A Sétima-Quarta Edição escrita por Vi Everdeen


Capítulo 3
O trem


Notas iniciais do capítulo

The Hunger Games



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Chegamos a uma sala, onde todos os tributos ficavam, para se preparar antes de entrarem no trem, e para receber visitas. Eu estava andando para um lado e para o outro, muito nervosa. Estava pensando como eu seria lutando para sobreviver. Vai ser bem difícil, pensava. Até que a porta se abriu, eu tomei um susto, e veio minha mãe chorando para os meus braços. Meu pai estava ao lado dela, e meu irmão também. Axl estava com uma cara de insatisfeito, e queria me pedir desculpas sobre o almoço. Então, minha mãe enxugou as lágrimas e disse:

–- Filha, você tem que prometer, que vai dar o máximo de você. Não importa o que os outros pensem, você terá que ganhar. Eu não quero perder você querida. - Então, ela me abraçou de novo, eu simplesmente disse:

–- Certo. Eu vou dar o máximo de mim. Por favor, cuide da nossa família. Eu amo muito vocês, e não posso perdê-los. Eu prometo que trarei comida para nós. E você Axl, continue trabalhando na padaria e o papai colhendo frutas. Não podemos deixar isso desmoronar, certo? -- eu falei, enquanto tirava os cabelos dos olhos da minha mãe. 
A porta se abriu e os guardas entraram, tirando meus pais e meu irmão de lá. Minha mãe chorava, e pedia para eu ser forte. Meu irmão dava tchau, e meu pai me soltava beijos. Eu não sabia o que fazer. Simplesmente, ficava parada. Então eu recebi Sam. Ele entrou no quarto e me abraçou. Então, eu comecei a chorar. E ele, limpando minhas lágrimas disse:

–- Calma. Vai dar tudo certo. Você vai ganhar. 
–- E você vai morrer? NÃO SAM! NÃO! Eu não vou deixar isso acontecer. - Eu respondi, tirando a mão dele do meu rosto.

–- Eu vou vencer junto com você Vic ... Mas, por favor, seja forte. - Ele estava soluçando, como se estivesse mentindo para eu acreditar em tudo. Mas, eu acreditei. 
-- Tá. Seja forte também. Precisamos ganhar. Juntos. - Ficamos parados um olhando para o outro, até que eu desviei o rosto, e disse:

–- Bom, os guardas daqui a pouco vêm para cá. Você precisa ir. - Eu engoli em seco, e fiquei olhando para ele, com uma cara de tristeza. Ele balançou a cabeça e saiu. Depois eu saí do quarto com dois guardas ao meu lado, indo em direção á um trem. 
Eu olhei para o lado, e vi Sam. Ele sussurrou: "Boa Sorte" , e eu balancei a cabeça e desejei a ele também. Eu entrei no trem junto com David, o tributo do meu Distrito. Acho que devo ser legal com ele. Até agora, ele não disse uma palavra. Eu então, disse:

–- Quem será nosso mentor? Tem alguma idéia? - Eu perguntei, enquanto me levantava da cadeira, para pegar um pãozinho quente que havia na mesa, junto com outras doçuras. Eu nunca tinha comido algo assim, o pão estava tão quentinho. Queria poder dividí-los com meus pais e meu irmão. Será que eles estão bem? Então, David respondeu:
-- Eu não sei. Mas a pergunta de verdade é: Será que ele vai nos ajudar mesmo?

–- Acho que sim. Afinal, ele é nosso mentor. Ele tem que nos ajudar, é obrigação dele não é? - Eu estava muito preocupada com isso. Então, eu me sentei no sofá de volta, e apreciava o pão quente que eu tinha pegado.

–- É. Talvez. - Ele respondeu, com uma cara de ''sei lá". Então, Effie Trinket entrou no nosso vagão, junto com o nosso mentor.


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