Home Sweet Home

Dei-lhe um beijo no pescoço, sorrimo-nos e prestamos atenção ao que os outros diziam.

- Então, Edward? Nós não te dissemos que a Vamp iria acordar rapidamente?

- Sim.

- Vamp, pronta para outra? – Perguntou o Angel, na brincadeira.

- Estás a brincar?! Deixa-me sentir o que devia estar cá dentro e já te respondo.

Todos se riram.

- Hei! Alguém viu o Mono? – Perguntou um rapazinho que aparentava ter uns dez anos.

- Não. – Respondemos.

- Desculpem, mas quem é o Mono?

- É o meu dragão de Komodo! – Exclamou o rapaz orgulhoso.

- Cristian, o Mono não devia estar na ala Mutante? – Perguntou a Storm.

- Sim. – Respondeu de cabeça baixa. – Mas eu queria brincar com ele.

- Então e os teus amigos? – Perguntei-lhe?

- Eles não querem brincar comigo.

- Anda cá. – Chamou a Lince.

O Cristian foi ter com ela e puxou-o para o seu colo, para que ele se sentasse.

Ficamos ali a conversar durante um bocado. Do nada ouviu-se um grito.

- Aaaah!!!

- Parece que encontraram o Mono! – Dissemos todos ao mesmo tempo. Olhamos uns para os outros e desmanchámo-nos a rir.

O Cristian foi na direção do grito e nós continuamos ali a conversar mais um pouco. Até que a Bella começou a ficar com fome.

- Mas a filha da puta não te deu cabo de montes de coisas aí dentro? – Perguntou o Bobby.

- Sim. Eu estou com fome, mas ainda não posso comer. Tenho de espera que tudo se desenvolva outra vez.

- Agora é que estou a ver bem o que é que nós fizemos. – Ela olhou para mim. – Tu acordas-te e eu trouxe-te para aqui. Provavelmente deverias estar deitada e eu provavelmente deveria ter chamado o meu pai para te examinar.

- Provavelmente. Mas só provavelmente. Agora perguntei-me quem é que tinha feito o Impritin aqui.

- LOL.

Não sei durante quanto tempo estivemos ali a conversar com eles, apenas sei que foi até á noite quando os enfermeiros, o meu pai e muitas mais pessoas começaram á procura da minha musa.

Levámos um raspanete de alto a baixo do Carlisle e ainda não pudemos ficar a noite juntos durante a noite. Levaram-na para o quarto de hospital, onde estiveram a fazer-lhe exames e a trocar as ligaduras.

Embora estivéssemos proibidos de nos ver-mos durante a noite, isso não me impedia de a ir ver. Eu era o Edward Cullen, o Todo Poderoso e ninguém mandava em mim. A única que podia dar a sua opinião de livre vontade sobre mim, era a minha musa.

Eram 2:30 quando decidi ir vê-la. Levantei-me da minha cama e vesti-me. Uma camisa cinzenta, com as mangas dobradas até aos cotovelas, umas calças de ganga, uns ténis e a bracelete com o brasão da família Cullen. Andei na direção de uma caixa que tinha um colar da família e tirei-o. Sai do meu quarto e dirigi-me ao quarto onde ela estava. A minha musa estava levantada

Bella: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=55539791

- Parece que não fui o único a ter esta ideia. – Comentei.

Ela riu-se.

- Em que é que pensas-te?

- Em vir aqui e enxerte de beijos. – Respondi abraçando a cintura dela e colando os meus lábios aos dela.

- Então mais um pouco e não me encontravas aqui.

Olhei-a nos olhos.

- Porquê?

- Porque eu ia á Ala Mutante.

- Para que é que queres ir á Ala Mutante?

- Porque quero ver se ainda existe umas certas quimeras.

Ergui a sobrancelha.

- O que são quimeras?

- Anda comigo e já vais ver.

Ela deu um passo muito devagar e quando ganhou  confiança voltou a dar outro e mais outro.

- Bella, não é muito sedo para te pores em pé? Tu acordas-te á menos de 24h.

- Sinto-me bem. Posso andar. Um dos poderes que clonei foi a reconstituição óssea rápida, por isso já posso andar. Os meus ossos já estão reconstituídos. Não posso é comer durante 72h.

- Porquê?

- Porque é o tempo de os órgãos se reconstituirem.

Ah! Claro. Eu nem me lembra que a minha musa recuperava rapidamente.

Ela pegou na minha mão e levou-me para a Ala Mutante. A última vez que estive ali, tive uma conversa séria com o Professor X. foi onde ele me contou sobre o Impritin.

Quando entramos na Ala, ela largou-me dirigiu-se a uma das grandes vidraças que ali haviam a separar as criaturas no exterior.

O que quer que ela tivesse a tentar fazer, precisaria de ajuda com algo. Ou talvez não. Ela tinha pôs-to um código no computador de acesso ao outro lado da vidraça e o computador recusou o código. Ela deu um murro na parede e o computador abriu a vidraça enorme. De lá de dentro saíram dois leões brancos.

Olhei para ela. A Vamp tinha os olhos fixos neles. Baixou-se de braços abertos e eles saltaram para sima dela e quando aterraram em sima dela, eles tinham-se transformado em gatos.

WTF?!

Ela olhou para mim e chamou-me. Dirigi-me a ela e ajudei-a a sentar-se. Os gatos olharam para mim começaram a roçar-se em mim. Olhei para a Bella.

- São quimeras. Podem transformar-se no que quiserem sempre que quiserem. Salvei-as quando ainda eram crias e os pais estavam mortos. Estavam a ser atacadas por um urso. Sempre que parto em missão elas vêm para aqui dentro, como se estivessem á minha espera ou assim. Elas sabem que és importante para mim, por isso tratam-te assim.

- São lindas. – Disse eu, olhando para elas deitadas. De seguida olhei para ela. – Tu és linda. Nunca me separarei de ti. Nunca. E isso é uma promessa.

Ela sorriu-me.

- Não me consigo afastar de ti. – Disse-me. – Mesmo que queira, não consigo. É o que o Impritin faz. Não me deixa afastar-me de ti, para não parar de te proteger. Embora eu saiba que tu não precises da minha proteção, é-me inevitável. E, sinceramente, ainda bem que não me deixa afastar-me de ti, por que assim posso ver quanto tempo é que duras até desistires de mim.

- Isso nunca vai acontecer. Sempre te quis, quero e irei querer-te. Nunca te mandarei embora e nunca irei dizer que não te quero. E se algum dia eu disser isso, é mentira.

Ela sorriu e beijou-me. Agarrou os meus cabelos puxando-me mais para ela e as minhas mãos voaram para a cintura dela puxando-a, também, para mim.

- O que quer que aconteça, estaremos sempre juntos. – Disse-lhe.

- Sempre. – Disse.

Voltei a beijá-la. Suspirámos ao mesmo tempo. Rimo-nos com isso. Ficámos ali durante bastante tempo e as quimeras sempre ali connosco. Quando decidi-mos ir embora da Ala, a Bella fechou a vidraça.

- Não queres ir dormir? – Perguntei-lhe enquanto andávamos de mãos dadas ao lado da piscina.

- Não. Não tenho sono. Não te preocupes, eu posso dormir, como posso não dormir.

- Okay, mas se quiseres dormir estás á vontade.

- Okay.

Sentámo-nos as espreguiçadeiras e recomeçamos a falar sobre as nossas vidas.

- Fala-me de ti. – Pedi-lhe.

- O que é que queres saber?

- Tudo

- Okay. Ãham… o meu nome verdadeiro é Isabella Marie Swan, tenho cento de setenta e quatro anos. A minha cor favorita é azul, a minha banda favorita são os Maroon 5, não gosto da comida humana, apenas de fruta, prefiro alimentar-me de sangue, estou a pensar em pintar o cabelo para loiro, tenho 72 dons, parei de crescer e envelhecer aos dezasseis anos e andei á deriva pelo mundo sozinha durante cento e cinquenta e três anos. Os meus pais chamavam-se Charlie e Renée Swan. O meu pai era um vampiro e a minha mãe era lobisomem. Tenho um irmão. Ele é meio-lobo. Eu da minha mãe tenho o instinto protetor, racional e, como os X-THEM lhe chamam, a beleza. Do meu pai tenho os dons, a imortalidade, o instinto irracional e destrutivo.

- Como é que se chama o teu irmão?

- Sam.

- Ainda estão vivos?

- Os meus pais? – Assenti. – Não. A minha mãe morreu no meu parto e o meu pai, foi morto enquanto me tentava proteger. Basicamente, fui criada pelo Sam.

- Hum… ficas bem loira.

- O quê?

- Tu disseste que estavas a pensar em pintar o cabelo de loiro e eu estava a dizer que ficar bem loira.

Ela riu-se.

- Okay, obrigada.

- Onde é que está o teu irmão?

- Não sei. Perdi-lhe o rasto á muito tempo. E tu?

- Eu?

- Sim. Fala-me de ti.

- O que é que queres saber?

- Tudo

- Ãham… o meu nome é Edward Anthony Masen Cullen, aparento ter dezassete anos, fui transformado em mil novecentos e dezoito pelo Carlisle, alguns anos depois da minha transformação, encontramos a Esme, depois a Roselie, o Emmett, a Alice e o Jasper. A minha cor favorita é preto, não gosto de comida humana; dá-me vómitos; os meus pais chamavam-se Edward e Elizabeth Masen, tenho um irmão gémeo chamado Stephen.

- Não acredito que eu o ache tão encantador quanto tu. Para mim, metes todos a um lado.

- É bom saber isso. – Disse-lhe.

Rimo-nos.

Passámos horas e horas ali a falar um com o outro. Ela a certa a levantou-se.

- Bem, acho que está na hora de te lavar para casa, deves estar farto de estar aqui. Anda. Vamos voltar.

Cerca de seis horas depois, a Bella estava a estabilizar a nave no prado onde eu e o resto da família jogávamos basebol. Levámos as nossas coisas para casa e apenas pensei numa coisa:

Home Sweet Home!