Em dias de inverno me sinto tão completamente sozinha ,eu me contento e não lamento nada,sou uma adolescente como qualquer outra? –Não ,eu sou diferente eu não tenho uma família completa,falta minha mãe ,meu pai ,eles foram tão rápido e me deixaram aqui nesse mundo que não idealizo . Mas superei isso tudo ,tive que crescer precocemente ,tenho somente 15 anos e me sinto adulta ás vezes  pelo fato de morar sozinha de conseguir tudo com o meu esforço e isso não é fácil para mim ,eu sou apenas uma adolescente que entrou numa vida de trabalho muito cedo mesmo sem querer ,quando não tem ninguém para trabalhar para você ,é o jeito você trabalhar ,foi isso que eu fiz e sou muito surpreendente comigo.Me chamo Sofia Janes e estou voltando de férias para Atlanta a cidade onde eu moro desde o meu nascimento e lá há somente uma pessoa especial ,um amigo Justin e sua família que me ajudou a sair do orfanato,eles são muito especiais ,eu trabalho na casa deles e os pais de Justin são os melhores patrões que já conheci,enfim quero ver a cara de cada um  que me acolheu.

Estou dentro do avião muito ansiosa para chegar em Atlanta ,falta 5 minutos para o desembarque .

(..)

Já consigo ver a Dona Pattie com a plaquinha escrita meu nome “Sofia Jane” ,pego minhas malas e coloco-as no carrinho e vou andando praticamente correndo abraçar minha Pattie .

-Que saudades dona Pattie-digo a envolvendo em uma abraço aconchegante.

-Senti também muitas saudades, que bom que você retornou-ela diz acariciando meus cabelos como uma mãe que recebe a sua filha de volta a casa.

-Cadê o Justin?-perguntei olhando para os lados, mas não o vi.

-Está pro treino do jogo de basquete-ela disse e eu assenti .

-Agora vamos pra casa, mandei preparar um almoço pra você-ela disse e eu sorri, caminhando pela garagem do aeroporto, Severino (o motorista da família) colocou as malas no carro e seguimos em direção a casa dos Biebers. Chegando lá vejo Julie (eu mesma criei) à irmã, mas nova dele exatamente da minha idade ,ela é uma super amiga minha ,fui correndo abraça-la e ela me puxou para meu quarto querendo saber de tudo sobre a viagem em Paris.

-Comprou alguma coisa para mim?- ela perguntou curiosa.

-Eu nunca iria me esquecer de você chatinha-disse dando um pacote embrulhado para ela.

-Você é um amor Sof, amo esse tipo de óculos-ela diz se olhando no espelho colocando os lindos óculos que comprei para ela.

-Sabia que você ia gostar, eu também comprei um livro de receitas para sua mãe e uma luvas de Box para seu Pai- disse desembrulhando tudo e ela fez cara de confusa.

-E o Justin, você não comprou nada para ele?-ela fez uma cara engraçada.

-Sim, comprei só que é segredo- disse fazendo pouco caso e deixando a curiosa.

-O seu amiguinho saiu hoje cedo e até agora não voltou, ele é um viciado nesse basquete-ela diz irritada.

-Você anda brigando com ela ainda Jullie?-perguntei preocupada pois eles brigavam bastante.

-Não, fizemos as pazes, ele até me levou para o cinema com os amigos deles-ela disse e percebi que seus olhos brilhavam.

-Hum, percebi que seus olhos brilhavam enquanto falava.

-É porque estou gostando do Christian, a gente ficou no cinema-ela disse sorrindo.

-Ah o Christian é gatinho amiga-eu disse e começamos a pular feito doidas.

-Sim, estou tão feliz estou esperando ele me pedir em namoro-ela disse meio triste.

-Logo ele vai te pedir, tenha calma Jullie-disse dando força  á ela.

-E você ficou com alguém em Paris?-ela perguntou-me .

-Sim com um Francês lindo, mas foi algo passageiro-eu e ela  deu um sorriso alto.

-Vamos almoçar?-ela  disse saindo da minha cama em um pulo.

-ok-eu disse segurando a mão dela, tipos aquelas típicas amigas e fomos direto para a cozinha e pelo cheiro estava ótima a comida que a Rose (cozinheira) fez ,ela era excelente . Sentamos-nos a mesa e ela serviu tudo só estava faltando Justin, ouvi a Pattie falando ao telefone e parece que era com o Justin. Depois de alguns minutos o vi surgir pela porta da cozinha todo alegre e bastante suado, ele foi logo sentando a mesa sem tomar banho e Pattie olhou feio mais o deixou ficar ali conosco. Ele saiu de sua cadeira percebendo que eu estava ali e meu deu um abraço de urso.