Amor Proibido escrita por Emi


Capítulo 4
Final de Semana II


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde e boa leitura!! ^.^



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POV BRIAN


Acordei no domingo de manha cansado por ter ficado até tarde fazendo minhas tarefas e arrumando a casa. Meus primos pequenos haviam vindo aqui à tarde, pois minha tia iria fazer plantão no hospital da cidade e só foram embora 10h00min da noite.

Sai de meu quarto sonolento indo em direção ao banheiro e trombei com a Lice no caminho sem querer acordando instantaneamente.

–Desculpa...! Não percebi que você estava no banheiro... – falei passando a mão no cabelo e sorrindo envergonhado.

– Não foi nada... Esta com sono ainda? – ela perguntou e começou a rir. Nossa “relação” entre gêmeos tinha melhorado ontem quando tivemos que cuidar das duas pestes, sozinhos.

– To nada! Mais acordado impossível!– respondi e tentei parecer acordado começando a rir com ela.

– Ta bom então né...

Vi ela sair andando e parar alguns passos à frente me dizendo que iria preparar o café, já que ontem eu havia cuidado de todas as refeições praticamente sozinho.

Concordei e entrei no banheiro, fiz minha higiene pessoal matinal e sai sentindo um cheiro delicioso de panquecas e bacon frito. Ela é mesmo minha gêmea... Sabe até meu café da manha preferido.

Guardei minhas coisas e fui até a cozinha tomar café. Nos dois rimos e conversamos bastante, é incrível o que um mês separados e duas pestes ligadas na tomada 220 w faz com as pessoas. Nós parecíamos melhores amigos que não se viam há anos.

Fiquei sentado a olhando arrumar todas as coisas e quando ela terminou, nós dois fomos até a sala.

–Então... O que faremos hoje... Ainda temos um domingo inteirinho... – disse e ri um pouco.

– Não faço idéia... Quer ver um filme? – Alice.

– Depende... Só se for algum que eu goste. – Eu.

– Haha, engraçadinho você gosta de todos aqui...! – ela disse e jogou uma almofada em mim.

– É eu sei... – coloquei a almofada no lugar de novo a olhando escolher o filme – Então coloque algum que você goste. – sorri

– Hum... Ta legal... – ela pegou um filme que eu não consegui ler o nome e colocou no DVD esperando chegar ao menu principal e apertou o play.

A vi sentar ao meu lado e encostar-se em meu ombro. Um calafrio bom passou por meu corpo e acho que ela sentiu também, pois se separou e me olhou em duvida.

– Aah não foi nada... – ri um pouco para disfarçar – Hey porque você não faz pipoca?

Apertei o pause no filme e a vi concordando indo até a cozinha e preparando pipoca para nós dois. Ela voltou depois de um tempo com uma balde cheio de pipocas e o colocou na mesa de centro.

Soltei o filme de novo e ela deitou no sofá com a cabeça em meu colo. Fiquei passando a mão por seus cabelos e fazendo carinho em sua cabeça enquanto nós dois assistíamos o filme.

Na metade dele nós já estamos um pouco enjoados, era um filme de ação legal, mais nenhum dos dois estava tão animado para ele. Ela pausou o filme e se virou para mim me olhando nos olhos.

– Não ta legal... – disse e mordeu o lábio inferior.

Nós dois ficamos nos encarando por alguns segundos e ela se virou meio tensa para a televisão.

– Vou pegar algo para beber... – disse e se levantou começando a andar em direção a cozinha.

Levantei-me quando ela passou por mim e um segundo depois, em um gesto sem pensar, segurei seu punho há puxando um pouco fazendo ela se virar. Acho que foi forte, pois ela agora estava a centímetros de mim, sua cabeça erguida me olhando nos olhos e sua boca próxima da minha.

Eu consigo sentir sua respiração em meu queixo e nos dois começamos a nos aproximar de pouquinho em pouquinho até meu lábio tocar levemente o dela. Ela fechou os olhos e se aproximou mais de mim me beijando. Resolvi seguir seu gesto e fechei meus olhos também, passando meus braços em volta de sua cintura, deixando seu corpo junto ao meu.

O beijo começou calmo e foi se intensificando rapidamente, era diferente de qualquer outro beijo que já tinha provado. Era romântico e carinhoso, mais ao mesmo tempo pervertido e selvagem.

Minhas mãos passeavam por seu corpo o apertando de leve e o massageando enquanto sentia-a arranhar meus braços e costas me causando arrepios e enroscar os dedos propositalmente em meu cabelo.

Escorreguei minhas mãos por sua coxa e puxe suas pernas uma de cada vez as colocando em volta de minha cintura. Virei-me e comecei a subir no sofá e me deitar com ela em baixo ainda presa em meu corpo.

A arrumei deitada no sofá me apoiando em um dos braços e com o outro subi minha mão de suas cinturas passando levemente por sua barriga até seus peitos que agora estavam durinhos. Ela mordeu meu lábio com força e se separou um pouco ofegante. Comecei a revezar entre chupões em seu pescoço e mordidinhas em seu ombro enquanto massageava seu peito devagar e sentia ela arrepiada.

Suas pernas apertadas em torno de meu quadril estavam me deixando excitado e eu puxei suas mãos as prendendo em cima de sua cabeça. Voltei a beijá-la com fervor começando a tirar sua blusa quando escutei o telefone tocar ao nosso lado. Eu o amaldiçoei por isso, justo agora ele tinha que tocar! Porque não tocou ontem?!

Tentei ignorá-lo e voltei a beijá-la mais ela me afastou e me olhou feio como se não pudesse acreditar que eu estava ignorando a ligação. Era só uma ligação.

– Aah poxa... Deixa tocar... – falei e me fingi e de triste.

– É claro... Daí nossa mãe volta aqui em dois minutos dizendo que nós não atendemos ao telefone em plena tarde de domingo e ela ficou preocupada. – ela me olhava brava e ri baixinho a beijando de leve.

Ela retribuiu o meu beijo e eu tentei fazer com que ela esquecesse o telefone que estava tocando ao nosso lado, mas infelizmente ela me empurrou e me obrigou a atendê-lo.

– Alo... – falei desanimado olhando para a base.

– Boa tarde filho! Está tudo bem? – ouvi minha mãe me perguntando e olhei espantado para Lice que me perguntou o que foi baixinho.

– Esta sim mãe... Porque ligou? – fiz questão de frisar a palavra “mãe” na frase, arrancando alguns risinhos de Alice.

– Aah... É que eu tive um mau pressentimento sobre você e sua irmã estarem aprontando ou algo do tipo. Então liguei para saber se esta tudo bem...

Meu corpo congelou. Como assim mau pressentimento?

–... Mas vocês parecem bem... Não ouvi nenhuma musica alta ou mulher gritando... – completou e rui baixinho.

Voltei a respirar de novo e sai de cima da Lice que estava quase quicando no lugar de curiosidade.

– É mãe, nós estamos bem...

– Que bom filho... Então vou desligar seu pai esta me chamando.

– Ta legal... Tchau

– Aah... E a propósito, eu quero a casa arrumada quando chegar ok?

–Ta legal... Tchau, divirta-se. – falei e ri baixinho sendo repreendido e desligando o telefone, o colocando de volta na base.

–Como você sabia que era nossa mãe? – perguntei olhando para a Lice com cara de medo.

A escutei rindo e dizendo que não sabia e só era um palpite. Então concordei com a cabeça e comecei a me aproximar dela de novo com a intenção de fazê-la se deitar e nós continuarmos o que estávamos fazendo. Sem sucesso.

Ela me beijou rapidamente e me empurrou de volta em meu lugar. Mesmo depois de quase transar com ela em cima do sofá de casa ela continuava um pouco corada e receosa. Eu não entendo essas garotas... Então simplesmente a puxei para mim e fiz ela se sentar em meu colo lhe dando um beijo longo que a deixou sem fôlego e apertando o play do filme para acabar de assisti-lo e namorar um pouquinho, ele não estava interessante.



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Notas finais do capítulo

Ooi!!
Então o que acharam??
Alguém tinha que atrapalhar não éh..? Imagina o que eles fariam se a mãe não ligasse...? :o
kkkk
Reviews...? *--*
Beijinhus



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