Dia 14 de janeiro (Théo)

            Primeiro dia sem Camila, como foi? Terrível.

            Ao acordar eu fui até o quarto dela, para levar o café, havia esquecido que ela tinha partido.

            Eu caminhei hoje na praia, o que me fez lembrar-se dela, então decidi ligar para ela, o celular tocou no meu bolso, tolo!

            Ela havia esquecido o celular, lembra sua besta?

            O amor faz isso com agente, ficamos bobos, tolos!

            Hoje na janta minha mãe fez a comida brasileira que a Camila ensinou, eu me levantei da mesa e subi para meu quarto, perdi totalmente o apetite, e a vontade de ser feliz;

Eu a queria mais que tudo.

                           Théo.

Dia 15 de janeiro (Paris)

            Acordei e era 9h05min da manhã, eu botei meu roupão e fui até a sacada, ótimo dia para conhecer a torre Eiffel.

            Me vesti bem agasalhada porque havia muita neve em Paris, e desci para o café, eu comi um croissant e tomei um café com leite, e sai correndo do hotel, aluguei um carro simples e quando eu passava pela praça assestei Charlot e disse para ela vir comigo, nós conversamos muito sobre tudo que se pode conversar.

            Subimos no topo da torre Eiffel, a vista era linda!

Almoçamos no restaurante dá torre Eiffel, a comida era déliciuse! (deliciosa em francês). Definitivamente eu amo Paris, mas Paris, não compensa a falta do Théo!

Ah, o Théo!

Seu sorriso, seu cheiro, seu rosto!

Que saudade, queria ligar para você, mas perdi meu celular que droga!

Agora vou dormir. Beijos.

Dia 15 de janeiro (Théo)

            Ainda com muitas saudades da Camila, espero que ela esteja bem, e que esteja se divertindo.

            Hoje sai com a galera, jogamos uma bolinha e tal, eles viam que eu tava bolado, não fui uma boa companhia.

            Fiz de tudo para me distrair, fiquei um pouco no twitter, levei Bárbara na pracinha, ela havia amado Camila, quando queria chamá-la dizia “Mila”, era uma gracinha ver ela falar isso, mas não ajudava muito no meu estado de espírito agora.

            Essa tarde o celular de Camila tocou, não deu tempo de atender, mas eu olhei para ver quem era, contato não identificado, só havia um número: 95453960

            Não liguei de volta;

                                     Théo.

Dia 16 de janeiro (Paris)

            Acordei às 10h.

Théo, Théo, Théo, Théo, Théo!

            Ele não sai da minha cabeça e nem do meu coração!

            Tirei o dia todo para ficar de pijama, vadiando no hotel.

            A primeira coisa que eu fiz quando eu acordei foi ligar para o serviço de quarto, pedi uma torrada e um suco de laranja natural. Depois do café da manhã liguei a música e fui tomar banho na banheira de hidromassagem.

            Enquanto eu estava na banheira fiquei pensando no Théo em nossos momentos juntos.

            Após o banho eu botei o pijama de novo e sentei na varanda para ler meu livro: A última música.

            Depois deitei na cama, já era 16h fiquei passando os canais de TV, até que achei algo, olhei um filme brasileiro: A vida é bela, chorei vindo, me lembrei do Théo, à gente viu esse filme juntos.

            Chega!

            Vou dormir.

Dia 16 de janeiro (Théo)

            Acordei pensando na Camila, de novo, mas hoje estou melhor, chegou as aulas na faculdade de novo, isso me ocupa por uma grande parte do dia.

            Minha mãe não fez mais a comida brasileira, ela viu que eu sentia muita falta de Camila, hoje comemos macarrão com queijo, mas tenho certeza que quando eu almocei hoje na faculdade eles comeram comida brasileira.

            Bárbara aprendeu a falar “mano” ela realmente vai ser bem faladeira quando crescer.

            Antônia conseguiu esquecer um pouco de Camila, ela até chorou algumas noites de saudades dela, Antônia sem querer tirou o braço da boneca que eu e Camila demos e fez uma choradeira, coitadinha era a única coisa que ela tinha de Camila. Mas eu consertei a boneca para ela.

            Vou dormir um pouco e parar de pensar em Camila, o celular dela tocou outra vez hoje quando eu estava na faculdade, era o mesmo número.

                                      Théo.