De Volturi A Cullen. Kassandra Volturi. escrita por AnaCarolCD


Capítulo 4
Voltando Para Volterra


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas...
Ta ai o próximo capitulo.
Boa Leitura.



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Quando resolvi voltar para Volterra, não achei que seria a fase mais confusa da minha existência.

Quando cheguei, fui recebida por Félix Volturi.

O cara alto.

-O que a senhorita deseja? –Ele me olhava com os olhos ônix.

-Falar com Aro Volturi. –Eu respondi séria.

-O que você é? –Ele perguntou entrando na minha frente.

-Filha de Aro Volturi. –Eu falei alto.

Félix ficou paralisado, me olhando, dos pés a cabeça.

Todos em volta estavam me olhando.

Félix saiu da minha frente, e eu abri a porta do grande salão oval.

Ainda era como eu me lembrava. Das minhas memórias de criança.

Aro se levantou rapidamente.

-Vicenza? –Ele perguntou, olhando para minhas roupas.

Que estavam rasgadas, pois eu estava caçando antes de vi para cá.

-Sim. Sou eu. –Eu disse fria.

-Você está igual a sua mãe.

Aro veio na minha direção, ele iria me tocar, mas fui mais rápida, e me desviei

-Eu sei que SOU igual a ela. –Eu respondi.

-Como esta Constance? –Ele dizia descontraído.

-Morta. –Eu cuspi as palavras.

Não gostava de me lembrar disso.

-Então seja bem vinda a Guarda Volturi. –Aro estava dando o sorriso mais cínico que ele podia.

-Eu não disse que faria parte da sua guarda. –Eu disse ríspida.

-Não precisa. Pode ficar ali comigo e meus irmão, Marcus e Caius. –Ele sugeriu mostrando as mesas e cadeiras onde outros vampiros estavam.

-Prefiro um quarto. Eu preciso dormir, e tirar esse cheiro de sangue, de mim. –Eu disse, torcendo o nariz.

-Tudo bem. Jane leve-a até o seu antigo quarto. –Ele disse pra baixinha, loira atrás dele.

Meu antigo quarto não. Antigo quarto da minha mãe.

-Sim, mestre. –Ela concordou e se virou para mim. –Me acompanhe, por favor.

Me virei para a porta onde Jane estava.

-Quando estiver pronta volte minha querida. –Aro falou acenando.

Segui Jane até o quarto que eu reconhecia da minha infância.

Era branco, e marrom. Uma cama de casal em um canto, uma escrivaninha, espelho, e um rádio. E um banheiro.

-Seja bem vinda de volta. –Jane sorriu para mim.

-Obrigada, Jane. –Sorri de volta.

Ela fechou a porta, e eu me joguei na cama.

Fazia quatro dias que eu não dormia.

Viajei de Londres até aqui correndo.

Trouxe uma mochila com algumas roupas, e só.

Me alimentei de algumas pessoas pelo caminha mas nunca gostei disso.

Tomei banho, e voltei a deitar.

Dormi por algumas horas.

Mas logo fiquei com sede.

Quando sai do quarto, vi um garoto, Alec, passando a alguns metros de mim.

-Olá, Vicenza. –Ele me cumprimentou sorrindo.

Um sorriso sexy.

-Olá. Pode me dizer onde Aro está? –Pedi ainda do meu jeito rudi.

Ele se aproximou de mim.

Ele cheirava bem.

-Talvez esteja no quarto com Sulpicia. Podemos ir até lá, ver se ouvimos algo.

Apenas assenti.

Alec segurou minha mão e me acompanhou até lá.

Ficamos em silencio por pouco tempo.

-Então, por que voltou? –Ele perguntou sorrindo.

Nós estávamos andando em velocidade humana.

-Minha mãe morreu, e eu não tinha muita certeza do que fazer... Então resolvi voltar para cá.

-Você? Sem saber o que fazer? Isso não me parece você.

-Quando se perde alguém que se ama, ficamos sem chão. –Falei baixo.

Ele me abraçou.

-Agora você tem Aro, e toda a guarda Volturi... E eu. –Ele continuava com aquele sorrisinho sexy.

Não resisti.

Eu o beijei, e logo fui retribuída.

Suas mãos me puxavam contra ele. E eu o puxava também.

Ouvimos alguém se aproximando. E nos soltamos.

Eu estava um pouco sem fôlego.

Voltamos a andar, ainda de mãos dadas.

Mais a frente do corredor, vinham Félix e Chelsea.

-Olá, Vicenza. –Félix me cumprimentou sorrindo, mas fechou a cara quando se virou para Alec. –Alec.

-Olá. –Chelsea sorria falsamente.

-Olá. –Sorri para os dois.

-Aonde vocês vão? –Félix perguntou curioso.

-Falar com Aro. –Falei.

-Por que não o chama de pai?

-Por que não o considero como pai.

-Mas... –Félix iria continuar a falar, mas o interrompi.

-Até mais, Félix.

Puxei Alec entre os dois, e continuei andando até o quarto de Aro sem falar nada.

Paramos na porta, e não ouvimos nada.

-Aro? Está ai? –Alec perguntou na frente da porta.

-Sim! –Aro falou quando abriu a porta.

Ele olhou para as nossas mãos entrelaçadas.

-Aro, eu preciso falar com você. –Falei séria.

-Fale minha cara, filha.

-Eu ainda sou parte humana, e sou uma garota, e preciso comprar comida e mais roupas, e como não tenho dinheiro. Então eu pensei que você me ajudaria.

-Claro que ajudo. Quanto você quer quanto?

Pensei por algum tempo e falei.

-€$1000,00.

Na época isso era bastante.

-Espera um pouco. –Aro falou andando até sua escrivaninha.

Ele me entregou um bolo de notas de €$100,00. Ali com certeza tinha mais que €$1000.

-Obrigada. –Falei já indo embora.

-Vicenza. Espero que se sinta bem aqui. –Aro falou e fechou a porta.

Alec e eu continuamos andando mais um pouco.

-Acho que ele ficou feliz. –Alec falou rindo.

-Não sei. Mas ele me entregou bastante dinheiro. –Eu o acompanhei rindo.

-Interesseira.

Nós gargalhamos.

No outro dia, pela manhã, fui às compras.

Aro tinha me dado €$5000,00.

Não gastei tudo, guardei metade para caso um dia eu precisasse.

Passei uma semana sem falar com Alec, pois Jane o impedia de falar comigo.

Aquela baixinha era má.

Na sexta-feira da outra semana, fui ao salão oval para desfrutar do tédio.

Marcus veio falar comigo.

-Como você está? –Ele falou sorrindo.

Marcus e Alec eram os únicos que eu me dava bem.

-Estou entediada. Como vocês conseguem ficar quietos por tanto tempo? Vocês ficam esperando algo acontecer, e não fazem mais nada. Nem caçar vocês saem para caçar. Heide os trás para vocês. –Desabafei.

-Por que você não sai para caçar? E conheça mais Volterra.

-Ótima idéia. –Eu me levantei. –Obrigada, Marcus.

-Me chame de tio. –Ele sorriu.

-Obrigada tio Marcus.

Sai do castelo, e fiquei andando por ali.

Depois de algum tempo andando senti um cheiro maravilhoso de sangue.

Segui o cheiro até perto de uma casa.

Era uma garota de uns 19 anos.

Me aproximei dela sorrindo.

-Olá. –Ela falou sorrindo também.

-Oi.

-Quer alguma coisa? –Ela falou desconfiada.

-Conversar. –Menti.

-Ah. Tudo bem. Qual seu nome?

-Vicenza, e o seu?

-Samantha. Prazer. –Ela estendeu sua mão de dedos finos.

-Prazer.

Peguei sua mão, a cumprimentando.

Eu não falei muito, deixei que ela contasse sua historia.

Ela tinha 18 anos, e morava com a mãe e o pai, aqui em Volterra há cinco anos, ela era de Roma.

Eles tinham se mudado de Roma, pois ela tinha se apaixonado por um garoto de uma família pobre. Mas agora ela sofria de saudade dele.

-Eu tenho vontade de morrer quando me lembro dele. –Ela falou chorando.

Chegou a minha hora.

-Eu posso te ajudar. –Sorri.

-Como assim? –Ela falou assustada.

Eu apenas sorri, e pulei em seu pescoço.

Senti seu sangue quente descendo pela minha garganta.

Quando terminei de sugar seu sangue, ela caiu no chão, com um sorriso no rosto.

A deixei ali, na porta dos fundos da sua casa, e voltei correndo até o castelo.

Eu estava satisfeita.

Satisfeita por ter me alimentado, e por ter feito a Samantha feliz.

Era a primeira vez que eu me importava com alguma vitima minha.

Quando voltei para meu quarto, tinha uma pessoa lá.

Alec Volturi.


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Notas finais do capítulo

Feliz dia das mães para suas mães, atrasado.
E próximo capitulo semana que vem, eu acho...
Spoiler:
(...)Com toda a certeza ele era encantador.
Encostei minha cabeça em seu ombro, e ele me puxou pela cintura.
-E então... Comecei tentando puxar assunto.
-O que?
-Estou curiosa... Como você e a Jane foram transformados? (...)
(...)Comecei a andar pelos corredores vazios do castelo. Desci as escadas, e passei por uma grande porta.
Bati ali, e ninguém abriu então eu mesma abri.
Procurei o interruptor da luz tateando pela parede. Ali não dava para enxergar nada. Tateei, tateei, e nada. (...)
Até o próximo capitulo. *--*



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