Evolet Potter escrita por Victorie


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Não precisam mandar os aurores atrás de mim, eu não fui capturada por nenhum bruxo das trevas u.u
Piadinhas a parte eu tenho uma coisa pra falar (que novidade, eu sempre tenho alguma coisa pra falar), nunca recebi tando review em uma semana só, desde domingo a fic aumentou em 45 reviews (sim vocês leram certo) e em duas recomendações então eu quero agradecer a linda dearanna que comentou em todos os capítulos da fic e recomendou, a linda Uma filha de Afrodite que também deixou vários comentários e também recomendou e as também lindas e não menos importante Jubs200 e Hufflepuff Pride que deixaram vários comentários também.
Meninas vocês deram um up na minha semana, obrigada.
E tem também mais uma linda que eu tenho que agradecer, ela não recomendou essa semana e sim uns dias depois que eu postei o último capítulo mas eu fiquei muito feliz com essa recomendação também, obrigada Caroline Potter.
E cara, acho que não falta muitos capítulos pra fic acabar =S Mas não fiquem triste, com o tempo que eu tenho demorado pra escrever ainda vai demorar muito pra poderem marcar a fanfic como lida kkkkk



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Draco estava sentado em uma cadeira estofada ao lado da minha cama, tinha a cabeça deitada por cima de um seu braço apoiado na cama enquanto o outro braço estava estendido por cima das cobertas para alcançar a minha mão onde nossos dedos estavam entrelaçados.

Fiquei feliz com isso e dei um sorrisinho tonto.

Eu não sabia se ele estava dormindo ou acordado porque seu rosto estava virado de um jeito que eu não conseguia vê-lo então decidi ficar parada para o caso de ele estar dormindo.

Eu tinha acordado a menos de cinco minutos na Ala Hospitalar, não sabia se tinha sido Draco quem me trouxe aqui depois de desmaiar mas agradeci a Merlin por não estar no estomago da Lula Gigante onde era provavelmente o lugar onde a Parkinson deveria querer me ver.

Acho que passei uns dez minutos olhando para o nada enquanto escutava o ressoar tranquilo de Draco - que eu tinha decidido que estava mesmo dormindo - e os roncos altos que vinham de trás da cortina de um leito do outro lado da enfermaria antes que Madame Pomfrey decidisse sair do seu escritório e dar uma olhadinha nos alunos.

Sabe, só pra ver se ainda estavam vivos.

Quando ela saiu e me viu acordada veio ate a minha cama. Vestia um robe negro e amarado por cima do pijama, uma redinha no cabelo para proteger seu coque e nos pés um chinelinho cor de rosa e felpudo.

_Ele ainda não foi embora? - ela perguntou em um sussurro meio bravo - Eu disse que ele só poderia ficar por vinte minutos quando te trouxe mas nunca vi garoto mais teimoso.

Então foi mesmo Draco que me trouxe, a Parkinson deve tê-lo chamado ou então ele só me encontrou largada no meio do corredor.

Madame Pomfrey foi ate um armário de remédios e voltou trazendo um vidrinho.

Ela colocou um pouco do liquido em um copo e me entregou.

_Aqui, - a poção era gosmenta e mal cheirosa - isso vai fazer você recuperar as forças e evitar que passe mal outra vez. Tome.

Olhei desconfiada para aquela coisa e tomei um gole para experimentar.

Fiz uma careta, não consegui evitar, a coisa era horrível.

_Não faça essa cara - Madame Pomfrey me repreendeu - Quem mandou ficar sem comer, não sabe a aflição que o seu namorado estava quando te trouxe aqui, tentei expulsa-lo diversas vezes mas não consegui fazer com que ele saísse.

Eu sei, eu deveria corrigir e dizer que Draco não era meu namorado, mas... Qual é? Deixa ela achar, alguém precisa ver o lado bom da vida.

Fiquei quieta e tomei um gole um pouco maior do que o outro da poção

_Não devia ficar sem comer, seu namorado me explicou o motivo de você ter desmaiado. O que tem na cabeça para fazer uma besteira dessas? Não adianta nada ficar sem comer ou dormir para estudar, só vai fazer você perder tempo na enfermaria. - ela me repreendeu.

_Vai acordar ele? - perguntei quando vi o olhar hesitante que ela lançou a Draco.

_Deveria, - ela respondeu e deu um sorrisinho - mas não vou. Vamos fingir que eu não o vi aqui está bem?

Dei um sorrisinho fraco e agradeci. Tomei o resto da poção nojenta e entreguei o copo de volta a Madame Pomfrey que me mandou voltar a dormir e foi olhar o outro paciente.

Somente uma vela clareava o lado onde eu estava da enfermaria o que a deixava um tanto escura, mas não o bastante para não ver os cabelos louros de Draco.

Não me contive e levei minha mão solta ate seus cabelos, Merlin, como eu sentia falta de ficar com Draco deitado no meu colo comigo mexendo em seus cabelos enquanto conversávamos por horas.

Embora todo mundo visse Draco como um garoto fútil e mesquinho que adora mostrar como é superior por ser um Malfoy ele era muito mais que isso, não que ele não fosse fútil e mesquinho, também era, mas ele tinha um lado diferente do que a maioria das pessoas conhecia, um lado bom.

Ou eu só achava isso porque ainda era apaixonada por ele.

Acho que a segunda teoria é mais provável.

Escutei Madame Pomfrey soltar “Ah, o amor juvenil” e um suspiro antes de entrar no seu escritório e senti minhas bochechas esquentarem.

Voltei a pousar minha mão no colchão e fechei os olhos.


(...)



Quando a manhã chegou Draco não estava mais na Ala Hospitalar, não soube se agradecia por isso já que eu tinha certeza que ele iria me repreender por não ter comido nada ou ficava triste por ele não ter me esperado.


Ora essa Evolet, disse a mim mesma, ele não é mais seu namorado, não era obrigação dele passar a noite na enfermaria com você e muito menos esperar a Bela Adormecida acordar então se contente com o que conseguiu.

Esperei Madame Pomfrey me dispensar - não antes de ouvir um belo sermão de que eu não podia parar de comer e bla, bla, bla - e fui direto ao meu quarto nas masmorras da Sonserina tomar um banho rápido e pegar as minhas coisas para poder fazer a prova.

Dei sorte pelo café ainda estar sendo servido quando cheguei ao Salão Principal, não estava a fim de passar mal outra vez.

Depois de um tempo comendo Draco apareceu, se sentou na minha frente e ficou lá me olhando com uma cara de quem teve uma noite péssima.

Como se fosse ele quem tivesse precisado tomar aquela poção gosmenta!

No começo eu fiquei quieta, mas aquele olhar estava começando a me irritar.

_O que é? - perguntei irritada colocando a torrada que eu estava a segundos de dar uma mordida de volta ao prato.

_Só estou me certificando de que você esta comendo direito. - ele explicou - Não quero mais ninguém entrando no meu quarto desesperado e pedindo ajuda porque você desmaiou por ser uma irresponsável que ainda não decorou o horário das refeições.

Senti meu rosto esquentar e tive a certeza que estava vermelho como meus cabelos, porque eu tinha que ser tão branca?

_Não preciso de babá. - resmunguei.

_Eu discordo. - ele respondeu e continuou a falar quando eu abri a boca para reclamar. - Eu não quero discutir Evolet, só coma.

Mesmo contrariada voltei a morder a torrada que eu estava comendo antes.

Draco continuou me olhando enquanto tomava o próprio café. Não consegui evitar procurar Parkinson na mesa da Sonserina e a vi de braços cruzados e me fuzilando com os olhos enquanto Crabbe tentava chamar a sua atenção.

Acho que desmaiar, tomar um remédio nojento e passar a noite na enfermaria serviu pra alguma coisa.

_Não devia estar com a Parkinson ao invés de me vigiando? - perguntei quando vi a buldogue sair bufando do Salão Principal.

_Eu terminei com ela - Draco respondeu com um dar de ombros - Aquilo que você disse antes, para eu escutar alguma conversa da Pansy com as amigas, segui seu conselho. - Draco fez uma careta - Descobri que ela fala de mim como se eu fosse seu cachorrinho.

Não consegui conter um sorrisinho e pensei no placar “Evolet 1 X 0 Pansy”, tudo bem, acho que esses números não estavam certos mas fiquei feliz assim mesmo.

_Eu avisei. - disse orgulhosa e joguei o cabelo pra trás.

Draco riu do meu gesto e começamos a conversar sobre besteiras como fazíamos antes e sem entrar no assunto Parkinson, guerra ou eu na enfermaria.

Por alguns minutos esqueci que tinha dado um pé na bunda de Draco e que nós estávamos sem nos falar direito há semanas, só lembrei disso quando McGonagall veio pedir para que saíssemos do Salão para poderem arrumar para a prova.

_Draco. - chamei segundos depois que ele se levantou da mesa - Obrigada por não me deixar sozinha ontem à noite.

Draco fez uma cara de surpresa, percebi que ele achava que eu não o tinha visto. Então ele deu aquele sorrisinho torto que sempre me dava quando namorávamos e voltou a fazer o seu caminho para fora do Salão.


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Notas finais do capítulo

Então, sei que o capítulo ficou pequeno mas o mundo não é uma fabrica de realização de desejos e foi o que eu consegui escrever, espero que tenham gostado.
Qualquer erro me avisem.