Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 29
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Oi cambada.
Cara to num momento nostalgia desgraçado aqui. Tava lendo as notas dos primeiros capítulos da fic e cara, como eu usava a palavra fofolete HSUAH'
E vendo as antigas notas eu percebi que nunca falei obrigada a Libueno (nossa antiga autora, mas não preciso falar isso, vocês lembram dela) que recomendou a fic.
Valeu Line.
E aos outros e outras, RECOMENDEM? PLEASEEE?
Faz tempo que eu não peço recomendação hein.
E comentem também porque esse capítulo veio rapidinho e eu mereço u.u



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A final da copa foi marcada para o último final de semana de maio na véspera dos N.O.Ms, se fossem outros tempos eu estaria no meu quarto ou na biblioteca estudando igual doida mas nesse momento eu queria que a Sonserina perdesse mais do que nunca.

De vez em quando acho que eu sou uma péssima Sonserina, pensei sem um pingo de culpa.

Olhei para o espelho a minha frente e me vi com uma calça jeans clara, uma blusa vermelha simplesinha de mangas drapeadas e minha sapatilha preta. Meus cabelos estavam - como sempre - soltos e cacheados e meu rosto tinha a mais básica das básicas maquiagens.

Eu tinha acordado tarde então fui direto para o campo já que não daria tempo de tomar café sem perder o começo do jogo.

Hogwarts em peso estava no estádio, às arquibancadas estavam divididas em vermelho de um lado e azul de outro.

Consegui me espremer em um lugar entre as duas torcidas bem em frente à arquibancada onde estavam os professores, a morcega velha e a Brigada Inquisitorial.

O tamanho do campo entre as duas arquibancadas era enorme, mas eu ainda conseguia ver perfeitamente Draco sentado ao lado da Umbridge conversando com ela - provavelmente puxando seu saco - e o que mais me deixou alegre foi ver a Parkinson sentada o mais longe possível de Draco.

Tive quase certeza que eles tinham brigado.

Draco viu que eu estava olhando para eles e fui obrigada a desviar o olhar.

Cinco minutos depois o jogo começou.

Lino Jordan começou a anunciar os jogadores enquanto eles entravam no campo. Primeiro os da Corvinal e depois os da Grifinória.

O jogo começou e os primeiros minutos foram completamente decepcionantes. Grifinória estava perdendo - como sempre - mas como diria o ditado “a esperança é a última que morre”.

Depois de metade do jogo ouvindo aquela cantoria irritante de:


Weasley não pega nada

Não defende aro algum...


Ronald começou a defender os aros como um verdadeiro goleiro de Quadribol. Era pouco provável que a Grifinória fosse ganhar, mas parecia que a torcida tinha resolvido apoiar Rony incondicionalmente.

A letra da musica que antes poderia ser considerada bullying no mundo trouxa foi transformada pela Grifinória em uma letra positiva.


Weasley é nosso rei,

Weasley é nosso rei,

Não deixou a bola entrar

Weasley é nosso rei...


Rony defendeu um gol do jogador da Corvinal que mesmo eu que já tinha visto defesas incríveis de outros goleiros na minha época de jogadora não sabia com ele tinha feito aquilo.


Weasley defende qualquer bola

Nunca deixa o aro livre

É por isso que a Grifinória canta

Weasley é nosso rei.


Vinte minutos depois Lino - que já estava bem mais animado - deu um grito anunciando que Gina tinha capturado o pomo de ouro e que a Grifinória tinha ganhado o campeonato.

Chang que era apanhadora da Corvinal aterrissou e jogou sua vassoura e as luvas de apanhadora no chão e saiu com o rosto vermelho de raiva e chorando como criança.

Merlin, como aquela garota é chorona.

Os torcedores da Grifinória invadiram o campo e ergueram Rony do chão enquanto comemoravam a vitória.

Procurei Harry entre os alunos mas não consegui acha-lo, tinha pensado em me convidar para a festa que eu sabia que teria na torre da Grifinória mas achei que seria forçar muito a barra já que Hermione estava querendo me estrangular e dar meu corpo para os centauros fazerem sopa.


(...)


_Waesley é nosso rei, não deixou a bola entrar, Waesley é nosso rei... - me peguei cantarolando a musiquinha da Grifinória enquanto andava pelo corredor que levava ate o Salão Comunal da Sonserina.

Meu Merlin, como essa musica gruda na cabeça.

Escutei passos atrás de mim e não me virei, Draco estava me seguindo desde que eu tinha saído do campo de Quadribol e não fazia a mínima questão de ser silencioso para que eu não o percebesse atrás de mim.

_Eu vi você torcendo pela Grifinória durante o jogo - ele disse calmo, vi pelo canto do olho que ele estava a mais ou menos um metro de distância. - Resolveu trair a Sonserina e se bandear para o lado do seu querido irmãozinho? - ele disse o “querido” com completo desprezo na voz - Apesar de tudo eu não achava que você era uma traidora.

_Como eu posso ser uma traidora se, como todos falam, eu nem deveria estar na Sonserina? - perguntei sem me dar ao trabalho de parar de andar ou me virar para olha-lo. - Se eu pudesse fazer o que todos me disseram pra fazer quando entrei na escola e sair da Sonserina eu faria, mas como não posso... O jeito é fingir ser de outra casa, não é?

_Evolet. - Draco chamou e colocou sua mão em meu ombro fazendo com que eu me virasse, não tinha percebido que ele tinha se aproximado mais.

Quando Draco queria ele era a pessoa mais silenciosa do mundo.

_Foi você quem quis terminar, deixe Pansy em paz, eu sei que foi você quem azarou ela semana passada.

Eu não ia negar, eu tinha aproveitado a onda de ataques rebeldes na escola para azarar a Pansy e fazer com que crescesse uma galhada em sua cabeça. Mas tinha tido um bom motivo.

_Ela mereceu - disse sem me irritar pelo motivo que tinha lhe azarado - Não devia se dar ao trabalho de defendê-la, se você não sabe ela fica falando pra todo mundo que você é dela como se tivesse te comprado.

_Você esta exagerando - ele disse descrente.

_Ah estou? Então dê um jeito de escutar alguma conversa dela com alguma amiga e vai ver o tamanho do meu exagero. - retruquei e voltei a fazer o meu caminho para o Salão Comunal.


(...)


A semana antes dos N.O.Ms passou mais rápido do que eu previ.

Os professores não passaram lição e fizeram revisão sobre o que achavam importante no horário das aulas.

Passei todo o tempo entre as aulas revisando a matéria não deixando escapar nem o horário em que eu deveria estar comendo ou dormindo. Essas coisas não eram importantes pra mim nesse momento.

Soube que três ou quatro alunos do quinto e sétimo ano tiveram uma crise de ansiedade e foram parar na ala hospitalar. Outros dois também foram para a ala hospitalar por terem comprado uma das poções que alguns alunos estavam vendendo dizendo que elas ajudavam a gravar a matéria.

Se eu fosse um dos monitores teria dado uma detenção aos alunos que estavam vendendo essas coisas.

Teríamos duas semanas de provas. As teóricas seriam de manhã e as praticas de tarde.

A primeira prova seria de Feitiços.

Tentei dormir cedo no domingo mas não conseguia pregar os olhos de jeito nenhum então resolvi levantar e dar uma revisada na matéria. Quando finalmente consegui ter sono já estava de madrugada, dormi rápido e de manhã acordei em cima da hora para os exames.

Não consegui tomar café. Quando cheguei ao saguão de entrada todos os alunos do quinto e sétimo ano já estavam esperando para começar a prova que seria no Salão Principal.

Na hora do almoço comi apenas um pedaço pequeno de torta que era o suficiente para me deixar fazer a prova pratica sem escutar meu estomago reclamando e passei o resto do tempo praticando feitiços.

A prova pratica foi fácil. No outro dia tive a mesma rotina com a prova de Transfiguração, consegui dormir cedo e acordar a tempo para tomar café, mas resolvi usar o tempo para fazer uma revisão.

Quarta teve Herbologia, quinta Defesa Contra as Artes das Trevas e sexta Runas Antigas.

Tinha certeza que tinha conseguido “Ótimo” nas duas primeiras matérias mas estava meio em dúvida quanto a Runas Antigas, tinha cometido erros bobos nas traduções.

O sábado passou com revisões das seis da manhã ate a madrugada do domingo. Eu estava me sentindo um pouco mal quando fui dormir mas não me preocupei.

No domingo eu não almocei para ter mais tempo para estudar para Poções que seria a próxima prova.


Boris dormia profundamente na minha cama em cima de alguns pergaminhos que estavam jogados lá quando meu estomago começou a doer, resolvi que era hora de parar de estudar e ir ate a cozinha comer alguma coisa, eu devia estar mal por ter ficado muito tempo sem comer, já passava das nove da noite e eu só tinha tomado o café da manhã.

Não tinha ninguém no Salão Comunal quando passei por lá, não achei estranho, a maioria dos alunos deviam estar em seus quartos estudando já que além dos N.O.Ms e N.I.E.Ms também seriam aplicadas as provas finais para o resto dos alunos.

Parkinson estava voltando para o Salão Comunal e quando me viu começou a andar na minha direção.

Merda, pensei.

_Potter, - ela chamou com aquela voz irritante - foi você não foi?

Meu estomago começou a doer mais, senti que ia cair e me apoiei na parede, mas parecia que a gravidade estava contra mim.

Ótima hora para passar mal Evolet!

_Fui eu o que? - perguntei, minha voz estava fraca.

_Que foi falar ao Draco que...

Não escutei o que ela falou, minha visão ficou preta, senti minha mão escorregar da parede e meu corpo bater no chão.

Então eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

Tinha postado o capítulo ontem mas era meia noite e eu tava morrendo de sono dai fui ler o cap depois de postado e tinha uns errinhos, então deletei pra poder corrigir e to postando de novo agora.
Ps: Não imitem a Evolet, estudar é bom mas vai dar merda se você parar de comer e dormir pra estudar.
É isso, beijos fofoletes.

C-O-M-E-N-T-E-M