Mal chego no restaurante e já vejo um vulto correndo em minha direção, sim era a Eleanor, a namorada perfeita. Eu a abracei e dei um beijo bem demorado, estava morrendo de saudades.

– Amor quanto tempo e ai como foi o voo, ocorreu tudo bem? – é muito bom poder passar um tempo com ela sempre que possível.

Nós sentamos na mesa que eu havia reservado, fizemos o pedido e ela estava me contando sobre a faculdade e os professores. A comida chegou, comemos, fiz minhas piadas de lei e pedimos a sobremesa.

– Louis, preciso falar sério com você – como consigo amar tanto uma pessoa? Não sei se isso é possível.

– Pode falar meu amor, sou todo ouvidos.

– Eu acho que já não temos toda aquela paixão que tínhamos no começo e é melhor a gente fica por aqui sabe? Terminar e ficar apenas amigos.

Fiquei pensando no porque, será que havia outra pessoa? Não sei, não me sentia bem naquele momento, com certeza. Estava doendo muito, como nunca. Mas o que eu diria? Perguntaria o porquê? Choraria? Faria drama? Acho que não. Deveria aceitar. Era o que ela queria, eu acho que deveria ser compreensível.

– Tudo bem. Então como já acabamos aqui vou para o hotel, beijos.

Foi difícil caminhar até o carro sem derramar nenhuma lágrima. Segurar aquele aperto no meu peito, como não percebi que já não nos amávamos da mesma forma? Para mim a relação estava muito melhor agora e eu estou muito apaixonado, acho que só não é a mesma coisa para Eleanor.

Entrei no carro, o motorista deu a partida e eu desabei a chorar no banco de trás, chorei que nem um bebê quando se machuca, mas não conseguia parar. Quando estávamos perto do hotel comecei a segurar as lágrimas, sai do carro acenei para os paparazzi como se nada tivesse acontecido, passei pela recepção, peguei o elevador e cheguei ao quarto.

– Lou e ai como é que foi com a Eleanor? Estou descendo pra falar com as meninas vem comigo – Harry disse com aquele sorriso lindo no rosto, mas nem parei para olha-lo fui direto ao quarto.

Deitei naquela imensa cama em posição fetal e chorei tudo que tinha para chorar, pensando o que eu poderia fazer para recupera-la, mas acho que nada adiantaria.