Bring Me Out Of The Death escrita por


Capítulo 5
Blackout


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal!
Voltei, mais um cap. =D
Well, hope you like it ;D



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POV Nico

-Não vai tomar nada querido? – Mary pergunta ao me ver saindo as pressas de casa.

-Não Mary, obrigado. To super atrasado. – bato o dedo no relógio de pulso.

-Ah... Tudo bem, mas não se esqueça de comer alguma coisa depois. – ouço a governanta alertar as minhas costas enquanto eu saio para a garagem.

-Anotado! – respondo e logo depois acelero para a escola.

Mary é governanta da minha casa há anos. Desde a morte da minha mãe, se não estou enganado. Ela praticamente me criou.

Bem, hoje é uma terça-feira a tarde. Infelizmente estou indo para a escola. Pois é. Hoje temos uma simulação de vestibular obrigatória para todos os alunos do terceiro grau do ensino médio, e pra variar um pouquinho eu estou correndo.

Entro correndo na escola e procuro meu nome na lista que está colada pelos murais. Ok, sala 27. Dirijo-me até ela a passos largos.

-Desculpe-me pelo atraso. – digo entrando na sala e chamando a atenção dos alunos.

-Sem problemas Sr. Di Ângelo. – diz a mulher de má vontade. – Vá sentando. – gesticulou com o braço para as carteiras.

Assinto com a cabeça e me sento em uma carteira atrás de Silena, que ela tinha guardado pra mim. Thalia está sentada as minhas costas com os braços cruzados, olhos fechados e fones nos ouvidos com música tão alta que posso ouvir perfeitamente This means war do Nickelback.

-Por que se atrasou amor? – a loira se vira para mim piscando seus grandes olhos verdes pintados com aquele negócio de cílios.

-Er... Dormindo. – dou de ombros. Tudo bem que eu não estava dormindo, mas ninguém pode provar o contrário.

-Dorminhoco. – ela beija minha bochecha.

Todos estão conversando com as pessoas das carteiras próximas. Por algum motivo as provas ainda não chegaram. Mal pra mim. Mas tempo tendo que responder de maneira fofa e romântica as milhares perguntas que Silena vai me fazer.

-A prova não ia começar às dezessete horas? – pergunto a ela.

-Ia, mas parece que estão faltando algumas copias.

-Qual é o tempo mínimo mesmo?

-Quatro horas de prova.

-Droga. – resmungo.

-Bom, pelo menos com atraso das provas nós podemos conversar um pouco. – ela brinca com os dedos das minhas mãos.

-É. – forço um sorriso.

-Silêncio! Silêncio! As provas chegaram. – a mulher da má vontade disse para os alunos.

Salvo pelo gongo. Silena se vira para frente e eu relaxo encostando na cadeira. Os testes são entregues e a única coisa se ouve depois disso são os lápis na folha. E alguns tentando colar, mas isso não vem ao caso.

POV Rachel

As provas foram entregues há meia hora. Annabeth já fez a primeira página intera e eu nem cheguei a vê-la franzindo as sobrancelhas ou parando para pensar melhor em nenhuma das questões.

Eu fiz algumas, as que eu tinha certeza que estavam certas. Mas, na real, não estou muito interessada nesse simulado.

Pela milésima vez, Luke está chutando a minha carteira. Ele quer que eu passe as resposta pra ele, mas acho que ele ainda não percebeu que a professora está com os olhos colados nele. Qualquer movimento e teremos problemas. Acho melhor ele se conformar com a pontuação que conseguir fazer sozinho. Combinemos, ela não vai ser muito alta.

Apesar de muito deles não fazerem ideia do que está escrito no papel, eles estão tentando. Uma única pessoa está encostada na cadeira com os braços cruzados sobre a o peito observando distraidamente os tacos do chão. Percy parece realmente não estar interessado nisso.

-Arg, que drogas os cromossomos fazem no corpo? – resmungo para mim mesma olhando para a questão de biologia.

-Eu também não sei! – ouço a voz irritada de Luke as minhas costas e solto um risinho.

-Precisam de alguma ajuda Sra. Dare e Sr. Castellan? – pergunta a professora nos encarando seria.

-Não. – respondemos reprimindo sorrisos.

-Então... – a mulher é interrompida por um apagão das luzes. Tudo no escuro. – O que aconteceu? – pergunta ela.

-Um apagão. – ouço a voz de Luke, e ele parece gostosamente feliz.

-Esperem aqui, não saiam da sala. – ela vai andando e deixando o som de seus saltos batucando pelo corredor.

-Droga, não vamos poder acabar isso. – diz Annie.

-Graças aos Deuses! – o loiro imita Annabeth e ele solta um risinho.

-Alunos, a cidade toda está sem luz. Está ventando violentamente do lado de fora, o que deve ter sido a causa do Black out. A diretoria trancou as portas da escola. Vocês terão de permanecer aqui até que seja seguro sair. O alarme de furacão foi acionado.

-Não! – todos começam a reclamar e falar ao mesmo tempo após ouvir a voz da diretora nos alto-falantes dos corredores.

-Silêncio! – a professora agora está de volta e em alguns momentos consegue controlar a sala.

Eu pagaria para ver a cara da Thalia nesse exato momento. Pena que ela está em outra sala. Deve estar tenta um surto nervoso. Para quem sabe, Thalia é meio... “alérgica” a escolas. Isso justifica sua inteligência impressionante, se é que você percebe o meu sarcasmo.

-Dirijam-se aos corredores ordenadamente. As salas serão fechadas para o agrupamento dos alunos.

POV Thalia

-Droga de apagão. – resmungo me jogando na cadeira.

Coloco a música ainda mais alta e fico sentada em uma das carteiras com os olhos fechados enquanto ouço a batida forte.

-Ah! – pulo da cadeira ao sentir dedos gelados em meus ombros.

Arranco os fones com um puxão e me viro para trás encontrando Nico di Ângelo rindo gostosamente.

-Que susto em. – diz ele ainda com um largo sorriso nos lábios. – Isso é culpa viu.

-Rá, rá. Muito engraçado Di Ângelo. – reviro os olhos.

-O que está fazendo aqui? Os alunos têm que ficar no corredor. As salas vão ser trancadas.

-Eu te digo a mesma coisa. – sorrio vitoriosamente. Ele ri pelo nariz e puxa uma cadeira se sentando de frente para mim.

-Só estou tentando fugir de algumas coisas.

-Digamos que eu também. – respondo pela primeira vez sem o tom de ataque de antes.

-Do que está fugindo priminha?

-Priminha o cara... – fecho minha boca antes de faltar com o respeito a meu ‘querido’ primo. Ei, desde quando eu me importo em falta com o respeito com ele? Rá, boa piada Thalia.

-Calma. – ele faz um gesto com as mãos. – Deixe-me perguntar de novo. Do que está fugindo, prima?

-De nada que seja da sua conta. E você?

-Depois dessa resposta super delicada e educada que você me deu, você espera mesmo que eu responda a sua pergunta? – ele levanta uma sobrancelha.

-Sim. – respondo. Ele esboça um sorriso branquinho divertido.

-Caiu do cavalo morena. – ele dá uma piscadela para mim e se levanta da cadeira indo na direção da porta.

Volto a colocar os fones nos ouvidos. Mas, por algum motivo do inferno Nico os puxa de minhas orelhas.

-O que foi agora? – pergunto com os olhos faiscando de raiva.

-A porta. – diz ele.

-Está bem ali! E seria muito bom se você passasse por ela e fosse lá fora! – rebato aumentando o volume da minha voz.

-Seria muito bom! Mas ela está trancada! – ele responde no mesmo tom mal educado que eu.

-O quê?! – levanto e chego até lá em segundos. Forço o trinco diversas vezes, até que Nico puxa meus pulsos e os prende com as mãos.

-Não adianta, está trancada.

-Arg. – solto meus pulsos com um puxão. – Alguém? Abram a porta! Nós estamos aqui! – grito batendo com força na porta de madeira clara. Pela abertura de vidro da porta Nico olha lá fora.

-Não tem ninguém aqui. – diz ele. - Eles devem ter juntado os alunos do lado leste. Afinal, são apenas os terceiros anos. – ando em círculos por alguns segundos e respiro fundo com as mãos na cintura.

-O que vamos fazer?

-Ficar aqui ate que alguém abra a porta amanhã de manhã. – o moreno da de ombros.

-Jamais! – exclamo. – Tenho que sair daqui! Alguém abre essa porta!!! Ei!!! Estamos trancados aqui!!! – começo a bater freneticamente da porta com as mãos fechadas em punhos. – Por favor, abram a porta!!!

-Thalia! – Nico aberta meu corpo segurando meus braços junto ao meu corpo. – Para! Repira fundo. Se acalma. – diz ele pausadamente.

Respiro fundo. Inspira. Expira. Inspira. Expira. Ok, estou melhorando, acho. Não tenho mais tanta vontade de derrubar a porta, isso é bom.

-Melhor? – pergunta ele com a cabeça sobre meu ombro.

-Aham. – respondo assentindo com a cabeça.

-Ótimo. – responde ele.

-Já pode me soltar... – comento notando seus braços malhados segurando meu corpo firmemente.

-Ah... É... – ele me solto vagarosamente e brinca com as mãos.

É impressão minha ou Nico di Ângelo está corado? Ah santo Guns, isso é um fato histórico! Solto um risinho com esses pensamentos.

-Acho que vamos ter que passar a noite aqui. – diz ele.

-É... – concordo. – Acho que vou dormir por aqui... – sento no chão de madeira lustrada e me encosto-me à parede fria. Uma careta quase que involuntária aparece em meu rosto com a temperatura gelada. Nico ri e senta ao meu lado.

-Ai, frio. – ele também faz uma careta. Solto um riso e fecho os olhos. – Boa noiteTha. – diz ele.

-Boa noite.

POV Annabeth

Acho que pela primeira vez eu estou vendo Nova Iorque dormir. Todas as luzes estão apagadas, sem barulho de carros, sem agito das pessoas correndo para todos os lados.

Da janela da biblioteca em posso ver um pouco da rua que é iluminada pela lua cheia de hoje. A rua está vazia. Geralmente o transito nas ruas a volta da escola só são intensos nas aulas.

Viro-me para sair da biblioteca e me choco com uma pessoa. Acho que é um dos professores. Ai meus Deuses!

-Ah, me desculpe professor, eu já estava indo para os corredores. – digo rapidamente.

-Eu não sou um professor. E não reclamaria se você fosse mesmo para os corredores. – mais uma voz eu ouço a sua voz. É assustador a maneira como ela está diferente. Fria. Cortante. Tão diferente de quando eu conheci aquele garotinho de treze anos que queria ser nadador.

-Desculpa estar na sua frente. – respondi num tom de insulto e dou um passo a direita saindo de seu caminho.

-Muito obrigado. – ele dá um sorriso forçado.

Percy se debruça sobre a janela a abre.

-Já estão aí? – pergunta para o nada lá de baixo.

-Sim! – escuto uma voz masculina gritando.

-Estou indo. – ele responde e coloca o corpo no parapeito com os pés balançando nos ares do segundo andar da Good High School.

-Você vai pular?! – pergunto andando até ele.

-Vou. – ele diz rapidamente e se joga.

-Percy! – grito correndo para o parapeito. Olho para baixo e ele está em pé na grama. Olha para cima com seus olhos verdes mar, e logo sai andando para fora do meu Campo de vista.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Bom, eu queria pedir que você mandassem mais reviews!!! Estão sendo bem poucos reviews, e assim eu fico achando que vocês não tão curtindo. Por favor, comentem!
Hoje eu não tenho mais nada pra falar.... hsuhaushuahu
Então, tchau tchau o/
Beijinhos sabor