Dream Or Reality? escrita por Aneliese Fanfictions, Michi S2


Capítulo 34
2 Temporada - Capítulo 19° - Sonhos - Parte Final




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Sonho de Luce:

Eu me encontrava deitada em seu peito gélido, não me importava com sua pele, e sim o que seria dele, quando eu me fosse.

Fechei meus olhos, tentando afastar este pensamento incoerente, o cherei, seu perfume doce me embriagava, escutei seu riso, enquanto ele me puxava, fiquei na altura de sua cabeça, seus olhos dourados me fitavam, e pude ver que neles continham uma intensidade imensa, acariciei seu rosto, e na mesma hora ele fechou seus olhos, e me puxou para si.

Deitei minha cabeça em seu peito, enquanto ele passava sua mão - lentamente - em minha coluna, provocando-me uma crise de cócegas, me levantei, e vi que ele segurava o riso, fingi-me de brava.

– Isso não vale, Edward. - sussurei, vendo que sua expressão mudava constantemente.

Fiz um bico.

Ele riu.

Ele se virou, e ficou acima de mim, e me deu um selinho.

– Desculpa, amor. - surpresa, era isso que eu senti quando ele falou amor. Nunca, nem niguém havia me chamado assim antes, vi suas sombrancelhas se unirem, me recuperei rapidamente.

– Desculpe-me. - me livrei de seus baços e me sentei no pé da cama.

O senti abraçar minha cintura, me puxando para si.

Virei para ele e o beijei, mesmo com seus movimentos e os lábios confusos eu continuei a beijá-lo. Suspirei derrotada quando ele me separou de si, e ele nem deve percebido o quanto da minha força eu usara para me manter colada ao seu corpo.

– O que foi, Z? - me perguntou, com uma certa preocupação em sua voz.

– É que... - não consegui terminar a frase.

Procurei toda a coragem que eu possuia, e terminei-a.

– É que você me pegou desprevinida. - Vi sua expressão mudar para outra, - que não pude idêntificar - ele veio até mim, e me puxou para si, encostei minhas mãos em seu peito desnudo - sem camisa - e suspirei, quando o vi sussurar mil vezes amor em meu ouvido, me causando uma série de arrepios.

Passei meus braços ao seu redor, e o abracei.

– Eu te amo. - sussurei em seu ouvido, e senti seu corpo ficar arrepiado.

– Eu também te amo. - ele sussurou de volta em meu ouvido, me abraçando mais forte.

– Z. está em casa? - ouvi alguém gritar do primeiro andar.

– É Charlie. - sussurou em meu ouvido, e depois se separou de mim, e foi pegar sua camisa - que se encontrava no bidê - , fiz uma careta.

Edward riu.

– Estou aqui em cima, Charlie. - gritei de volta.

Edward veio ao meu encontro e me beijou, e depois sussurou: - Volto logo. Cuide de meu coração, ele ficou com você.– e foi embora.

Alice havia me ligado, - eu havia conhecido os Cullen pessoalmente á duas semanas -, e havia me ditos que Edward completaria cento e um anos, e me obrigou á vir, a água quente caía por meu corpo, contrastando com o frio anterior, me fazendo tremer um pouco enquanto meus músculos iam se relaxando.

Lavei meus cabelos duas vezes para tentar ao máximo impregnar o cheiro de xampu neles. Fiz cada pequena tarefa devagar, queria estar bem aquela noite, Edward merecia sempre o melhor de mim, embora ele mesmo nunca ligasse para isto; duvidava muito que ele notasse quando eu me arrumava mais, talvez fosse o costume dos homens ou talvez ele apenas me amasse da forma que eu era, ignorando os adicionais.

De qualquer forma eu saí do banheiro após consideráveis minutos e corri para o quarto, estremecendo com o ar gelado que rondava pela casa. Fechei a porta do cômodo e me concentrei na outra tarefa que tinha: escolher que roupa usar. Eu não podia dizer que tinha um guarda-roupa excepcionalmente bem abastecido, mas sabia que se quisesse algo mais próprio para hoje teria de gastar mais alguns minutos procurando entre as peças dobradas em montes ali dentro.

Depois de algum tempo encontrei uma calça preta e optei por usá-la. Tinha uma baby-look branca que usara apenas uma vez e junto com ela eu usaria um casaco de linho com grandes botões e meu tênis preferido. Prendi minha franja para trás e deixei os cabelos soltos, caindo nos ombros. Não usei muita maquiagem, sempre me queixara da escassez de cosméticos de Bella, mas nunca fora de carregar demais minha aparência.

Por fim estava pronta. Eu havia me acostumado a me virar com o simples que tinha e estava satisfeita com o resultado. Não se comparava ao que eu usava quando saía com meus pais, obviamente eles sempre me faziam sair de casa impecável para a sociedade, mas eu gostava de unir o útil ao agradável e tinha certeza que manteria esta forma de me arrumar sem muitos detalhes para onde quer que fosse.

Desci e liguei a televisão enquanto esperava a hora de ir.

Recomeçara a chover e assim que eu ouvi o barulho do motor do Volvo estacionando corri para atender a porta e evitar que Edward se molhasse demais. Abri a porta num rompante e ele já estava na soleira, com um sorriso enorme.

– Caramba, que rapidez - comentei.

Edward riu e me puxou em um abraço, me beijando rapidamente.

– Seus vizinhos são extremamente desatentos com qualquer coisa que não envolva a rotina normal do ser humano. Minha família sempre se focou na discrição, mas ainda que qualquer pessoa chegasse a ver algo comprometedor levaria muito tempo para que se convencesse. A humanidade é cética demais.

Eu suspirei. Eu também era cética, apesar de sempre sonhar alto demais, não entendia qual poderia ter sido a chave para que eu tivesse ido parar dentro de Crepúsculo.

Ele beijou minha testa e começou a convergir para longe, mas eu peguei sua mão.

– Ah Edward?

Ele se virou.

– Sim?

Eu sorri abertamente.

– Feliz aniversário!

Ele revirou os olhos.

– Obrigado.

Eu ri e o observei ir de volta para o carro e partir dali. Depois fui para a cozinha e apressei as coisas. Ia preparar omelete com queijo, para variar da macarronada que fazia em geral. Era ótimo porque era uma receita fácil de se preparar e o resultado em geral era delicioso.

No começo eu havia decidido ser rápida, mas acabei me animando enquanto preparava o jantar. Era uma atividade simples, mas eu me sentia segura na pequena cozinha de Charlie, de alguma forma aquela agora era minha casa, eu aprendera a gostar dali.

Durante o tempo que fiquei ocupada eu pude ficar livre de qualquer preocupação, tentava viver um dia de cada vez. Hoje eu iria aproveitar ao máximo o aniversário de Edward, sentia que tinha feito um pouco de drama à tarde, mas também tirara um peso da consciência, embora não por completo. Eu sabia que o dia de contar a verdade para Edward chegaria e teria de estar pronta desta vez, não tinha tempo suficiente para adiar uma coisa assim.

Estava colocando a omelete no prato quando ouvi o barulho dos pneus na entrada. Charlie chegara um pouco mais tarde do trabalho, eu teria de me apressar para ir para a mansão dos Cullen ou Alice me esfolaria quando eu chegasse.

A porta se abriu e eu já tinha tudo pronto na mesa. Me sentei e esperei Charlie aparecer na cozinha.

Ele veio cheirando o ar e eu ri.

– Não confia em meus dotes culinários, xerife?

Ele olhou para o prato e franziu as sobrancelhas.

Eu suspirei.

– É omelete de queijo com legumes. Se não quiser comer pode pedir uma pizza, não vai ser desperdiçada, acredite, é um de meus pratos favoritos - dei de ombros.

Ele grunhiu.

– Sou forte o bastante para agüentar qualquer comida. - Mas olhou de esguelha para o prato enquanto falava.

Eu me segurei para não rir novamente. Era sempre engraçado presenciar as reações de Charlie, ele queria mostrar o quanto era corajoso, mas eu podia ver a insegurança no fundo de seus olhos. Não me preocupei de qualquer forma, lhe disse que ele tinha a opção de não comer se não gostasse, não era como se eu tivesse colocado veneno na comida ou qualquer coisa assim...

Charlie me analisou melhor.

– Vai sair?

Ele poderia não ser muito observador, mas hoje eu caprichara bastante no visual e até mesmo ele notara.

– Sim. Hoje é aniversário do Edward e a família dele me convidou para uma festinha.

Charlie ficou em silêncio por um minuto.

– Hm, onde vai ser a comemoração?

– Na casa dos Cullen, Edward vai me levar e me trazer, ele já me confirmou isto. Não pretendo chegar muito tarde, de qualquer forma. Só vou porque não quero fazer desfeita, sabe como é. - Para Alice obviamente, ela me dissera que se eu não fosse teria de aturar as conseqüências; Alice era assustadora quando queria.

Charlie assentiu devagar.

– Está bem, não volte tarde mesmo, você tem aula amanhã.

– Pode deixar Charlie, obrigada por entender.

Ele foi lavar as mãos para comer e eu continuei sentada esperando. Não demorou muito o barulho de outro carro surgiu no silêncio. Charlie estava descendo as escadas quando eu me levantei para atender a porta novamente. Ele parou atrás de mim e cruzou os braços. Eu contive um suspiro; Edward estava certo quanto a Charlie, ele me tratava mesmo como sua filha.

Abri a porta com a maior naturalidade que pude.

Edward sorriu de forma simpática.

– Edward, chegou bem na hora! - Eu sabia que ele também deveria estar contendo o riso, nós dois sabíamos muito bem que Edward raramente vivia em coincidências.

– Sério? Que bom. - Ele olhou por cima de meu ombro. - Sr. Swan.

Charlie se aproximou da porta.

– Olá Edward, fiquei sabendo que hoje é seu aniversário, meus parabéns! Espero que ganhe juízo com a idade. - Eles trocaram um aperto de mãos; eu podia traduzir facilmente as palavras de Charlie: não tente nenhuma gracinha porque agora eu posso te colocar na cadeia!

Edward continuava sorrindo, eu deveria mesmo estar certa sobre os pensamentos de Charlie.

– Obrigado senhor, acho que meu pai diria o mesmo, farei o possível para não desapontá-los.

Charlie assentiu. Eu sabia que ele só estava sendo um bom pai para sua ‘filha postiça’, não me importava com aquele tipo de atenção, eu não era tão responsável a ponto de poder dispensá-la.

– Bem, acho melhor nós irmos agora, sua família deve estar nos esperando Edward.

– Tudo bem.

Ele se despediu rapidamente de Charlie e partiu comigo para o carro. A chuva havia diminuído novamente, mas não nos dava uma pausa. Desta vez tivemos que ir andando em passos humanos porque Charlie nos observava atentamente da entrada. Eu lhe acenei um último adeus antes de entrar no Volvo e partir com Edward.

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– Mas então foi por isto?

– Exatamente. Eu achei que seria divertido enfeitar toda a casa, no total são cento e nove velas, uma para cada ano de vida desse chatão - Alice brincou enquanto bagunçava o cabelo do irmão aniversariante.

Estávamos na casa de Edward há algum tempo. Os Cullen haviam me recebido muito bem, estavam todos ali - até mesmo Rosalie, de fundo.

Alice não me decepcionara, ela conseguira ultrapassar os limites como sempre. Enfeitara toda a casa em tons diferentes de branco, pendurara bexigas e laços pelos cômodos e - o mais impressionante, que me fizera ficar boquiaberta - cobrira cada superfície com grandes velas perfumadas. Ela acabara de me explicar a razão para a extravagância.

– Uau - comentei enquanto ainda observava o cenário.

Alice sorria triunfante.

– Quando é seu aniversário Z.?

Eu fiquei um pouco inquieta. Meu aniversário seria somente no próximo ano, mas eu não tinha muitas esperanças de ainda estar aqui a esta altura. Tentei disfarçar.

– Hm, ainda temos muito tempo pela frente, você pode comemorar o do restante de sua família antes.

Ela olhou pela sala, todos pareceram ficar tensos com minha idéia. Apesar dos Cullen gostarem demais de Alice, ninguém queria ter um holofote sobre a cabeça como estava sendo com Edward agora.

Ele riu.

– Não lhe dê idéias Z, você não sabe como ela fica inventiva quando tem tempo para isto.

Alice mostrou a língua para ele.

– O que mais tenho é tempo, tenho que ter alguma forma de aproveitá-lo não é mesmo? E você fique quieto Edward ou da próxima vez faço como os humanos e lhe taco ovos, pó de café e farinha de trigo em seu aniversário, ouvi dizer que leva dias para se livrar da gosma!

Todos na sala riram. Eu me vi imaginando como Edward ficaria hilário daquele jeito, mas logo mudei de idéia, ele tinha um cabelo lindo demais para ser judiado.

Passamos a maioria do tempo depois disso conversando e rindo. O clima estava leve e animado, não havia qualquer problema. Pelo menos não para os Cullen, eu ainda tinha a pequena preocupação de que teria de partir logo, mas evitei pensar muito nisto.

– Tudo bem, é a hora de cantar os parabéns! - Alice se levantou e puxou Edward para o canto da sala onde o bolo estava precisamente colocado em cima de uma mesa com toalha branca e mais velas.

Nós cantamos a velha e conhecida música e depois foi a hora de abrir os presentes. Eu fechei a cara e me afastei um pouco da roda.

Estavam abrindo o presente de Rosalie e Emmett quando Carlisle se aproximou de mim percebendo meu incômodo.

– O que foi Z? - perguntou ele.

– Edward tem problemas com meus presentes - expliquei meio culpada por não dar nada á ele, e sempre que eu me essedia, ele me repreendia, dizendo que o mair presenteo que eu poderia dá-lo era que eu ficasse com ele.

Ele riu.

– Tenho certeza que ele tem uma boa razão para isto.

Eu sacudi a cabeça, discordando.

– Não gosto de ser a única a vir aqui e aproveitar a festa sem lhe dar nada em troca - resmunguei.

Carlisle sorriu ternamente.

– Você já lhe dá muito em troca, Z. Conheço meu filho, sei o quanto você o faz feliz - murmurou ele.

– Hey vocês aí, parem de cochichar e venham para cá, quero todo mundo observando! - Alice ralhou conosco. Carlisle e eu rimos e voltamos para perto do resto da família.

Eu fiz o possível para não estragar a diversão de ninguém aquela noite, mas me senti muito mal pelo que Carlisle disse. Eu fazia Edward feliz, sua família era grata por ele finalmente ter encontrado alguém, agora eu me sentia deixando muito mais para trás.

Mas eu teria de partir e logo. E sabia que por mais que detestasse fazer isso eu teria de me separar de Edward sem saber se poderia voltar a vê-lo um dia.

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– Agradeça novamente a Alice por mim.

– Vou agradecer, tenho certeza que ela ficará feliz de que você tenha gostado.

– Isso. Ela não precisa saber que será Charlie quem vai comer praticamente todo o bolo.

Nós dois rimos aos sussurros. Estávamos em meu quarto, Edward havia me trazido cedo para casa - como eu prometera a Charlie - e voltara mais à noite; eu tinha a leve suspeita de que poderia ter chegado pela manhã que Charlie não ligaria. Assim que eu lhe disse que havia trazido um pedaço de bolo - na verdade quase todo o bolo, os Cullen não tinham o que fazer com o resto, mas precisavam ao menos disfarçar - ele ficou tão feliz que se esqueceu de qualquer coisa mais.

– Mas e então, gostou dos presentes? - perguntei quando parei de rir.

Edward ficou tenso ao meu lado. Eu o encarei, curiosa.

– O que foi?

Ele me olhou de volta por um instante e então franziu o cenho.

– Não parece brava.

– Mas eu não estou.

– Pensei que fosse implicar comigo novamente, estava pronto para passar o resto da noite a convencendo de que não precisa me dar nenhum presente.

Eu sorri meio desanimada.

– Não Edward, eu já entendi isto. É seu jeito de pensar e eu o respeito, eu tenho a mesma opinião com relação a você e também não pretendo mudá-la então acho melhor nós fazermos uma concessão desta vez.

Edward fez uma falsa cara de choque.

– Caramba, o que Alice colocou naquela massa hein?

Eu ri e lhe dei um soco de brincadeira.

– Digamos apenas que eu tenho minhas razões.

Ele suspirou.

– Vai me contar quais são? - Seu tom era gentil, mas eu podia ouvir a curiosidade fervendo por baixo.

Eu refleti por um minuto, olhando seu rosto. Respirei fundo e lhe dei um beijo rápido.

– Vou. Um dia. Mas agora tenho que dormir ou não conseguirei nem levantar da cama amanhã.

Edward sacudiu a cabeça.

– Sempre dando um jeito de escapar - brincou ele.

Eu fechei os olhos e fingi estar roncando. Ele me beijou e eu perdi toda a concentração, depois ri.

– Isto não vale.

– Também sei jogar sujo - Ele sorriu maliciosamente.

Eu semicerrei os olhos e me içei para ele.

– Sei de alguns joguinhos se quiser mesmo trapacear...

Ele me deitou na cama e me cobriu tão rápido que pareceu ser somente um movimento.

– Durma Z.

– Ah, agora quer que eu durma não é?

Ele começou a cantarolar baixinho para me distrair. Eu ri.

– Está bem.

Aconcheguei-me perto dele e Edward passou os braços em volta de mim enquanto eu voltava a fechar os olhos.

– Mas saiba que eu sou melhor em trapacear - murmurei alguns minutos depois.

Senti o movimento mínimo de seu corpo estremecendo com seu riso baixo. Não sei o que seria de mim sem ele. Só de imaginá-lo longe meu coração se rachava. Edward percebeu que eu ainda não tinha dormecido e me puxou para seu lado.

Deitei de barriga para cima, fechei meus olhos fortemente, a apertei minha boca fortemente para não soltar o grito agoniado que estava dentro de mim.

– Z., você está bem? - perguntou ele com uma preocupação enorme.

Virei para ele e vi seus olhos dourado com certa preocupação, - assim como sua voz - , meus olhos se encheram de lágrimas, eu sentiria falta dele, muita falta dele.

Seus olhos estavam agonizados, me levantei da cama, e me recostei na mesinha de campo.

Eu me virei para ele e vi sua feição angustiada, não queria ser a causa daquilo.

E depois de um minuto de silêncio, ele saiu de meu quarto sem falar nada, deslizei na bancada.

Eu me sentia estranha, como eu estivesse partindo.

Respirei fundo.

Peguei um papel e começei á escrever:

Edward

Estou sentindo que eu estou sendo puxada de volta para o meu mundo, que estou indo sem me despedir da pessoa mais importante da minha vida.

Quero que saiba que eu nunca quis me envolver com você, pois eu sabia que eu e você sairiamos machudos, mas foi tarde demais para nós.

Eu me apaixonei por você desde o primeiro dia que eu lhe vi, conversando com seu pai, enquanto eu saia do hospital.

Sua feição.

Seus olhos dourados me puxavam para um mar dourado, que eu sabia que não conseguiria sair dela tão cedo.

Seus braços me envolvendo com carinho, seus beijos, ....

Eu não sei como seria minha vida, se é que eu posso dizer que eu terei uma daqui pra frente.

Espero que você nunca se esqueça de mim, pois eu também não irei esquece-lo.

Eu Te Amarei enquanto eu tiver vida, ou até depois disso.

Eu sinto muito.

Te Amo.

Com Carinho

Zoey

Lágrimas saiam de meus olhos.

Eu me sentia puxada, como se tivessem me levando para devolta, para devolta do meu mundo.

E meu último pensamento antes de ciar na consciência foi: Eu Te Amo Edward

>>>>>>>>>>>

Ultimamente eu tenho sido uma flor á pele, tenho vivido numa carêcia descomunal. É uma carência ingênua de carinho, afeto, palavras bonitas e principalmente de olhares. É carência de alguém, de um colo e um abraço, de um ombro para chorar e um desabafo. De ser menina á moda antiga, de sorrisos disfarçados, de beijo na bochecha e na testa.

De andar de mão dadas por aí, de ser suspreendida, e até mesmo de ganhar flores - coisa que nunca teve muito feito sobre mim, mas que hoje, exerce um poder gigantesco.

Quero que alguém faça que eu me sinta amada nas mínimas coisas, por que essa ansiedade que eu tenho vivido , isso de não saber o que fazer, essa coisa de ter que me manter ocupada para não ficar olhando o relógio, esperando o tempo passar e só dormim quando o sono bate para não ficar deitada na cama revirando pensamentos, ah, isso não pode ser normal.

Isso não pode ser normal... Era isso que eu me perguntava mentalmente após voltar de uma viagem, que eu não me lembro que fiz.

No dia em que te conheci

Você me disse que nunca se apaixonaria

Mas agora que eu entendo você

 Eu sei que aquilo era medo Agora estamos aqui, tão perto e ainda tão longe

 Ainda não passei no teste

Quando você vai perceber Querido, eu não sou como o resto

Minha mãe me diz para esquecer de tudo isso, mas eu me sinto... sozinha, mesmo rodeada de pessoas que só querem o meu bem.

Isso era muito estranho.

Eu tentava me lembrar de coisas que fiz quando estava fora, mas eu não me lembro.

Mas de uma coisa eu não me esqueço, por que esse nome se repete em minha mente frequentamente, e repetidamente, como se eu não pudesse me esquecer, ou era algo que eunão podia esquecer.

Edward.

Esse era o nome, que me fazia tremer da cabeça ao pés, que fazia meu coração disparar loucamente em meu peito, fazia com que eu me sentisse reconfortada, de alguma maneira estranha.



Não quero partir o seu coração

Quero dar um tempo a ele

Eu sei que você está assustado, é errado

Como se pudesse cometer um erro

Só temos uma vida para viver

E não temos tempo para esperar (para esperar)

Então deixe dar um tempo ao seu coração, dar um tempo ao seu coração

 Deixe dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Não sei bem o que acontecendo comigo, tem horas que eu estou sorrindo e bem, mas tem horas em que meu coração se aperta, tem horas que quero morrer de rir, mas tem horas que eu quero figir, e sozinha, me esconder de tudo e de todos, mas na mesma hora me recordo que o mundo não é assim, tenho que ser forte, presico fazer minhas dores um escxudo para a minha batalha, para a minha guerra.

Mas na hora eu travo.

Vou viver meu dia como se este fosse o último.

Oh Yeah Yeah!

A vida é feita de escolhas, e cada um faz a sua, de acordo com que julga ser necessário para si mesmo.

Escolhas.

Á tantas á se fazer, mas são mutas, não sei qual eu devo pegar....

Não sei mais o que eu sou.



No domingo, você foi para casa sozinho

Havia lágrimas em seus olhos

Eu liguei para o seu celular, meu amor

 Mas você não atendeu

O mundo pode ser nosso se quisermos

Podemos tomá-lo se você pegar a minha mão

Não há volta agora Baby, tente entender

Só sei de uma coisa.

Eu nunca devo desistir, se ao menos tentar lembrar aquilo que eu fui, o que fiz....



Não quero partir o seu coração

Quero dar um tempo a ele

Eu sei que você está assustado, é errado

Como se pudesse cometer um erro

Só temos uma vida para viver

E não temos tempo para esperar (para esperar)

Então deixe dar um tempo ao seu coração, dar um tempo ao seu coração Deixe dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Há tanta coisa que você pode tomar, deixe dar um tempo ao seu coração Deixe dar um tempo ao seu coração, ao seu coração 

Oh Yeah Yeah! 

Quando os seus lábios estão nos meus

Os nossos corações batem como um só

Mas você escorrega dos meus dedos

Toda vez você corre 
Não quero partir o seu coração

Quero só dar um tempo a ele

Eu sei que você está assustado, é errado

Como se pudesse cometer um erro

Só temos uma noite para viver

E não temos tempo para esperar (para esperar)

Então deixe-me dar um tempo ao seu coração

Porque você foi ferido antes

Posso ver nos seus olhos

Você tenta sorrir Isso você não pode disfarçar

Não quero partir seu coração, eu posso aliviar a dor (a dor)

Então deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

Há tanta coisa que você pode tomar, deixe dar um tempo ao seu coração Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração

No dia em que te conheci Você me disse que nunca se apaixonaria

Me levantei.

A escolha já estava feita.

Eu descobriria tudo.

Sem medo, sem nada.

Só sei que é só isso que quero fazer, e mais nada.

Pois á escolha é minha

E de mais ninguém.



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