Amor e orgulho escrita por Karmen Bennett


Capítulo 18
Capítulo 18: Epílogo (Uma última história)


Notas iniciais do capítulo

Hei! então gente to aqui pra agradecer e concluir a fic. O epilogo ficou um pouco maior que o previsto, mas espero que vcs gostem! Brigada a tds que desde que começaram a ler comentaram pq sabemos o qt os reviews são importantes eu mesma qd to procurando fic me ligo no numero de review. Sou só eu? Então brigada de vdd!! Tbm as meninas la da wikia, tumblr e twitter!!!nos vemos la em baixo!



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Primeiro passaram-se dias, depois meses, e Sam e Freddie só subiram ao altar cinco anos depois o nascimento dos gêmeos. Após o choque e alegria iniciais, Freddie ficou três dias sem falar com Sam por ela ter lhe escondido a gravidez, pura birra. Quando ela parou de insistir, ele mesmo pediu desculpas e encerraram o assunto na cama. É.

As dificuldades financeiras de Sam, foram sucumbindo a medida em que os lucros do projeto foram entrando na conta de Freddie. O jogo foi um sucesso e por incrível que pareça ninguém se deu conta de que a princesa P. vivia com ele. Mesmo por que Sam estava longe de parecer uma princesa. Fisicamente, sim, mas já havia mandado tantos repórteres para lugares inconvenientes quanto era possível. Uma foto dos filhos da diretora pirada que fugiu da empresa, com o mais famoso programador do momento valia ouro, e ela achou que se eles tinham que aparecer, que fosse para render a alguém que merecesse. Autorizou Carly a publica-los no jornal e depois da repercussão inicial, veio a paz. As pessoas cansaram e os deixaram em paz.

Freddie não gostou, mas entendeu a situação e concordou. Sam passou a trabalhar em casa produzindo relatórios para uma empresa de marketing. O salário era baixo, mas era melhor que nada. Mas em depois de dois anos veio um terceiro filho. Era incrível, que a ultima a se casar tenha sido a que mais teve filhos. Carly apenas teve um, aos trinta e dois anos e Melanie aos vinte nove. Diziam que era um planejamento familiar.

A terceira criança, Henry, era loira com os olhos castanhos. Uma aparência linda e diferente. Um perfeita mistura dos dois. Ao contrário dos gêmeos, que um era a cara de Freddie, e a outra a cara de Sam. Sam continuou pulando e trabalho em trabalho, todos em casa. Tinha suas economias, mas de fato era ridículo ajudar nas despesas da casa com Freddie ganhando tão bem. Não tinha necessidade de trabalhar, mas ela queria ter seu próprio dinheiro, pois segundo ela, “não se sabe o dia de amanhã”. Puro orgulho. Uma dosezinha não faz mal...

Mudaram-se para uma casa maior, com quatro quartos. As meninas dormiam no mesmo, e um era reservado a hóspedes. Se elas desejassem, um dia construiriam outro para eu tivessem mais privacidade. E teriam mesmo que ampliar.

Era numa igreja próxima que acontecia a belíssima cerimônia. Sam, apesar de dos três filhos, estava magra e linda. Malhava e se exercitava varias vezes na semana para manter a forma. Com Freddie a cada dia mais lindo, não queria correr riscos. Mal sabia que ele não a largaria nem mesmo se ela engordasse mil kg. Seu amor ia muito alem da aparência dela. Assim como ela também não o trocaria caso ele viesse a ter sua bela figura modificada. Com o tempo todos mudam. Ela o amava por inteiro. E como diria Jonh Done, “Amor que nasce com a beleza, morre com a beleza”. Não era o caso deles que se amavam desde que Freddie era baixinho e tinha a voz esganiçada, e desde que Sam era magrela e parecia uma trombadinha.

–Eu vou la dentro! –Disse Freddie nervoso.

–Não! –Interveio Carly -Ela já deve ta vindo!

E estava mesmo. Carly observou a amiga com um vestido simples, mas muito belo andando um pouco atrás dos gêmeos ao som da marcha nupcial. Spencer a conduzia pelo braço. Freddie ajeitou-se escondendo o nervosismo que ele considerava patético. Estavam vivendo juntos a anos e ele não entendia por que se sentia como se estivesse vendo a loira pela primeira vez. Talvez por ela esta mais deslumbrante do que nunca.

A caminhada levou alguns minutos. Sam viu aqueles rostos que ela tanto amava e sentiu ímpetos de chorar. A irmã, a amiga, a mãe, todos.

Quando viu, já estava enlaçada ao braço de Freddie e se pondo diante do padre. As palavras daquele senhor de batina lhe encheram de uma emoção imensa. Precisava daquele enlace para celebrar o seu amor. Não fazia diferença, casar ou juntar os trapos, desde que estivessem juntos, mas aquilo só podia ser uma vez na vida e ter só para eles dois uma cerimônia, que selava a sua união com Freddie diante de todas as pessoas mais importantes de sua vida, significava muito para ela. Para os dois.

Carly por duas vezes interrompeu as palavras do padre com seus grunhidos altos em meio as lágrimas que derramava. Carly era o tipo de pessoa cujas emoções não distinguiam velório de casamento.

Algum tempo depois fez-se ouvir na voz do padre a pergunta final:

–Fredward Benson, aceita Samantha Puckette como sua legitima esposa, prometendo ama-la e respeita-la, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza na riqueza e na pobreza durante todos os dias de usa vida, até que a morte os separe?

–Sim.

–Samantha Puckett, aceita Frewardo Benson como seu legitimo esposo, prometendo ama-lo e respeita-lo, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza na riqueza e na pobreza durante todos os dias de usa vida, até que a morte os separe?

–Sim.

–Se alguém, tem alguma coisa que impeça esse casamento, que fale agora ou cale-se para sempre. –Silencio. -Assim sendo, eu os declaro marido e mulher. O que Deus uniu, o homem não separa.

Uniu, sim muito antes daquele belíssimo laço simbólico, estavam unidos de tal forma que nada podia separa-los. Unidos pelo mais belo sentimento que há na terra: O amor. O pranto alto e histérico de Carly foi abafado pelas palmas dos convidados.

Se beijaram discretamente e saíram da igreja sob uma chuva de pétalas de rosa. Haveria uma festa, e depois passariam o fim de semana na praia numa rápida lua de mel.

Poderia qualquer um que visse tal cena dizer que aquele era o fim da história dos dois, mas eles ainda eram novos. Haviam muito o que descobrir, brigariam muitas vezes por diversos motivos o que só serviria para chamar suas atenções do quanto se amavam e não podiam viver um sem o outro.

Vale chamar atenção para a mais seria briga que tiveram, na qual Freddie chegou a sair de casa por seis meses.

Elizabeth, a estagiaria, se tornara promotora de vendas. Deslumbrada pelo novo diretor executivo, o próprio Freddie, o agarrou no elevador. Freddie, muito compreensivo, a repreendeu severamente e a transferiu em vez de demiti-la. Contou o fato a Sam, que se mostrou ainda mais compreensiva, o que Freddie não gostou nem um pouco.

No dia seguinte, no qual Elizabeth retirava suas coisas da empresa, Sam agrediu a mulher na saída lhe arrancando o dente da frente com um soco. Foi o assunto mais falado por duas semanas na cidade. Sam salvou-se da cadeia, mas não de um processo por agressão. Freddie não gostou da atitude, perguntou que exemplo ela estava dando as crianças. Por respeito a elas, o bate-boca foi no meio da rua mesmo. Sam expulsou Freddie de casa por dois motivos: Por ter pago a recolocação do dente de Elizabeth e por ele ter dito que a falta de ocupação dela lhe davam muito tempo para arrumar barraco. Tudo bem que Sam estava desempregada no momento, mas não era necessário enfatizar. Isso gerou uma séria troca de insultos.

Foi uma crise terrível. As crianças ficaram extremamente abaladas, e embora em três dias os dois já estivessem arrependidos e perdoado um ao outro, não reataram. Mais uma vez o orgulho se colocou entre eles ameaçando a felicidade, não do casal, mas da família. Os amigos aconselharam a ambos, porem, mais uma vez apenas o amor que havia entre eles foi capaz de se sobrepor a tudo.

Depois de sucessivas e frustradas tentativas de entendimentos, regadas a muitas confusões e mais bate-bocas, uma delas inclusive no clube, onde Sarah fingiu se afogar numa minúscula piscina infantil na tentativa de sensibiliza-los (o que só serviu para piorar, pois jogou a culpa no outro), foram chamados a razão.

Certa noite, Sam telefonou para Freddie as três da manhã e desculpou-se dizendo ter se enganado de numero. Ele não questionou o horário e aproveitou para conversar abobrinhas até pegar no sono. Ele pediu sua ajuda no dia seguinte com um relatório extremamente fácil de solucionar.

Em uma tarde, Freddie foi visitar os filhos em momento em que elas estavam na escola. Conversou com a loira teimosa. Foi uma cena bonita. Até riram pela aparência de Elizabeth após a agressão, o ridículo ar infantil de quem esta trocando os dentes. Sam entendeu que Freddie se preocupava com os efeitos que atitudes violentas por parte deles provocassem nos filhos, e Sam só não admitia que ele achasse que podia falar o que bem queria quando estivesse irritado. Fizeram as pazes no mesmo dia.

Sam abriu uma pequena loja de aparelhos odontológicos após o incidente com Elizabeth. Achou que deveria utilizar a fama com proveito. Suas confusões anteriores não ofuscaram nem um pouco o brilho desse escândalo. É verdade que depois disso ela passou a se controlar mais, para dar um bom exemplo aos filhos, mas ficou conhecida como ex-diretora pirada e removedora de dentes. As economias dos anos de trabalho sem ter que contribuir ativamente nas despesas da casa foram de grande valia.

O fato é que depois desse acontecimento as brigas foram diminuindo cada vez mais. Primeiro por que a separação foi suficientemente assustadora para que eles não trocassem mais farpas e optassem por diálogos civilizados quando algo estivesse incomodando. E também por que já estavam com trinta e cinco anos, três filhos e não tinha mais a menor graça continuarem agindo de forma egoísta.

O amor lhes mostrou mais uma vez que não havia modo de serem felizes longe um do outro. Se amavam de mais para se magoarem, e o que quer que viesse a acontecer seriam apenas desentendimento banais que só serviriam para fortalecer o laço entre eles.

Amadureceram a relação com respeito, carinho, compreensão e acima de tudo amor. 

O trabalho nunca foi um empecilho para se dedicarem aos filhos, Sam quase sempre trabalhava em casa, e embora fossem severamente criticados por encherem a casa em pleno século XXI, eram felizes por tantas vezes perderem oportunidades no mercado para assistirem peças na escola, ou simplesmente para chegarem cedo em casa e ficarem todos juntos assistindo TV. Dinheiro não faltava por isso apenas deixaram de enriquecer muito mais para se dedicar a coisas mais importantes. Aos olhos de muitos, isso era extrema burrice, mas... Será?

Envelheceram juntos. O amor aumentava a cada dia. As implicâncias eram tão necessárias as suas vidas quanto os carinhos. Não vale a pena dizer quem se foi primeiro ou depois, apenas que independentemente do conceito de felicidade que qualquer um possa ter, se ele tiver o mais essencial dos sentimentos (amor) em sua composição, é possível afirmar que sim, eles foram felizes para sempre.



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Notas finais do capítulo

E então?? Brigada mais uma vez a recomendação do Jan ficou linda de mais!! Uma ultima observação, até hj tem gente que chama a fic de "Amor e ódio" Sei que a sonoridade "Amor e orgulho é péssima" , mas como viram não havia nome melhor, e se havia eu não achei....
Brigada a td mundo foram três meses acho muito divertidos escrevendo ah vou sentir falta!!! Terça feira começo a escrever Meu mundo é você... Ah pessoas fofas ja deixaram reviews no prefácio! e vamos torcer para que o sr° Dan nos brinde com uma volta Seddie triunfal logo logo la na serie!!! É isso amadinhos pra quem não le as outras fics que eu escrevo um beijo grande e brigada! Espero nos vermos um dia novamente! E pra quem le outro beijo e nos vemos na semana que vem!!!
Seddie forever! o/o/o/o/