George e eu saimos do castelo corredo em direção a floresta proibida, meu coração apertado, mas cheio de esperança. A caminho da floresta eu me lembrei de um filme trouxa chamado Titanic. Eu começei a chorar, pois lembrei que o rapaz que a Rose gostava, morreu.

Chegamos na floresta e fomos em direção ao lugar que eu vi o Harry. 

-George, procure por uma pedra diferente e com desenho das reliqueas nela, rápido....

Eu e George, na verdade eu. Pois o George estava cavando no mesmo lugar desde que chegamos. Já tinha um buraco tamanho XXG onde ele estava. Eu fui pra outro lugar até que....

-ACHEI! BEL, EU ACHE!- Pá! Como assim? O buraco tinha praticamente um metro de profundidade!! Ta, exagerei.

-Que bom, George que bom.- Eu abracei ele com lágrimas de alegria nos olhos. Um plano funcionou.- Agora, você fica com a pedra e pensa que quer vê ele, ok. Eu não vou ver nem falar com ele, ta?- Minha voz estava sumindo, pois eu tinha que ir embora deixar o George e não rever o Fred.- E-e eu vou fazer o outro plano dar certo.- Mas quando eu me virei eu vi. Ele. Fred de frente pra mim e George.

-Fr- Fred...- Eu não me aguentei e recomeçei a chorar e George me acompanhando.

-Por favor, parem. Prem de chorar por minha causa. Eu não sou importante pra vocês!- Ele disse eu George nos entreolhampos pasmos.

-Fred, você é muito importante. Pra mim e pra Bella!- George disse entre lágrimas.- Pô, você é meu irmão e melhor amigo! Eu amo você companheiro de aventuras....- George disse e logo depois recomeçou a chorar rios de lágrimas.

-Bel, me desculpe se alguma vez eu fiz mal a você. Eu gosto muito de você.-  Ele disse e eu só consegui chorar mais ainda.

-Fred, você nunca me magoou tanto quanto você está me magoando agora. Eu gosto demais de você! E você ainda diz que não é nada? É minha culpa que você está morto!! Eu tive a chance de te salvar, mas eu não fui rápi.....

-Não diga que a culpa é sua!!! A culpa é minha. Quem morreu foi eu. Então eu mesmo poderia evitar... Eu só estava no lugar errado na hora errada. Bel... Não chore....

-Como não chorar? A dor não tem tamanho! Você é uma das pessoas mais importantes que passaram pela vida!

-Eu digo o mesmo de você...- Ele disse e deu um meio sorriso.- E de que plano você e o george estavam falando?

-Você vai saber quando eu terminar. Mas você vai ficar do nosso lado, não é? Por favor...

-Sempre.... Eu espero que o George cuide bem de você. - Ele disse isso e sumiu. George estava encolhido no chão chorando muito e não parava de repetir: ''meu irmão...''

-George, vamos o plano....- Eu ajudei ele a se levantar.

-E-es estou tor-torcendo pra dar certo.....- Disse ele

-Eu também....

Fomos para um lugar mais distante de onde estavamos e eu percebi uma movimentação estranha e George também percebeu e nós nos aproximamos um pouco. Foi quando eu vi Harry, Voldemort, Hagrid e comensais eu ia ajudar Harry, mas George me segurou.

-Ele sabe se virar, Bel.- Assim que ele disse isso Voldemort lançou a maldição da morte em meu irmão e eu fiquei sem chão.   Começei a chorar sem parar e George foi obrigado a colocar um abaffiato onde nós estavamos e começou a chorar junto comigo.

Quando acabamos de chorar, ele retirpou o feitiço e eu ouvi Narcisa falar bem baixinho que ele estava vivo, mas ela disse pra Voldemort que ele estava morto. Meu peito deu um grande alivio. Esperamos todos sairem e invadimos o local.

George já sabia o que fazer. Pensar na morte, chamar por ela, pedir pra conversar e sentir  a sua presença. Fechamos os olhos e comçamos o ''ritual''. ¬¬

''Morte, morte, senhora morte. Preciso de você, agora. Por favor.'' Abri os olhos e não vi nada, George continuava de olhos fechados. Eu tentei novamente. ''Senhora morte. Pode me ouvir? Se puder, me ajude, fale comigo.'' Abri os olhos e não vi nada, tentei mais 2 vezes e nada, mas George permanecia de olhos fechados e eu pudi perceber uma lágrima caindo dos olhos dele. Eu tentei pela última vez, já estava ficando sem esperanças. ''Te dou tudo que a senhora pedir, menos minha alma. Mas dou tudo por favor, eu impoloro a ti, grande anjo da morte...''

-Bella.....- George me chamou e eu abri os olhos. E senti, vi.

Senti o vento frio, como se um dementedor estivesse no local. E vi uma fidura sombria, com  uma capa negra que lhe cobria, só deixava as mãos esqueléticas de fora. Ele falou. E a sua voz causava arrepios. Eu fiquei com medo, mas precisava enfrentar aquilo.

-O que querem comigo?- A morte disse e eu quase cai no chão.

-A senhora seria a morte?- George perguntou antes de mim.

-Sim, meu querido mortal. Achei que tinha levado sua alma embora.

-Não. Levou meu irmão.

-Ah, a alma dele é cheia de alegria. Eu precisava de boas lembranças..... O que realmente querem comigo? Digam logo.- Eu achei ela até meio simpática para a morte.

-E-eu quero um.... Favor.- Eu começei com o coração na mão.- Dumbledore me disse que a senhora poderia ajudar e que conversava com as pessoas que te chamavam.

-Ah, Dumbledore. Meu grande amigo desde que ele nasceu.... O que são deles?

-Ele era muito proximo de mim, do meu irmão e da familía dele.- Eu disse apontando pra George.

-Humm.... O que querem?

-   Eu...Bem...érr. Quero trazer pessoas que morreram injustamente na guerra. Pessoas que irão fazer falta.

-Bom, todos que morrem fazem falta pra alguém, não é mesmo? Duas pessoas deixaram um filho, outro um irmão. Mas a vida é assim. Mas se eu desse a você, mortal o poder de levantar os mortos. Minha alegria acabaria.

-Como assim?- Perguntou George que, assim como eu, estava com poucas esperanças.

-Hora, pequena. Acha que sair pelo mundo matando pessoas, fazendo a mesma coisa desde que Adão e Eva pecaram é divertido? Este é o meu trabalho. Mato, mas tenho reconpensa. Lembranças felizes dos mortos, me fortalecem.

-A senhora é algum tipo de dementador? Tem uma pessoa que eu amo muito que agora está morta. Amigos. Quase perdi meu irmão. Se não fizer por mim, faça pela sua amizade com Dumbledore. Não que ela fique em risco por causa disso. Mas, as pessoas eram muito queridas por ele, por mim. Por favor eu dou tudo, tudo pra trazer eles de volta.

-Eu também.- George se manifestou.

-Não estariam despostos a dar-me suas almas. Então eu quero cinco lembranças de cada um. As malhores, mais fortes de momentos inesquecivéis. Se não me derem as melhores eu saberei e não darei nada.

Seria dificil. Eu não queria abrir mão das minhas melhores lembraças, mas eu queria muito mais ter Fred de volta e meus amigos também. Eu separei: Fred contando piadas, minha primeira vez com Fred, noite com as meninas, irritando meu irmão, assistindo filmes trouxas vendo Ginna chorar e os meninos se pocando de dar risada. Eu fui pensando e ela retirando as lembranças de mim. Era como se retirasse um pedação de seu coração e deixass ali um vazio muito grande. Me senti como se fosse sugada. Acho que George sentiu a mesma coisa, pois segurou minha mão com força.

Depois que o sufoco acabou. Tentei me lembra do que eu havia dado pra ela, mas não consegui.

-Não irão se lembrar de nada só porque estão vivos. Se estivessem mortos se lembrariam. São lembranças muito fortes as que me deram. Já que cumpriram com a palavra. Cumprirei a minha- Ela se abaixou, falou alguma coisa que eu não entendi e da terra brotou uma flor. Uma rosa negra, muito bonita. Petalás negras e talo prateado.- Coloque isso em contato com o morto. Só funciona se o corpo estiver inteiro. Boa sorte....