Jogos Vorazes escrita por Tooom


Capítulo 1
Capítulo 1 - Olha que surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Galera, é a minha primeira FIC de Jogos Vorazes, espero que gostem. =D



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Está bem, vamos começar, não é? Eu me chamo Perseu Bullivard, e moro no Distrito 4. E antes que pergunte, os Estados Unidos foi dividido em 13 distritos, e o décimo terceiro foi destruído, obviamente, agora só tem 12. Cada um tem uma característica importante, e a minha é a pesca. Assim como o Distrito 3 é a da tecnologia, o 6 é o transporte, e assim por diante. Por aqui ser a pesca, todos nós somos bronzeados por conviver quase todo o dia no sol pescando na praia (nosso Distrito fica no litoral) para nos alimentar e vender para algumas lojas para ganhar dinheiro. Meu distrito é um dos mais ricos por essas atividades, e também é um dos maiores. Agora, vamos parar de falar um pouco do meu Distrito e mais sobre minha vida, antes que venham a perguntar. Eu sou um cara muito preguiçoso, e na, infelizmente, minoria das vezes, eu faço as coisas quando eu quero, porque mesmo eu não gostando de trabalhar, é muito importante para mim e minha família. Eu tenho 14 anos, tenho cabelos castanhos escuros, olhos azul-piscina, 1,78 metros de altura, e um pouco musculoso por causa da pesca. Sou muitas vezes desleixado, e irresponsável, mas eu sempre tento mudar isso por causa de algumas coisas. E eu também tenho uma personalidade às vezes muito oposta sobre a isso, eu sou amigável, ajudante, e faço o mínimo possível para ver pessoas se ferindo no meu Distrito, já basta nos Jogos... AH! Eu me esqueci dos Jogos, então vamos lá: O tal chamado Jogos Vorazes. É, na verdade, um reality show onde é escolhido um casal de 12 a 18 anos de cada Distrito, e são mandados para uma simulação de uma floresta onde pode estar calor, frio, nevado e etc. Eu admito que fiquei muito atormentado no dia que eu completei 12 anos, mas por sorte, eu não fui selecionado para os jogos, da mesma forma que com 13 anos eu também não fui, e eu desejava muito não ser esse ano também. E tem um processo muito gigante de como chegamos até lá, e eu falo depois sobre isso. Vamos para a minha família, eu vivo com meus pais e minha irmã pequena de 5 anos de idade, nossa casa é humilde, com dois quartos apenas, uma pequena cozinha e de dois andares que se você subir, parece que a casa inteira desabaria com o tamanho barulho de ranger que a escada faz. Eu sou um dos que mora mais perto da praia, assim eu não tenho que caminhar muito.

Meu dia começou como todos os outros, eu senti um cheiro de queimado na cozinha, mas um cheiro agradável, e vi que minha mãe esquentava uns pães ali, e então eu me sento na cadeira da mesa, tomo um copo de água, quase dormindo ainda, e dou bom dia para todos. Eles retribuem, e então quando chegam os pães torrados, eu pego o suco de laranja e começo a comer meu café da manhã. Levanto da mesa, vou até o banheiro, escovo os dentes, faço minhas necessidades, tomo um banho, e depois ia me preparar para um dia muito... Tenso. Hoje era o dia para a seleção dos Jogos desse ano, deve ser por isso que minha família está tão calada, afinal, eu poderia ser selecionado para os jogos, não é? Quando pensei nisso, eu estremeci um pouco. Mesmo nos primeiros dois anos eu não ser selecionado, eu tinha uma presunção de que eu iria ser chamado, e isso sempre me atormentava, e hoje eu estava tentando me acalmar, pois eu já passei dois anos sem ir para os Jogos, e hoje podia ser a mesma coisa.

Vesti uma calça branca, e uma camisa de manga curta da mesma cor, e um tênis preto. Eu ainda tinha alguns momentos de distração, porque não seria nesse exato momento que as coisas iriam acontecer, então, pela primeira vez por conta própria, eu saio de casa para pescar. Aquilo me fazia pensar nas coisas. Peguei uma vara de pescar, e disse:

-Vou pescar um pouco. –Meus pais assentiram, e então eu fui lá.

O mar estava calmo hoje, e eu era o único lá, digo, o único no local onde eu estava sentado, alguns outros estavam mais afastado, mas eram poucos. Hoje o dia parecia que estava acompanhando o estado emocional de todo mundo, o dia estava... Pálido (se puder dizer assim)?

Fiquei um pouco lá, quando ouvi meu pai me chamando, olhei rapidamente para ele, e pensei para mim mesmo “É agora...”.

Andava junto com meus pais calmamente, e vi que muitas outras pessoas estavam indo na mesma direção que nós, assim como nós estávamos andando na mesma direção que outros. Finalmente, chegamos ao local indicado, onde tinha um imenso palco, alguns guardas no local, e de um lado só, meninas de 12 a 18 anos, e meninos de 12 a 18 anos no outro lado. E atrás ficariam os maiores de 18 e menores de 12 anos. Abracei meu pai fortemente, igualmente com minha mãe, e minha irmãzinha. Sempre era bom ter cuidado e se despedir o mais antecipado possível, porque uma vez que eu sou selecionado, eu não poderia falar com eles, ao menos que concordassem com isso, o que é difícil, e é por pouco período de tempo. Então antecipei as coisas logo, mesmo estando um pouco confiante de que eu não seria selecionado para os Jogos esse ano, por já ficar dois anos seguidos sem ir.

Passou-se um período de tempo, e quem estava mais a frente começou a ouvir passos, e duas urnas gigantes com folhas apareceram um ao lado da outra, e os homens que carregaram foram embora, e outro chegou, e foi embora após colocar um microfone em frente às urnas.

Mais um período de tempo e, uma mulher apareceu. Com salto alto, com um vestido colado no corpo com cores muito vibrantes. De um lado amarelo; outro rosa; verde, uma maquiagem extremamente exagerada, e uma peruca branca rosada. Ela era a Effie, a mulher que iria dizer os nomes dos casais em cada Distrito. Ela olhou com um sorriso estampado no rosto para cada uma das pessoas, e disse:

-Bom dia à todos do Distrito 4! Que dia mais bonito. –“Que mentira”, pensei – Hoje será um grande dia para nós, o dia em que o casal de cada Distrito irá para os Jogos Vorazes. –Ela pareceu lembrar de algo, e então prosseguiu – Parece que foi ontem que eu vi um dos Jogos mais emocionantes da minha vida... Da septuagésima quarta edição dos Jogos. E hoje estamos na octogésima edição! Bom, como todos sabem, criamos esses jogos para que cada casal de tributos honrem o seu Distrito nos Jogos, sendo ganhando ou perdendo, será com honra. E bom, eu irei passar um pequeno vídeo sobre isso para vocês se informarem melhor.

Ela se virou para a direita, e olhou para cima, e começou a rodar um vídeo de um homem com uma voz rouca e grossa falando sobre os Jogos, como tudo começou, e etc.. Quando finalmente terminou, ela foi a única que aplaudiu, mas não ficou constrangida. Acho que ela estava acostumada. Ela olhou atentamente para todos (ainda com aquele sorriso – que acredite, com o tempo começava a assustar) e prosseguiu.

-Agora, como já falei o suficiente e o vídeo já mostrou, vamos começar. Primeiro as damas. – Ela olhou atentamente para a urna da esquerda, e então pegou um pequeno papel. Ela abriu, e disse. – Zoey Kress! – Uma voz foi ouvida, como um suspiro e ao mesmo tempo um susto, e então uma menina, fazendo o máximo possível para não tremer, andou em direção ao palco, e subiu numa escadinha. Ela tinha um olhar orgulhoso, e fazia de tudo para não deixar a lágrima cair. Ela era bem bonita, e parecia ter a minha idade. Ela já tinha o corpo totalmente formado, tinha cabelos negros e olhos verdes e tinha cerca de 1,64 metros. – Bem vinda, garotinha linda! – Disse Effie. – E agora, os homens.

Ela foi para a urna direita, e ficou observando. Eu já estava relaxando, tinha muitos papéis ali, e então eu com certeza não seria escolhido.

-Perseu Bullivard! – Ela gritou. Cara, aquilo ali era maligno, na boa. Era só eu me convencer pelo menos uma vez na vida de que eu não ia participar, e eu fui o escolhido. Ouvi minha mãe gritar o meu nome, e olhei para ela lá atrás. Assenti, e também sentia a mesma tristeza. Diferente da Zoey, eu tremi, mas continuei firme. Subi as escadas, e a Effie disse. – Agora, o casal de Tributos cumprimentem-se. E o resto, batam palmas.

Eu cumprimentei a garota, ouvi algumas palmas, vindo de certas pessoas que preferiam não arriscar deixar ela no vácuo. Ela olhou para todos, deu um sorriso (maior do que o que estava estampado no rosto) e deu um breve acento indicado “tchau” à todos. Então ela nos levou para algum lugar.

Eu realmente não esperava ser chamado.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! :D