That Should Be Me escrita por TahRodriguess


Capítulo 28
Your chance already was, your visit is undesirable


Notas iniciais do capítulo

Part. 8
Boa leitura e desculpe os bla bla bla to com preguiça de escrever



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Fomos a pé para casa, era uma boa distancia – para não dizer extremamente longe – a minha sorte era que eu estava de tênis, então a caminhada seria um pouco confortável.

 Mal senti, quando menos percebi estávamos próximo de casa. Era divertido estar com eles, a gente ria, gritava, pulava as linhas da rua, brincava de amarelinha, teve uma mulher do segundo andar – eu acho – de um pequeno prédio que gritou para a gente parar de “vadiar” e ir “tomar vergonha na cara” depois ela falou algo como: “essa juventude está perdida” e “os pais hoje em dia não educam os filhos, na minha época não era assim”, a última frase na verdade eu acho que não entendi muito bem, ela não estava mais na janela, só sei que nós três caíssemos na gargalhada, muito alta a ponto da mulher tentar jogar alguma coisa na gente que pela escuridão ela não acertou e eu não vi o que era, saímos correndo então, corríamos sem parar de ri um segundo sequer, o que fez com que a gente parasse não muito longe, riamos muito o que nos deixou com um pouco de falta de ar. Caminhamos mais um pouco, ainda rindo, questão de alguns – muitos – passos, então quando menos notei já estávamos próximos à porta da minha casa.

- Bom, chegamos – não Lua, imagina, vocês ainda estão na Club Rush – e já passam das cinco da manhã – disse que era longe. – O sol está quase nascendo então, é melhor irmos cada um para a sua casa – eles se entre olharam e ficaram com um enorme sorriso, o que me deu medo, bastante medo, é.

- Não – eles falaram em coro, agora me olhando, ainda sorrindo.

- Não?

- Não – Chris respondeu. Justin só me encarava sorrindo.

- Então vocês vão fazer o que? Me raptar e voltar só Deus sabe quando?

- Não. Você vai nos raptar – agora foi a vez do Justin responder e Chris sorrir.

- Hã? – Eu que já estava entendendo tudo, entendi menos ainda.

- Simples, nós aceitamos o seu convite! – eles intercalavam, uma hora Justin falava e Chris sorria, outra hora Chris falava e Justin sorria.

- Que convite?

- O convite de ir a sua casa.

- Mas eu não convidei vocês! Bom não a essa hora da manhã.

- Poxa, vai nos deixar assim? Na rua da amargura? – Os dois fizeram uma carinha super fofa e biquinhos, eu queria ri, mas segurei. Chris falava em uma voz super fofa, por pouco, muito pouco, não cai na gargalhada.

- Anda logo, entrem – revirei os olhos, abri a porta e eles correram para dentro – só não vou dizer que os quartos de hospedes são o segundo e o terceiro do lado direito, porque tenho certeza que vocês não vão para lá.

- Ta sacando tudo gatinha – o Chris piscou e apontou para mim.

- Chama ela de gatinha de novo, que você vai voando mais cedo para casa, e não me refiro ao avião.

- Ok, Ok! Foi mal Justin – ri.

- Vem me sigam, mas silêncio – fui andando devagar e subi as escadas no maior cuidado, só que algo fazia muito barulho – Chris! Qual a parte do “Silêncio” você não entendeu?

- Desculpa – ele ficou sem graça, mesmo no escuro, deu para perceber.

- Olha, vocês dois vão para o quarto de hospedes e peguem seus colchões, a minha cama é de solteiro e não cabe nós três e nem querendo vocês vão dormir na minha cama.

- Poxa, mas já que insiste.

- Mas já que insiste, dois.

- “Dois” porcaria nenhuma! – Justin deu um soco no ombro do Chris.

- Ai! Doeu! – Ri.

- Ta, mas vão logo, daqui a pouco meu pai sai para trabalhar, se ele vê vocês dois to morta!

  Eles correram até os quartos cada um para um. Entrei no meu quarto e fui pegando varias colchas e lençóis – nem sei da onde tirei tanto lençol e colcha – joguei tudo em cima da cama e fui para o banheiro trocar de roupa, queria meu pijama do outro dia, mas minha mãe tinha tirado do chão do banheiro, então peguei o outro que por sorte, estava lá – eu já estava sem roupa, até me vestir toda de novo ia demorar e se eu saísse sem corria um grande risco de encontrar com Chris e, ou, Justin, e isso não seria muito bom – embolei a roupa mais ou menos e deixei no canto do chão do banheiro. Saí e como imaginava, Justin estava no meu quarto, parado que nem estatua esperando eu sair do banheiro.

- Cadê o Chris?

- Foi buscar o pijama, disse para ele não ir, mas...

- E o que o meu colchão esta fazendo no chão?

- Você estava achando mesmo que ia deixar nós dois no chão enquanto você iria dormir na cama?

- Er... Sim! – Sorri e ele riu.

- Você está linda – Justin segurou a minha cintura e levou seus lábios a altura dos meus ouvidos.

- Obrigada, eu sou linda – brinquei.

- Convencida também – agora ele me encarava, seus olhos fitavam os meus.

- Isso eu também sei, mas deixa eu adivinhar... Você ainda me ama!? – Sorri de novo e ele correspondeu, depois me beijou de leve envolvendo seus braços na minha cintura.

- Voltei! – Justin e eu viramos o rosto para ver o Chris e dessa vez não iria dar para segurar a risada.

- Você não veio para cá com essa roupa, veio? – Justin perguntou.

- Vim – ok! Ri! E muito! Tive que sair dos braços do Justin e sem exagero, caí no colchão de tanto rir. O pijama dele era todo branco, cheio de tigrinhos mega fofos fazendo caras e bocas, como aqueles desenhos pequenos que fazem normalmente de personagens de anime, no próprio desenho.

- E como você vai embora amanhã? – Justin perguntou assim que eu, ou melhor, que nós paramos de rir.

- Ih! É mesmo! Esqueci – ri, ri, e ri!

Envolvi meus braços entorno da minha barriga, já que ela doía, senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto, minhas bochechas estavam dormentes, sons não saiam da minha boca mais

- Ah! Para, Justin busca para mim amanhã! É serio – não conseguia falar, às vezes dava falta de ar, mal conseguia abrir meus olhos quanto mais falar.

  Chris estava extremamente fofo dentro daquele pijama, acho que... Ele devia usar isso a uns quatro anos atrás, quando tinha apenas dez anos e olhe lá! Falo isso devido ao tamanho, do pijama, nada curto. Senti o colchão afundar, depois senti um pouco do perfume do Justin, o pouco que eu ainda podia sentir, ouvi uma risada, ou melhor, a risada, ela era inconfundível para mim como sempre. Rolei pelo colchão até chocar com algo, ou melhor, com alguém, não me importei, continuei a ri, sabia muito bem quem era.

- Ah gente! Para de rir, assim vocês me deixam sem graça – tentei parar de ri e respirar fundo o que não acorreu muito bem.

- Chris, vem, amanhã a gente ver isso, vamos dormir – eu parava para dar curtas risadas.

- Já que insiste.

Ele pulou do meu lado, ficou ele na ponta, eu no meio e Justin do meu outro lado, não durou muito e Chris apagou, ele ficava muito fofo dormindo – mais do que acordado, sem contar que ele ficava calado, o que às vezes era bem melhor – na verdade todo mundo dormiu rápido e como já era lá pelas seis da manhã, era previsto que ninguém acordasse antes de no mínimo três da tarde.

 Os colchões estavam alinhados, mas isso não garante que nós também estávamos, era um sobre o outro, todos desengonçadas – isso seria até “estranho” se não fosse tão “inocente” – e assim dormimos.


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Notas finais do capítulo

Faltam só três pedacinhos e esse capitulo acaba! AÊ! Então, quarta e sexta posto de novo.
Dividi em três de proposito, se não ia ficar dois, um médio que seria esse e um grande, aí eu fiz três médios, ou um médio e dois pequenos, ou dois médios e um pequeno... ENFIM, vou saber disso quando postar.
Agora... até quarta ok? Para as partes finais...



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