– Eu vi o seu passado... E está na hora de consumir sua alma. – Nemophila introduzia-se o mais carinhosa possível para Elesis. Elesis enxergava abaixo uma sombra. Ela tinha medo do que viria a seguir.

A imagem de seu pai morto. Era isso o que veio.

– Se eu não estou enxergando-o diretamente morto como em uma lembrança, significa que eu já aceitei a verdade. Por que insiste em fixar-se nisso? – Perguntou a cavaleira. Nemophila retirou as visões e falou que lutaria para valer, então.

Projéteis. Esta era a base dos ataques.

– Han, típico. Colocar uma demoníaca usuária de ataques de longo alcance contra mim. Não se preocupe. Vou decapitá-la em três segundos.

Os tais três segundos passaram e ainda estava na tática de desvios.

“Que vontade de cortar ao meio essas magias. Mas parece que se minha espada encostar nelas, ela vai ser desmaterializada. O que fazer além de desviar?”, era a pergunta que se encaixava na situação.

É, não havia resposta. Deveria apenas dar um passo em direção a inimiga, cada vez que tivesse chances.

Não estava tão próxima, mas talvez a distância bastasse. Testaria seu novo poder:

– Dardo das valquírias! – adaptou a espada que se esticou, transformando em seu poder de maior alcance.

A pressão da espada esticada, somada ao poder de corte, devastou Nemophila. Agora ela apelava a um recurso ridículo: uma esfera no alto do altar lhe concedia vida. Elesis cortou-o em pedacinhos.

– É seu fim. – não teve piedade, enfiando a espada na demoníaca inimiga. Agora Elesis se livrou de sua própria ilusão!