Insomnia escrita por Lumar Lefreve


Capítulo 6
Capítulo 6: L.A, L.A baby!


Notas iniciais do capítulo

Oláááá! Eu sempre falo que nao vou demorar pra postar, mas sempre demoro! -.- enfim, ja to começando a escrever o capitulo 7 e acho que ate o fim do dia (16/07) eu posto ok?
Hoje é aniversario da minha mamaai *------* feliz aniversario minha rainha ♥
Ok, vamos a historia



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- Horas depois –

O garoto ficou na cama o dia inteiro e eu sentada na poltrona, quando a noite caiu, eu tirei os lençóis das janelas e as abri, e um vento forte entrou pela janela. Ah como eu sentiria falta de Londres, o tempo frio, nublado... Mas se a vaca estava em Los Angeles, era pra lá que eu tinha que ir!

Eu entrei no banheiro, joguei uma água no corpo rápida e coloquei uma blusa com uma frase um pouco assustadora – Olá, você me parece legal! Será o primeiro a morrer :D – uma calça jeans, minha habitual jaqueta de couro e botas. Peguei minha mochila e o garoto, paguei o hotel e fui direto para o aeroporto.

_ olha Liam, essa é minha ultima esperança de achar sua mãe, se não a acharmos viva...

_ vou para um orfanato. Ouvi você falando com a moça do cabelo azul

_ é...  Você acharia uma família legal Liam – tentei sorrir e baguncei o cabelo dele – temos que ir! Los Angeles nos espera! – fizemos check-in, e embarcamos. Quando embarcamos em Los Angeles, eram seis da manhã. Pedi para Liam correr e chamar um taxi, eu tinha que me esconder do sol! Não podia ficar no avião, então tirei a jaqueta, coloquei por cima da cabeça e corri para dentro do aeroporto e fiquei na sombra, longe da janela. Eu sentia meu corpo queimar, precisava urgente entrar em algum lugar fechado!

_ tia, o taxi chegou! – eu corri para dentro do carro e mandei-o ir para o hotel mais próximo! Quando chegamos, joguei o dinheiro no banco da frente e corri para dentro do hotel, estava rezando para não virar cinzas no meio do saguão! Assim que entrei no elevador, Liam ficou olhando pra minha mão meio assustado.

_ qual o problema garoto?

_ sua mão – eu olhei e estava em carne viva

_ ah, daqui a pouco passa... – e depois de uns minutos, minha mão estava perfeitamente normal – viu? – ele estremeceu

_ o que você é?

_ você é muito novo para entender guri, quem sabe um dia você descobre. E se acharmos sua mãe, pergunte a ela! – eu pedi para ele fechar as cortinas do quarto para que eu entrasse. Assim que entrei e fiz questão de por mais lençóis nas janelas. – eu odeio Los Angeles! –

- Hugo Campanaro Narrando-

Eu precisava fazer algo, precisava entrar em alguma briga, aquela monotonia estava me dando nos nervos. Claire andava estranha desde que Lefreve tinha ido viajar o que me levava a crer que as duas andavam se encontrando para conversar e até quem sabe caçar Nikole. A raiva crescia cada vez mais, eu estava a ponto de jogar Claire ao sol, ela estava sentada na cozinha tomando uma taça de sangue, fingindo me ignorar. Eu bati na mesa e ela me olhou com sua habitual expressão: “você é um idiota”.

_ onde está a Lumar, Claire? Eu sei que você sabe, eu sei que você a encontrou!  - ela rolou os olhos e checou o relógio – Claire Di Minus! Onde está a Lefreve?

_ Campanaro, para de me encher cara, vai dormir sei lá – ela continuou me ignorando, eu a peguei pelo pescoço e a levantei.

_ Me conta agora onde a Lumar está!  - Claire me empurrou e eu fui parar na porta – Se você não me contar eu vou te encher mais ainda, acaba com o problema Di Minus, me fala onde ela está! – ela suspirou

_ eu não posso falar Hugo, não agora! Espera um pouco!

_ você tem três dias! Se vira, acha ela e me diz a localidade dela, eu vou atrás. – e voltei para o meu caixão.

- Lumar Lefreve narrando-

Quando anoiteceu, eu deixei o guri sozinho e fui caçar. Andava perto de uma avenida, era impressionante o quanto de gente fútil tinha nesse lugar. E meu celular tocou, olhei no visor e era Claire.

_ fala

_  primeiro, já chegou em L.A?

_ já, quase morri, mas já to segura!

_ ótimo, segundo: Hugo surtou!

_ o que foi?

_ ele quer que eu fale pra ele onde você está! Me ameaçou e tudo! Ta virando macho ele – eu gargalhei

_ não fala nada Claire, agora não. Eu vou achar a Nikole e quando eu achar... Quero vocês aqui para me ajudar a acabar com os bruxos.

_ opa, matar é comigo mesma! – rimos

_ Claire, vou desligar... Vemos-nos em breve

_ seja rápida Lefreve – desliguei o telefone. Ainda faltavam duas horas para o por do sol, e eu estava faminta, precisava drenar alguém.

_ tia, eu to com fome – Liam reclamou, eu bufei irritada.

_ olha guri, eu estou faminta, preciso de autocontrole ou você morre, então espera duas horas. – ele voltou a assistir TV em silencio e eu fiquei sentada na mesma poltrona tentando me controlar, minhas carnes tremiam, eu estava há uns dias sem caçar. Um bilhete passou por debaixo da porta, era praticamente o que eu queria...

“ Sejam Bem vindos a Los Angeles. Que bom que trouxe seu lanchinho Mrs Lefreve porque assim não mata meus americanos.

                                                            Nos veremos em breve, K”

Eu imediatamente liguei para Claire, mas coloquei Liam para chamá-la, pois Campanaro havia atendido ao telefone dela.

_ Claire, o cara que invadiu nossa casa acabou de colocar um bilhete por debaixo da porta do quarto.

_ o que ele disse?

_ nos deu as boas vindas e disse que era bom eu ter trago o Liam para não matar os americanos. Ele pensa que o Liam é meu lanche.

_ bem que podia moleque chato.

_ é, mas eu preciso dele pra achar a Nikole e o tal K.

_ ai Lefreve, mata logo esse garoto e acaba com essa historia.

_ ainda não Claire, por mais que eu queira, ainda não. Acho que eu consigo o que quero essa noite!

_ já anoiteceu aí?

_ não, falta pouco...

_ eu posso ir ajudá-la...

_ não! Quero que fique aí e espere eu ligar novamente.

_ odeio ficar longe de batalha Lefreve, você sabe disso.

_ eu sei, mas não vai demorar muito. E as coisas com o Campanaro?

_ ele ainda não me encheu. Da próxima você fica sem namorado e sem reforço. – eu ri

_ deixe-o falar o que quiser, ele já irá entender – o sol começava a se por – Claire, preciso desligar, eu vou caçar e então procurar o tal K.

_ Boa sorte Lefreve! – e no momento, eu senti um tom estranho na voz de Claire, mas ignorei.

_ Tchau – desliguei

Eu fui para o banheiro, tomei um banho rápido e me arrumei devidamente.  Olhei para Liam e ele continuava vendo TV.

_ ei moleque, eu vou sair para caçar! Na volta eu trago algo pra você comer. Não saia desse quarto, não abra a porta pra ninguém ouviu? – eu bati a porta e fui caminhando até o saguão. Quando cheguei à recepção, um homem muito estranho estava falando com a recepcionista. Quando fui me aproximando, ele saiu e deixou a garota com cara de bosta.

_ ei guria, hoje mais cedo, deixaram um bilhete debaixo da porta do meu quarto. Pode me dizer quem foi?

_ não posso Srta, é confidencial.

_ ah claro, sua morte também vai ser confidencial – eu coloquei minhas presas pra fora e ela fez menção de gritar, mas eu tapei sua boca – um pio e você vira lanche! Estou faminta garota, então não me provoca. Quem foi que deixou aquele papel debaixo da porta?

_ n-não posso, são normas do hotel!

_  certo... – eu olhei pros lados e a puxei para os fundos, bati a cabeça dela propositalmente na parede e ela desmaiou. Peguei seu pulso e fiz um pequeno corte, o cheiro de sangue fresco era viciante. E finalmente saciei minha sede, a larguei no chão e fui andando pela rua escura. Algo estava estranho, havia acabado de anoitecer e não havia uma viva alma na rua.

Eu estava andando por um beco, quando senti alguém atrás de mim. Virei-me e o homem da recepção estava lá me encarando. Pus minhas presas para fora, quando uma mulher, com uma risada conhecida surgiu de trás dele.

_ ora, ora, ora... Olha só quem temos aqui Kallab – ele riu – Como Lumar Lefreve deixa Campanaro em Londres e vem para Los Angeles? Ainda mais com a Claire – Nikole gargalhou.

_ Nikole! – eu disse com ódio

_ como vai querida? O que veio fazer aqui?

_ te matar – ela gargalhou novamente

_ está sozinha nessa Lefreve, você pode ser forte, mas não mais que um bruxo – eu olhei para Kallab que mantinha um sorriso sarcástico. - ela se aproximou de mim e falou baixo – eu ainda vou trazer ele e Claire para meu lado. Ela é uma vadia, mas luta bem, pode me ser útil – eu não dei tempo para ela acabar de falar, a chutei longe.

_ você presta atenção no que fala Nikole, sou apenas uma, mas eu dou conta de você e do vovô ali – eles riram mais ainda.

_ oh doce vampira – ele me rodeou – eu tenho mais de dois mil anos, sou mais velho que você e pelo que eu vi você não drenou aquela garota da recepção, só bebeu um pouquinho do sangue dela, esta fraca. – eu dei-lhe uma cotovelada no nariz e segui até Nikole. Eu a peguei pelo pescoço e apertei

_ você não é nada Nikole, você é um pedaço de bosta ambulante, nem mesmo o sangue que você toma é digno. Sua irmã, mesmo sendo a vadia que era ainda foi mais digna que você. Me enfrentou, com gente da nossa própria espécie, e o que você fez? Você fugiu! Com medo, ficou me ameaçando, mandando bruxos atrás de mim. Você não merece viver, você é uma miserável, uma verme – eu ia falando e meu sorriso malicioso aumentando – mas não se preocupe, eu vou poupar o mundo da sua existência insignificante – quando eu ia quebrar o pescoço dela, senti uma forte dor no peito, imaginei ser uma estaca, mas não havia nada. Olhei para trás e Kallab estava flutuando, os olhos dele estavam brancos irradiando uma luz. A dor aumentava mais, eu soltei Nikole no chão e cai de joelhos.

_ ta vendo o quanto os bruxos podem te machucar Lefreve? – Nikole disse abaixando do meu lado, eu a olhei com dificuldade.

_ eu não tenho medo – me concentrei o suficiente para tirar Kallab da minha cabeça, ele caiu no chão e eu me levantei e chutei Nikole longe – ela bateu na parede do beco e eu fui até Kallab o chutando, depois me aproximei de Nikole e peguei a adaga que estava presa a minha bota, estava pronta pra enfiar na testa dela, quando começou a ventar muito forte, e então ouvi umas palavras em latim...

_ Parare naturam per artem quo olim et nunc conteram findit dominum mecum et consanguinitate*.


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Notas finais do capítulo

Tradução da ultima fala: Pela mão da natureza a arte que prepara o que antes era um, agora se separa e com seu mestre os laços de sangue romperão e comigo se unirão.



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