O Poder Ancestral escrita por Sei


Capítulo 5
Capítulo 5




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CAP 5

Eu não posso morrer... Tenho que voltar, não morra corpo idiota!”

Dizia pra si mesmo, Angellos que estava se arrastando no chão, por trás dele havia um rastro de sangue, seu abdome estava banhado de vermelho, apenas suas calças restavam de suas roupas, seu corpo estava muito sujo de terra, de sua testa saia sangue no qual a terra colava, ele forçava seu cosmo a acender novamente para dar-lhe força.

Mais tarde numa caverna escura e úmida, onde apenas o som de pequenas goteiras ecoava por todo o lugar, um pequeno fogo azul se acendeu no chão, iluminando a figura negra de três homens, que estavam na seguinte formação, um ao meio outro a sua direita e o outro a sua esquerda.

- Lyonan, aquele que lhe foi encarregado à morte ainda continua vivo. – Falou a figura da direita.

- Como assim? O bastardo ainda tá vivo? Muito bem vou indo então. – Respondeu o da esquerda.

-Onde está indo? – Perguntou novamente o da direita.

- Garantir que o corpo deste bastardo suma da face da terra onde pisamos. – Respondeu Lyonan deixando o lugar.

- Bem faça como quiser. – Disse o homem da direita.

-...- O homem que se encontrava no centro não disse uma única palavra, ficou quieto ouvindo a conversa.

Tanto Allas como Lunion estavam dormindo, Allas ainda não tinha se recuperado e foi ferido drasticamente pelo trovão Yoshiki, Lunion estava realmente cansada.

No resto da vila o sol do meio-dia brilhava no céu azul, enquanto Lídios resolveu ir ver o sábio da vila, ele estava sentindo uma cosmo energia fraca bem longe da vila, isto estava o incomodado, ele já conhecia este cosmo. Antes de abrir a porta da sala principal na casa do sábio. Lídius escutou uma conversa lá dentro, ele sabia que não devia estar fazendo isso, mas mesmo assim fez, começou a escutar a conversa que pelas vozes eram do sábio e de Midori.

- Por favor, me deixe ir atrás do meu irmão. – Pediu Midori.

-Midori, este não é seu dever, você deve confiar que seu irmão irá voltar. – Respondeu calmo e com frieza.

- Mas ele sumiu já faz dias, pra alguém com a força dele, já era pra ter chegado a muito tempo.

- Exatamente isso, se alguém com a força de seu irmão foi derrotado só pode significar que aquela homem está livre, seu irmão é muito forte, se ele foi derrotado ou capturado é muito arriscado permitir que você saia da vila, entendeu Midori?

-...

- Me desculpe Midori, mas é assim que as coisas são, aprenda a confiar em seu irmão.

Lídios, após escutar a conversa saiu da vila em alta velocidade, agora ele tinha certeza de quem era aquela cosmo energia que ele estava sentindo. Em menos de seis horas Lídios havia chegado no local, estava começando a entardecer, Lídios estava em cima de uma árvore, procurando o dono da cosmo até que viu um rastro de sangue, e seguiu o rastro.

- Eu me pergunto, pra que você quer sofrer mais?

As palavras saíram da boca de um homem utilizando uma armadura azul, uma armadura grande, parece muito resistente e forte, cobria todo seu corpo deixando apenas a cabeça de fora, a armadura não tinha um elmo, era possível ver a pele branca dele, seus olhos castanhos claros que lembram muito o vermelho, seu cabelo era um negro forte, era meio comprido, mas não chegava até a cintura, estava voando com o vento que soprava, este homem estava de frente para Angellos que se encontrava no chão deitado de bruços, não havia nenhuma reação de sua parte.

- Muito bem, então morra de uma vez por todas. – Falando isso esse homem esboçou um sorriso de pura felicidade, e deu um soco com a mão direita no corpo de Angellos – Hum? O QUE?

Esta pessoa não acertou o soco em Angellos, mas sim num bloco de gelo no chão que se partiu em vários pedaços.

- QUEM? QUEM FEZ ISSO? – Falou com muito raiva na voz.

- Estou bem aqui atrás de você. – Respondeu Lídios.

O homem olhou para trás e viu Lídios colocando o corpo de Angellos apoiado numa árvore.

- Hum... Então você é um daqueles que veio da Grécia não é? Muito bem, não sabe com quem você se meteu, agora eu Lyonan vou m...- Lyonan não conseguiu terminar de falar porque Lídios desapareceu reaparecendo em sua frente lhe desferindo um chute, cujo qual ele defendeu, mas foi arrastado para trás.

- Cão que late não morde.

Disse Lídios calmamente e com a mão direita retirou a franja de cabelo do seu rosto, ele estava com uma calça marrom, com as típicas sandálias, e uma blusa creme, Lídios agora olhava pra Lyonan com um olhar bem frio.

- Agora haja como um bom cachorrinho e responda as minhas perguntas. – Falou Lídios calmamente.

- INSOLENTE, VOU TI MATAR! – Lyonan explodiu sua cosmo energia partindo pra cima de Lídios com tudo.

Lyonan desferia vários golpes e chutes, porem Lídios se desviava de todos sem nenhuma dificuldade e assim continuava, até Lídios cruzar os braços e desviar dos golpes nesta postura o que provocou mais raiva em seu adversário.

- Essa sua lerdeza está me dando sono. – Boceja Lídios.

- CALA A BOCA!- Atacando de qualquer jeito.

- Não sabe fazer nada melhor não? – Pergunta Lídios.

Lyonan dá um sorriso meio de lado, e acerta um soco no rosto de Lidios.

- Então o que você acha da minha força agora? – Dizia confiante Lyonan.

- Então você é capaz de controlar a terra? – Lídios deu um sorriso olhando pro chão.

Umas três mãos de puro barro saindo da terra seguravam suas pernas.

- Ótimo, isso torna as coisas mais interessantes, mas ainda não tirou meu sono. – Boceja Lídios com o sorriso ainda no rosto.

- Seu idiota, não entende? Agora você não pode desviar-se dos meu ataques. – Lyonan dizia furioso.

- Tá, então eu não desvio. – Lídios fechou os olhos e cruzou os braços.

- Então aceitou sua derrota? Muito bem! – Dizia satisfeito e deferiu um soco no rosto de Lídios – Mas, o que? O que você fez?

Na frente do rosto de Lidios apareceu um placa de gelo um pouco maior que o punho de Lyonan, e quando este recuou o punho o gelo evaporou.

- Maldito! – Começou a desferir vários socos, e em todo o lugar que ele ia acertando aparecia uma placa de gelo que sumia logo em seguida.

- O que foi? Eu não estou me esquivando e até agora você não me acertou uma única vez? – Lídios abriu os olhos com um largo sorriso de deboche no rosto. – Você é muito fraco.

Lyonan deu um salto para trás e colocou a mão direita no chão.

- Maldito, vá pro inferno. – Mais mãos de barro saíram do chão agarrando Lídios e começaram a puxá-lo para dentro da terra.

- Isso é o melhor que você tem? – Dizia sem nenhuma preocupação.

- Insolente, logo não irá poder falar nunca mais. – Dizia com um sorriso de vitória.

- Muito bem. – Lídios elevou seu cosmo.- Você sabe o que é zero absoluto?

- Ham? Do que está falando? Você já está quase morto! – Dizia vendo que a metade do corpo de Lídios já estava embaixo da terra.

- Olhe bem. – Falou Lídios com um largo sorriso.

A cosmo de Lídios si sobrepôs na floresta deixando o ambiente meio azulado e tudo ao redor dele num raio de sete metros foi se congelando instantaneamente, tudo sem nenhuma exceção virou gelo, Lyonan teve que se afastar um pouco para não se congelar também, ele agora olhava surpreso pro cavaleiro, que andava quebrando as mãos agora de gelo que ainda o seguravam.

- Isso deu pra me acordar. – Disse Lídios se espreguiçando com um sorriso de pura superioridade, confiança e também algo que chegava a dar medo, o olhar dele dizia a mesma coisa.

- Não pode ser! – falou Lyonan muito espantado e já começando a se assustar com Lídios.

Lyonan colocou as duas mãos no chão, e do mesmo saíram dezessete clones, clones feitos de terra, e partiram pra atacar Lídios, esse estava se desviando e congelando pouco a pouco os clones, então mais mãos de barro saíram, e atacaram Lidios junto com os clones. Enquanto Lídios lutava contra isso, a terra foi envolvendo os braços de Lyonan, tomando a forma de uma lamina em cada braço e logo a terra endureceu como rocha.

- MORRA! MORRA! MORRA! MORRA! – Atacava Lyonan desesperado tentando cortar Lídios no ar, que se desviava de tudo com o mesmo sorriso.

- Você é muito lento. – Lídios desapareceu e reapareceu no chão a uns seis metros de distância.

Todas as mãos de barro e clones viraram gelo e partiram em mil pedaços, Lídios ajeitou seu cabelo com a mão direita, a franja tinha caído um pouco com a correria toda, então levantou o dedo direito próximo a sua boca, a unha de seu dedo cresceu consideravelmente mudando pra uma cor azul. Então Lídios sumiu da vista de Lyonan, e reapareceu atrás dele. No peito de Lyonan uma luz azul do tamanho de uma agulha brilhava então três segundos depois Lyonan voou para trás sentindo o impacto do golpe batendo contra uma parede.

- Agora vou te fazer uma proposta, se me contar tudo que eu quero saber vou te dar uma morte rápida, se não falar nada você irá morrer no inferno de gelo. – Dizia Lídios com o mesmo olhar e sorriso.

- Co... Como... Como... Isso é possível? Como seu poder pode superar em muito e dos seus amigos? – Lyonan estava em choque.

- Deixa eu te contar um segredo. – Lídios agora está em pé do lado de Lyonan. – O meu poder não é maior que o da Lunion e o do Allas, eu apenas não gosto de me conter, na verdade o poder dos 12 cavaleiros de ouro é praticamente igual, o motivo daqueles dois terem se contido, era o medo de causa grande, dano a esta região tão bonita, e como pode ver minhas técnicas são letais e sem muitos danos colaterais, tanto Allas quanto Lunion são muito brutais, as técnicas deles são puros ataques físicos. u.u.

- N... Não... Pode... Ser. – Estava chocado, muito chocado, Lyonan só acordou quando sentiu uma dor em seu corpo e reparou na marca de uma agulha no peito de sua armadura. – O... Que... Que... Você... Fez?

- Ham? Você tá falando sobre esse furo no seu peito? Este é seu contrato com a morte. – Falava ele com um olhar frio, era possível ver um pouco de crueldade nele, Lídios esboçou um sorriso que demonstrava o mesmo.

-C... Co... Co... Mo... Assim?- Apavorado.

- O veneno do escorpião está em suas veias, um ar gelado, quase no zero absoluto, agora todos seus ossos devem estar se congelando, e depois sua carne, seus tecidos, seus órgãos, e depois seu sangue vai congelar lentamente enquanto seu coração tenta bambear, e não se preocupe, o veneno do escorpião não vai congela seu coração nem seu celebro, você vai ficar consciente, sentindo a dor do seu corpo, estar semi morto, a dor de seu coração quente num corpo gelado tentando bombear o sangue frio rasgando suas veias.

Lyonan entrou em estado de choque, ele já sentia seu corpo si congelar, Lídios com a mão direita segurou na gola da armadura de Lyonan, encravando os dedos nela e assim que sentiu firmeza levantou Lyonan no ar com apenas a mão direita.

- Muito bem, agora fale o que eu quero saber e te darei uma morte rápida. – O olhar de Lídios parecia agora o da reencarnação da morte.

-.AHHHHHHHHHHH AHAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAHHHHHHH- E mais gritos, não parava de gritar.

- Muito bem, podemos ficar aqui até você morre, eu não tenho pressa nenhuma. – Dizia Lídios.

- EE AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH FOI. AHHHHHHHHUHHHHHAHOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH FOI O... - Um raio de no Maximo três centímetros, vindo da direita de Lídios no fundo da floresta atravessou a cabeça de Lyonan, ele morreu na hora.

Lídios soltou ele no chão, continuando com a mão na mesma posição, uma luz azul apareceu embaixo de sua palma. Lentamente virou a mão pra direita, ele abriu totalmente a mão, uma onda azul saiu, com cinqüenta metros de largura, e avançou duzentos metros da floresta congelando tudo que tocava na hora.

- Conseguiu fugir. – Lídios sorriu com a boca fechada, e sua franja tampando seus olhos.- VOCÊ FICOU ME FAZENDO DE BOBO!

Lídios deu um grito que pode ser ouvido a metros de distância, em seguida vários blocos de gelo se ergueram em várias partes da floresta fazendo um enorme barulho o que chamou a atenção dos moradores, todos já estavam olhando pra floresta para ver ela toda danificada e modificada, mais da metade estava congelada.

Com o barulho Allas acordou num pulo que chegou a bater a cabeça no teto da casa que ele estava.

- AIIIIIIIIIIIIIIIIII! - Com a mão na cabeça – Mas quem foi o inteligente que colocou esse teto ai?

Após se recuperar, ele sai da casa, vestia apenas uma calça preta e as típicas sandálias, não demorou muito pra ele notar a delicadeza de Lídios “depois que fala de mim e da Lunion ¬¬, falando nela onde ela tá?”. Pensa Allas e decidi ir procurar Lunion, logo viu que todo mundo estava olhando chocados, para o que antes era só verde. Allas passa com cuidado sem ninguém ver ele e vai até a casa que Lunion estava hospedada. Ele chega até a casa, e bate na porta uma vez. Não ouve resposta, bate de novo, e novamente sem resposta, ele bate pela terceira vez. E também não ouve resposta.

- Lunion depois não diga que foi culpa minha – Tenta abri a porta a empurrava e nada. – não vai abrir não? Porta maldita. ò.ó

Já estava quase escurecendo, as crianças brincavam no gelo, e toda a população agora via a floresta congelada. Enquanto isolado na vila Allas acende seu cosmo.

- É porta maldita, agora vamos ver quem vai rir por ultimo.

Allas deu um soco na porta que essa se solto, e voou para trás empurrando alguma coisa, quando Allas foi ver, era a mesa da casa que estava virada encostada na porta travando ela, a cama de Lunion estava de frente pra porta, a mesa tava indo a direção dela, Allas correu na velocidade da luz, tentando segurar a mesa, conseguiu na hora em que um dos pés da mesa encostou no cabelo de Lunion.

- Obrigado Athena! – respirava aliviado.

Allas então colocou a porta no lugar, deixando ela semi aberta e a mesa, a deixou quieta num canto, só então ele olhou direito pro quarto, as janelas estavam todas fechadas, tinha uma vela acessa num canto do quarto, as únicas luzes viam dessa vela e da porta semi aberta, o quarto estava uma bagunça, estava tudo espalhado, ataduras, remédios, panos, uma bandeja de frutas as roupas de Lunion estavam jogadas em cima da urna. Foi ai que Allas olhou pra Lunion e ficou vermelho como um tomate. Lunion estava usando apenas roupas intimas, dormindo toda larga, toda tranqüila sua mão direita estava muito perto de sua boca semi aberta, isso a deixava muito tentadora, seus longos cabelos violeta estavam jogados à-vontade por todo seu corpo.

Allas engoliu em seco, pegou um lençol que estava jogado por ali, cobriu Lunion, fechou a porta toda, rasgou sua calça no joelho esquerdo, pego o pano e amarrou fechando os olhos sentou no chão e começou a comer um pouco da comida que Lunion havia deixado.

Depois de um tempo, Lunion acordou lentamente, ela sentou na cama, e com seu cosmo acendeu mais cinco velas, duas em cada canto, e mais uma no canto onde já tinha uma, o quarto fico bem iluminado. Logo Lunion percebeu a presença de Allas. Sua primeira reação foi à fúria, mas antes de estourar, notou que os olhos do cavaleiro estavam tampados e esse com a cabeça deitada em cima de sua urna. Ela pensou positivo se acalmando, olhou com mais atenção e notou que de todas as frutas que ela tinha ali, o que mais ele comeu foi seus morangos, só tinha restado três. Ela levantou com calma, andou até onde Allas estava, respirou fundo.

- SEU IDIOTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! - E deu um soco com tudo na cabeça do coitado.

- - Vendo estrelinhas.

- COM TODAS ESSAS FRUTAS VOCÊ FOI COMER MEUS MORANGOS! IDIOTA! IDIOTA! IDIOTA! – Batendo mais e mais no coitado.

Lunion parou pra respirar e sentou na cama, Allas estava no chão deitado, a venda havia saído com toda a delicadeza de Lunion. Enquanto Allas se recuperava, Lunion foi terminar de ver a situação, e ficou vermelha da cabeça aos pés ao notar as roupas que ela vestia. Antes que pudesse fazer alguma coisa, Allas levantou agindo naturalmente pegando mais um dos três morangos que restou.

- Pra que toda essa violência? – Coloca o morango na boca.

- MEU MORANGO, DEVOLVE!

- Tá. – Fala com a boca cheia, ainda com o morango.

Allas chega perto de Lunion, e a beija, no começo Lunion bloqueou a entrada da língua dele, mas logo ela cedeu, com a língua Allas dava parte do morango pra Lunion no beijo, ambos estavam comendo o morando enquanto se beijavam, do canto de suas bocas o suco do morango escorria. Mesmo depois do morango ter acabado eles ficaram se beijando. Estavam muito ofegantes quando eles se separaram, Lunion falou com uma voz baixa e sensual no ouvido de Allas.

- Quero os outros morangos também... E se repetir isso eu vou te matar.

Allas pegou mais um morango com a mão direita colocando na boca também. Logo repetindo aquele beijo. Este foi mais demorado e sensual que o ultimo. Assim que eles se separaram Allas falou de uma maneira sensual, com sua boca quase colada na dela.

- Era isso que se eu repetisse você ia me matar? – Perguntou Allas beijando Lunion.

Lunion fechou os olhos enquanto dava passagem pra língua do cavaleiro entrar em sua boca, ela colocou as mãos na cabeça do cavaleiro puxando ele mais pra si. Os dois acabaram deitando na cama, Allas estava em cima de Lunion beijando ela intensamente. Acabou que se separaram para poder respirar. Enquanto pegavam ar, Allas beijava o ouvido direito de Lunion arrancando dela alguns gemidos.

- ... Allas...O... Que tá... Fazendo? - Perguntava Lunion entre alguns gemidos com a voz baixa.

- Eu não faço a mínima idéia, apenas sei que te amo. – Agora ambos olhavam um nos olhos do outros.

- ...- Lunion apenas puxou a cabeça de Allas pra si beijando ela.

Os cabelos do cavaleiro caiam sobre o corpo semi nu de Lunion enquanto se beijavam. Allas parou de beijar a boca de Lunion, começando e beija seu pescoço, e descendo a boca pelo corpo dela arrancando gemidos dela, Lunion por sua vez passava a mão esquerda nas costas do cavaleiro e a direita na cabeça dele. Quando Allas chegou nos bustos de Lunion, está ficou receosa com um pouco de medo, o cavaleiro de peixes beijou seus bustos pelo sutiã deixando este bem molhado e arrancando gemidos da amazona. Allas colocou suas mãos por debaixo da Lunion desamarrando o sutiã, e depois puxou ele com a boca, este gesto provocou grande constrangimento na amazona deixando ela muito vermelha.

- Não olhe. – Pediu ela desviando os olhos.

- Por que? Se você está linda? – Perguntou o cavaleiro depositando um beijo na boca da amazona.

- Porque é muito constrangedor. – Respondeu ela muito vermelha com a boca alguns centímetros de distância da dele. – E se alguém vier aqui?

- Lídios acabou congelando quase toda a floresta, estão todos entretidos com o gelo. – Respondeu o cavaleiro levantando a mão direita e apontando pra mesa e uma luz saiu da mão de Allas e empurrou a mesa fazendo muito barulho, resultou que a mesa caiu em cima da porta, travando esta literalmente.

- Pronto agora ninguém vai nos incomodar. - Falo baixo com os olhos fechados.

- Bem que podia ter feito algo silencioso. – Respondeu ela fechando os olhos e unindo novamente seus lábios.

Novamente o fogo entre eles esquentou, Lunion e Allas estavam abraçados bem juntos enquanto se beijavam sem parar. Lunion inverteu a posição em que estavam, ficando em cima dele. A amazona passava suas mão no peito do cavaleiro, sentia cada músculo definido dele em suas mãos, tanto seus cabelos como de Lunion estavam sobre seu peito. Lunion sentou no colo de Allas que ainda estava deitado, seus cabelos cobriam seus bustos. Amazona beijou sua mão direita e depois a depositou nos lábios de Allas e foi descendo pelo seu corpo, ela desceu a mão ate cintura dele, depois levou a mão à boca beijando dedo por dedo.

Allas sentou também abraçando Lunion puxando-a pra si e depositando um beijo muito apaixonado cheio de desejo em seus lábios, o cavaleiro movido pelo prazer que ambos estavam sentindo foi deslizando as mãos pelo corpo da amazona, arrancando gemidos dela enquanto se beijavam, com a mão direita ele deslizou pelas pernas macias de Lunion até chegar em sua parte íntima, tocando ela suavemente, Lunion gemia cada vez mais entre os beijos e toques do cavaleiro.

Novamente Allas deita Lunion na cama com muito cuidado. Ambos já estavam suando muito. Desta vez Allas foi beijando Lunion até chegar na sua parte mais íntima, beijando ela por cima da calcinha deixando esta encharcada, Lunion agora gemia, a amazona não sabia o que fazer, apenas estava deixando ser levada pelos seus instintos. O cavaleiro por fim, foi tirando a calcinha dela com as mãos, a tirou sempre demonstrando carinho, por uns instantes ficou parado admirando o corpo nu de Lunion.

- Não olhe. - Pediu ela tampando suas partes íntimas instintivamente com as mãos, seu rosto estava queimando.

- Se eu não olhar você vai ter que me guiar. - Falou o cavaleiro fechando os olhos.

Lunion colocou suas duas mãos carinhosamente no rosto de Allas puxando ele, fazendo ele deitar em cima dela e seus lábios se juntarem novamente. Enquanto se beijavam, Allas com a mão direita acaricio todo o corpo de Lunion até chegar na sua parte mais íntima, ele estava explorando ela suavemente com as mãos, e com a mão esquerda puxava a cabeça de Lunion mais pra si, os gemidos da amazona estavam abafados pelos beijos dele, até que ele começou a beijá-la em outras partes, fazendo com que seus gemidos ecoassem altos pela sala.

Allas sentou na cama, começando a solta a calça, Lunion também sentou na cama e foi tirando a calça do cavaleiro as poucos, após ambos estarem sem nenhuma roupa, Lunion estava sentada no colo do cavaleiro, agora o cabelo de ambos estavam semi molhados pelo suor dos corpo.

Ele a deitou suavemente no chão, onde tinha um lençol, ficando em cima dela, pegou o último morango e colocou em sua boca segurando com os dentes, e com muito cuidado o encostou na boca de Lunion, contornando os lábios dela com o morango e depois depositando esse na boca dela, ela mordeu o morango e com as mãos puxou Allas num beijo dividindo o morango, ao mesmo tempo a cavaleiro penetrou a amazonas arrancando um gemido de ambos.

- Lunion, você está bem? – Pergunta o cavaleiro com voz terna.

Ela confirma com a cabeça, e abraça forte o cavaleiro, que começa fazer movimentos lentos dentro dela. Agora Lunion soltava gemidos altos, e arranhava as costas de Allas com as unhas, o cavaleiro apenas aumenta mais os ritmo, e beijava Lunion toda. Ambos não sabiam o que fazer, apenas seguiam seus instintos.

Assim chegando no limite, Allas abraçou forte Lunion e num alto gemido ambos chegaram ao clímax.

Allas continuou, deitado em cima de Lunion, estava muito ofegante, ele deito sua cabeça nos seios da amazona enquanto enchia seus pulmões de ar, Lunion se encontrava do mesmo jeito, tentava pegar o máximo de ar possível enquanto acariciava os cabelos do cavaleiro.

Allas olhou melhor pra Lunion e reparou que tinha lagrimas nos cantos de seus olhos.

- Lunion, eu te machuquei? – Perguntou ele levantando a cabeça.

- Idiota. u.u Não foi isso não. – Falou ela mostrando um sorriso, o mais bonito que Allas já viu em seu rosto, então ela empurrou a cabeça dele de volta em seus seios.

Ambos ficaram assim, e acabaram dormindo pelo cansaço.

(como o allas dorme u.u)

Não muito longe, já o céu todo negro com o brilho da lua que era refletido na “floresta de gelo” onde todos curtiam o gelo, o que era novidade, chega Lídios carregando em seus braços Angellos. Lídios andava lentamente, estava sem camisa, sua camisa esta enrolada no corpo de Angellos.

Todos correram pra ajudar, logo, chegaram na vila e Lídios deitou Angellos numa cama dentro de uma casa no começo da vila, não demorou muito e os curandeiros estavam lá atendendo Angellos.

- IRMÃO! IRMÃO! IRMÃO! IRMÃO! IRMÃO! IRMÃO! IRMÃO! – Gritava Midori entre lágrimas, estava chorando compulsivamente, dois aldeões a seguravam.

- MIDORI, fique calma! – Falou o sábio em tom de desaprovação.

Lídios não agüentando o clima pesado começou a ir em direção a saída, saiu da casa e encostou no muro dela cruzando os braços. O sábio o seguiu.

- Então este é o verdadeiro poder dos cavaleiros de ouro? – Perguntou ao Lídios referindo a floresta congelada.

- ...- Lídios estava com os olhos fechados parecendo muito irritado. - Eu quero saber, quem são estas pessoas de armadura azul que controlam os elementos?

- Não tem jeito, eles são guerreiros de nossa vila que se rebelaram, eles queriam o poder vital de nossa casa pra eles e assim poderem ficar mais fortes do que já eram. – Falou o sábio se lamentando.

- Por que você não nos contou nada disso? – Perguntou Lídios já zangado.

- Simplesmente porque Angellos e Midori eram o suficiente para derrotá-los, eles nunca tiveram tanto poder para nos desafiar. – Falou calmo.

- Qual deles utiliza ataques na velocidade da Luz? – Pergunta Lídios demonstrando certa raiva em sua voz.

- Nenhum, nenhum deles tinha cosmo energia alta pra fazer isso.

- Interessante. - Dizia Lídios com um sorriso que dizia “vou te matar seu maldito, vou te da de presente a Hades e assinar meu nome pra ele ver”.

- ...- “melhor não contrariar” pensava sabiamente o sábio.

- Mudando de assunto, onde estão Lunion e Allas?

- Acho que eles ainda estão dormindo. – Falou o sábio pensando.

No quarto de Lunion, Allas abre os olhos, Lunion já estava acordada e continuava acariciando os cabelos do cavaleiro.

- Já tá acorda? u.u – Pergunta o cavaleiro cansado sentando.

- Lógico, não durmo tanto quanto certas pessoas. ¬¬ - falou sentando também.

Quando Lunion sentou, Allas pode ver melhor o lençol e as pernas de Lunion, que estavam manchadas de sangue.

- SA...SA...SA...SA...SA...SA...SA... OO

- Sangue? – Perguntou Lunion não entendendo o que o cavaleiro queria.

- DESCULPA LUNION! ACABEI TE MACHUCANDO! – O cavaleiro fez um escândalo levantando olhando muito preocupado pro sangue.

- SEU IDIOTAAAAAAAAAAAAAAAA! - Lunion deu um soco na cabeça dele, fazendo ele sentar novamente. – Allas, isso é normal, toda mulher sangra na primeira vez. u.u

- Sério? OO – parecendo uma criança aprendendo com tia.

- É sim. – Já com uma veia na testa. – Na verdade foi...

- foi ...? – Perguntou curioso.

- Não é da sua conta. – Falou ela dando outro soco nele.

- TT Por que eu só estou apanhando?

- Porque... – Lunion aproximou seu rosto, estava muito vermelho. - ... Eu te amo! - Falou dando um beijo nele.

Allas retribuiu o beijo, bem molhado que só foi desfeito quando acabou o ar de seus pulmões. Agora olhando um nos olhos do outro ambos ficaram vermelhos.

- Veste suas roupas, quero ir ao rio tomar um banho e depois ver o que Lídios andou fazendo. - Falou Lunion.

- Deve ter encontrado um desses caras estranhos. – Falou Allas despreocupado virado de costas pra Lunion terminando de se vestir.

Lunion, estava já com sua roupa íntima, procurando um vestido. Até que achou um, mas quando foi vestir Allas a abraçou por trás, depositando beijos em seu pescoço.

- Vai ficar tarde e água vai ficar fria. ¬¬ - Falava Lunion tentando esconder que estava gostando.

- Tá, tá u.u mas lá a gente vai continuar onde paramos. – Falou Allas.

- Fala na parte que eu ia te matar? – Vestindo o vestido e catando uma roupa limpa.

- Se conseguir. - Tirando a mesa da porta.

Lunion coloca sua mascara e sai da casa junto com Allas, ambos vão andando pela vila, Lunion estava admirada até que ponto Lídios havia chegado, logo ele que pediu pra eles se conterem e não causarem grandes danos ao ambiente.

Enquanto isso na casa que Angellos estava, continuava na mesma, um clima pesado.

Ao longe Lídios avistou Lunion e Allas, mas esses dois não viram Lídios.

- Não chame. – Falou Lídios vendo que o sábio já ia gritar o nome deles. – Eles sabem se cuidar, e também são muito emotivos, é capaz deles quererem ir atrás do inimigo agora mesmo se souberem do estado de Angellos.

- Entendo. – Falou o sábio concordando com o pensamento do escorpião.

- ANGELLOS ABRIU OS OLHOS! – Gritou uma pessoa dentro da casa.

Continua...


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