Come Be My Angel escrita por MyHusbandMalik, Isabelle Bernardes


Capítulo 16
Boulevard Of Broken Dreams


Notas iniciais do capítulo

MAIS UM CAP PARA NOSSAS LEITORAS LIAMDAS *------*



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*Vitória Parte*

 No dia seguinte, fomos ao shopping, ao cinema, típicos passeios de namorados (ainda tenho que me acostumar com essa palavra). Agora eu podia chama-lo de meu, podia ter ciúmes e olhar torto para qualquer garota que ficasse dando em cima dele, até aquela tal de Monique. Niall nunca soltava minha mão, me abraçava, me dava selinhos de surpresa... e eu vou confessar: se fosse eu quem estivesse olhando essa melação e fofura, ficaria com uma pontinha de inveja (boa) e acharia lindo!

 Foram semanas assim. Niall de vez em quando saia mais cedo da faculdade e ia me visitar, ou eu e Isa íamos de ônibus até lá para fazer uma surpresa. Eu aproveitava a semana com a minha amiga e os finais de semana com Niall. Já estava mais familiarizada com seus pais e não tinha mais tanta vergonha.

 Como o tempo passou rápido! Meus 2 meses de férias em Londres passaram em um piscar de olhos, só tinha mais 1 mês ali e depois teria que convencer meus pais a me deixarem morar ali, fazer minha vida ali. Eu estava muito feliz e ninguém no mundo poderia amar Niall mais do que eu.

*Monique Parte*

 2 meses. 2 meses só chorando, me cortando, me machucando, pra mim minha vida tinha acabado. 2 meses que Niall está apaixonado por aquela... aquela... ARGH! Eu parei de comer, emagreci muito, estou com olheiras muito profundas e arroxeadas e cortei meu cabelo, eu mesma, detonei, mas foi por impulso e me arrependo. Estou com medo de mim. Parei de falar com Isa e cia, só tinha dois amigos agora: Niall, até porque ele não fazia ideia de quanto eu odiava a namorada dele e o motivo do ódio, e Josh (o babaca apaixonado por mim). Mas tudo bem, quem precisa de amigos? Meu plano já está em andamento... ela vai TER que enxergar que quem merece ele sou eu! Minha vontade era de gritar para ele: “Horan, eu te amo mais que tudo e todos! Não perca seu tempo com essa... essa...” -  sempre me faltava palavras para criticar a brasileira, não conseguia enxergar seus defeitos, se é que existe um, e isso me incomodava muito.

Hoje, quarta-feira, cidade totalmente agitada e corrida, sem tempo. Eu sai de casa, com uma camiseta amarela velha, que me deixava abatida e minhas calças jeans, que agora estavam largas. Fui a pé até uma avenida muito movimentada, a qual apelidei de “Boulevard Of Broken Dreams”, pois era o nome de uma de minhas músicas preferidas e lá eu me arriscaria: ou ferimentos graves ou a morte. Coloquei o número de Niall nos contatos para emergência do meu celular e pronto, me joguei. 13 segundos depois já não via mais nada, só sentia o calor e o cheiro do meu sangue e ouvia pessoas comentando algo do tipo: “Vou me atrasar” “Coitadinha! Ela foi atropelada...” “Essa ambulância que não chega logo” “Essa menina ficou louca”.

*Niall Parte*

 Passou muito rápido, mas eu estava mais do que feliz com a minha princesa.

 Me ligaram no meio da aula, devia ser importante. Pedi licença ao professor e saipara atender o celular. Fiquei em choque por um momento:

 - Niall James Horan?

 - Sim, quem fala?

 - Aqui é do atendimento móvel de saúde. Uma menina chamada Monique sofreu um atropelamento e seu número estava na emergência. O senhor poderia ir até o Hospital Central? Estamos levando-a para lá.

 *Segundos em choque*

 - Senhor...?

 - Sim, sim. Já estou a caminho.

 O que Monique teria aprontado dessa vez? Ela tinha se “revoltado” há uns 2 meses e eu não entendia o porquê. Enfim, peguei a Range Rover e fui. No caminho liguei pra Vi – não queria problemas depois né? – E disse que se ela quisesse, poderia me encontrar lá. Ela não gostou muito, mas me entendeu.

 Cheguei e o médico me deu algumas informações, tais como: “Ela só repete seu nome” e “Ela diz que precisa de você” e me mandou ir para o quarto onde ela estava. Vitória, na recepção,  disse para eu ir sozinho mesmo, que não tinha problema ( eu sei que ela estava se esforçando ), dei meu celular para ela segurar e entrei.

 Não podia ser Monique, aquela menina feliz, bonita, que eu conhecia desde criança. Ela estava desfigurada, com muitos roxos, arranhões, sangramentos tampados por curativos... uau. Mas, consciente; não sei como mas ela estava consciente. Logo que eu abri a porta ela gritou em uma voz fraca e rouca:

 - Niall!


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Notas finais do capítulo

GOSTAAARAM? FALEM COM AGENTE, SEIS JA SABEM OS TTS, PSE