Amor Proibido escrita por Emi


Capítulo 3
Final de Semana


Notas iniciais do capítulo

Yoooo minaa!!
Bem... Agente se fala la no final.. Espero que gostem.. xD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/223793/chapter/3


POV Brian


Estava em meu quarto acabando de fazer as lições que os professores passaram hoje quando minha mente, mais uma vez, vôo em direção a Lice. Desde o dia do beijo, há um mês, eu não conseguia parar de pensar nela.

Nós dois estávamos nos separando cada vez mais, eu tinha a impressão que ela tinha medo de se encontrar comigo ou algo parecido. Desde aquele incidente nós não fazíamos mais nossas piadinhas idiotas ou qualquer outra coisa legal juntos, e isso estava me deixando péssimo.

Joguei minha caneta do outro lado do quarto a vendo quebrar quando entrou em contato com a parede. Levantei-me e peguei meu celular e fone de ouvido ligando uma musica qualquer no volume máximo para tentar afastar meus pensamentos e conseguir me concentrar de novo na tarefa. Não funcionou muito bem, então me joguei deitado na cama de braços abertos olhando para o teto.

Eu ficava imaginando a Lice rindo comigo quando éramos crianças, nós dois brincando de guerra de água em uma de suas festas, ela sorrindo com os olhos brilhando quando eu acertava o presente que ela queria, o que felizmente sempre acontecia, e várias outras coisas, todas sobre ela.

–AARGH! – gritei e passei a mão pelo meu rosto. Tirei meus fones que estavam piorando a dor de cabeça que eu acabei de ganhar por ficar confuso e pensando tanto sobre alguma coisa, e no instante em que coloquei o celular sobre a escrivaninha ouvi alguém batendo na porta de meu quarto.

Apoiei-me nos cotovelos olhando para a porta assustado e ouvi a pessoa batendo nela de novo. Soltei meus braços e cai deitado na cama de novo falando um “entre” sem animo algum.

A porta se abriu devagar e fiquei esperando a pessoa falar alguma coisa com os olhos fechados sem me importar muito. O que eu mais queria agora era paz, e não minha mãe ou pai me incomodado por coisas bestas. A pessoa demorou um pouco para falar, então eu levantei minha cabeça e abri meus olhos para ver quem era e o que queria.

– Li-Lice...? – perguntei assustado quando vi minha irmã parada na porta um pouco vermelha me olhando nos olhos – E-entre... Eu... Musica... Tarefa... Caneta... Estava... - tentei formular uma frase coerente, sem muito sucesso. A ouvi rir baixinho e ficar ainda mais vermelha, deixando-a linda.

– A mãe e o pai querem falar conosco. – disse e fechou a porta. Alguns segundos depois a ouvi descendo as escadas e me levantei com um pulo indo correndo até a porta e saindo indo até a sala onde o pai a mãe e ela estavam me esperando.

– A que bom que veio filho, eu e sua mãe temos um recado importante para dar. – meu pai disse sorrindo – Nós dois vamos passar o final de semana em um Resort então vocês dois vão ficar aqui sozinhos... Pode ser?

– Nós dois sempre confiamos em vocês e sabemos que não vão fazer nenhuma festa ou coisa do tipo. Então como semana que vem é aniversário de seu pai, nos dois resolvemos comemorar, um pouco antes, em um Resort. – Minha mãe meio que completou a fala de meu pai e sorrio sendo abraçada de lado pelo homem.

Olhei para minha irmã que parecia paralisada, não que eu estivesse melhor, o problema é que depois de quase uma semana afastados nós dois passaríamos o final de semana inteiro sozinhos nessa casa. Mesmo assim eu não poderia simplesmente recusar esse “pedido” de nossos pais então concordei com a cabeça e os vi olhando para a Lice para saber se ela também concordaria.

Ela respondeu um sim ainda em transe olhando para o chão.

– Bem nós dois estamos indo então, nossas malas já estão arrumadas e nos esperando no carro. – meu pai disse e riu baixo.

Minha mãe veio até nos e deu um beijo na minha testa e na da Lice. Ela parecia tensa, acho que estava com medo de nos deixar sozinhos... Mais ela acabou de dizer que confia em nós dois... Então por que...? Minha mente estava confusa outra vez.

Os dois saíram pela porta da frente e depois de alguns minutos eu ouvi o barulho do carro passando pela frente de casa e a buzina tocando como se eles quisessem dizer tchau.

Olhei para o lado encontrando uma Alice pálida me olhando nos olhos. Foi como se estivesse lendo seus pensamentos, pois eu automaticamente estava pensando no beijo que transformou tanto nossa vida em apenas alguns segundos. Nós dois ficamos nos encarando por um tempo e eu posso jurar que eu e ela estávamos pensando a mesma coisa. Nos dois, em casa, sozinhos.

Quebrei o transe me virando para frente de novo e respirando fundo. O que ela sentia por mim...? Será que ela ainda gosta de mim? E por que está estranha...? Ou então ela me odeia por ter a beijado daquele modo? Ela é minha irmãzinha, mesmo sendo alguns segundos mais velha, eu não posso viver sem ela...

Senti uma dor forte em meu peito. Não era só isso... Eu não a queria por perto somente por ela ser minha irmãzinha Lice... Tinha algo mais... Alguma coisa forte que estava machucando meu peito. Fui andando até o sofá e me sentei nele ligando a televisão. Sei que não foi um ato muito inteligente ou amoroso de minha parte... Também sei que deveria conversar com ela agora que nós dois estamos a sós... Deveria esclarecer tudo... Mais acho que isso não seria possível agora... Ela não esta preparada... Eu não estou preparado.

Lice veio andando até o sofá com passos lentos e pequenos, ela se sentou na outra ponta do sofá de dois lugares. Virei-me para ela pensando e ganhando mais uma dor forte, só que agora na cabeça.

– Lice eu... – comecei a falar mais felizmente fui interrompido por ela que esticou seu braço rapidamente em minha direção com a mão fechada e o dedo indicador erguido. Ela queria silencio. Fechei minha boca e fiquei a olhando agora com os braços moles em cima do sofá, estava com uma postura ereta e a cabeça abaixada. Ela respirava lentamente e eu fiquei observando o movimento de seus peitos subindo e descendo devagar quase hipnotizado.

Ela olhou para o lado e percebeu que eu estava olhando seu corpo corando um pouco. Forçou seus braços se cruzarem em frente ao abdômen me fazendo “acordar” e um arrepio passou por meu corpo.

– O que você queria dizer...? – perguntou se virando para mim e olhando em meus olhos.

– Eu não sei... Qualquer coisa que te faça melhorar ou esquecer aquele be... Incidente... – disse me corrigindo vendo seu rosto mudar de confuso para triste quando começou a ouvir a palavra beijo.

– Você não precisa dizer nada – disse e se levantou começando a andar devagar em direção as escadas.

Ela passou por mim e eu tive uma vontade enorme de segurá-la e a puxar para mim. Mas me contive e a deixei passar o resto da manha em seu quarto.

Fiz um macarrão ao molho vermelho para nós dois e fui até seu quarto a chamar para comer. Bati algumas vezes na porta e falei que o almoço estava pronto voltando para a cozinha e me sentando em uma cadeira para esperá-la.

Ela desceu, se sentou em minha frente e nos almoçamos sem trocar uma palavra. No fim ela se levantou e disse que ia arrumar tudo já que eu havia cozinhado, mais recusei e a ajudei a colocar os pratos nas lava-louças e guardar o que eu tinha usado para cozinhar.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram?? õ/
Ta eu sei que esse cap não foi grande coisa mais ele é essencial para eu poder dar continuidade a fic... sorry
Ta não é tãão essencial assim.. mais ele me ajudou bastante... rs'
Então.. reviews?? *--*
Aah vai... Não vai matar ninguém e prometo que se o dedo cair eu vou até sua casa para te ajudar a colar com Super Bonder... xD
Obrigado, de novo, por ler..!! *--* Bejinhus