The Dragon Tail escrita por Heldia


Capítulo 24
O pior espírito de todos - Layla


Notas iniciais do capítulo

*-* Mais um capitulo aqui para vocês o/ Espero que gostem e que continuem lendo,mandem perguntas também e comentem o quanto quiserem ^^



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Naquele dia, Layla não se sentia muito bem. Não, a saída da guilda foi ótima, ninguém se atrasou...  (Karov se atrasou só um pouquinho, por via das duvidas teve que pegar outro mapa na Fiorenet), o café da manhã também foi sem problemas... As torradas da guilda eram ótimas. E com Grace fora, não havia ninguém que ficaria reclamando a missão inteira de como ela era fraca. Tudo parecia perfeito... Até começar a viagem.

            - BARCO?! – gritou enquanto vomitava. – VOCÊ NÃO ME DISSE QUE IRÍAMOS DE BARCO!

            - Calma. – pediu Karov. – É só uma parte do caminho, logo voltaremos a terra... E pensei que você só enjoasse com trens...

            - Com todo tipo de transporte! – disse mal se aguentando. Já estavam lá dentro da coisa fazia cinco minutos. E nem era um barco daqueles chiques que via na TV. Era um enferrujado com um nome de “Titanic, o segundo”. Uma grande brincadeira de mau gosto, na opinião de Layla. Apesar de que sempre que via o filme, a garota chorava.

            Liny estava ao seu lado, sentada no chão, ainda com os olhos brilhando, desde que saiu de seu ovo, a gata falava que queria saber de onde vinha. A loira também, então sabia como era importante para a exceed aquela viagem. Mas diferentemente dela, Okky, que estava por algum canto, não ligava a mínima para Extalia.

            - Como?! – perguntou Liny quase batendo nele. – Não quer saber a história de nossa raça?

            - Eu não. Parece uma história completamente chata. Só estou indo porque não tenho nada melhor para fazer. A guilda já começou a enjoar. Tem algum leite nessa caixa d’agua?

            Depois disso a gata não falou mais com ele.

            Karov parecia estar completamente feliz.  Layla estava feliz por ele, se lembrava de como foi o dia em que Liny saiu do ovo e se tornou sua primeira amiga. Sabia que não importava o que acontecesse, elas estariam juntas. E assim, se sentiu melhor.

            Simplesmente odiava passar mal em transportes. Era como perder algo bem importante, enquanto todos podiam conversar na viagem, ela ficava lá, passando mal. E não era só isso, quando a garota colocava a cabeça para vomitar, podia ver o mar lá embaixo e assim queria mergulhar e se afogar nele e jamais voltar à superfície. Ou pelo menos não voltar ao barco de novo.

            - Ei, Karov?

‘           - Hã? – perguntou o garoto sem prestar muita atenção.

            - Eu vou nadando.

            - Quê?

            E assim, a loira mergulhou de proposito no rio. Mas foi apenas quando estava no fundo do rio é que percebeu que seu cabelo se estragara todo com aquilo.

Pelo menos não passaria mal.

            A loira teve que nadar bem rápido para alcançar o navio, mas não era difícil, a não ser quando precisava parar para respirar, aí complicava. Pelo menos o navio de tão enferrujado, era também lento. Assim, por enquanto, estava tudo bem. Durante algum tempo, teve impressão de que alguém a estava seguindo, mas quando se virava para trás, não via nada, apenas agua. Que estranho...

            - Layla! – gritou Liny de lá de cima. – Volte para cá, daqui a pouco voltaremos a terra!

            A loira apenas voltou à superfície e acenou um ok para ela, depois voltou a mergulhar, qualquer coisa era melhor que aquele barco, mas não podia fazer nada se tinha que voltar para ele.

            Quando de repente... Viu algo brilhando no fundo da água. A garota guardou respiração e desceu o suficiente para enxergar uma chave dourada mergulhada no fundo.

            Como a respiração estava quase acabando, não teve escolha a não ser pegar a chave e sair rápido dali, sem ao menos ver o que estava segurando.

            Subiu com dificuldade com a ajuda de Karov e Liny. Depois pegou uma toalha e se sentou no barco enquanto o voltava a passar mal.

            Você provavelmente devia estar se perguntando... É um garoto de 11 anos que está dirigindo esse barco? Na verdade, não. Pelo menos Laxus teve vontade de pagar uma lacrima de magia que dirigia o barco durante algum tempo. Mas a coisa em questão era de um velho na cidade, amigo do bisavô de Karov ou algo assim... A loira não iria lembrar tanto detalhes...

            - Layla... O que é isso? – perguntou Liny. – Uma chave? Onde achou?

            Okky de repente chegou e pegou a chave da mão dela.

            - Tem um símbolo engraçado... Tipo umas ondas... O que significa?

            - Ondas? Não sei... - murmurou Layla. – Mas não sei se conseguiria descobrir agora...

            - Consegue sim. – disse Karov olhando o relógio. – A lacrima parou de funcionar a poucos minutos. Chegamos a terra. Agora vamos andando até Extalia.

***            

Quando Layla sentou na terra, ficou completamente feliz. Finalmente. Estava cansada e molhada, mas então chegou a dar uma olhada na chave. Era diferente da de Mimi. Mas a loira não sabia diferenciar bem qual seria o espirito que sairia dali.

            - Tente alguma coisa. – sugeriu Karov.

            - Certo. – murmurou. – Me deixa ver... Abra! Portão de... Qual espirito é esse?

            Liny pediu para olhar a chave. Depois de alguns minutos, apenas disse:

            - Não sei.

            - Ótimo. – murmurou Okky. – Ninguém aqui lê horóscopo não?

            - Como assim? – perguntou Karov.

- As chaves de ouro não são aquelas com espíritos ligados aos signos? – disse o gato como se fosse óbvio. – Um deles deve ter esse símbolo.

            - Talvez seja de Aquarius... – murmurou Layla. – Vou tentar. Abra! Portão de Aquarius! – disse apontando a chave pro nada.

            Momento de silêncio.

            - Acho que não é ela. – disse Liny. – Tente Peixes.

            - Não! – reclamou à loira. – Tenho quase certeza que é esse... Só... Talvez... – e a garota colocou a chave no rio. – Abra! O barril de água! Aquarius!

            E de repente, uma mulher com cosplay de sereia e um jarro de água ao lado surgiu de repente. Ela tinha cabelos azuis compridos e sua cara dizia que estava preses a matar alguém.

            - QUEM VOCÊ CHAMOU DE BARRIL DE ÁGUA?!

***

            Momento de Silêncio.

            - Você esta ferrada. – disse Karov para Layla.

            - Eu sei. – disse ela sem acreditar no que via. Ela libertara um monstro.

            A tal mulher-sereia parecia o demônio em forma de peixe. A loira realmente chegou a pensar que era seu fim de carreira como maga super famosa. Mas então, um novo pensamento a atingiu... E se convencesse aquela mulher a trabalhar para ela, seria mais forte que qualquer um.

            - Eu sou layla. – disse a garota se enchendo de coragem de repente. - Eu encontrei sua chave no meio do rio... Hã... Será que você poderia fazer logo o contrato comigo?

            Mais silêncio.

            A mulher bufou.

            - Aff... De novo acabo com uma dona sem nenhum namorado... Isso só pode ser uma espécie de maldição... Depois vou reclamar os meus direitos autorais...

            - Ei! – reclamou Layla.

            - Mas tudo bem, é chato ficar no mundo espiritual o dia todo... Meu namorado sai quase toda hora... Sinto falta dele... Bem, mas vamos aqui às minhas condições...

            - Suas... Condições?

            - Sim. Primeiro, sempre que tiver um encontro, quero ter permissão de abandona-la para sair. Segundo: Quero férias remuneradas e os fins de semana para eu ir ao salão de beleza dos espíritos. Além disso, toda segunda, quintas e sextas a noite tenho meus encontros. Não atenderei em um desses dias. E terças e quartas de manhã estarei visitando minha mãe... Outra coisa que você não tem... Tsc, tsc, tsc... Mas o resto do tempo te atenderei, lembrando que só sou atendida com água... MAS NADA DE ME CHAMAR EM LUGARES SUJOS E NOJENTOS! Quero ser chamada em lugares lindos, bonitos e cheirosos. De preferencia, um cheiro de morangos... E SE PERDER MINHA CHAVE VOCÊ MORRE! Agora... O que acha? 

- Aceita. – murmurou Karov para ela.

            - O que? Nunca. Isso é muito. – disse silenciosamente para ele.

            - Você não tem escolha, foi uma sorte encontra-la, sem falar que se quer se tornar forte, é melhor aceita-la. As condições dela são mais do que nada...

             - Aff... Tudo bem, contrato feito.

            - Ótimo... Estou indo agora...

            - Mas hoje é terça de tarde!

            - Sim, mas não visitei minha mãe hoje... Adeus!

            E foi embora.

            - VAI TARDE! – Gritou a loira. – Argh!

            - Eu gostaria de ver uma batalha dela contra a Grace... – murmurou Okky. – Iria ser legal.

            - Não proclame uma guerra mundial... – murmurou Liny. – Vamos continuar povo, Extalia nos espera!


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Notas finais do capítulo

*-* Então, gostaram? Espero que sim, e que continuem lendo o/ Até o proximo capitulo!



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