Tendo Um Fim Doce...um Amargo Não Conta! escrita por Iulia


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Hey sexy ladies! Tá, vou parar. Então, eu estou postando mais cedo de novo. Fala aê, sou muito foda mesmo kkkk. É que amanhã só tem prova de história, que para mim é a melhor matéria e a mais fácil de todas. Cheguei mais cedo da temida prova de matemática (Vodus? Oi? Torçam pra eu passar direto que posto mais cedo again...)e vim escrever. Eu adiantei algumas partes, mas dá pra entender, eu expliquei. Entonces, alguém quer fazer a capa? Tenho que fazer a votação dos nomes, negada, quase que esqueço. Veja bem: Sei que vocês me apoiam, não querem que eu pare e pá e tudo, mas se vocês deixassem Reviews sempre, não só de vez eu quando (ou nunca?) eu acreditaria mais (meus bebês que só não deixams quando dá um pane na vida, se excluam disso, please) ... Enfim, cabô sentimentalismo, esse é o penúltimo (sim, vou acabar a fic em um momento OI OI OI até começar a outra. 2bj recalque kkkkkkkkkk) capítulo, choros e agradecimentos no próximo. Até lá embaixo.



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Distrito de onde provem o pão: 3. O número de pães: 24. O aerodeslizador: 13.

Repasso mais de cinqüenta vezes todos esses dados na minha cabeça. O código para o resgate na Arena. Hoje é a minha última noite no Centro. Amanhã bem cedo estarei no 2 e se tudo der certo, o que com certeza não acontecerá, no 13 mais tarde.

Tudo o que sei é que, como planejado no início, a rede de televisão será tomada pelo 13 e que falsificarão o selo da Capital para se passar por uma mensagem oficial, enviada por Snow. Tecnicamente seguirão para a praça e lá estarei eu, em trajes de guerra e como um texto decorado para lhes falar.

Na minha opinião é otimismo demais achar que todos do 2 vão me ouvir e seguir para os aerodeslizadores. Mas é isso que eles pensam. De uma forma ou de outra recebi ordens para caminhar nos arredores da praça depois do texto e verificar se pelo menos todos dali estão bem e me ouviram.

Enfim, uma insanidade total. Tudo isso. Mas depois de fazer 4 ganharem os Jogos, enrolar um casamento, sobreviver a Capital sozinha com Uranius e arranhar o presidente e sair viva, acho que insanidades vão acabar virando minhas especialidades junto com facas.

A única coisa que exigi foi lugar suficiente para o pessoal do 2, Cato e facas quando eu estiver na praça. Deixaram a minha disponibilidade dois revólveres e um estojo cheio de facas afiadas. E claro, balas para os revólveres. Quando a Capital perceber que sua rede foi cortada, Beetee já terá explodido o campo de força. E aí oficialmente a Capital me odeia e quer me matar de qualquer jeito. Homens do 13, ou soldados, como gostam de ser chamados, irão até lá comigo, também armados.

Haymitch me explicou que eu serei a comandante do centro de estratégias, uma vez que me psicológico ainda serve para alguma coisa. O subterrâneo do 13 será a sede dos rebeldes, mesmo porque não temos mais para onde ir e precisamos de um lugar onde a Capital não possa penetrar.

Depois daquele incidente infeliz com a Mason, Haymitch pareceu perder a paciência, segurou meu braço, me arrastou para o andar do 12 e me jogou no sofá de lá, começando a falar de novo sobre como eu coloco coisas a perder.

Sobre isso? Ele estava sendo dramático. Só uma ou duas pessoas escutaram. Apenas me olharam e esbugalharam os olhos. Eu o disse que iria ter sido melhor se ele não tivesse me arrastado para lá, porque eu poderia inventar uma desculpa para isso.

Depois de um tempo vermelho e andando de cima a baixo pela sala, ocasionalmente abrindo a boca para me falar alguma coisa e desistindo, ele se jogou no sofá ao meu lado e colocou as mãos na cabeça, suspirando. Disse que a culpa na verdade era da Mason e me pediu desculpas. Dei de ombros e aceitei.

Dois dias se passaram sem muitas novidades. Os pãezinhos foram enviados, Finnick os contou, houve um momento “romântico” entre Peeta e Katniss (no qual Cato comprovou sua tese que iam acabar se dando mal e ninguém ia salvar ninguém, deitado em uma das redes de Finnick. Ele parecia estar dormindo, mas não estava. Escutou tudo.) Alguma coisa a ver com pérolas, colares com fotos de familiares dentro e não desistirem de se salvarem. Parece que já tinham tido essa conversa antes. Se tive sorte estava dormindo e perdi isso, que bom. E sem mortes. Cashmere, Layran, Chaff, Finnick, Cato, Katniss, Peeta e Johanna.

Como é tradição nos 8 finalistas, entrevistam as pessoas com quem Cato treinava, Harry, seu avô e até minha família. Uma menina que eu não conheço também foi entrevistada. Talvez alguma ex namorada ou só treinava com ele. Ela é bem bonitinha, sabe. Apareceram aqui no Centro para me entrevistar também. É basicamente aquelas mesmas coisas da entrevista de Caesar, só que agora mais profundo, porque Cato já foi. Eles estão desolados e “sofrem o meu sofrimento” junto comigo, prestativos como sempre.

Cashmere continua chorando todos os dias por Gloss. Eu imagino com deve ter sido. Eu já teria arrancado o pescoço do infeliz se tivessem matado meu irmão. Mas ela parece em choque demais para isso e Layran não ajuda, dizendo que ele não era grande coisa, se achava demais e que ás vezes desistimos de coisas menores para dar espaço a outras de importância maior. E ela também não parece fazer ideia de onde eles estão. Chaff permanece oculto na mata e a outra aliança vai até bem. Eles comem ostras e os pães enviados. Estão sadios e bonitinhos de novo, por causa do remédio. Cato pareceu ter acordado com o meu bilhete relembrando o combinado e reage da forma esperado com os outros. Amiguinhos agora.

Fora isso... Só existe todo mundo esperando que eu não gagueje muito e convença as pessoas mal encaradas do 2 a seguir quem sequer falava direito com eles para um distrito que até o que sabem não existe. Ah claro, enganar os Pacificadores armados até os dentes.

Tudo isso não é exatamente um calmante para dormir bem. A ideia de começar uma rebelião me assusta bastante e eu só quero ficar nessa cama encolhida e dormindo para sempre.

Não é surpresa que quase nunca consigo dormir de noite sozinha. Eu me lembro que no curto tempo que estive no 2 depois da Turnê acabava arrastando meu colchão para o quarto das minhas irmãs. E ainda assim não dormia direito. E bem, depois teve o Cato. Ele sempre ficava aqui comigo a noite. Tudo bem que não era nada com o Conquistador, que ficava acordado cantando e afagando os cabelos da Katniss, mas ele estava aqui. Se importava comigo e pronto.

Agora eu fico nesse andar escuro com um menino louco que era meu mentor e parece que me odeia agora, uma equipe colorida e feliz em excesso e meu estilista. Nunca arrastaria meu colchão para o quarto deles.

Alexander me contou que ouviu boatos de que Cinna desapareceu no dia do lançamento nos Jogos. Isso me assustou tanto que depois disso, perguntei para Haymitch ele poderia ficar ileso do conhecimento sobre a rebelião. Mas era tarde demais, ele já ficou sabendo no dia da entrevista, quando Cinna o avisou da possibilidade de eu ter que fugir se alguma coisa acontecer.

Eu conversei com Enobaria. Ela esteve aqui na Capital para as entrevistas, um trem foi até lá apenas para buscá-la. Demorou um pouco para convencê-la, mas depois que mencionei a história da vingança e de inflamar Panem ela concordou. Deve ir para o 13 comigo hoje, mas ela teve que jurar sigilo. Sobre pena de morte para traição de uma tal de Coin. Haymitch disse para nós que ela é a presidenta de lá. Já não gostei dela, mesmo sem ver seu rosto. Quando vem com essa coisa de morte já me lembra de Snow demais.

A única coisa que de fato me faz tentar adormecer mais eficazmente é pensar que em breve verei Cato e minha família.

***

O barulho irritante do despertador faz um zumbido irritante no meu ouvido. Pisco algumas vezes e o faço parar. Me sento na cama e passo os olhos pelo quarto, vendo o quão o dia está bonito. Sacudo a cabeça e finalmente me levanto, escovando os dentes e tomando banho. Coloco apenas o roupão e chamo Alexander. Ele está tal roupa que vou usar hoje. Devido ás minhas constantes aparições na Capital, toda a minha preparação já está feita. Minha pele e meu cabelo estão macios, não tenho pelos, minhas unhas estão perfeitas. O grande orgulho deles, me falar o quanto eu mudei para melhor e como agora já sou uma mulher. De 17 anos, mas segundo eles, uma mulher.

–Clove! Bom dia, querida. –ele fala, me abraçando. –Preparada, vencedora?

–Hum... Talvez. Então, o que eu tenho que vestir hoje? –eu falo, nos separando e suspirando.

–Esse coisa brega aqui. –ele responde, erguendo o traje no ar para me mostrar. Uma blusa vermelha, uma jaqueta de couro, botas curtas e uma calça. Deve ser algo bem incrível e cheio de mecanismos de proteção e tecidos para situações extremas, como os Jogos ou coisa assim, mas não faço ideia. Não vejo nada além do que me mostram em roupas.

–Ah... É bem simples, achei que fosse... Bem, deixa, prefiro assim.

–Ah, é realmente simples. Mas vamos deixar seu cabelos soltos e cacheados, você vai ser de novo a garota do 2 que voltou da Arena, selvagem, malvada e confiante. É essa a impressão que Haymitch decidiu passar.

Haymitch... De novo. Anda decidindo coisa demais.

–Tudo bem então.

Troco rapidamente de roupa e logo Alexander está fazendo cachos desfeitos no meu cabelo. Passa alguma coisa para me fazer parecer corada, aumenta meus olhos, deixa minha boca mais vermelha. Tudo isso sem parecer que estou maquiada. É como se ele me melhorasse, mas me mantivesse natural.

–Pronto. A roupa não ajuda, mas você está linda. –ele diz, me colocando de frente para o espelho do banheiro e ajeitando/bagunçando meus cabelos.

–Obrigada. Escuta, tem certeza de que não quer vim? E se acontecer alguma coisa com vocês? –eu insisto. Há tempos falo isso, sei que vai acontecer, mas ele apenas não me escuta.

–Não vai, se acalma. Todos vamos ficar bem. E melhor ainda quando você ganhar isso. Mas ainda acho arriscado demais.

–É arriscado. Mas não tenho mais nada a perder, mesmo. De uma forma ou de outra ele mataria minha família no fim, Alexander. É minha única chance.

–Se você quer assim... Estão te esperando lá em cima.

E o abraço e vejo se tenho que pegar mais alguma coisa aqui. Meu último dia nesse lugar tão atemporal. Talvez eu vá sentir falta. Suspiro e sorrio tristemente.

–E que a sorte esteja sempre a seu favor, Clove! –ele fala, quando eu já fechei a porta. Ainda são seis horas, ninguém aqui além de Alexander estava acordado. Todos daqui acham que o aerodeslizador é da Capital. E até lá, quando entenderem, Beetee já vai ter explodido o campo.

Plutarch está na porta me esperando. Sorri cordialmente e eu retribuo, olhando por cima do ombro dele.

–Tudo bem, Clove? Está preparada, decorou o texto? –ele fala, enquanto andamos para lá.

–U-hum. Decorei sim. –a porta finalmente se fecha e as luzes se acendem. Pelo menos quinze homens bem fortes estão sentados também. Não sinto fome na hora que o café da manhã é servido, embora o cheiro seja convidativo.

–Ei, garota. Não vai comer? –um homem de olhos verdes que eu nunca vi na vida me pergunta, encostado na mesa. Ergo meus olhos do ponto fixo que eu encarava no chão.

–Ah... Eu não estou com fome, não, obrigada.

Ele dá de ombros e chega mais perto de mim.

–Eu comeria se fosse você. Aquele seu povo de lá... –ele gargalha sem emoção. –Vai precisar de energia.

Aceno confusa com a cabeça e logo ele sai. Talvez tenha razão. Vou até lá e pego uma maçã. Sem a menor fome, começo a mordê-la. Não é bem a maior fonte de energia, mas é melhor que nada.

Quando acabo dedico o resto da viagem a checar nervosamente todas as minhas armas. Dois revólveres carregados presos no cinto, um estojo completo de facas, mais balas e uma zarabatana que não sei bem para que me deram. Nem sei mexer com isso direito. Mas não é sobre armas a mais que vou reclamar.

Plutarch monta um quadro e começa re-explicar as estratégias. Três pessoas para me guiarem e me protegerem, outros espalhados para confirmar se todos estão na praça principal e outros para aguardarem as pessoas no aerodeslizador.

Olho para o relógio. Beetee está começando a preparar as coisas para a explosão. Em menos de uma hora.

–Clove? Está ok?, sabe o que fazer? –ele me pergunta, quando percebe que desviei o olhar.

–Sei sim, tudo ok.

–Tudo em suas mão, hein?

Aceno com a cabeça e respiro fundo, porque percebo que estamos aterrissando.




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Notas finais do capítulo

Bizóia a votação:
a)Doce Amargo -ClaraQ
b)Encontrando o Doce no Amargo -ClaraQ
c)E o Amargo vira Doce -Clove
d)Um Doce meio Amargo -Giovanna Salinas
e)Um Fim Doce Mas um pouco Amargo -Giovanna Salinas
f)Um Fim Doce com Um Pouco de Amargo -Giovanna Salinas.
São esses. Muito obrigada as minhas muffins que me mandaram os nomes, as minhas muffins sem criatividade como eu, que tentaram, mas mão deu certo e agradecimento a todas/todos as minhas/meus mufffins! Recomendações, favoritações e pá são só love pra mim agora. Awn... Façam isso por mim... Imagine uma carinha de gato de botas agora, hã? Please *o*. Ivana Araújo! Vi sua recomendação na Entre Doces e Amargos (pode recomendar ela também, sabe...) muito obrigada mesmo! Não esqueçam dos candidatos para a capa, héin babies. Acho que é só isso mesmo(Só, né? Tá bom então. Senta lá, Cláudia.) Beijos sabor Twix. (Eu sei já foi, mas eu to com vontade de comer agora, tá bom?, pára de bullying. Ah, se eu esqueci o nome de alguém que mandou, sorry, sorry, sorry, já falei que minha memória é pior que a do Neville? Mas me fala que eu altero aqui, tá? Que nem eu to fazendo agora, escrevi o aviso e esqueci de avisar isso. Se eu falei alguma coisa e não cumpri, sorry-me, please. )