De Volturi A Cullen. Kassandra Volturi. escrita por AnaCarolCD


Capítulo 8
O Que Fazer Com Lissie?


Notas iniciais do capítulo

Oiiii. Explicação para a demora de quase 20 dias: Meu pc deu pau, e eu só conseguia acessar pelo meu celular. Dai não dava pra postar.
Desculpem-me.
Mas ai está o capitulo.
Boa leitura *-*



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A pequena garota acordou, ela me olhou confusa.

-Achei que tinha sido só um pesadelo. –Ela falou fazendo bico.

Eu a abracei tentando fazer ela não chorar.

Alguém bateu na porta nesse momento.

Coloquei Lissie deitada na cama, e a cobri novamente.

-Fique quietinha. –Falei baixo. Sabendo que mesmo assim, quem quer que fosse ouviria e saberia que ela estava aqui.

Fui até a porta, e Alec estava parado lá.

-Oi. –Ele falou com receio.

-Oi. Entre. –Falei também receosa.

Alec olhou para minha cama, e sorriu.

-Ela está acordada? –Ele perguntou baixo.

-Sim. Mas prefiro que finja que dorme, e não olhe para você. Pois pode se lembrar... Você sabe. –Falei também baixo.

-Tudo bem. Aro falou pra eu vir te perguntar se você está bem. –Ele falou depois de alguns segundos em silencio.

-Acho que estou sim. Vou ficar melhor daqui a algumas horas... –Falei séria.

-Algumas horas? Por quê? –Alec perguntou confuso.

-Preciso achar uma casa para a pequena. E não consigo mais viver a moda “Volturi”. –Falei fazendo aspas no ar.

-Mas... Você não pode... Se você falar com Aro talvez ele mude. Você não pode ir embora daqui. Eu não vou deixar. –Alec falou alto e segurando meu braço forte de mais.

-Alec, me solte. Está me machucando. –Falei igualmente alto.

Ele olhou para suas mãos segurando meus braços, e me soltou.

-Desculpe. Mas você não pode me deixar. Além do mais, Aro iria atrás de você. –Ele me olhava com desespero no olhar.

-Se ele não souber não ira atrás de mim. Nós mal nos vemos. Eu apareço no salão principal uma vez por semana, e olhe lá. Ele não iria nem desconfiar. Mas precisa da sua ajuda. Você não pode o deixar encostar em você. Assim ele não vai saber.

Alec bufou, desistindo.

-Acho que você já planejou isso, então eu não tenho como te segurar aqui. –Eu neguei com a cabeça. –Agora me fale para onde pretende ir?

-Não sei. Eu acho que vou levá-la para algum orfanato, ou sei lá. E eu... Bom... Não sei. –Falei dando um sorrisinho torto.

-Acho que você não planejou tudo. –Alec deu risada.

Ouvimos uma risadinha vinda da minha cama.

Me virei para lá e vi que Lissie estava nos olhando.

-Baixinha sapeca. –Alec falou sorrindo para ela.

-Oi. –Ela falou se sentando na cama.

-Oi. Qual seu nome? –Alec se sentou ao seu lado.

-Lissie... –Ela ficou com medo ao olhá-lo nos olhos. –Você é igual aos outros? Malvado?

-Sim, e não. Não sou malvado. Não pra você. –Ele sorriu.

-Não vai me machucar? –Ela perguntou.

-Não. Claro que não. Você é uma garotinha muito fofa pra eu querer te machucar.

-Obrigada, Alec. –Ela falou com o rostinho vermelho.

-Como sabe meu nome? –Ele perguntou fingindo surpresa.

-Ouvi ela falando. –Ela sorriu para nós.

-Então tá.

Nós conversamos até tarde, Lissie voltou a dormir. Mas agora no colo do Alec.

-Quando você vai embora? –Alec perguntou baixo, novamente.

-Ainda hoje. Vou levá-la no colo. Saio de Volterra ainda à noite. –Falei olhando para o sol poente no horizonte.

-Irei sentir sua falta. –Ele sorriu triste.

-Eu também. Mas quem sabe um dia nós não nos veremos novamente?

-Espero que sim. E que possamos voltar a ficar juntos. –Alec se aproximou de mim, e me deu um beijo.

Aproveitei nosso ultimo beijo o máximo que pude.

Mas não podia demorar de mais, pois ainda queria sair de Volterra.

Peguei Lissie dos seus braços, depois de pegar minha mochila e a bolsa.

-Eu vou sentir sua falta. –Alec falou me dando um beijo na testa.

-Eu também. –Dei um beijo na bochecha dele.

Alec saiu na minha frente, pois iria ver se tinha alguém no caminho.

Fui logo atrás.

Consegui sair do castelo sem interrupções.

Já estava à noite, e as ruas estavam vazias.

Segui em direção ao portão da cidade. Corri em uma velocidade maior        que qualquer outra vez. O vento batia na minha pele, e nos meus olhos fazendo-me lacrimejar.

Depois de sair dos limites da cidade, Lissie acordou.

-Está frio. –Ela falou com a voz tremula.

-Desculpe. –Falei parando de correr.

Coloquei-a no chão, e procurei na minha mochila alguma blusa ou coberta.

Achei uma blusa verde escura.

-Está quentinha. –Ela sorriu depois que coloquei a blusa nela.

Peguei-a no colo novamente, e voltei a correr.

Corri durante algumas horas.

Eu estava ficando com fome, e cansada também.

Parei em uma avenida de alguma cidade.

A única coisa que eu sabia é que estava indo para o norte.

A algumas quadras da onde estávamos, tinha uma grande placa de neon, piscando “A Vagas”.

Fui até o pequeno hotel.

-Olá? –Falei abrindo a porta com uma das mãos.

Quase derrubei Lissie no chão.

-Olá. –Um senhor falou vindo me ajudar.

-Obrigada. –Agradeci a ajuda. –Eu queria um quarto para mim, e minha irmã.

-Ah. Claro. Vou pegar a chave, e vou ajudá-la a levar essa menininha para o quarto. –O senhorzinho falou voltando para o balcão. –Quanto tempo pretende ficar aqui? –Ele perguntou pegando a minha mochila.

-Talvez até amanhã, ou depois de amanhã. Não sei ainda.

Ele me mostrou o quarto que ficaríamos, e voltou para seu trabalho.

Quando coloquei Lissie na cama, ela acordou.

-Onde estamos? –Ela perguntou esfregando seus olhinhos.

-Em um hotel. Em alguma cidade. –Respondi tirando umas frutas da mochila. –Quer comer alguma coisa?

-Não. Mas como viemos parar aqui?

-Eu te trouxe pra cá.

-Como?

-É que eu corro bem rápido. Então viemos parar aqui bem rápido. –Sorri para a garotinha sonolenta.

-Ah! E pra onde vamos depois?

-Não sei. Mas como a sua roupa é muito fina, amanhã nós vamos comprar algumas roupas pra você.

-Mas Kassandra, eu gosto das suas roupas. –Ela falou fazendo bico.

-Mas elas são muito grandes pra você. Eu posso procurar roupas parecidas pra você.

-Tudo bem. É muito á noite?  -Ela perguntou olhando pela janela.

-Acho que sim. Nós corremos umas quatro horas. Ou mais.

-Eu preciso dormir?

-Só se você estiver com sono.

-Você vai dormir?

-Vou. Eu estou cansada.

Me deitei ao seu lado, e fechei meus olhos.

-Seu namorado é muito bonito. –Ela falou depois de algum tempo quieta.

-Ele é sim. Alec é muito bonito. Mas ele não é mais meu namorado. Nós não vamos mais ficar juntos. Eu acho.

-Você devia ficar com ele. Pode me deixar morar com vocês...

-Acho que não seria uma boa idéia. –Eu falei ainda com os olhos fechados.

-Por quê? O que vocês são? –Ela perguntou passando a mão no meu cabelo.

Segurei sua mão, pensando em um jeito de falar que vampiros existem.

-Acho que um tipo de contos de fadas. Não sei como te explicar direito... –Eu iria contar. Mas fui interrompida.

-Conto de fadas? Que tipo? Fadas? Duendes? Ogros? Ou o que? Me fala! –Ela implorou com seus olhinhos brilhantes.

-Não somos, alias, eles não são os bonzinhos. Eles são os malvados. –Parei de explicar pois ela me olhou assustada.

-Malvados? Mas e você? Também é malvada? –Ela se afastou de mim, se encolhendo no canto da cama.

-Não. Eu não sou... Bom, mais ou menos, mas não vou fazer mal nenhum a você. –Falei tentando encostar nela. Mas ela se afastou.

-Você faz a mesma coisa que eles fizeram com a minha mãe e com todas aquela pessoas? –Lissie agora chorava.

-Ah... Eu acho que às vezes... Eu posso parecer um pouco com eles. Mas prometo mudar.

-Mas o que eles são? –Ela perguntou de novo. Ainda chorava.

-São vampiros. E eu sou uma hibrida. Ou seja, sou filha de um vampiro e uma humana. Você não pode contar isso pra ninguém. Tá?

Ela assentiu com a cabeça.

Ficamos em silencio novamente. Ela parecia tentar entender e eu tentava entender suas caretas.

Primeiro ela fez uma cara de medo. Depois ficou mais calma. Medo de novo, e depois um sorriso.

-Então vampiros existem? Minha mãe sempre disse que não existiam. Mas minha professora falava que existiam sim.  –Ela chegou perto de mim, e fez carinho no meu rosto. –Acho que não tenho medo de você. E tenho certeza que você não vai me machucar.

Eu a abracei, e dei um beijo no topo da sua cabeça.

-Prometo não te machucar.

Nós dormimos abraçadas. Seu cheiro não me atraia. Então eu podia ter feito aquela promessa.

Na manhã seguinte, comemos algumas coisas que eu tinha na mochila, e fui perguntar para o senhor da recepção onde ficavam as lojas de roupa.

Ela nos indicou algumas lojas infantis, e femininas.

Aro me dava €$5.000,00 a cada duas semanas, e eu, normalmente guardava tudo. Então eu tinha mais ou menos €$1.870.000,00 guardados comigo. E mais a mesma quantidade, ou mais, no banco.

-O que você gostaria que eu comprasse para você? –Perguntei enquanto andávamos pelas ruas.

Algumas pessoas nos olhavam, admiradas. Lissie era muito fofa, e acho que aos olhos humanos eu devia ser também.

-Sempre quis um vestido de princesa. –Ela falou apontando para um lindo vestido rosa.

-Vamos comprá-lo mais tarde. Tudo bem? Agora nós vamos comprar blusas, calças, saias e camisetas. Pra nós duas. Pode ser? –Perguntei sorrindo para ela.

-Tá. –Ela falou com um biquinho.

Nós fomos a várias lojas, e ela ficou muito feliz. Quando voltávamos para o hotel, passamos na loja do vestido que ela tinha pedido.

-Como posso ajudá-las? –A vendedora perguntou de cara feia.

-Eu quero aquele vestidinho. –Lissie falou apontando para a vitrine.

A mulher ficou me olhando, ignorando a garotinha.

-O vestido rosa, na vitrine... –Falei como um incentivo.

Ela deu um sorriso superior.

-Ele custa €$2.000,00.

-Tudo bem. Só pegue-o, e pronto. Tenho seu dinheiro aqui. –Falei com o mesmo sorriso.

Ela bufou e foi na direção do vestido.

-Qual o tamanho?

Como eu já tinha comprado varias roupas pra ela, eu sabia que seu tamanho era P.

-Pode ser o P. –Eu respondi,

Compramos o vestido, e a vendedora mal-educada queria me bater quando entreguei €$5.000,00 pra ela.

Eu dei risada, e deixei os outros €$3.000,00 de troco para ela.

Quando voltamos para o hotel, Lissie quis experimentar as suas novas roupas. E na verdade, eu também quis.

Ela ficou com uma calça escura, uma blusa vermelha, e uma bota também preta.

E eu com um vestido vermelho e um pequeno cinto preto. E uma bota vermelha.

-Olha, combinamos. –Lissie falou apontando para o espelho.

-Sim, nós combinamos. –Falei sorrindo para ela.

Passamos mais dois dias nessa cidade.

Depois fomos para a Inglaterra.

Pra ser mais exata Londres.

Londres, e seu lindo relógio gigante.

Big Ben.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Por favor comentem. Eu fico muito feliz que a Metallycana Barma sempre comenta. Mas tem mais leitores. Não sei se todos leem, mas quem le, por favor comente.
Espero que tenham gostado, e estou esperando reviews. Bjs.



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