Happy Mothers Day! escrita por Mayara Rabelo


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Entrando no clima do dia das mães, escrevi essa fic com todo meu carinho, meus anjos!
Feliz dia das mães pra as mamães de vocês. :)
Beijinhos e... Espero que gostem!



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- Papai?

Aquele “ser” tão pequeno lhe chamando era a coisa mais linda que havia visto. Samantha apareceu ao seu lado no sofá, já era tarde da noite, e havia a colocado na cama. Sara teve um turno bastante desgastante e já dormia. Ele ainda terminava alguns assuntos das suas palestras.

- Sam? Não está conseguindo dormir? – Colocou os papéis de lado e abriu os braços. Sua garotinha sabia que ele sempre fazia isso quando queria abraçá-la.

- Não... – Respondeu com um dedinho na boca.

- O que houve? – Perguntou deixando-a descansar sua cabecinha em seu peito. Beijou seus cabelos e esperou a resposta.

- É que assim, papai. – Levantou-se rapidamente virando pra ele. – Olha, minha professora, a tia Kelly, disse que ontem é dia das mamães. – Grissom riu.

- Ontem não querida. Amanhã.

- É. Amanhã. – Ela riu também, reconhecendo seu erro.

- E você quer fazer algo em especial para a mamãe? – Grissom sussurrou, Sara podia aparecer de repente. Sua filha abriu um sorriso de orelha á orelha. Ah, seu pai sempre sabia o que queria.

- Aham. Você me ajuda? – Como negar àqueles olhinhos azuis brilhando pra ele? Não há como dizer não á uma coisa dessas.

- Claro, meu anjo. Mas agora vá dormir, se ela te ver acordada vai reclamar contigo, não é? – Ela assentiu e lhes beijou na bochecha. Com sua pantufa de joaninha subiu as escadas correndo sob olhares do seu pai. Como amava aquela garotinha.

~♥~

- Pai? Papai acorde! – Sussurrava e ao mesmo tempo mexia em seu pai, mas sem fazer muito barulho, pois sua mãe estava dormindo ao lado. – Meu Deus! Que papai mais dorminhoco! – Falou pra si mesma e não percebeu que Grissom escutou.

- Eu escutei viu moçinha? – Ele disse sorrindo pra ela.

- Ops! – Colocou sua mãozinha na boca como se tivesse falado demais. E falou. Era igual a sua mãe. – Desculpe papai.

- Cadê o beijo do papai de bom dia?

Ela sorriu e subiu um pouco na cama, silenciosamente, pra não acordar Sara. Beijou-lhe sem fazer barulho e desceu novamente.

- Não. – Grissom disse fazendo charme. – Quero um beijo estralado! Daqueles que faz barulho. – Ela pegou as duas bochechas do pai e apertou, chegou bem perto de seu rosto, encostou nariz com nariz e disse em tom autoritário.

- Não temos tempo pra isso, Mr. Grissom. – Beijou a ponta do nariz de Grissom, o que fez ter uma crise de riso. Sara se mexeu um pouco e Sam abaixou colocando as duas mãozinhas na boca. Quando Sara virou-se e dormiu novamente, Grissom se levantou e sorriu pra Samantha.

- Ela dormiu. – A garota saiu e pegou sua mão. Ao chegar à porta do quarto Grissom faz um barulho ao abrir.

- Ah, meu Deus! – Deu uma tapa na sua própria testa. – Papai, você não tem jeito! – Saíram em direção à cozinha. Grissom não parava de rir. – Eu tenho algum nariz de palhaço, senhor Grissom? – Imitou a voz da sua mãe falando.

- Pare Sam, como quer que eu pare de rir se você fica fazendo palhaçadas? – A menina o olhou, fez um bico completamente idêntico ao de Sara e completou.

- Anda logo, pai. – Saiu correndo.

Ok, conviver com duas mulheres Sidle não é fácil. Grissom vivia pra agradá-las. E sim... Foi à coisa mais prazerosa que já fez em toda sua vida. Não trocaria por nada esse momento. Essa família. Ele quis aumentar a aposta... Lembra? Havia dito à Catherine que estava na hora... Então se entregou pra Sara e nasceu ela... Samantha. Fruto daquele amor.

- Ok. Pai. Presta atenção. – Sentou á mesa e Grissom fez o mesmo. Apoiou sua mão no queixo enquanto prestava atenção naquela miniatura de gente falando... Ou melhor, o ensinando. – Quero que me ajude a preparar um café da manhã gostoso pra mamãe. Pega tudo que ela gosta e coloca numa bandeja bem bonita. Eu preparei isso na escola. – Colocou um cartão na mesa. – Vou ler pra ela... Essa é minha surpresa! Pronto! – Sempre direta.

- Posso ler? – Grissom foi pegar o cartão, mas ela bateu em sua mão.

- Na na ni na não! – Colocou novamente no bolso de seu pijama rosa. – É surpresa!

- Mas não sou a mamãe! – Grissom insiste.

- Mas é o papai.

- E o que eu iria fazer?

- Contar pra ela, ora bolas. – Cruzou os braços.

- Não vou contar, Sam. Deixa eu ler. – Grissom fez uma cara de cachorro sem dono, mas isso não convencia Samantha, não como Sara caia naquele jogo de Grissom. – Por favor, filhota... Minha borboletinha...

- Já disse que não! – Saiu da mesa e ficou de frente á ele com as mãos na cintura. – Não sou como a mamãe que quando você quer massagens nos pés e ela não quer fazer, você fica beijando o pescoço dela e dizendo... – Começou a imitar Grissom falando. – “Meu amor, por favor, querida... Faz benzinho, diz que sim coração...” E blá, blá, blá. Aí ela faz suas massagens. Eu te conheço pai... – Grissom arqueou a sobrancelha.

- Você andou espiando enquanto eu e sua mãe estamos no quarto, Samantha Sidle Grissom? – Fingiu estar bravo.

- Foi um dia que não estava conseguindo dormir e desci as escadas. Vocês estavam na sala. Na sala, entendeu? – Estirou língua pra ele. – A culpa foi de vocês ficarem namorando nos lugares errados. – E Grissom continuava a olhar extremamente incrédulo.

- Você sabe muita coisa pra uma menina de simplesmente seis anos não é? – Sam sorriu pra ele e fez um gesto com os olhos para ele começar a ajudar.

E ele atendeu.

~♥~

- Cuidado, papai. Ai meu Deus, o que foi que me deu na cabeça quando te chamei pra me ajudar, hein? – Disse enquanto subiam as escadas. Grissom quase derruba a bandeja.

- Desculpe, querida. – Fez aquela carinha de cachorro sem dono.

- Ok. Ok. Não me olhe assim. Tudo bem, eu desculpo. – Podia ser durona, mas ás vezes era difícil se controlar com seu pai lhe olhando assim.

Entraram no quarto e Sara parecia dormir profundamente, parecia mesmo um anjo. Sam foi até a cama e sentou ao seu lado, Grissom colocou a bandeja na ponta da cama e sentou-se perto dos pés de Sara.

Havia uma música, na qual Sara cantou pra Sam desde que nasceu. E sempre que Sam a queria acordar, começava a cantar... Também tinha uma voz linda como a da mãe. Ainda era mimosa, pois era uma criança, mas sabiam que iria ficar mais linda ainda quando crescesse. Mas hoje queria fazer diferente. Não cantar a música: “Sou eu assim sem você – Adriana Calcanhoto” como Sara sempre cantava. Mas sim, cantar a música: “Te quero tanto – Louvor e Glória”. Aprendeu sozinha, pois procurou á semanas na internet.

Tocou o rosto de Sara com sua pequena mão, tirou os cabelos que caiam sobre os olhos dela, e ficou fazendo carinhos. Então, começou a cantar...

- Mãe, te quero tanto... Ó mãe, te amo demais, pois contigo eu aprendi a amar... - Sara abriu os olhos lentamente e sorriu ao escutar a filha cantar. Sentou-se melhor e Sam continuou com a mão no seu rosto, e seus olhinhos cheios de lágrimas. Igual os de Sara, que lacrimejavam. – Muitas vezes eu te vi chorar... E eu nada pude fazer por você... – Lembrou-se de quando Sara chorava quando Grissom viajava. E não podia fazer nada. Olhou pro pai nessa hora e ele entendeu tudo. O que Sam não esperava era que Sara também sabia cantar a música.

- Mas eu sei que vou crescer... Se Deus quiser, vou te ajudar. – Quando Sara cantou junto, as suas vozes ecoaram pela casa, ficando um som maravilhoso. Sam abriu um sorriso enorme, amava tanto sua mãe. – Você é minha mãe, eu te amo demais. Um colírio pro olhar te amar quero mais.

- Como sabe a música mamãe?

- Cantei pra minha mãe quando tinha sua idade, meu anjo. – Sam pulou nos braços de Sara e a abraçou profundamente. Sara já não se importava com as lágrimas, não havia como impedí-las de descer. Chorava de muita felicidade. Amava sua filha tanto quanto amava Grissom. Olhou pra ele e o chamou pra junto do abraço.

- Feliz dia das mães, baby. – Grissom lhes disse depois de um beijo.

- Mas eu ainda não terminei tá mamãe? – Limpou as lágrimas de Sara e beijou seus olhos. – Num chora não... – Sara sorriu.

- Obrigada meus amores. Amo muito vocês... – Segurou o rostinho de Sam com as duas mãos e disse. – A mamãe chora de felicidade, meu anjo. Você sabe disso.

- Sei sim, rainha. – Sara amava quando ela lhes chamava assim. – Bom, posso ler a cartinha que fiz pra você na escola?

- A carta que você não deixou eu ler? – Grissom disse fazendo bico.

- Sim. Ela mesma. – Disse sorrindo sapeca.

- Porque você não deixou o papai ler, Sam? – Sara curiosa.

- Porque ele ia te contar.

- Não ia não. – Grissom revidou.

- Ah, você ia. Te conheço, pai. – Quando Grissom ia falar de novo, ela colocou um dedinho na boca dele. – Deixa eu ler, papai... Por favor papaizinho... Meu lindinho... – Isso foi charme?

- Ah, não faz isso... – Grissom se rende.

- Aprendi com o mestre. – Eles riram. Ela pigarreou (como Grissom faz antes de ler) e começou a ler. – “Mãe. Eu amo muito você. Sei que pego sua maquiagem, e visto sua roupa de sair pra jantar com o papai, mas é porque eu te amo tanto, e tenho tanto orgulho de te ter como mamãe que eu queria ser como você. Beijinhos da sua borboletinha, Sam.” – Sara e Grissom riram mesmo com os olhos marejados. – Gostou?

- Muito, muito, muito, princesa! Você não sabe o quanto! – Pegou sua filha e começou a sufocá-la de tantos beijos.

- Então quer dizer que eu preparo o café inteiro pra mamãe, trago na cama, e só a Samantha que ganha milhões de beijos, é? – Ele ia se levantar, quando Sara o puxou. (Grissom ama um charme)

- Desculpe querido... Venha meu amor...

- Hiiii... É melhor eu sair daqui porque papai vai querer massagens! – Ela também ia se levantar quando Sara a puxou. Ficaram brincando quase a manhã inteira.

E esse foi um dos melhores dia das mães que Sara teve.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Sabe a musiquinha que a Sam cantou? Ah, eu cantei ela pra minha mãe quando tinha 5 anos. #CuteCute. Amo demais essa música... E amo mais ainda minha "mom"
Ficou fofa né??
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!