Eu sou uma pessoa muito legal, como vários pediram um capitulo Jasiper... AI ESTÁ *---* Essa ideia eu tive ouvindo Never let me go – Florence and the machine e I won’t give up – Jason Mraz.

Eu não acho graça colocar música no capitulo, então vai ficar sem trechos /Lixa

Quem não shippa Jasiper..Paciência não posso agradar à todos, certo?

Espero que vocês gostem.

POV Piper

Após a reunião do senado, eu comecei a me sentir triste.

Vai entender.

Andei pela cidade inteira, olhava lojinhas e casas. Era impressionante como os semideuses, mesmo depois de uma vida cheia de aventuras (para alguns) conseguisse ter uma vida normal, chegava a ser surreal de tão impossível esse pensamento.

Mas cada vez que eu andava mais pela cidade e avistava crianças com seus pais correndo pelo gramado, ali no acampamento, a ideia de ter uma vida normal me cativava. Mas se reaparece bem todos ali eram casais, tinham uma família.

Eu não tinha o Jason... Como poderia ter uma vida surreal daquele jeito, se eu não tinha ninguém para compartilhar os momentos felizes?

Logo descartei a ideia de vida perfeita e voltei a andar sem ter um objetivo.

Depois de algum tempo, percebi que estava chegando em uma parte do acampamento que não era muito habitada, e bem na ultima rua havia uma casinha com uma estrutura bem desgastada e velha.

Uma curiosidade súbita me despertou e meus pés sem o meu comando inicial começaram a me levar em direção daquela casa desabitada.

Pelo menos eu achava que não tinha ninguém.

Quando entrei lá dentro, percebi que seu estado era o mesmo do lado de fora. Mal conservada e afins. Tinha apenas três cômodos, um era o banheiro, no centro a sala e do lado oposto do banheiro tinha um quarto com a porta entre aberta...De lá dava de se ouvir....Música?

Era uma que eu conhecia, i won’t give up do Jason mraz.

Dei uma olhada pelo vão dá porta e vi um radio em cima de uma cômoda de madeira, bem velha também.

Abri mais a porta.

Reparei que no quarto, havia apenas alem da cômoda uma cama de madeira, coberta apenas com um tecido branco grosso e por cima um tecido mais fino de seda branca.

Na janela estava um garoto que eu reconheceria em qualquer lugar.

Jason estava com a roupa típica do acampamento. Olhava janela afora com uma expressão pensativa, como se estivesse em um debate interno.

– Oi Piper.

Gelei.

Não sabia como ele sabia que eu estava ali, já que tentei fazer o mínimo barulho possível.

– Jason.

Ele se virou e me olhou nos olhos, em sua boca tinha um pequeno sorriso.

– Descobriu o meu “santuário”, venho aqui quando quero um tempo para pensar.

– Estou te atrapalhando?

– Não, não está. Hoje vim mais para relaxar.

– Belo lugar para relaxar, aranhas são tão amigáveis..

Ele rolou os olhos.

– Foi o melhor lugar que achei, é difícil ter um lugar por aqui que não seja habitado.

– Boa resposta.

– Obrigada, mas como você encontrou aqui? Nunca ninguém achou esse lugar.

– Nem Reyna? – Me arrependi assim que falar. Eu não tinha nada haver com isso.

– Nem Reyna. Nunca trouxe ninguém aqui. – Sorriu de lado.

Meu coração deu um pulo com a sua resposta, mas logo voltei ao normal. Não era bom ficar alimentando esperanças, afinal, eu não estava aqui por causa que Jason me trouxe, mas sim por que eu achei o lugar.

– Eu estava andando sem rumo pelo acampamento quando avistei aqui, fiquei cuiriosa e entrei.

Ele se aproximou e perguntou

– É perigoso entrar em casas abandonadas, como poderia saber se não tinha alguém mal intencionado dentro?

– Eu sei me defender. – Falei entrando no seu jogo.

– Será? – Perguntou colocando nossos corpos e olhando para a minha boca.

– Tenho certeza que sim. – Respondi um pouco ofegante e olhando para sua boca também.

Ele riu roucamente e me empurrou para a parede atrás de mim, me prensando contra o seu corpo. Começou a distribuir beijos pelo meu pescoço.

Começou a morder minha orelha e depois o canto da minha boca.

Eu já estava quase tendo uma parada.

Então ele me beijou.

Foi um beijo urgente e quente. Ele pediu a passagem com a língua e eu cedi, claro. Mas logo senti um gosto de álcool e abri os olhos.

Aquilo não era certo, muito menos Jason fazer aquilo, ele não era assim.

Não era atoa que Leo havia apelidado ele de o “Senhor certinho”.

Foi quando eu olhei para o chão perto da janela e lá havia uma pequena garrafa de... Ice?

A garrafa estava pela metade.

Imaginei que Jason não era acostumado a beber, um gole de álcool deve deixar ele meio alegre, uma garrafa e meia fez com que ele fizesse coisas que não é do seu normal.

Não sei se ficava feliz por ele ter bebido ou se achava estranho por Jason estar bebendo.

Afastei-o, mesmo querendo mais. Eu não queria ser só uma lembrança ou arrependimento amanha quando ele estivesse sóbrio.

– Hm..Jason, pare. – Falei com dificuldade, enquanto ele beijava meu pescoço, de novo.

– Por quê?

– Você está bêbado. – Respondi olhando séria para ele.

–Dizem que quando estamos bêbados, fazemos tudo que nunca tivemos coragem de fazer.

Sorri de lado.

– Tomara que lembre dessa frase amanha, não deixarei você esquece lá. Mas agora vamos comigo para a casa do banho, vou deixar você lá para tomar uma ducha. Quem sabe assim você volta pra realidade.

Eu ri igual um idiota e levanta me seguindo para fora da casa.

Levei ele ate a casa de banho e o deixei lá, enquanto eu ia para a minha corte. Chegando lá tomei um banho frio, eu estava precisando.

Fiquei pensando o que havia acontecido na casa e por um momento pensei que se eu tivesse retribuído, eu poderia ser uma lembrança, não importa qual fosse.

Mas pelo menos eu teria sido uma lembrança feliz.