Quem Sou Eu? escrita por SarahRiot_, Daniella Rocha


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

OLÁ SUAS LINDAS QUE LEEM QSE! \\õ
Como as senhoritas estão? Espero que bem, querem saber como eu estou? Não? Beleza, mesmo assim vou dizer. kd~skld´~psdkl´~faz
Eu estou muito bem, graças a Deus! *u* Deixe-me lhes dizer uma coisita... Estava eu ontem à noite procurando algo de bom para se ver na TV, mas nada eu encontrei D: Então em uma vontade absurda de fazer NADA e ao mesmo tempo alguma coisa eu fui pegar meu notebook e entrei no nyah e eis que surge: 3 RECOMEDAÇÕES
Primeira reação de Daniella: Franze o cenho, olha para os lados, pisca os olhos, olha para a tela do notebook.
Segunda reação de Daniella: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Terceira reação de Daniella: Clica nas 3 recomendações, avista a linda recomendação de Patricia e sorrir e ver de quem é as outras duas.
Quarta reação de Daniella: Ver que a segunda recomendação é da Sofia Brito e OOOOOOOOOOOOOOOOOWWWWWWWWWWWWWWWWWWNNNNNNNNNNNNNNNNN Sua linda perfeitinha ~lagrimas nos olhos~
Quinta reação de Daniella: Ver que a terceira recomendação é da Mariana, leitora nova na qual tem um super mega gosto para musica, leitura etc. e... OOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMMGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG que garota mais fofa e gentil é essa! \\\\õ
Sexta reação de Daniella: Olha para o lado e constata que seu irmão não ligara para seu surtamento e conclui que se a casa estivesse pegando fogo ele TAMBÉM não ligaria. o.Õ
Anyway...
Eu agradeço pelas recomendações viu suas lindas!? Patricia, Sofia e Mariana!
E... BEM VINDA ANA CULLEN E MARIANA! (((((((((: Sintam-se a vontade aqui em QSE! ^_^
Vamos ver se tenho algo para dizer sobre o capítulo.... AH SIM! (:
Não esqueçam do *** ~como sempre~ plk´pdla]l´as]´s~l e... Eu ia falar outra coisa, mas vou deixar quieto e falar nas notas finais, se não eu estrago a surpresa e eu não quero estragar a surpresa, então...
BOA LEITURA! xD



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O choque da água fria contra o corpo quente de Bella a fez estremecer. Edward mantinha seus braços ao redor de sua cintura. Talvez ela não quisesse admitir mais o toque das mãos dele contra sua pele — por dentro da camisa — também era um motivo pelo qual a fazia estremecer.

Edward os puxou até a superfície e os pulmões de Bella agradeceram por finalmente receberem oxigênio.

— Qual seu problema? — Ela perguntou irritada, espalmando suas mãos contra o tórax dele.

— Deixe de mau humor e aproveite a água, ela não está gostosa? — Perguntou arqueando uma sobrancelha e depois voltou a mergulhar.

— Olha, ele teve infância. — Ironizou revirando os olhos.

Bella rodou seu corpo na água em busca de Edward, mas não o encontrou em lugar algum.

— Edward? — Chamou, mas não obteve resposta. — Que lindo, você morreu afogado e agora eu posso ir embora. — Nadou sorridente em direção à margem, mas foi impedida por um par de mãos agarrando sua perna e a puxando para baixo.

Submergida ela olhou para trás e encontrou Edward a fitando, ele se aproximou e entrelaçou suas mãos nas dela. Bella olhou suas mãos e abriu um pequeno sorriso, ela levantou seus olhos para Edward e percebeu que ele também sorria.

Por que eles estavam sorrindo com este pequeno ato de dar as mãos, no fundo da água? Eles não faziam a menor ideia.

Bella se aproximou mais e seus corpos se tocaram. Foi como se uma descarga elétrica atravesse os corpos de ambos. Eles estavam face a face, apenas com alguns centímetros de distancia. Edward estava prestes a beijá-la, mas estava ficando insuportável não respirar, então ele voltou à superfície junto com ela.

— Melhor sairmos. — Ele disse e soltou as mãos dela. Sua respiração saia em arfadas.

Ele estava prestes a beijá-la e isso era algo que não estava em seus planos. Talvez fosse a falta de oxigênio que deixara seu cérebro em um estado... em um estado no qual ele não tinha o controle de seus atos. Isso! O oxigênio!

— Vamos para lá. — Bella disse enquanto nadava na direção da cachoeira. Edward franziu o cenho e ficou meio vacilante se a seguia ou não.

Era loucura ele ter a levado até aquele lugar, loucura a ter jogado na água e loucura a estar seguindo neste exato momento. Ele estava ciente de todas as loucuras que estava cometendo, pois ele tinha que levá-la de volta, mas era como se um imã o puxasse em direção a ela.

Bella nadou até a cachoeira e a atravessou — submergindo e sentindo a forte água chocando-se contra seu corpo, mesmo dentro da água — indo para uma espécie de caverna. Na verdade, logo depois da cachoeira tinha uma margem, o chão ali havia tanta grama quanto do outro lado. O local era coberto por algum tipo de pedra rochosa, não só no teto como nas paredes também. Não era muito escuro, pois os raios solares atravessavam a água da cachoeira e refletiam ali dentro, dando um ar muito bonito e especial.

— Que coisa linda. — Ela sussurrou olhando ao redor, maravilhada.

— É mesmo. — Ela olhou para a margem e viu Edward saindo da água e caminhando em sua direção.

— Tenho que admitir que a floresta tem suas belezas. — Disse complacente.

— Eu disse, não foi? — Ele sorriu internamente e sentou-se ao chão, de frente para Bella e a uns dois metros da margem.

— Foi. — Ela concordou, ainda admirando o lugar.

Os olhos de Edward passaram por todo o corpo molhado dela. Sem perceber ele estava focando seu olhar sobre a sua camisa molhada, que marcava perfeitamente seus seios. Ele arfou diante de tal visão. Olhou para o riacho tentando pensar em outras coisas. Oh, céus! Ele estava olhando e... desejando Isabella? Que raios estava acontecendo com ele, afinal?

— Tudo bem? — A doce voz dela estava a uma distancia perigosa de Edward, ele constatou isso ao olhar para ela e vê-la sentada sobre seus próprios joelhos a sua frente.

Olha para cima Edward! Para cima! Foque no rosto dela! No rosto! Rosto!

— Sim. — Sua voz saiu rouca e ele pigarreou.

— Você não parece bem. Ta todo nervoso e, oh meu Deus! — Ela jogou seu corpo para trás, sentando-se no chão e se afastando dele. — Vo-você — ofegou — Edward! — Ela passou a mão pelo cabelo e sentiu todo seu corpo arrepiar-se com a imagem a sua frente.

— O que? — Ele se sobressaltou e ela começou a... rir.

— Ai, cara! — Ela continuava rindo.

— O que foi? — Agora ele estava confuso e irritado.

Bella balançou a cabeça negativamente e voltou a se aproximar dele, andando sobre seus joelhos.

Edward estava com a perna esquerda esticada sobre o gramado e a direta dobrada. Bella parou entre elas e ele segurou a respiração. Perto demais! Pensou ele, apreensivo.

— O que você tem? — Ele perguntou vacilante.

— Eu é que deveria estar te fazendo essa pergunta. — Ela olhou para baixo e ele seguiu seu olhar.

— Oh, merda! — Ele ficou estático.

— Como você resolve isso? — Ela tinha que admitir: estava se divertindo à beça com aquela situação tão constrangedora para Edward. — Você ficou mesmo excitado?

— Quer ver? — Sua voz estava desesperada e as palavras saíram sem que ele percebesse, o que fez com que Bella risse mais.

— Eu já vi, não me surpreendeu. — Jogou de ombros.

Ela não disse isso, disse?

Ego masculino ferido a vista.

— Como é que é? — Ele colocou suas duas mãos na cintura dela.

O toque dele a hipnotizava.

— Foi o que você ouviu. — Ela colocou as mãos sobre os ombros dele.

Edward podia constar apenas uma coisa: seu cérebro estava sem oxigênio novamente.

— Então vamos ver se consigo te surpreender agora. — Ele a empurrou para trás e ela deitou as costas sobre a grama, deixando suas pernas esticadas. Ele deitou por cima dela e ela gemeu ao sentir a excitação dele tocar sua coxa.

— Lembra quando você disse para eu não voltar a te beijar? — Ela perguntou fitando intensamente o par de olhos verdes a sua frente.

— Lembro. — Ele soprou em seu rosto. Ela fechou os olhos e afundou seus dedos nos fios de cabelo dele, o trazendo para mais perto.

— Vou ter que te desobedecer. — Dito isso ela escovou seus lábios contra os dele.

Edward passou as mãos pela lateral do corpo dela, subindo e descendo, adentrando sua camisa e subindo novamente, mas dessa vez puxando a camisa para cima.

Eles tiveram que separar suas bocas para ele retirar a peça de roupa, mas logo retornaram ao beijo, que dessa vez não estava tão tímido e sim provocante, luxuoso e até mesmo — eu diria — apaixonante.

Bella passou a trilhar com as pontas dos dedos, um caminho até os botões da camiseta de Edward e em seguida os desabotoou, puxando-a por sobre seus ombros e a deixando ir de encontro ao chão. Ela passou suas mãos pelo abdômen, tórax, ombros e costas dele, entre unhadas e apertos ela conseguia fazê-lo gemer contra sua boca. Seus lábios agora estavam separados e suas línguas se tocavam intimamente, com toda a liberdade do mundo, como se elas se conhecessem, porém necessitassem aplacar a saudade que uma sentia da outra, por terem se conhecido e sido brutalmente separadas e mantidas longe uma da outra.

Edward cessou o beijo e a olhou, em seguida abriu um sorriso torto, que fez o coração de Isabella cavalgar loucamente dentro de seu peito, agora desnudo pelas mãos de Edward, que abriram o fecho de seu sutiã e o retirou. Bella arfou, mas não por estar mostrando seus seios aquele possível estranho, mas pela boca desse mesmo estranho estar sobre eles. Beijando, lambendo, sugando e mordiscando. Ela gemeu consequentemente, sem pudor. Ouvir os gemidos daquela garota estava deixando Edward fora de si, enlouquecido, mais excitado do que imaginara estar com qualquer outra mulher, que havia passado por sua cama.

A pele dela era macia, quente e adocicada. Poderia ficar acariciando aqueles seios com os lábios pelo resto de sua existência que não iria se importar, na verdade, ele iria se sentir no paraíso, um lugar no qual particularmente ele não se acha merecedor, mas naquele momento ele percebeu que talvez ele tivesse tido sorte de poder ter uma amostra de tal lugar. Ele se sentia vivo e feliz, mas ainda não totalmente satisfeito. Ele continuou a descer seus beijos molhados e provocativos pela barriga dela e colocou suas mãos, cada uma, ao lado do quadril dela. Depois as subiu e abriu o botão do short e o retirou — aproveitando e tirando o tênis dela e os seus próprios sapatos e meias. Ele a olhou, apenas com a peça intima debaixo. Caramba! Ele quase teve um orgasmo somente com aquela visão.

Bella o olhou um pouco envergonhada, admitia. Pois jamais, jamais um homem a havia visto nua. E agora, Edward Cullen ajoelhado aos seus pés a olhava com desejo e luxuria. Seus olhos verdes estavam escuros e ela sentia um arrepio atravessar sua espinha, mas era um arrepio diferente... agradável. Gostoso, se arriscava dizer.

Edward se colocou de pé e retirou sua calça, ficando apenas com uma boxer preta. Bella se apoiou com os cotovelos e foi à vez dela de admirá-lo. Ombros largos, braços fortes, porém não de uma forma exagerada, eles eram perfeitos. Em seu tórax havia alguns pelos e a luz do Sol os deixava claros, seu abdômen possuía gomos a mostra, não com muita intensidade, mas ainda assim a mostra. Sua boxer estava com um volume grande, o que a fez estremecer. Continuou sua inspeção pelo corpo de Edward, fitando suas coxas torneadas assim como suas panturrilhas, o pelo que ali havia estavam tão claros quanto os que havia em seu tórax.

— Espero que esteja gostando. — Ele disse e Bella olhou para seu rosto.

Os olhos verdes, o nariz feito em traços retos, seu queixo e ao redor de sua boca seu cavanhaque, suas maças do rosto com a barba por fazer e finalmente sua boca. Ela mordeu seu lábio inferior e sentiu algo quente, como se fosse fogo, tomar conta de sua intimidade. Percebeu que na verdade todo seu corpo estava em chamas, mas sua feminilidade estava triplamente quente e pulsava, a deixando molhada.

Edward começou a retirar a boxer e Bella segurou sua respiração sem que percebesse. Seu coração acelerou mais — se possível — e ela se pegou ansiosa, muito ansiosa.

A boxer caiu ao chão.

— Estou te surpreendendo agora? — Ele perguntou com a voz rouca, soando sensual e presunçoso. Bella engoliu em seco e se sentou na grama, em seguida se colocou de joelhos e ficou cara a cara com a ereção de Edward.

Ela estava admitindo muitas coisas aquela manhã, então porque não aproveitar e admitir que estava curiosa em relação a tudo aquilo. Em relação à masculinidade viril de Edward? Pois é, ela estava curiosa e talvez tenha sido essa curiosidade que a impulsionou a tocá-lo. Sem medo, sem vergonha.

Edward gemeu prazerosamente ao sentir as mãos de Bella sobre seu membro. Ele fechou suas mãos em punho e os olhos, aproveitando àquela sensação gostosa que atravessava seu corpo, graças àquela garota a joelhada a sua frente.

— É duro. — Ela comentou intrigada.

Edward abriu os olhos e sorriu... docemente.

— E você é ingênua e pura. — Ela levantou seu olhar para ele.

— E você não vai me querer porque sou virgem e inexperiente, não é? — Ela sorriu sem humor e Edward arqueou uma sobrancelha surpreso.

— Deite-se, milady. — Ele pediu e ela o fez, deitando-se.

Logo em seguida ele sentou-se sobre seus joelhos e se inclinou na direção dela colocando suas mãos na última peça de roupa que a cobria e o puxou lentamente para baixo. Ele suspirou de satisfação e prazer. Depois colocou cada uma de suas mãos em seu quadril e fitou os olhos dela.

— Eu tenho cara de quem se importa se você é inexperiente ou não? — Ele sorriu torto e Bella arqueou o corpo, colocando suas mãos na nuca dele e o puxando para baixo, o fazendo deitar-se sobre ela.

Ele a beijou.

Agora seus lábios se mexiam vagarosamente, era um beijo molhado e carinhoso, excitado e desejoso. Ambos possuíam gostos bons e a junção de sabores os levavam a loucura total.

Edward separou as pernas de Isabella, ficando entre elas e seu membro logo tocou a intimidade dela. Ela estremece e ele colocou uma mão no final de suas costas e a puxou para cima, fazendo-a engolir seu membro aos poucos. Bella cessou o beijo e enterrou seu rosto no vão do pescoço dele e fechou os olhos com força.

— Edward. — Choramingou.

— Shhh... — Ele não se mexia e tão pouco deixava ela se mexer, segurando firmemente em suas costas e apoiando seu corpo com a outra mão no chão. Ele estava esperando ela se acostumar com seu tamanho. — Vai passar. — A tranquilizou.

Bella apertava as costas dele fortemente, mas aos poucos foi relaxando. Ela tirou seu rosto do vão do pescoço dele e o fitou, em seguida arqueou o corpo um pouco e o sentiu entrar mais fundo. Edward soltou suas costas e levou a mesma mão até a intimidade quente e molhada da Princesa e estimulou seu clitóris. Bella gemeu e arranhou as costas dele lentamente. Ele fechou os olhos e retornou a beijá-la.

A partir dali se iniciou movimentos de vai e vem entre seus corpos e novos estímulos, ao qual geraram automaticamente gemidos, prazeres e outros sentimentos desconhecidos por ambos. Edward aumentou a velocidade e força de suas estocadas e então sentiu o corpo de Bella tremer embaixo do seu e logo concluiu que ela havia alcançado seu primeiro orgasmo. Ela havia chegado ao ápice do prazer! Não demorou muito para ele chegar também.

Bella não sabia explicar o que havia sentido, foram sentimentos tão fortes e intensos. Ela não sabia realmente explicar aquilo, mas se sentia bem, realizada e feliz. Edward não se sentia diferente, após alguns estantes ele saiu de dentro dela e se deitou ao seu lado. Ambos estavam ofegantes e suados.

Após suas respirações se a normalizarem Edward olhou para ela e a puxou para mais perto, fazendo com que ela deitasse a cabeça em seu peitoral. Ele passou uma mão pelas costas dela e com a outra pegou sua camisa social e jogou por cima do corpo dela. Bella olhou para ele e abriu um pequeno sorriso.

— Vamos continuar nos irritando. — Ela disse o fazendo sorrir espontaneamente.

— E nos insultando. — Repetiu a fala dela, de hoje mais cedo.

— Exato. — Ela abaixou a cabeça, voltando a deitá-la no peitoral dele e depois fechou os olhos.

Edward acariciou os fios de cabelo dela e ficou olhando para o “teto” rochoso daquela caverna. Ele havia acabado de tirar a virgindade de Isabella, a Princesa e provavelmente, a futura Rainha de Leesburg. Essa constatação o desarmou totalmente, mas ele não permitiria que nenhum sentimento de culpa o tomasse agora, não naquele momento tão... tão... Ele apenas suspirou satisfeito.

***

Ciúmes!

Alguém ai já procurou saber o significado desta palavra? Hm, não? Então vamos lá.

Google: Ciúmes

O ciúme, em princípio, é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio e a raiva. Nós sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida, diferem apenas suas razões e as emoções que sentimos. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo.

Seu lado positivo e seu lado negativo? Acho que a definição de ciúmes, como mero sentimento não conhece Alice Campbell quando o está sentindo. Lado negativo? Com certeza! Lado positivo? Não, com certeza a definição de ciúmes não a conhece.

Mas por outro lado Jasper Whitlock conhece...

***

Ao que tudo indicava Alice não se importava de pegar a velha espingarda de seu pai, pendurada a parede de seu escritório e usá-lo contra Maria Ledgan, se tivesse sorte a bala poderia acertar bem no meio da testa dela.

— Hm. — Alice resmungou.

Ela estava de braços cruzados e em frente à janela de seu quarto, que dava para o jardim. Jardim no qual se encontrava Jasper e Maria, sobrinha do melhor amigo do pai de Jasper.

— Talvez se eu pedir, papai me dê uma daquelas armas que contém balas que entram de mansinho e saem fazendo um belo estrago. — Comentou sozinha com um sorriso diabólico nos lábios. — Então todo o cérebro dela iria voar por toda parte. — Refletiu por alguns estantes. — Se é que a vadia tem um cérebro. — Travou o maxilar.

— Milady. — Ela ouviu uma voz atrás de si e se virou.

— Sim? — Era a governanta do palácio.

— O Rei e a Rainha estão a esperando na sala de jantar, para o almoço. — Anunciou.

— Ah, claro. — Ela caminhou em direção à porta. — Obrigada. — Depois de agradecer, saiu de seu quarto e foi para o térreo, onde ficava a sala de jantar.

Ao chegar a seu destino percebeu que não apenas seus pais a esperavam como os pais de Jasper e de Maria.

— Olá! — Ela cumprimentou sorridente e sentou-se ao lado esquerdo de seu pai, que estava posto na cabeceira da enorme mesa de mogno, coberto por uma toalha branca com detalhes em azul escuro. Ao lado direito de seu pai estava sua mãe.

— Tudo bem? — Seu pai perguntou sorridente.

— Tudo ótimo, mas me diga uma coisa papai. — Ela jogou de ombros. — Como se chama aquela arma que a bala entra de mansinho, mas ao sair o buraco é do tamanho de um melão? — Sorriu.

Richard arqueou as sobrancelhas, um pouco assustado.

— Veja só se a pequena Princesa não está interessada em armas. — O pai de Maria comentou risonho.

— Armas podem ser perigosas, Alice. Por que não experimenta arco e flecha? — Mãe de Jasper sugeriu.

— Meu filho poderia te ensinar, você sabe como Jasper manuseia bem um arco e flecha. — O barão, pai de Jasper, disse orgulhoso.

— Ensinar quem a atirar com arco e flecha, pai? — A voz de Jasper surgiu à sala de jantar. Todos olharam em sua direção, inclusive Alice que fechou as mãos em punho ao ver Maria de braço dado com ele.

— Sabe o que é senhor Whitlock? É que eu prefiro armas. — Ela se levantou, levemente irritada. — O estrago é maior. — Ela olhou na direção dos braços dados deles e semicerrou os olhos.

Jasper puxou seu braço, os separando e deu um passo em direção à mesa, mas Alice já havia pedido licença e se retirado.

— Ela está bem? — Maria perguntou com um sorriso vitorioso nos lábios e retornado a entrelaçar seu braço com o de Jasper.

— Eu vou falar com ela. — Jasper puxou seu braço novamente e deu passos largos em direção a enorme escada, que dava acesso aos andares do castelo.

— Hã, não vamos nos preocupar, sim? Logo eles retornaram de mãos dadas, como dois pombinhos apaixonados. — Marie Lisa, a Rainha disse sorrindo.

— Como sempre. — Richard concordou. — Como sempre. — Repetiu.

— Sente-se querida. — A mãe de Maria disse e ela se sentou. Ela estava contente por ter sido a causa de uma futura briga entre Alice e Jasper.

Alice entrou em seu quarto e bateu a porta com força. Nunca um domingo havia sido tão insuportável como aquele estava sendo. Não, não. Nenhuma garota era tão insuportável quanto a Maria.

A vontade que ela tinha era de voltar à sala de jantar, pegar uma faca e desunir o braço de Maria de seu tronco, na verdade porque apenas um braço quando ela tem a oportunidade de arrancar os dois e a cabeça de uma vez? Ela estava enraivecida! Sentir ciúmes era uma das piores sensações que alguém pode sentir.

Ela não tinha Jasper como sua propriedade, claro que não, mas ele era seu e Maria era uma, uma...

— ARGH! — Ela pegou seu abajur e o jogou contra a porta de seu quarto. — Que ódio! — Ela já podia sentir as lágrimas brotarem em seus olhos.

Jasper estava prestes a abrir a porta, quando ouviu algo se chocar contra a madeira, ele logo abriu a porta e adentrou ao quarto.

— Alice você está bem? — Ele olhou para ela e depois para o chão, onde se encontrava o abajur. Ele fechou a porta.

— O que você acha? — Ela se virou para a janela, ficando de costas para ele. — Por que não estar lá com a Maria? Ela deve estar sentindo saudades do seu braço. — Suas palavras eram carregadas de veneno.

Jasper semicerrou os olhos e refletiu por alguns segundos, depois abriu um pequeno sorriso e caminhou em direção a Alice. Ele ficou atrás dela, tão perto que ela sentia suas costas coladas no peitoral dele.

— Ela até pode estar sentindo falta, mas a questão é que só você pode tê-lo. — Ele passou seus braços pela cintura dela, por cima do corpete marfim, que acentuava bem as curvas dela. — Não só ele como todo o resto do meu corpo. — Ele a virou, fazendo com que ela o olhasse. — Como o meu coração. — Disse pegando uma das mãos dela e colocando em seu peito, ao lado esquerdo. — Alice, eu te amo e você sabe disso, meu amor. — Ele levou uma mão ao rosto dela. — E eu sei que você ficou com ciúmes da Maria, mas eu não fiz de propósito.

— Mas ela fez Jasper! — Ela se afastou dele. — Desde que essa peste metida a Rainha da cocada preta veio pra cá ela não para de ficar me atormentando! Ela só quer ver a gente brigando. Eu a odeio! — Ela apontou o dedo para o Jasper. — E te odeio também! — Ela socou seu tórax e ele a abraçou, com um sorriso tímido nos lábios.

— E eu te amo.

— Mas eu te odeio.

— Odeia nada. — Ele olhou para ela. — Escuta, você é a única mulher com quem eu quero passar o resto da minha vida, você é e sempre será a única, entendeu? Eu não me importo com Maria ou com qual outra mulher, apenas com você e só você.

— Mas eu ainda a odeio. — Ela circulou a cintura dele com seus braços, assim como ele circulava a sua.

— Tudo bem, pode odiá-la eu não me importo. — Ele colou suas testas e ela abriu um pequeno sorriso. — Eu te amo.

— Eu te amo. Pra sempre. — Ela juntou suas bocas.

O beijo foi lento e carinhoso. Seus lábios se moviam harmoniosamente e o encaixe era perfeito. Apesar de não ter durado muito tempo, foi bom para ambos. Por menos que fosse a caricia, eles já se sentiam felizes e realizados. Na verdade só o sentimento de amor que existia dentro do coração de cada um, era realizador e satisfatório.

— Vamos descer, eles estão nos esperando para o almoço. — Jasper disse sensatamente e enlaçou seus dedos nos dela.

— Tudo bem. — Eles saíram do quarto. — Jasper — ele a olhou cessando seus passos —, você tem aquela arma que a bala entra de mansinho e sai fazendo um estrago?

— Você não vai matá-la. — Ele a repreendeu e eles voltaram a andar.

— Por que não? Você disse que não se importa com ela. O que tem haver? É só um tirozinho no meio da testa pra eu saber se ela tem cérebro.

— Alice. — Seu tom ainda era de repreensão.

— Então me ensina a usar um arco e flecha? — Suas vozes iam desaparecendo conforme iam descendo os degraus da escada.

— Talvez depois que Maria e sua família retornarem para o Texas.

— Ta bem, mas ai depois que você me ensinar, nós podemos fazer uma visita a ela?

— Alice.

~*~*~

Fausto, Sofia, Emmett e Rosalie estavam almoçando em um restaurante no centro da Dinamarca, os quatro conversavam discretamente em um canto reservado do local ostentado.

— Quando retornaremos a Leesburg? — Rosalie questionou.

— Na quinta-feira. — Fausto respondeu casualmente.

— Os pais de Alice querem todos nós presentes na sexta-feira. — Emmett explicou.

— Ah, sim. É o aniversário da Princesa, certo? — A voz de Sofia surgiu.

— É verdade. — A loura sorriu com a constatação de sua tia. — Eu iria gostar muito de ajudar Alice em sua festa.

— Isso é função dos empregados, querida. — Fausto disse pegando sua taça de vinho e a levando aos lábios.

— Todo bem que é função dos empregados arrumar tudo, mas eu quis dizer ajudar em outras coisas, senhor Harvey. — Rosalie fisgou com seu garfo um pedaço de carne e o levou a boca.

— Tenho certeza que Fausto havia te entendido desde seu primeiro comentário, Rose. — Sofia disse sorridente.

Emmett balançou a cabeça.

— Meu pai gosta de provocar um pouco.

— Claro que gosto, é uma diversão para mim. — Fausto o olhou com uma sobrancelha arqueada.

— Diversão na qual conheço muito bem. — Fausto olhou na direção de Sofia, que o olhava desafiante. — Mas voltando — ela olhou para sua sobrinha —, você queria algo há mais com seu comentário, Rosalie?

— Na verdade sim. — Sorriu condescendente. — Estava pensando se eu e Emmett — este último citado a olhou curioso — poderíamos voltar mais cedo para Leesburg, vocês sabem, para que eu possa ir ajudar Alice.

— Ah, tudo bem, mas não entendo o porquê de você querer levar meu filho, senhorita Holmes.

— Bem senhor Harvey primeiro, porque não acho conveniente uma moça viajar sozinha e segundo, gosto da companhia de Emmett. — Explicou-se.

— Ora Fausto, eu não vejo porque Emmett não pode acompanhar Rose. — Sofia colocou sua mão direita sobre o braço de Fausto.

— Minha querida Sofia, Emmett pode acompanhar Rosalie se for de seu desejo, só não concordo com o fato dela o ver como um guarda costas. — Semicerrou os olhos em direção a Rosalie, que travou o maxilar.

— Não vejo Emmett como meu guarda costas, eu apenas desejo a companhia dele e já que você disse que não há problemas de ele viajar comigo, desde que seja da vontade dele, irei preparar minhas malas, pois sei que Emmett quer ir comigo. — Rosalie se levantou.

— Por que não perguntamos a ele? — Fausto.

— Não é preciso, sei que ele quer ir. — Disse desafiante e puxou Emmett pelo braço, o fazendo se levantar.

Emmett que até então estava calado, sem ter oportunidade de dizer algo estava sem palavras, justo no exato momento em que esperavam que ele dissesse algo.

— Viu? Quem cala consente. — Ela sorriu triunfante. — Agora nos dê licença, nós voltaremos para o castelo e arrumaremos nossas malas e partiremos ao por do Sol.

Sofia se levantou.

— Mas Rose você precisa comprar as passagens primeiro e...

— Não se preocupe tia. Já resolvi tudo essa manhã. — Sorriu sapeca e saiu do restaurante rebocando Emmett consigo.

— Sua sobrinha é um tanto que audaciosa. — Fausto resmungou e Sofia o olhou, voltando a se sentar.

— Ela teve a quem puxar. — Disse rindo e Fausto balançou a cabeça negativamente, com um pequeno sorriso nos lábios.

— Claro, acho que a convivência com você a fez ficar assim. — Ele pegou sua taça de vinho.

— E você não sabe o orgulho absurdo que tenho dela por isso. — Eles sorriram um para o outro.

Rosalie e Emmett entraram no carro preto que os levariam de volta para o castelo, quando finalmente Emmett resolveu dizer algo:

— O que você está planejando?

— Você em breve vai saber, até porque você vai me ajudar. — Ela o olhou e sorriu maleficamente.

Emmett podia concluir apenas uma coisa: Rosalie estava arquitetando alguma coisa naquela cabeça diabólica. Mas o que seria?


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨ ¨O¨
GENTE EU NÃO SEI QUANTO A VOCÊS MAIS ESSE CAPÍTULO FOI UMA COISA QUE AI AI AI... G-ZUIS! o.Õ
Primeiro, a coisa que eu ia falar lá nas notas iniciais e deixei pra falar aqui é: Capítulo contém hentai
~´LD]ALDP´S]LDKS´PDKF]SLG]´~DFKG]LFDG]DKP´]GH
Não diga Daniella? :OOOOOOOOOO
~parei~
Não, não era só isso que eu ia dizer, na vdd eu ia dizer quê: A hentai não saiu nada selvagem porque eu quis fazer a primeira vezes deles juntos e a primeira vez da Bella algo mais, sabe... não selvagem kkkkkkkkkkk
Vejam, Edward não foi bruto, mas também não foi romântico. Como eu disse para algumas leitoras Edward é muito dane-se essa merda então ele é essas pessoas de momento, sabe? Ele vive aquilo e só depois pensa no que fez... E não se preocupe que terá hentais selvagens entre esses dois futuramente porque, cá entre nós Bella e Edward é como gato e rato né chicas? Então.... sç~lak´p~dksa~dk´~assa
Hmmm... Então eu espero que vocês tenham gostado dessa hentai! ^_^
E... ALICE E JASPER S´]AL[´S]AL]SLA[´]SL]ALS~]ÁLS]A Tenho que admitir que Alice e Jasper é meu casal favorito depois da Bella e do Edward, eu gosto muitoooooooo desses dois! ♥ E Alice com ciúmes foi uma coisa tão... ´SLA´]LS´P~]AS´P~]AP´
ps: Maria é a vampira que transformou o Jasper na Saga Crepúsculo.
Agora... A pergunta focal dessas notas finais: O que Rosalie pretende voltando para Leesburg prematuramente? o.Õ
haha Só sei que ela está dando seu primeiro passo para colocar seu plano diabólico em ação!
Espero que vocês tenham curtido esse capítulo, pessoal!
Tenham uma ÓTIMA semana minhas lindas! Beijoooos, se cuidem e até mais! ;*****