De Volturi A Cullen. Kassandra Volturi. escrita por AnaCarolCD
Notas iniciais do capítulo
Obrigadinha a Metallycana Barma por ser minha primeira leitora aqui. *--* Boa leitura.
Na manhã seguinte, minha mãe estava no seu quarto novamente, mas agora com arranhões, e hematomas arroxeados.
Minha mãe também sentia como se seu ventre fosse explodir.
Ela sentia algo se mexendo dentro dela, e ela não fazia idéia do que fosse.
Em muitos dias, ela não se alimentava.
Sua barriga estava maior do que devia.
-Você está grávida, Constance? –Perguntou Mirela, uma amiga que ela tinha feito lá.
-Não. Eu não estou. –Minha mãe negou, mas estava com duvidas sobre isso.
Constance tinha apenas 17 anos quando ficou grávida de mim.
Ela ainda não sabia o que estava acontecendo, até o dia em que ela acordou em um quarto diferente do seu.
Ouviu dois homens conversando ao fundo.
-Isso é impossível. Como isso pode acontecer? –Dizia um muito irritado.
-Eu não sei. Na verdade nunca tinha visto algo assim. –O outro disse baixo e rápido.
-Carlisle, tenho que matá-la. Não posso deixar que viva mais um minuto nesse castelo.
-Aro, você não está pensando direito. Ela espera um filho seu. É uma criança com sangue humano e sentidos de vampiro. –Carlisle disse encantado.
Aro ficou em silencio por algum tempo.
-O que vamos fazer? –Ele disse por fim.
-Ainda não sei...
-AAAAAHHHHHHGGGGGGG! –Minha mãe gritou. Ela estava tendo contrações.
Ela acordou no outro dia com fortes dores nas costas.
Sua barriga não estava mais ali.
Constance se levantou e olhou em volta.
Não tinha ninguém ali.
Ela se sentia leve como uma pena.
-Constance? –Ela ouviu um homem falando atrás dela.
Ela se virou levemente.
O médico loiro estava parado ali.
-Sou Carlisle. Eu fiz seu parto. –Ele se aproximou dela.
-O que você é? –Ela perguntou tentando se afastar.
-Você nos ouviu conversando aquele dia não foi? –Ele perguntou calmo.
-Sim. –Ela respondeu ainda assustada.
-Como você pode ouvir, somos vampiros. –Ele disse ainda calmo.
-E o meu bebê? Ele é como vocês? –Ela perguntou preocupada.
-Na verdade, ela é uma híbrida. Ou seja, a mistura das duas espécies. Ela tem sede, como nós, e também come como uma humana. –Ele tentou explicar.
Ela ficou imaginando como seria isso...
Um monstro?
Ou uma criança normal?
-É uma menina? –Ela perguntou lembrando que ele tinha dito “ela”. Ele assentiu. –Onde ela está?
Ele hesitou.
-Onde? Me fale. Eu quero minha filha. –Ela gritou alto o suficiente para qualquer um ouvir.
-Está com Aro. –O médico respondeu secamente.
-Por que falou assim? –Ela o questionou estranhando a amargura.
-Ele a quer para ele. Na guarda Volturi. Ela tem um dom muito poderoso.
-Dom? Como assim? –Ela perguntou sem entender.
-Dom, é como um super-poder. Ela tem o dom de localizar alguém em qualquer lugar do planeta. Ainda está em desenvolvimento, então ele quer mantê-la aqui até ver se o dom será melhor que isso. –Ele explicou.
-Eu quero a minha filha agora. –Ela gritou novamente.
-Se acalme, Jane trará ela daqui a alguns minutos. Agora, por favor se deite, e volte a descansar.
Minha mãe o obedeceu.
Depois de algum tempo, a garota loira, de 13 anos, estava lá, comigo nos braços.
-Obrigada. –Minha mãe a agradeceu. Como sempre educada.
Jane não a respondeu, apenas saiu do quarto.
-Filha. Minha menininha. –Ela disse chorando.
-Com licença. –Carlisle disse já saindo do quarto.
-Obrigada, Carlisle. –Ela disse, e se virou pra mim. –Filha. Como você vai se chamar? –Ela perguntou para si mesma.
Depois de alguns segundos pensando, ela me olhou sorrindo.
-Vicenza Rossetti. –Ela sorriu se lembrando da sua mãe.
-Volturi. –Alguém disse vindo na direção da porta. –Vicenza Volturi. Gostei do nome. –Aro Volturi disse aparecendo na porta.
-Rossetti. Ela é minha filha. Eu escolho o nome. –Minha mãe contestou.
-Ela também é minha, então também posso escolher. Podemos deixar como Vicenza Rossetti Volturi.
Minha mãe não sabia o que falar, então ficou em silencio.
Eles ficaram ali, em silencio me olhando.
Ficaram assim por algum tempo.
Minha mãe estava planejando uma maneira de fugir do castelo comigo.
Passaram-se algumas semanas, e eu estava sendo tratada como uma criança de pais separados. Vivia de um lado pro o outro.
Na verdade eu me lembro de uns dias que eu ficava com Aro. Alias, com Jane e Alec.
Eles eram como irmãos para mim.
Pelo menos nessa época.
Quando eu tinha dois meses, minha mãe conseguiu fugir comigo.
Nós fomos para fora de Volterra.
Achamos outro abrigo anti-bombas.
Nós permanecemos lá por pouco tempo.
As pessoas notavam o quanto eu crescia rápido.
Fomos para outro abrigo.
E assim ficamos até 1945, quando terminou a guerra.
Em novembro de 1945, conseguimos uma casa.
Eu já aparentava ter 14 anos, mas minha mente não estava tão evoluída pra conseguir me manter sozinha.
Que foi o que tive que fazer a partir do dia 04 de janeiro de 1946.
Minha mãe faleceu com tuberculose.
Daí em diante, minha vida.
Voltando para Volterra.
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Prometo que o próximo capítulo é maior.
Se tiver alguma ideia me avise por review.
Próximo capitulo domingo, eu acho.