De Volturi A Cullen. Kassandra Volturi. escrita por AnaCarolCD
Notas iniciais do capítulo
Oiiii. Explicação para a demora de quase 20 dias: Meu pc deu pau, e eu só conseguia acessar pelo meu celular. Dai não dava pra postar.
Desculpem-me.
Mas ai está o capitulo.
Boa leitura *-*
A pequena garota acordou, ela me olhou confusa.
-Achei que tinha sido só um pesadelo. –Ela falou fazendo bico.
Eu a abracei tentando fazer ela não chorar.
Alguém bateu na porta nesse momento.
Coloquei Lissie deitada na cama, e a cobri novamente.
-Fique quietinha. –Falei baixo. Sabendo que mesmo assim, quem quer que fosse ouviria e saberia que ela estava aqui.
Fui até a porta, e Alec estava parado lá.
-Oi. –Ele falou com receio.
-Oi. Entre. –Falei também receosa.
Alec olhou para minha cama, e sorriu.
-Ela está acordada? –Ele perguntou baixo.
-Sim. Mas prefiro que finja que dorme, e não olhe para você. Pois pode se lembrar... Você sabe. –Falei também baixo.
-Tudo bem. Aro falou pra eu vir te perguntar se você está bem. –Ele falou depois de alguns segundos em silencio.
-Acho que estou sim. Vou ficar melhor daqui a algumas horas... –Falei séria.
-Algumas horas? Por quê? –Alec perguntou confuso.
-Preciso achar uma casa para a pequena. E não consigo mais viver a moda “Volturi”. –Falei fazendo aspas no ar.
-Mas... Você não pode... Se você falar com Aro talvez ele mude. Você não pode ir embora daqui. Eu não vou deixar. –Alec falou alto e segurando meu braço forte de mais.
-Alec, me solte. Está me machucando. –Falei igualmente alto.
Ele olhou para suas mãos segurando meus braços, e me soltou.
-Desculpe. Mas você não pode me deixar. Além do mais, Aro iria atrás de você. –Ele me olhava com desespero no olhar.
-Se ele não souber não ira atrás de mim. Nós mal nos vemos. Eu apareço no salão principal uma vez por semana, e olhe lá. Ele não iria nem desconfiar. Mas precisa da sua ajuda. Você não pode o deixar encostar em você. Assim ele não vai saber.
Alec bufou, desistindo.
-Acho que você já planejou isso, então eu não tenho como te segurar aqui. –Eu neguei com a cabeça. –Agora me fale para onde pretende ir?
-Não sei. Eu acho que vou levá-la para algum orfanato, ou sei lá. E eu... Bom... Não sei. –Falei dando um sorrisinho torto.
-Acho que você não planejou tudo. –Alec deu risada.
Ouvimos uma risadinha vinda da minha cama.
Me virei para lá e vi que Lissie estava nos olhando.
-Baixinha sapeca. –Alec falou sorrindo para ela.
-Oi. –Ela falou se sentando na cama.
-Oi. Qual seu nome? –Alec se sentou ao seu lado.
-Lissie... –Ela ficou com medo ao olhá-lo nos olhos. –Você é igual aos outros? Malvado?
-Sim, e não. Não sou malvado. Não pra você. –Ele sorriu.
-Não vai me machucar? –Ela perguntou.
-Não. Claro que não. Você é uma garotinha muito fofa pra eu querer te machucar.
-Obrigada, Alec. –Ela falou com o rostinho vermelho.
-Como sabe meu nome? –Ele perguntou fingindo surpresa.
-Ouvi ela falando. –Ela sorriu para nós.
-Então tá.
Nós conversamos até tarde, Lissie voltou a dormir. Mas agora no colo do Alec.
-Quando você vai embora? –Alec perguntou baixo, novamente.
-Ainda hoje. Vou levá-la no colo. Saio de Volterra ainda à noite. –Falei olhando para o sol poente no horizonte.
-Irei sentir sua falta. –Ele sorriu triste.
-Eu também. Mas quem sabe um dia nós não nos veremos novamente?
-Espero que sim. E que possamos voltar a ficar juntos. –Alec se aproximou de mim, e me deu um beijo.
Aproveitei nosso ultimo beijo o máximo que pude.
Mas não podia demorar de mais, pois ainda queria sair de Volterra.
Peguei Lissie dos seus braços, depois de pegar minha mochila e a bolsa.
-Eu vou sentir sua falta. –Alec falou me dando um beijo na testa.
-Eu também. –Dei um beijo na bochecha dele.
Alec saiu na minha frente, pois iria ver se tinha alguém no caminho.
Fui logo atrás.
Consegui sair do castelo sem interrupções.
Já estava à noite, e as ruas estavam vazias.
Segui em direção ao portão da cidade. Corri em uma velocidade maior que qualquer outra vez. O vento batia na minha pele, e nos meus olhos fazendo-me lacrimejar.
Depois de sair dos limites da cidade, Lissie acordou.
-Está frio. –Ela falou com a voz tremula.
-Desculpe. –Falei parando de correr.
Coloquei-a no chão, e procurei na minha mochila alguma blusa ou coberta.
Achei uma blusa verde escura.
-Está quentinha. –Ela sorriu depois que coloquei a blusa nela.
Peguei-a no colo novamente, e voltei a correr.
Corri durante algumas horas.
Eu estava ficando com fome, e cansada também.
Parei em uma avenida de alguma cidade.
A única coisa que eu sabia é que estava indo para o norte.
A algumas quadras da onde estávamos, tinha uma grande placa de neon, piscando “A Vagas”.
Fui até o pequeno hotel.
-Olá? –Falei abrindo a porta com uma das mãos.
Quase derrubei Lissie no chão.
-Olá. –Um senhor falou vindo me ajudar.
-Obrigada. –Agradeci a ajuda. –Eu queria um quarto para mim, e minha irmã.
-Ah. Claro. Vou pegar a chave, e vou ajudá-la a levar essa menininha para o quarto. –O senhorzinho falou voltando para o balcão. –Quanto tempo pretende ficar aqui? –Ele perguntou pegando a minha mochila.
-Talvez até amanhã, ou depois de amanhã. Não sei ainda.
Ele me mostrou o quarto que ficaríamos, e voltou para seu trabalho.
Quando coloquei Lissie na cama, ela acordou.
-Onde estamos? –Ela perguntou esfregando seus olhinhos.
-Em um hotel. Em alguma cidade. –Respondi tirando umas frutas da mochila. –Quer comer alguma coisa?
-Não. Mas como viemos parar aqui?
-Eu te trouxe pra cá.
-Como?
-É que eu corro bem rápido. Então viemos parar aqui bem rápido. –Sorri para a garotinha sonolenta.
-Ah! E pra onde vamos depois?
-Não sei. Mas como a sua roupa é muito fina, amanhã nós vamos comprar algumas roupas pra você.
-Mas Kassandra, eu gosto das suas roupas. –Ela falou fazendo bico.
-Mas elas são muito grandes pra você. Eu posso procurar roupas parecidas pra você.
-Tudo bem. É muito á noite? -Ela perguntou olhando pela janela.
-Acho que sim. Nós corremos umas quatro horas. Ou mais.
-Eu preciso dormir?
-Só se você estiver com sono.
-Você vai dormir?
-Vou. Eu estou cansada.
Me deitei ao seu lado, e fechei meus olhos.
-Seu namorado é muito bonito. –Ela falou depois de algum tempo quieta.
-Ele é sim. Alec é muito bonito. Mas ele não é mais meu namorado. Nós não vamos mais ficar juntos. Eu acho.
-Você devia ficar com ele. Pode me deixar morar com vocês...
-Acho que não seria uma boa idéia. –Eu falei ainda com os olhos fechados.
-Por quê? O que vocês são? –Ela perguntou passando a mão no meu cabelo.
Segurei sua mão, pensando em um jeito de falar que vampiros existem.
-Acho que um tipo de contos de fadas. Não sei como te explicar direito... –Eu iria contar. Mas fui interrompida.
-Conto de fadas? Que tipo? Fadas? Duendes? Ogros? Ou o que? Me fala! –Ela implorou com seus olhinhos brilhantes.
-Não somos, alias, eles não são os bonzinhos. Eles são os malvados. –Parei de explicar pois ela me olhou assustada.
-Malvados? Mas e você? Também é malvada? –Ela se afastou de mim, se encolhendo no canto da cama.
-Não. Eu não sou... Bom, mais ou menos, mas não vou fazer mal nenhum a você. –Falei tentando encostar nela. Mas ela se afastou.
-Você faz a mesma coisa que eles fizeram com a minha mãe e com todas aquela pessoas? –Lissie agora chorava.
-Ah... Eu acho que às vezes... Eu posso parecer um pouco com eles. Mas prometo mudar.
-Mas o que eles são? –Ela perguntou de novo. Ainda chorava.
-São vampiros. E eu sou uma hibrida. Ou seja, sou filha de um vampiro e uma humana. Você não pode contar isso pra ninguém. Tá?
Ela assentiu com a cabeça.
Ficamos em silencio novamente. Ela parecia tentar entender e eu tentava entender suas caretas.
Primeiro ela fez uma cara de medo. Depois ficou mais calma. Medo de novo, e depois um sorriso.
-Então vampiros existem? Minha mãe sempre disse que não existiam. Mas minha professora falava que existiam sim. –Ela chegou perto de mim, e fez carinho no meu rosto. –Acho que não tenho medo de você. E tenho certeza que você não vai me machucar.
Eu a abracei, e dei um beijo no topo da sua cabeça.
-Prometo não te machucar.
Nós dormimos abraçadas. Seu cheiro não me atraia. Então eu podia ter feito aquela promessa.
Na manhã seguinte, comemos algumas coisas que eu tinha na mochila, e fui perguntar para o senhor da recepção onde ficavam as lojas de roupa.
Ela nos indicou algumas lojas infantis, e femininas.
Aro me dava €$5.000,00 a cada duas semanas, e eu, normalmente guardava tudo. Então eu tinha mais ou menos €$1.870.000,00 guardados comigo. E mais a mesma quantidade, ou mais, no banco.
-O que você gostaria que eu comprasse para você? –Perguntei enquanto andávamos pelas ruas.
Algumas pessoas nos olhavam, admiradas. Lissie era muito fofa, e acho que aos olhos humanos eu devia ser também.
-Sempre quis um vestido de princesa. –Ela falou apontando para um lindo vestido rosa.
-Vamos comprá-lo mais tarde. Tudo bem? Agora nós vamos comprar blusas, calças, saias e camisetas. Pra nós duas. Pode ser? –Perguntei sorrindo para ela.
-Tá. –Ela falou com um biquinho.
Nós fomos a várias lojas, e ela ficou muito feliz. Quando voltávamos para o hotel, passamos na loja do vestido que ela tinha pedido.
-Como posso ajudá-las? –A vendedora perguntou de cara feia.
-Eu quero aquele vestidinho. –Lissie falou apontando para a vitrine.
A mulher ficou me olhando, ignorando a garotinha.
-O vestido rosa, na vitrine... –Falei como um incentivo.
Ela deu um sorriso superior.
-Ele custa €$2.000,00.
-Tudo bem. Só pegue-o, e pronto. Tenho seu dinheiro aqui. –Falei com o mesmo sorriso.
Ela bufou e foi na direção do vestido.
-Qual o tamanho?
Como eu já tinha comprado varias roupas pra ela, eu sabia que seu tamanho era P.
-Pode ser o P. –Eu respondi,
Compramos o vestido, e a vendedora mal-educada queria me bater quando entreguei €$5.000,00 pra ela.
Eu dei risada, e deixei os outros €$3.000,00 de troco para ela.
Quando voltamos para o hotel, Lissie quis experimentar as suas novas roupas. E na verdade, eu também quis.
Ela ficou com uma calça escura, uma blusa vermelha, e uma bota também preta.
E eu com um vestido vermelho e um pequeno cinto preto. E uma bota vermelha.
-Olha, combinamos. –Lissie falou apontando para o espelho.
-Sim, nós combinamos. –Falei sorrindo para ela.
Passamos mais dois dias nessa cidade.
Depois fomos para a Inglaterra.
Pra ser mais exata Londres.
Londres, e seu lindo relógio gigante.
Big Ben.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai? O que acharam? Por favor comentem. Eu fico muito feliz que a Metallycana Barma sempre comenta. Mas tem mais leitores. Não sei se todos leem, mas quem le, por favor comente.
Espero que tenham gostado, e estou esperando reviews. Bjs.