A Descoberta Da Semideusa escrita por Tia Malu


Capítulo 23
Uma coruja é a nossa guia.


Notas iniciais do capítulo

E cá estou eu novamente com mais um capítulo. Já terminei de escrever esta fic no meu caderno, agora só tenho de passar pro pc, então não se preocupem pois sempre vou estar postando os capítulos aqui.
Boa leitura :)



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Assim como a coruja havia falado, quatro dracaenaes apareceram e se nós não tivéssemos subido nas árvores para poder nos esconder, com certeza elas teriam nos visto. Para a nossa sorte assim que eu e Leandro falamos, Rafael e Renato se esconderam no lugar mais próximo, ou seja em cima da árvore, assim como eu e Leandro. Nos mantivemos em silêncio, de forma que assim que as dracaenas se aproximaram pudemos escutar o que elas falavam.

- Sssserá que aquelesss pessstinhasss esstão messsmo aqui? - perguntou uma delas.

-Ssssim, o chefe dissse a todosss que elesss já chegaram, e quem matar a garota ssserá recompenssssado. - disse uma segunda e eu e Leandro nos entreolhamos. 

- Ssse é assssim, vamosss procurar por elesss logo. Vamosss matar a garota e dividir a recompenssssa. - disse uma terceira dracaena. 

- Ssssim vamossss fazer issso... Então vamosss procurar elesss logo - disse uma quarta dracaena então as quatro logo saíram de nosso campo de visão.

Esperamos mais um tempo só para ter certeza de que elas haviam se ido em bora dali mesmo, então descemos das árvores e a coruja voou novamente para o meu ombro, não estava querendo pensar no que havia sido dito pelas dracaenas sobre o fato de que elas e outros monstros que provavelmente estariam ali, agora queriam me matar. Por que todos queriam me matar? Eu sempre fui uma pessoa tão inofensiva.

- Não fique assim filha de Atena, se você morrer você irá ficar bem de qualquer jeito. - disse a coruja e eu e Leandro nos olhamos novamente.

- É claro, ela vai ficar muito bem... lá com o Tio Hades! - exclamou Leandro.

- Afinal de contas, você tem um nome? - perguntei a coruja ignorando o fato dela ter falado que caso eu morresse iria ficar bem.

- Sim, me chamo Blusin, e quais são seus nomes semideuses? -  perguntou coruja e eu falei nossos nomes enquanto apontava para cada um. - Muito bem semideuses... bom acho melhor lhes explicar logo uma coisa. Não sou inimiga, vim ajudar vocês, irei guiá-los por esta ilha, os levarei até o mal contra o qual vocês terão de lutar - disse Bludins.

- Nossa, isso é muito animador! -exclamou Leandro. 

Renato e Rafael nos olhavam e também para a coruja sem entender nada, então eu e Leandro explicamos a eles o que estavam acontecendo. 

- Nossa que legal! Nosa guia é uma coruja, como se já não me bastasse uma nessa missão! - exclamou Rafael enquanto apontava para mim. 

- Ah cale a boca ! - falei mostrando o dedo do meio para ele. - Vamos logo seguia a coruja. Quanto antes chegarmos até esse mal, melhor. - falei e logo Bludins saiu voando e eu e meus amigos logo a seguimos.

Bludins por várias vezes mandou que nos escondéssemos e isso com certeza nos poupou muita confusão.  Paramos apenas duas vezes para beber um pouco de água e descansar um pouco. Quando voltamos a seguir a coruja, eu ia na frente novamente mais dessa vez Renato veio andando ao meu lado.

- O que foi? - perguntei ao notar que ele estava calado demais.

- É que eu estava pensando no que as dracaenas falaram... -disse ele.

- O que, sobre quererem me matar? - perguntei tentando fazer isso não parecer nada demais.

- É, exatamente isso; Sabe, eu o Rafa e o Leandro  combinamos uma coisa. - falou ele.

- O que vocês combinaram?

- Que não vamos deixar nenhum monstro matar você.

- É muita generosidade de vocês, mas não precisam fazer isso, pois se falharem, depois vocês vão ficar se culpando e eu não quero isso.

- Eu sei, mas nós iríamos nos sentir mais culpados ainda se não fizermos nada para tentar de proteger.

Olhei para ele e apenas balancei a cabeça.

- Sabe Renato, acho que finalmente você está crescendo. 

Ao falar dei um pequeno sorriso para ele, então voltei a andar na frente sozinha mais uma vez enquanto ele se deixava ficar para trás a fim de se juntar ao Leandro e Rafael. Agora estava mais próxima da coruja e acho que seria impossível perdê-la de vista. Estava querendo ficar um pouco quieta, sem falar nada, apenas perdida em meus próprios pensamentos. Porém pelo visto, Bludins estava querendo bater um papinho comigo.

- Sabe a amizade de vocês é um pouco estranha, mas ainda assim é bonita. - falou Bludins em minha mente, então tentei respondê-la mentalmente também.

- Eu sei, eles são como irmãos para mim. - respondi a coruja.

- Você tem sorte de tê-los ao seu lado. Vai precisar de amigos assim mais do que nunca depois do que acontecer. - falou a coruja e eu não perguntei o que ela queria dizer com o "depois do que acontecer".

- É tenho mesmo sorte por tê-los comigo. - falei suspirando.

- Fale para seus amigos pararem, para poder descansar um pouco. Já estamos chegando. - disse Bludins, e eu falei aos meus amigos o que ela acabara de me dizer.

 Sentamos um pouco para comer e dessa vez peguei uma lata de coca-cola com o Renato, enquanto bebia percebi que já era final da tarde e que estávamos sentados perto de uma grande parede de pedra. Parecia mais o início da subida de um morro, não estava com um presentimento muito bom sobre aquela subida. Mas isso não era o que me incomodava no momento e sim o fato dos grandes buracos ali, eram cavernas. 


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