mulher com o rosto em formato de coração acenava para mim, eu fui até a mesa e ela estava acompanhada de dois homens, o senhor eu não devia ter mais de quarenta anos, era loiro e olhos verdes, ele era muito bonito, devia ser seu marido, ao olhar para o outro eu quase morri, de longe era o cara mais bonito que eu já, ele tinha os olhos verdes iguais ao pai, o cabelo era de um tom avermelhado, os lábios cheios e convidativos...

_Moça?_ Alguém chamou ao longe.

Eu me assustei, e olhei para os três que me encaravam confusos.

_O que vocês vão querer?_ Eu me esforcei para olhar só para os seus pais, eles ponderaram um pouco, e se fosse em outra situação eu ficaria puta, odiava ser chamada quando as pessoas ainda não tinham decidido o que queriam, mas eu sentia um estranho apresso por aquela família, eles pareciam tão felizes, que era impossível deixar de olhá-los.

Eles fizeram seus pedidos e eu fui para cozinha, e entreguei os pedidos ao Pedro, um senhor de cinquenta e cinco anos que já trabalhava no restaurante há um bom tempo.

Fui entregar os pedidos de outra mesa que ficava ao lado da deles, e eles conversavam animadamente, pareciam estar comemorando algo, eu não pude deixar de sorri por eles.

Meu coração bateu aceleradamente quando meus olhos se cruzaram com os dele, cara mais novo me encarava de cima a baixo, eu corei e ele sorriu maliciosamente, perguntei ao casal que eu estava servindo se eles queriam alguma coisa e eles agradeceram e negaram e eu me retirei indo para o balcão, mas podia sentir que alguém me olhava minuciosamente, será que havia algo errado comigo? Qual seria a outra razão para ele me olhar?

Quer dizer eu não era feia, mas também não muito bonita, eu sou quase tão branca quanto papel, meus olhos são de um castanho sem graça, meu cabelo também é castanho e cai em um liso sem graça até as costas, eu não sou tão magra, mas ainda assim deva ter uma explicação plausível para ele estar me olhando.

_ O pedido da mesa cinco, Bella._ Disse o Pedro.

Eu peguei a bandeja e caminhei lentamente até a mesa, ele intercalava olhares entre mim e sua mãe, cheguei à mesa, após colocar seus pedidos na mesa, perguntei se eles queriam alguma coisa, mas disseram que não, e eu saí.

Já como não havia mais mesa nenhuma para servir, eu me sentei em um banco no balcão de costa para família, esforcei-me ao máximo para não olhar para ele, mas a curiosidade me venceu e eu virei meu rosto vagarosamente por cima do meu ombro e ele sorriu e levantou as sobrancelhas.

Flash back off

Voltei à realidade quando entrei no bairro onde Emmet morava, lutei contra a dor que me fazia ofegar, é eu fiz merda, era mais fácil lidar com as lembranças quando eu tinha uma bebida e cigarro ao meu lado. Controlei a minha respiração, peguei minhas coisas e me levantei indo para a porta, puxei a cordinha que fez aquele barulho irritante, e o ônibus parou, desci e olhei para o prédio onde Emmet mora, parecia que com um simples assopro ele cairia, não que onde eu morasse fosse o contrario, entrei no prédio, e tive eu subir até o segundo andar já que não tinha elevador, parei enfrente ao quarto de numero 15 e bati a porta, bati mais outra vez e nada, bati um pouco mais forte, quando já estava começando a achar que Emmet não estava, o mesmo abri a porta, como a expressão revelando que estava dormindo e o cabelo todo bagunçado, ele vestia apenas uma boxe preta.

_Oi eu teria ligado, mas não tenho celular e também não tenho mais onde morar._ Eu disse entrando sem ser convidada e me jogando em seu sofá de dois lugares.

_Como isso aconteceu?_ Ele perguntou fechando a porta e sentando no sofá, quase me espremendo, Emmet não é gordo é apenas musculoso, mas o que tem de musculo tem de brincalhão.

_Lembra a lavanderia foi assaltada, eu não paguei, mas o que me deixa mais puta é que u havia conversado com aquele velho desgraçado e ele tinha dito que não havia problema, porém ele me despejou._ Eu falei trincando os dentes.

_Bem, ou você dormi nesse sofá minúsculo, ou você divide a cama comigo._ Disse Emmet sorrindo, as eu sabia que não havia malicia em sua proposta, depois de tanto tempo convivendo com os meninos, acho que eles só se lembravam de que eu era mulher, quando estava naqueles dias, já que eu tenho vontade de matar tudo que vejo pela frente.

_Vou dar uma olhada na sua cama._ Eu disse me levantando.

_Minha casa, sua casa._ Disse Emmet, se esparramando no sofá e ligando a televisão obsoleta.

O apartamento de Emmet era composto por apenas três cômodos, a sala que também era a cozinha, o seu quarto minúsculo, um banheiro e seu quarto, parei ao chegar a seu quarto tinha uma cama de casal, uma cômoda, uma e a bateria de Emmet.

Olhei para o bicho que estava na cama de Emmet, era um gato preto, voltei para a sala para minhas coisas.

_Emmet eu divido a cama com você, mas com o seu gato não, afinal desde quando você tem gato?_ ele nunca me falara de nenhum bicho de estimação e eu estive aqui semana passada e não vira o gato.

_Eu não tenho gato nenhum._ Ele me olhava confuso.

_Ótimo, temos um intruso, então._ Eu peguei minhas coisas e voltei para o quarto com Emmet me seguindo, entramos em seu quarto e eu gesticulei para o gato.

Emmet piscou os olhos e ele parecia... encantado?

_ Você não vai tirar o gato de lá?_ Eu tentei chamar sua atenção, vendo que ele estava parado, eu bufei e fui até a cama, e peguei o gato, o gato acordou e começou a querer se soltar, eu fui até a janela e já estava prestes a soltá-lo, quando Emmet resolveu acordar para a vida.

_ Tá louca? Quer matar o coitadinho?_ Emmet veio horrizado em minha direção e tirou o gato das minhas mãos e o segurou como se fosse um bebê e me olhou de um jeito que eu me senti o próprio Michael Jackson.

_Não exagere, gatos têm sete vidas e conseguem cair em pé, além disso, você disse que não era seu._ Eu me defendi, colocando minhas coisas na cama.

_ Mas agora é._ Ele apertou o gato contra seu peito e o bicho ronronou, eu olhei Emmet incrédula.

_Você é doido.

_ Ele vai se chamar Lute._ Emmet fazia carinho no bicho que parecia estar gostando._ Hoje foi o meu dia de sorte, ganhei um colega de apartamento e um gato.

Um colega? Eu tenho que? Um pênis?

_Quantas vezes eu vou ter que lembrar vocês de que eu sou uma garota?_ Eu perguntei irritada enquanto terminava de jogar minhas coisas em cima da cama e constatando que aparentemente não faltava nada.

_ Foi mal, Belinha._ Eu dei de ombros, tendo a certeza de que não seria a última vez, ele saiu do quarto, e eu peguei algumas roupas e fui ate a cômoda de roupa, que havia oito gavetas e constatei que havia três vazias. Passei o resto da tarde arrumando minhas coisas, olhei no relógio e já eram 18h15min, peguei minha toalha e fui para o banheiro que para minha surpresa não estava sujo, já que por ser o Emmet o dono eu esperava encontrar um daqueles banheiros de estrada, tomei banho, vesti-me, enrolei meu cabelo na toalha e fui para a sala/cozinha.

Emmet estava vendo televisão com o gato em seu colo, fui à geladeira, que tinha algumas garrafas de cervejas, água, mas não vi nada de comida, peguei duas cervejas e voltei para a sala me sentei ao lado de Emmet, lidei uma cerveja, abri a minha e bebi.

_Não tenho grana, estou torcendo para que a Senhora Lucia me pague amanha, ela disse que havia uma boa possibilidade de me dar uma parte amanha.

_Eu tenho um pouco de grana, eu ia pedir pizza para o jantar, tudo bem?_ Emmet perguntou.

_ Tudo bem. _ Eu sorri e dei outro gole na minha cerveja, ficamos bebendo e conversando, até a pizza chegar, Emmet comeu uma boa parte eu não era daquele tipo de garota que deixava de comer porque tinha medo de engordar, eu apenas não tinha muito apetite, eu só como muito quando fumo maconha, mas são raras às vezes em que fumo, por incrível que pareça eu ainda não tinha me tornado uma viciada.

Depois de beber quase a noite toda, nós dois já estávamos mais para lá do que para cá. Emmet se levantou cambaleando e foi dormir, eu desliguei televisão, mas continuei jogada no sofá bebendo, e me deixei continuar relembrando dele.

Depois do dia em que ele esteve no restaurante com seus pais, demorou três dias para eu vê-lo novamente, ele voltou ao restaurante, mas dessa vez voltou só, ele pediu meu número e eu dei, no dia seguinte saímos, ele me ligou me convidando para jantar, mas era sexta-feira e o restaurante funcionaria até as duas da madrugada, ele não desanimou e prometeu estar às duas horas me esperando na porta do restaurante.

Acenei um tchau apressado ao senhor Felix, e ele estava lá me esperando, veio até mim e me deu um beijo no rosto e meu coração acelerou.

_Para onde vamos?_ Eu perguntei curiosa.

_Bom como já esta um pouco tarde, eu estava pensando em irmos para o meu apartamento que fica logo ali na esquina se não tiver problemas para você.

Eu ponderei um pouco.

_ Tudo bem, mas acho melhor você não tentar nenhuma gracinha eu tenho um canivete no bolso._ Ele sorriu e caminhamos em um silencio agradável, ele parou de andar ao chegamos a um prédio de quatro andares, que certamente não era luxuoso, mas tinha uma boa aparência, ele abriu a porta , eu agradeci e entrei, entramos o elevador, ainda em silencio, ele apertou o numero quatro, e depois de alguns segundos a porta se abriu, ele sorriu tortamente para mim, e pegou minha mão, meu coração veio até a minha boca e voltou, ele me puxou para fora do elevador e paramos enfrente a uma porta que tinha um numero dourado 10, ele soltou minha mão abriu a porta e gesticulou para eu entrasse.

_ Fique a vontade._ Ele disse tirando, sobretudo preto que usava seu apartamento não muito grande, nem muito pequeno, era até aconchegante na verdade.

_Então Bella o que você quer beber?

_Ham, uma cerveja._ Eu disse simplesmente.

_Quantos anos você tem?_ Ele me analisava, fazendo-me corar de novo.

_19, por quê?_ Eu o fitei desdenhosa.

_ Você não tem idade para beber._ Ele acusou.

_ Eu sei, mas isso não muda nada._ Eu ui firme.

Ele levantou a mão sorrindo como se rendesse e saiu indo pegar a cerveja, eu imagino.

Joguei-me no seu sofá, pensando em quão louca eu devia estar para tá na casa de um cara que eu mal conheço as duas da manha, até agora eu só beijei um cara e foi com ele que eu perdi a virgindade, nós ficamos juntos por cinco meses, não era muito bem uma relação saudável, mas era divertida, até que perdeu a graça para nós dois e terminamos.

Edward entrou na sala com duas garrafas de cerveja, sentou ao meu lado me deu uma garrafa que já estava aberta, dei um gole e o liquido gelado quase me fez geme.

_ Então seu bêbado o que você faz da vida, além de trabalhar no restaurante?_ Ele perguntou despreocupadamente.

_ Toco em uma banda, com três amigos e mais nada._ Eu dei de ombros.

_Hum, qual o nome da banda? Você é a vocalista?_ Ele parecia realmente interessado.

_ The Prety Reckless, e sim, eu sou a vocalista._ Dei outro gole em minha bebida.

_ Muito interessante, então quer dizer que estou saindo como uma garota que um dia vai ser famosa e que nem vai lembrar que eu existo?_ Ele fez um bico super. Fofo e eu quase o beijei.

_Acho meio impossível eu te esquecer._ Corei e ele me encarava com as sobrancelhas erguidas e sorriso convencido no rosto._ E também nenhuma gravadora parece querer a banda. _ eu completei e não pude deixar de ficar com raiva.

_Uma hora certas vocês arranjam você cantaria para mim, Bella?_ Ele deixou a garrafa na mesinha e chegou mais perto.

_Agora?_ Eu pisquei confusa por sua aproximação.

_Bem eu estava pensando no nosso próximo encontro._ Ele chegou mais perto e sorriu, fazendo com que eu esquecesse de respirar.

_Tudo bem._ Eu não pude deixar de sorri, já que teríamos um próximo encontro.

Ele cariciou meu rosto com sua mão direita, o toque era suave, eu não conseguia parar de olhar para os seus lábios, ele tocou os meus lábios com seus dedos, fazendo-me suspirar, delicadamente e encostou seus lábios no meu, foi como um choque e menos de segundos, minhas mãos foram para seu cabelo e eu o puxava par mais perto, suas mão se firmaram em meu cabelo, eu fiquei de joelhos no sofá e minha língua pediu passagem e ele rapidamente cedeu, o beijo estava ficando intenso, suas mãos percorreriam todo o meu corpo, sua mão parou em minha cintura me puxando para mais perto, então eu passei minhas pernas por sua cintura e me sentei em seu colo, respirar já estava ficando difícil, então interrompemos o beijo e ficamos com as testas coladas e nos olhando por alguns segundos e logo estávamos no beijando de novo, Edward levantou com cuidado e eu apertei minhas pernas em sua cintura para que eu não acabasse me esborrachando no chão, não interrompemos o beijo em nenhum momento e logo estávamos na sua cama.

Minha mão foi para a barra de sua camisa e a puxei por seu pescoço, ele tirou o meu casaco e continuou me despindo até me deixar somente de calcinha, eu até coraria, mas estava envolvida demais, eu queria muito que ele me possuísse logo.

_Você é muito gostosa._ Ele piscou e voltaram a me beijar, suas mãos se livraram da única peça de roupa que restava em meu corpo, e ele se livrou das suas também.

Ele me penetrou e nós dois gememos, ele começou a estocar rápido, com certeza todos os moradores do prédio estavam ouvindo meus gemidos.

-Fique de quatro, para mim._ Ele pediu.

E eu logo virei na cama ficando de quatro.

_Empina._ Ele mandou.

Eu empinei, ele se ajeitou em minha entrada, suas mãos agarraram minha cintura e ele me penetrou de uma só vez, eu gritei, ele estocava forte, suas mãos me puxando de encontro a ele, eu comecei a rebolar.

_ Isso._ Ele grunhiu.

Minhas pernas e braços já estavam ficando bambas, meus gemidos agora já eram gritos, o barulho de nossos corpos se chocando era alucinante.

_ Rebola._ Ele mandou e deu dois tapas fortes na minha bunda._ Como eu sou branquela e com certeza deixar marcas.

Eu comecei a rebolar, Edward continuava a estocar forte e muito rápido, dando tapas em minha bunda, eu já podia sentir meu orgasmo chegando, e pela forma que ele metia em mim, o dele também, e em menos de três segundos eu gozei, Edward saiu de dentro de mim, e eu me virei na cama ofegante e o olhei e ele estava se masturbando e logo gozou também, então eu lembrei que nó não tinha usado camisinha.

Flash back off.

Essa foi a nossa primeira noite juntos, nosso relacionamento foi breve, mas foi o suficiente para despedaçar meu coração quando ele foi embora.


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Notas finais do capítulo

Comentem,oks?
Bjs.



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