Quem Sou Eu? escrita por SarahRiot_, Daniella Rocha


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá, vocês! *u*
Como estão? Bem, eu espero. ^^
Hmmm deixe-me ver se tenho que dizer algo... ~coloca a mão no queixo e pensa~
Hã...
.......
......
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...
..
.
BOA LEITURA E DIVIRTAM-SE! XD



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Outro espirro. 


— Acho que temos alguém prestes a ficar gripada. — Edward disse enquanto se abaixava em frente ao armário, que havia na cozinha, a procura de algo para comerem.

— Se essas palavras são porque eu lhe questionei sobre o “saúde”, por favor, pode dizê-lo sem medo, porque entre me oferecer saúde e me jogar praga, eu prefiro o “saúde”, sem sombras de duvidas. — Bella disse e pegou a coberta jogada no final da cama e se cobriu com a mesma. Edward apenas balançou a cabeça negativamente.

— Saúde. — Corrigiu-se e Bella revirou os olhos.

— Agora é tarde. Ficarei doente por sua culpa. — Deitou-se na cama e ficou de lado; suas costas para a parede e o rosto virado na direção de Edward.

Ele se levantou com um pacote de macarrão instantâneo nas mãos.

— Quanto cinismo, milady. — A olhou com os olhos semicerrados. — Se alguém tem culpa de seu futuro estado doentio, é você mesma.

— Eu? — Bella arqueou as sobrancelhas.

— Obviamente. Por sua falta de obediência. Se não tivesse corrido porta a fora como uma desesperada, você não teria pegado chuva e consequentemente uma gripe.

— Se fosse necessário eu correria como uma desesperada novamente e não me importaria de pegar outra chuva. — Se encolheu e abraçou seu próprio corpo. — Eu enfrentaria até mesmo uma nevasca se necessário para fugir daqui.

Edward a olhou com seriedade.

— Calma ai princesa, você mal consegue passar por mim, quem dirá por uma nevasca. — Ela desviou os olhos dele e olhou para baixo com um sorriso sem humor nos lábios.

— Só porque você tem quase o dobro do meu tamanho. — Sua voz era fingida de tristeza.

— Mas você tem uma boa joelhada. — A consolou falsamente.

Bella o olhou duvidosa e disse:

— Obrigada.

— Não há de que. — Ele jogou de ombros e começou a preparar o macarrão instantâneo.

Bella fechou os olhos e tentou não pensar em nada. Fez com que sua mente se voltasse apenas para o barulho da chuva, ao lado de fora.

Talvez tivesse se passado alguns minutos até ela volta a espirrar, ela não sabia se havia cochilado, mas quando abriu os olhos Edward estava parado a sua frente, com um prato em mãos.

— Saúde? — Ele perguntou zombeteiro e Bella fechou a cara.

— Cala a boca. — Edward travou o maxilar para impedir que de seus lábios saísse uma risada.

— Pega. — Ele estendeu o prato com o macarrão instantâneo em sua direção.

— Não quero. — Disse voltando a fechar os olhos.

Edward suspirou frustrado.

— É claro que você quer. — Sua voz saiu irritada.

Bella permaneceu em silencio.

— Então por que não disse antes de eu começar a preparar isso aqui pra você?

Silencio.

— Garota, não me faça perder a paciência com você. — Colocou o prato sobre a mesa da cozinha e se voltou para ela. — Princesa? — Sibilou estridente.

— Quer fazer a gentileza de calar a boca? — Sua voz saiu firme. Edward arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços sobre o peito.

— Seus pais não te deram educação não? — Trincou os dentes.

Bella abriu os olhos e os direcionou para ele.

— Ao que tudo indica — suspirou — eu nunca os conheci.

— Pois é, é uma pena. Mas eu me referia aos Swan. — Bufou e pegou uma cadeira, a levando para perto da cama e se sentando.

— Você é sempre tão insensível? — Bella perguntou inconformada com a frieza que Edward tratava este assunto.

— Sim. — Respondeu.

O silencio voltou a se instalar entre eles. Bella não entendia o porquê de ele ser desse jeito, mas também não se preocupava em conseguir entender, ela apenas voltou a fechar os olhos e apertou a coberta contra seu corpo.

Frio! Frio! Frio! Argh! Pensou irritada. São Francisco não era tão fria. Sua casa não era tão fria. Porém aquela maldita cabana mais parecia à droga de um frízer! Fez uma careta.

Ela sentiu a cama afundar ao seu lado e abriu os olhos abruptamente.

— O que...? — Ela fitou Edward, que havia acabado de sentar na cama, ao seu lado.

— Chega pra lá. — Sua voz saiu autoritária.

— Como é que é? — Ela perguntou confusa.

Edward suspirou pesadamente e a empurrou para trás, a fazendo encostar as costas na parede gélida. Ela estremeceu.

— Eiii! — Queixou-se, mas Edward não deu atenção a ela e deitou ao seu lado, cara a cara com ela e depois puxou a coberta para que também se cobrisse.

— Quieta. — Disse fechando os olhos e colocando seu braço direito na cintura dela e a puxou para frente, a colando contra seu corpo.

Ela estava quente.

Ele estava quente.

A sensação era gostosa. Mas Bella estava se sentindo estranha, embora não fosse a única a estar se sentindo assim.

O corpo dela estava rígido, mas foi só encostar sua bochecha no peitoral quente dele para que relaxasse. Ela sentiu uma gota d’água em sua testa e olhou para cima.

— Edward? — Sussurrou.

— O quê? — Perguntou ainda de olhos fechados.

Para Edward, ter sua mão sobre a cintura quente e fina dela era, agradável. Estranhamente agradável.

— Seu cabelo ta molhado.

— O seu também.

Bella franziu o cenho.

— Vai enxugá-lo. — Ela pediu cutucando o peito dele e o fazendo abrir os olhos. Ele a encarou.

— Milady, o único pano no qual eu tenho para enxugar meu cabelo, é esta toalha enrolada em volta de minha cintura. E eu suponho que a senhorita não quer ver minha miséria, não é mesmo? — Arqueou uma sobrancelha e sorriu divertido ao ver a expressão de espanto que ela fez.

— Você — engoliu em seco. — está sem nada por debaixo da toalha?

— Quer ver? — Perguntou torcendo os lábios e evitando uma gargalhada pela reação de incredulidade que atravessou o rosto dela.

— Não ousaria. — Semicerrou os olhos.

Edward tirou a mão da cintura dela e arrancou a toalha de sua cintura, a puxando para cima. Bella deu um gritinho, levando suas mãos a sua face.

— Seu tarado, pervertido, safado! Como se atreve? — Sua voz saiu abafada, por suas mãos estarem em seu rosto.

Não aguentando as reações de Bella, ele acabou rindo.

— Peguei a toalha apenas para atender ao seu pedido e secar meu cabelo, e é assim que me trata? — O tom em sua voz ainda era divertida.

Bella tirou as mãos do rosto e o olhou com ódio.

— Fica longe de mim. — Ela sibilou estridentes e se afastou dele, voltando a colar suas costas contra a parede.

— Ah, não faça assim milady. — Ele voltou a passar a mão pela cintura dela e a puxou de encontro ao seu corpo. Bella sentiu o membro dele contra sua barriga e ficou mais pálida do que o normal.

— EDWARD! — Espalmou as mãos contra o tórax dele e tentou se afastar, mas ele era muito forte e a segurava firmemente contra seu corpo.

— O que achou da minha miséria? Se quiser ver. — Falou despreocupadamente e Bella o fulminou com o olhar.

— Seu selvagem nojento! — O praguejou.

— Quieta. Quero dormir, apesar de ter dormido o dia todo estou cansado. Você dá muito trabalho. — Aconchegou-se mais a ela e Bella ficou paralisada.

Ela simplesmente não conseguia fazer nada. Ainda estava difícil constatar quê: Edward estava nu e deitado ao seu lado. Mas peculiarmente, ela conseguiu constatar outra coisa.

— Edward?

— O quê?

— O seu cabelo continua molhado.

~*~*~

— Hey! — A voz feminina chamou bem próximo de seu ouvido. Ele abriu os olhos de repente.

— Sarah? — Voltou a fechar os olhos, mas dessa vez com força e depois voltou a abri-los, se acostumando com a claridade que havia dentro da cabana.

— Não, a chapeuzinho vermelho. — Respondeu sarcasticamente.

Ela estava com uma meia calça preta, short jeans, camisa branca e uma jaqueta vermelha por cima, por isso seu comentário sarcástico em relação a chapeuzinho vermelho. Edward revirou os olhos. Ela calçava um all star cano médio preto e seus cabelos estavam soltos. Seus olhos verdes eram marcados por uma forte maquiagem escura.

— Eu posso saber o que você está fazendo ai, deitado na cama com a Bella? — Perguntou com os braços cruzados e com a toalha preta sobre os ombros.

— É uma longa história. — Ele olhou para Bella deitada sobre seu peito e notou que seus corpos estavam bem próximos. Próximos demais para seu autocontrole. Ah, qual é? Ele é homem, está de manhã e tinha uma garota enroscada em seu corpo. — Você pode me dá essa toalha? — Voltou sua atenção para Sarah com uma sobrancelha arqueada.

— Claro, mas... — Ela paralisou. — VOCÊ TA PELADO? — Ela gritou.

— Shhh! — Ele a advertiu e notou que Bella se remexeu sobre ele.

— Você está pelado? — Diminuiu o tom de sua voz, mas o choque ainda estava presente em seu rosto. — Oh, meu Deus! Vocês transaram! — Ela pegou a tolha e bateu nele com ela.

— Ai! — Ele pegou a ponta da toalha e a puxou. — Claro que não Sarah, por favor! Que tolice! — Ele fez um movimento com o dedo a mandando ficar de costas e foi o que ela fez. Ele se levantou da cama e enrolou a toalha em volta de sua cintura.

— Então você pode me explicar o que aconteceu? — Perguntou ainda de costas. Edward ficou ao lado dela e colocou a mão sobre o ombro dela. Ambos caminharam até a sala e se sentaram, cada um em uma poltrona.

— Ontem de noite ela tentou fugir, eu fui atrás dela e começou a chover. Ficamos ensopados e tomamos banho. Separadamente. — Frisou a última palavra, após ela fazer uma cara de malicia. — Ela tinha o que vestir; já eu. — Apontou para seu próprio corpo.

— Ta bem, mas e o fato de você ter dormido abraçadinho com ela e... pelado? Por que não usou a toalha? — Ao dizer a palavra pelado, fez uma expressão divertida. — Estava mesmo se aproveitando de Isabella, Edward? — Ele arregalou os olhos, o que foi motivo de risos para Sarah.

— Que ideia absurda, Sarah! — Estava indignado. — A única coisa na qual você tem que saber é: eu e a princesa não fizemos nada e não tem ninguém se aproveitando de ninguém aqui.

— Uhhh, safadinho.  — Provocou o irmão.

— Sarah Masen, cale a maldita boca. — Fuzilou a irmã com os olhos. — Preciso que você vá até a nossa casa e pegue algumas roupas para mim e para ela, e aproveite e traga mais alimentos... — Bella tossiu começando a despertar e interrompendo Edward. —... e algo para gripe.

— Ela está doente?

— Está começando a ficar. — Se levantou e fez com que Sarah também se levantasse e a levou até a porta. — Não demora! — Ordenou.

— Um pouco de educação não machuca, Edward. — Sarah disse carrancuda, já do lado de fora.

— Anda! — Fechou a porta antes que sua irmã dissesse mais alguma coisa.

— Mal humorado, chato e mandão. — Ela disse enquanto fazia uma careta.

A porta voltou a se abrir.

— Eu ouvi isso. — Edward disse com os olhos semicerrados e voltou a fechar a porta.

Sarah riu e caminhou até a moto, estacionada em frente à cabana.

Bella sentia sua garganta seca e dolorida. Sentia sua cabeça pesada e seu nariz entupido. Voltou a tossir e gemeu de dor. Ela percebeu que Edward não estava mais ao seu lado e abriu os olhos o vendo próximo a porta da saída. Voltou a fechar os olhos, pois a claridade feriu seus olhos. Ouviu passos se aproximando e abriu os olhos outra vez. Edward estava a sua frente.

— Você está horrível. — Ele comentou a provocando. Era meio que necessidade ele a irritar.

Ela estava com o cabelo desgrenhado, o nariz vermelho, a boca um pouco pálida e seca.

— Vai se ferrar Cullen. — Sua voz estava rouca e ela pigarreou.

— É tão maravilhoso ver que você acorda de bom humor.

— E horrível, né?

— Ser maravilhoso o fato de você acordar horrível? Nem tanto. Tenho pena é de seu futuro marido, sabe ele vai ter que te ver acordar todos os dias. — Disse atiçando a raiva dela.

— Deve é ficar contente por não ser você o meu futuro marido. — Ela se sentou na cama e bocejou.

— Ah, com certeza isso é um motivo e tanto para eu ficar contente. — Concordou e Bella o olhou zangada.

— Eu quero água. — Pediu ao notar que a secura em sua garganta se tornara incomoda.

— Quais as palavras mágicas? — Cruzou os braços no peito.

— Agora!

— Tcs, tcs. — Balançou a cabeça negativamente. — Não seja rebelde.

— O caso é: eu sou uma princesa rebelde. — Rebateu.

Edward revirou os olhos e arqueou uma sobrancelha.

— Ah, dane-se. Eu pego a maldita água. — Jogou as pernas para o lado de fora da cama e se levantou. Porém rápido demais. Sua cabeça latejou e sua visão escureceu.

Edward a viu fechar os olhos com força e seu pequeno corpo começar a ir de encontro ao chão, mas ele foi mais rápido e a segurou.

— Não devia se levantar tão rápido. — A repreendeu e a sentou novamente na cama.

— Não teria o feito se alguém tivesse me dado água. — Ela colocou as mãos sobre a cabeça. — Parece que minha cabeça vai explodir. — Trincou os dentes.

— Sarah daqui a pouco está de volta com algum remédio para você. — Ele disse caminhando até a cozinha e pegando um pouco de água para ela. Ao lado do armário havia um filtro.

— Sarah esteve aqui? — Ela perguntou erguendo a cabeça e o olhando. Ele lhe entregou o copo d’água e ela a bebeu rapidamente, apreciando a sensação maravilhosa de sua garganta sendo molhada.

— Sim. — Recolheu o copo e o deixou sobre a mesa da cozinha, e logo em seguida se voltou para Bella. — Melhor?

— Você não se importa. — Ela sorriu sem humor e ele assentiu.

— Você tem toda a razão, eu não me importo. — Sorriu presunçoso.

— Idiota.

— Estúpida.

— Arrogante.

— Chata.

— Insensível.

— Irritante.

— Selvagem.

— Rebelde.

Os dois se encararam, ambos desejando matar um ao outro apenas com o olhar.

— Por que você tem que ser tão infantil? — Ele perguntou fazendo uma careta.

— Porque um de nós dois precisa preservar a pureza e bondade no coração.

— Bem, então eu lhe agradeço por me deixar ficar com a parte madura, na qual não vive tendo esperanças tolas e agindo com tanta imprudência. — Rebateu com o maxilar travado.

— Esperanças essas nas quais não me permitem desistir do que eu realmente desejo.

— E o que você deseja?

— Sair daqui, voltar para San Francisco, reencontrar minha única família, iniciar minha faculdade de medicina e esquecer todas essas coisas horríveis que estão acontecendo comigo. — Sua voz saiu firme.

Edward ficou algum tempo em silencio, até dizer:

— Nenhuma dessas coisas está previstas para acontecer. Então se eu fosse você parava de nutrir falsas esperanças.

— Quem você acha que é? Por acaso o meu destino, para vim me dizer o que vai ou não me acontecer? — Sua voz subiu algumas oitavas. — Não me venha com essa de “nutrir falsas esperanças” porque é nisso no que eu acredito e é nisso no que eu vou lutar até meu ultimo suspiro. Ninguém deve desistir de seus sonhos só porque outras pessoas lhe dizem que você não é capaz de realizá-los. Sou eu quem faz meu próprio caminho, apenas eu e minhas escolhas e não é você quem vai me fazer desistir, você e nem ninguém. Eu sei o que eu quero e eu vou lutar até conseguir alcançar minhas metas.

— Neste caso — ele passou a mão pelos fios de seu cabelo —, boa sorte. Mas enquanto eu for seu sequestrador, você não irá conseguir realizar nenhum de seus sonhos.

Ela sorriu amargamente e eles finalizaram aquele assunto.

Sua garganta parecia piorar a cada segundo e ela acabou se pegando ansiosa para que Sarah chegasse com o tal remédio.

Sarah. Pensou receosa.

— Selvagem? — Ela o chamou.

Edward estava de frente para o armário a procura de algo para comerem, mas decidiu que ia esperar Sarah chegar, visto que, ela ia trazer — além do medicamento de Isabella e de algumas roupas para ele — mais alimentos. A voz da morena no quarto o tirou de seus devaneios e ele a olhou, se afastando do armário.

— Meu nome é Edward. — A corrigiu.

— E o meu é Isabella — ela refletiu —, Bella para as pessoas que eu gosto, então pra você é Isabella. Entretanto você me chama de milady, princesa ou rebelde. — Ela jogou de ombros.

— Não lhe chamo de rebelde. — Semicerrou os olhos e Bella franziu o cenho.

— Não?

— Bem, também, mas eu costumo chamá-la de princesa rebelde, não apenas rebelde. — Sorriu sarcástico.

— Ah, que hilário. — Revirou os olhos.

— De qualquer forma — ele se aproximou dela e voltou a sentar na cadeira que havia ficado na noite passada, antes de se deitar na cama com ela. — você nunca me deu permissão para te chamar de Isabella.

Ela o olhou desconfiada.

— Então se eu te der permissão, você vai me chamar de Isabella e parar de me chamar de milady, princesa e princesa rebelde? — Frisou a penúltima palavra.

— Sim, contanto que você pare de me chamar de selvagem.

— Eu gosto de quando você me chama de milady. — Falou sem pensar e Edward arqueou uma sobrancelha.

— E eu acho — ele franziu o cenho. — que gosto de quando você me chama de selvagem. — Eles se encararam confusos.

— Então porque estamos tendo essa conversa?

— Eu não faço a menor ideia. — Ele respondeu balançando a cabeça negativamente.

Ambos voltaram a se olhar e... riram.

Era a primeira vez que riam juntos. Foi um momento diferente, diferente e único para eles. Porém não foi um momento duradouro, pois logo estavam sérios novamente.

— Bem — ele pigarreou —, você me chamou pra que mesmo?

— Ah, sim. — Ela passou a mão pela nuca, meio desconcertada. O que fez Edward ficar bastante curioso em relação ao que ela ia lhe dizer.

— Então...? — Ele a estimulou a continuar, quando notara que ela ficou em silencio.

— Quando a Sarah voltar — começou — vocês vão tipo, trocar o “turno de vigia de Isabella”? — Fez aspas com os dedos no ar. Edward estreitou os olhos e abriu mais um de seus sorrisos presunçosos.

— Por que a pergunta? — Ficou interessado em saber, verdadeiramente interessado.

— Porque entre você e a Sarah... — Sussurrou e deixou a frase no ar.

— Você prefere a mim. — Terminou a frase por ela. Seu tom de voz era acusativo e pretensioso.

— Não comece a se achar mais do que você já se acha só por causa disso. — Rebateu com uma careta no rosto.

— Eu não vou me achar, mas — fez uma expressão facial sapeca — Bella prefere a mim, Bella prefere a mim. — Cantarolou divertido e Bella o olhou com perplexidade.

— Primeiro, quem é que ta sendo infantil agora? Segundo, quem é você e o que fez com o mal humorado do Edward? Terceiro, não gosto de você então não me chame de Bella. — Dizia enquanto numerava o que dizia nos dedos.

— Primeiro, não estou sendo infantil. Se você não se lembra, foi você mesma que me disse que dormir me deixa bem humorado, então isso não vem ao caso. — Arqueou uma sobrancelha e se inclinou para frente. — Segundo, para de ser rabugenta. — Esfregou sua mão na face dela e ela a retirou rapidamente, mas ele voltou a colocara mão em seu rosto.

— Para! — Voltou a tirar sua mão e Edward se encostou a cadeira novamente, deixando-a em paz.

— Terceiro — ouviram um barulho de moto do lado de fora e ele se colocou de pé, mas antes de ir até Sarah, se abaixou próximo ao ouvido dela e finalizou: —, você gosta de mim — se afastou e a olhou nos olhos —, Bella.
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Notas finais do capítulo

Uhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh *u*
Que capítulo, hein? :OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Não sei se vocês perceberam - tenho certeza que sim OPSKAPO -, mas o Edward já está começando a mudar! ((((: Claro que vai ser aos pouquinhos e ele ainda continua insensivel e vez ou outra mal humorado, mas o que seria meu Edward Sisudo sem um pouco de sua frieza e indiferença? *u*
O que estão achando? Deixem seus comentarios me dizendo.
Acham que eu mereço recomendações? Recomendem.
Estão amando a fanfic? Coloquem-a em suas histórias favoritas. POKSPOAKOPSA' ;DDDDDD
Beijooos e até mais! ;*******