Dreaming... escrita por Edilenesouza


Capítulo 2
Quando os sonhos e a realidade se encontram.


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo as coisas começam a acontecer. Ele é bem grande então eu o dividi em duas partes pra que não fique muito cansativo. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/223511/chapter/2

Narrador: Gabriela.

Eu estou aqui há exatos dois meses e ainda não me acostumei a ser tratada como lixo porque não uso roupas modernas ou sofisticadas e porque moro em um apartamentozinho alugado com outra pessoa. Porém eu tinha um bom motivo e isso era o que me mantinha de pé, era o que segurava as minhas lagrimas de frustração.

Cidade dos anjos? Como alguém poderia apelidar Los Angeles de “Cidade dos anjos”? O nome correto deveria ser demônios, pois é isso o que as pessoas aqui são. Todos grossos e desconfiados, frios e arrogantes. Isso me dava nos nervos, talvez porque no Brasil todos eram calorosos com qualquer um.

Na noite anterior eu havia ido a uma sessão de autógrafos onde ele autografaria seus CDs. Como nas minhas duas ultimas tentativas eu nem havia o visto. Eu sentia na pele que não era fácil ficar de frente com Justin Bieber, mas sinceramente, eu me sentia mais confortável, pois pensar que ele pode não sonhar comigo como eu sonho com ele era mais do que doloroso.

– Bom dia, Erin. – Saudei adentrando a cozinha estreita e abrindo a geladeira.
– Bom dia. Como foi lá?
– Horrível! Sequer consegui vê-lo.
– Ah, eu sinto muito.
– Tudo bem. – Eu acenei. – Hoje vou estar lá de novo. – Sorri.
– Você é louca. – Ela disse enquanto eu saia com a garrafinha de iogurte em minhas mãos.

Erin era uma garota muito peculiar, estava sempre sorrindo e tinha um humor negro um tanto assustador. Seus cabelos eram cor de rosa, os olhos grandes e azuis. Ela despertava curiosidade onde passava e dividia opiniões, mas o que eu mais admirava em Erin era que ela não se importava, era apenas ela mesma.

A sala de nosso apartamento era estreita, mas por incrível que pareça, era o lugar mais aconchegante que eu conhecia; O sofá em frente à TV era espaçoso e tinha um agradável tom pastel, estava bem conservado apesar de ser de segunda mão.

Sentei-me. Minhas mãos voaram ao controle de maneira automática. Não precisei passar muitos canais para ver o nome dele estampado na tela. Meus lábios curvaram-se em um sorriso e meu corpo aqueceu-se de imediato. O meu inglês não era dos melhores, muitas vezes eu me confundia com as gírias e abreviações usadas, mas não era preciso ser nenhum poliglota para notar que a noticia girava em torno da marca rocha em seu pescoço. Ou melhor em torno da causadora.

Aquela mancha arroxeada e singela era uma das minhas poucas esperanças. Fazia muito tempo que eu havia notado que todas as vezes que ele me marcava em meus sonhos, eu acordava com as mesmas marcas. Porém há apenas uma semana eu passei a usar essa estratégia com ele.

Narrador: Justin Bieber.



Quando eu era mais novo vivia idealizando a minha garota perfeita, ela não deveria ser necessariamente perfeita, apenas deveria ser de um jeito que me fizesse amar até mesmo os seus defeitos. Uma garota que se tornasse perfeita por ser imperfeita, eu a amaria com todos os seus erros e isso a tornaria perfeita.

Mas infelizmente a minha vida amorosa se resumia há garotas com imperfeições impossíveis de ser amadas ou suportadas. Todas variavam de fúteis a medíocres, combinações horríveis.

Um dia, porém, eu chegava cansado de um trabalho quando a encontrei ali. Era ruiva de traços delicados, tinha lábios cheios e convidativos. Fitava-me com a confusão impressa em seu olhar. Eu tive tampo apenas de mordiscar meus lábios e então ela não estava mais ali. A partir daquela noite a garota passou a povoar todos os meus sonhos, sem exceção; Algo me dizia que ela era a minha garota perfeita, porém um ponto distante da minha mente insistia em lembrar-me de que ela não era real.

– Justin? – Noah me chamava pela fresta da porta.
– Hum? – Limitei-me a perguntar.
– Já está na hora, vamos?
– Ah, claro. – Suspirei pesadamente enquanto caminhava sem pressa até a saída do local.

Narrador: Gabriela.

Eu caminhava pelas ruas de Los angeles com pressa, enquanto sentia o peso de minha bolsa repleta de garrafas de água magoar meus ombros. Com as costas da mão eu sequei a fina camada de suor de minha testa praguejando por ter decidido que ir andando até a loja de CDs seria melhor, pois eu não gastaria tanto dinheiro. Agora, além de estar muitíssimo atrasada eu chegaria lá soando feito um porco.


Alguns minutos mais tarde, como que por ironia do destino, uma chuva grossa começou a cair. Os pingos eram espessos e frios, porém ao cair em minha pele ele causavam um tremendo alivio. Era como pingar tinta em um algodão. O pingo batia e esfriava aquele ponto levando frescor aos outros pontos.

Como já era de se esperar um engarrafamento começou a se formar e naquele momento eu refleti sobre se ir a pé era tão ruim assim. Quero dizer, se eu apertasse o passo chegaria lá bem rápido.

Com forme o tempo passava e nada mudava eu decidi que ao invés de dividir a calçada com os incontáveis passageiros que deixavam os ônibus por conta do transito e as pessoas inconvenientes com seus guarda-chuvas enormes, era melhor eu ir por entre os carros que se movia raramente.

Narrador: Justin Bieber.
– Desse jeito vamos chegar lá bem tarde! – Eu ouvi Kenny ralhar ao meu lado. – Ontem você teve aquele mal estar e teve que dispensar quase metade da fila, hoje nós temos que compensar!
– Eu só quero voltar pra casa. – Dei de ombros.

Lá fora caia uma forte chuva de verão e eu não sabia bem porque mais o trânsito ficava cada vez mais lento. Obviamente, isso não me afetava, eu preferia ficar dentro desse carro até o dia seguinte contanto que não tivesse que sorrir pra dezenas de pessoas e fotógrafos enquanto autografava inúmeros CDs.

Uma mistura de sons invadiu meus ouvidos e no segundo seguinte eu vi um borrão vermelho bater contra o carro e cair no asfalto. Não demorou para que varias pessoas deixassem seus veículos e formassem um circulo em volta da vitima. Kenny deixou o carro e me aconselhou a continuar ali, porém quando um dos curiosos teve a péssima idéia de erguer a vitima em seus braços, eu pude ver com clareza seu rosto delicado e pálido que contrastava adoravelmente com seus cabelos ruivos. Depois de uma enxurrada de criticas o homem devolveu a menina ao chão e então eu sai do carro pensando uma única coisa: era ela.

Narrador: Gabriela.

– O que você acha que está fazendo? - O que eu escutava eram sussurros irritados. – Você nem sequer provocou o acidente! A culpa foi desta louca que andava pelo meio da pista como uma desorientada.

– Kenny… por favor, aqui não, OK? Depois falamos disso, você pode me dar licença agora? – Eu ouvi o tal Kenny soltar um muxoxo e então, pela batida da porta, notei que ele não estava mais lá. Esforcei-me para abrir meus olhos, sentia-os doloridos e meu corpo parecia demasiado cansado pra obedecer os comandos do eu cérebro. Com sorte consegui levantar minhas pálpebras enquanto minha visão ficava cada vez mais embaçada pelas lagrimas involuntárias. – Você acordou…- A voz doce ecoou por minha mente enquanto a pessoa usava os polegares para secar minhas lagrimas de forma delicada. – Como está se sentindo?
– Bem. – murmurei apesar de minha visão encontrar-se estranhamente embaçada.
– Eu sou Justin. – Apresentou-se de forma educada.

Em questão de segundos o meu coração acelerou, a minha boca ficou ainda mais seca e nenhuma lagrima me impedia de ver seu rosto harmonioso e familiar. Percebi que Justin aguardava que eu lhe dissesse meu nome, porém as coisas pareciam funcionar diferentes dentro de mim, eu tinha o nome na ponta da língua, mas duvidava que pudesse falá-lo.

– Muito bem, eu vou chamar uma enfermeira. – Minhas ações pareciam estar em câmera lenta, pelo menos em minha cabeça, e por isso antes mesmo que eu pudesse dizer algo ele saia pela porta.


A todo custo consegui me sentar na cama, notei que estava em um quarto de hospital. Não sabia muito bem o porque, na verdade não me lembrava, porém a julgar pela dor incomoda que sentia na região das costelas, a minha aventura pelas ruas de Los Angeles haviam tido um resultado um tanto negativo. Olhei em volta procurando um espelho que pudesse revelar o quão deplorável minha aparência estava, mas antes que eu pudesse encontrar e assim tomar alguma providencia, Justin entrava no quarto com uma enfermeira.
– Ela está bastante pálida. – Observou a mulher de meia idade. - E parece alheia.
– Pois é. Nem sequer conseguiu me dizer o próprio nome. – Aquela conversa começava a me cansar, talvez não passasse na cabeça dos dois que eu poderia não gostar que falassem de mim como se eu não estivesse ali.
– Eu vou aplicar um sedativo em você, querida. – A senhora virou-se pra mim. – Não se preocupe, você sofreu um acidente e precisa descansar, porém com a dor que está sentindo vai ser difícil sem a ajuda do sedativo. Agora fique quietinha, não vai doer nada.


Narrador: Justin Bieber.

– Bom, pra não saber dizer o próprio nome, tudo indica que perdeu a memória. – Explicava o doutor que vinha a atendendo. – Bateu a cabeça, ficou desacordada por um bom tempo… sintomas comuns em uma perda de memória porém, as coisas estão recentes e um novo exame não diria se a amnésia é permanente ou não. Eu aconselho que esperem a evolução do quadro.

– Então, no caso, demoraria mais pra ela sair daqui?
– Não. De forma alguma, uma vez que as costelas quebradas estão praticamente curadas. O único dano foi à perda da memória, mas como precisamos esperar algum tempo pra novos exames e um possível tratamento eu não vejo motivo pra não darmos alta a garota.


Narrador : Gabriela .

– Ouviu o que o doutor disse, a menina já pode ir embora, então a família dela vai arcar com o resto. - Era a segunda vez no dia que eu ouvia a conversa alheia sem pudor algum.

– Acha que se ela tivesse família alguém já não teria vindo procurá-la?! Ela está aqui há três dias e o acidente passou na TV inúmeras vezes, ela não tem ninguém! Eu não vou deixar uma garota sem memória sair por ai correndo riscos, se ela estivesse bem eu não pensaria duas vezes em deixa-la ir, mas ela não está, nem se lembra o próprio nome.
– Olha bem no que você vai se meter, cara! – Kenny voltou a alertar.
– Não se preocupe. – O tom dele foi tão frio e negligente que Kenny saiu do local batendo a porta.

Eu refleti sobre o que acontecia: De fato, apenas olhar pra ele e ver se ele me reconheceria não seria o suficiente, porém passar algum tempo perto dele era tudo que eu precisava. Eu poderia conhecê-lo e então aos poucos revelar a verdade e então descobrir se ele sentia o mesmo. De certa forma seria bom pra todos, eu me pouparia do sofrimento que seria ouvir da boca dele que não sabia quem eu era e ele, bem, ele não perderia nada, afinal.
– Hei, - a mão dele acariciou minha bochecha. – está acordada?
– Sim. – murmurei.
– Ótimo, preciso conversar com você sobre algumas coisas. – Justin fez uma pequena pausa enquanto se sentava na ponta da cama. – Você vai morar comigo por um tempo, mas não precisa se preocupar, – Ele pressou-se a completar. – é só até nós descobrirmos se a sua amnésia é permanente ou passageira, entende?

– Sim.
– Ótimo. Você vai sair daqui amanhã, mas eu quero que você saiba de uma coisa: se você não se sentir a vontade na minha casa eu juro que te ajudo a encontrar algum conhecido seu que possa te ajudar… está bem?
– Está, está bem.
– Certo. – Justin suspirou. – Isso estava nas tuas coisas. – Ele entregou a ela os documentos básicos que levava em sua bolsa, seu pouco dinheiro e o CD que levava pra que ele autografasse. Porém o CD estava autografado. – Seu nome é Maria Gabriela dos Santos, você tem 18 anos e é do Brasil. – Justin notou que eu fitava o CD. – Ah! Bem, eu tomei a liberdade de autografar pra você, tudo bem?
– Sim.
– Quer deixar isso comigo? Eu guardo pra você… – Eu entreguei a ele. – Até amanhã.
– Até amanhã.

Naquela noite eu adormeci com um único pensamente: Ele não fazia idéia de quem eu era.


Narrador: Justin Bieber.

Ela não fazia de quem eu era. Provavelmente, eu era um tarado-lunático que sonhava com uma ruía sexy todas noites e que, por mera coincidência, havia conhecido uma exatamente igual. Aquilo não parecia justo, as duas tinham o mesmo rosto, o mesmo corpo, tudo era igual! Talvez eu já a tivesse visto antes e por conta de sua aparência rara passei a sonhar com ela, não, não! E como se explicava o fato de que toda vez que ela me marcava em meus sonhos eu acordava igualmente marcado.

Eu estava definitivamente confuso, eram tantas perguntas sem respostas ou com respostas improváveis que faziam minha mente girar.

Bom, talvez ela tivesse esquecido dos sonhos assim como esqueceu de quem era e tudo mais. Pensei concentrando-me em me defender dos flashs. Quando entrei no quarto, ela terminava seu desjejum, os cabelos ruivos estava soltos e partidos ao meio desciam lisos até a cintura e nas pontas tinha cachos delicados. Seus lábios agora estavam rosados, e apesar de extremamente pálida, eu sabia que aquele tom de pálido era o seu tom normal.
– Bom dia.
– Bom dia.
– Olha, Maria, eu trouxe um vestido pra você. A sua calça estava rasgada e a blusa também. Então eu…
– Tudo bem, obrigado e… por favor, não me chame de Maria, soa estranho, eu prefiro só Gabriela. – Murmurou.
– Claro, sem problemas. Eu vou esperar você lá fora.

Narrador: Gabriela. Eu me sentia a pior pessoa do mundo. Desde o momento em que eu acordei naquele hospital, Justin vinha sendo a melhor pessoa do mundo. Com ele eu estava experimentando um tipo de bondade que eu realmente não conhecia, ele é doce, amigável e prestativo. Tudo isso sem esperar nada em troca. Eu amava aquele garoto dos meus sonhos justamente porque ele me libertava dessa realidade cruel, mesmo que nunca tivesse conversado com ele eu podia sentir que ele era verdadeiro comigo. E bem, agora, quando eu o tenho tão perto de mim sinto como se fosse me afogar no meu mar de mentiras a qualquer momento.

– Posso entrar? – Justin perguntou após dar leves batidinhas na porta entre aberta. Eu acenei. – Como está se sentindo?
– Bem. – Murmurei me acomodando entre as cobertas.
– E a cabeça? Ainda dói?
– Não, não. Parou assim que chegamos do hospital.
– Ah, certo. – Ele suspirou. – Você está com fome?
– Bastante.
– Eu acho que consigo preparar algo pra nós dois. É que eu dispensei a empregada antes de decidir que você viria pra cá, então eu acho que vou ter que te torturar com a minha comida.
– Não deve ser tão ruim assim. – Lhe sorri. – Eu posso ajudar. – Justin me fitou por um longo tempo. Eu podia me ver em seus olhos como se os mesmo fossem um espelho, porém a medida que os segundos passavam eu me perdia dentro deles, como se fossem um oceano castanho. Sentia que me afogaria mais cedo ou mais tarde.

A cada segundo eu mergulhava mais, porém sentia que nunca chegaria ao fim, que nunca encostaria no chão. Eu estava flutuando. Meus lábios formigaram com o toque quente dos deles e só naquele momento notei que a cada braçada que eu dava naquele oceano eu me aproximava mais dele.

As mãos dele eram ligeiramente ásperas e frias, porém me aqueciam. A respiração calma fez cócegas em meu rosto enquanto ele pressionava suas mãos em volta do mesmo. Entreabri meus lábios enquanto sentia a língua dele pedir passagem, logo estávamos envolvidos em um beijo caloroso onde cada toque dele deixava meu corpo em chamas.
– Me desculpa. – Justin murmurou partindo o beijo. – Eu não… eu… me desculpe. – Repetiu. – Eu não costumo fazer esse tipo de coisa…
– Tudo bem. – Eu balancei a cabeça nervosamente. – Acontece. – Tentei sorrir.
– Eu vou esperar você lá na cozinha.

Narrador: Justin Bieber.

Lembrar-me das bochechas coradas, da expressão atordoada, dos lábios inchados só me faziam piorar. Gabriela comia o macarrão com queijo que havíamos preparados juntos. Ela não me olhava muito e quando o fazia corava intensamente. Nós dois não trocamos muitas palavras depois do beijo, na verdade eu duvidava que tanto eu quanto ela conseguisse pronunciar alguma coisa que parecesse minimamente sensata. Eu sabia que na mente dela, ela se perguntava se eu estava a achando uma oferecida ou algo do tipo, na verdade eu pensava o mesmo. Eu não a conhecia, ela não me conhecia e nós nos beijamos. Não era nada surreal, mas no mundo em que vivemos dois estranhos se beijarem dessa forma não era boa coisa. Confesso que se fosse outra pessoa eu pensaria no assunto desta forma.

– Você quer que eu lave a louça? – Perguntou olhando pro próprio prato.
– Não, tudo bem, pode ir descansar. Você acabou de sair do hospital, não pode ficar fazendo coisas como lavar a louça.
– Então eu vou dormir. – Eu assenti.
– Boa noite.

– Você lembra que eu te contei sobre os meus sonhos…? – Eu perguntava ao Noah, na manhã seguinte.
– Seus sonhos eróticos com a garota imaginaria? – Zombou, bebendo um pouco do suco que eu havia lhe servido minutos atrás.
– Não são necessariamente eróticos e, quer saber, ela não é imaginaria. É a menina do acidente. A Gabriela.
– Justin, – começou. – você não ta usando drogas de novo, está? – Ele parecia realmente preocupado.
– Não! Claro que não. É ela, eu tenho certeza. E você também vai ter quando ela acordar.
– E ela dorme muito? Porque eu tenho que ir ver a Selena…
– Não, não dorme. – Me sentei ao lado dele enquanto suspirava profundamente. – Ela é, provavelmente, a criatura mais bonita que você vai ver em toda sua humilde existência. – Murmurei.
– Se for igual à menina dos desenhos pode até ser que sim.
– A menina dos desenhos é vazia, sem vida e a Gabriela não, na verdade, apesar das duas serem idênticas eu não consigo olhar pros meus desenhos e ver ambas como uma pessoa só, porque eu não vejo o vazio dos desenhos na Gabriela.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A FIC está no começo e é importante que você digam se gostam ou não, pra eu poder melhorar :) Reviews?
Desculpe qualquer erro.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dreaming..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.