O Vírus escrita por Ingrid Fonseca


Capítulo 3
Pequena missão e um plano.




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O pequeno Mike não parava de chorar... Alice que era a mais maternal de nós mulheres, o ninava com canções de antigas. Só que o pequenino parecia está com fome. O leite que tínhamos havia acabado em algumas horas e o pequenino parecia está com fome.

                - Ele quer leite – Alice murmurou.

                - O leite acabou – Dantes disse – E precisamos de leite.

                - Acho que finalmente teremos um tour pelo hospital... Nathan e Taynah já que vocês foram bastante eficientes naquele dia... Acho que seria mais fácil os dois irem.

                - Está bem... – Eu disse me levantando.

                Xavier falou todo o esquema, era simples é bem fácil. Entravamos lá, Kevin e Xavier nós guiávamos, pegamos toda a comida e voltamos.  Qualquer idiota poderia fazer aquilo, até mesmo o Nathan. Em menos de cinco minutos, pegamos as armas, vestimos as luvas e pegamos a mochila – para colocar comida.

                - Não sei como Xavier tem tantas armas... Por acaso ele era de uma conspiração? – Perguntei distraída.

                - Se concentre na missão – Nathan disse secamente colocando um cigarro nós lábios e o acendendo. Sacudiu a espingarda no ar, fazendo um barulho estranho – Pronta para matar alguns infectados? 

                - Pronta para pegar comida – Respondi friamente.

                Sairmos pelo mesmo lugar que usamos na ultima vez – Kevin e Xavier falaram que a área está livre – pelo menos no andar do refeitório – o segundo andar estava completo por infectados, então não deveríamos fazer muito barulho.

                Conseguimos encher a mochila cheia de alimento e em menos de 20 minutos estávamos de volta.  Com leite, comida enlatada, biscoitos, refrigerantes – tudo que era industrial, nós pegamos.

                - Xavier, precisamos conversar... – Disse enquanto colocava a mochila no chão.

                Os homens e eu fomos para a sala de controle ouvi uma ideia que tive enquanto estava pegando a comida. A ideia nasceu em mente, como uma ideia boba, mas em poucos segundos se evoluiu e poderia dá certo.

                - Como Xavier disse, cedo ou tarde teremos que ir para as ruas em busca de comida... Daqui duas quadras tem um pequeno supermercado e acho que poderíamos pegar alimentos de lá...  Enfim, eu estava pensando, teríamos que ir várias vezes lá e que tal se colocasse câmeras em torno dessas quadras para termos acesso a visualização.

                - É uma boa ideia... Mas aonde colocaremos as câmeras?

                - Câmeras sem fio em cima dos prédios.

                - Subi em todos os prédios? Isso é uma missão suicida... Sabe quantos infectados estão por ai? São Paulo é uma cidade grande e...

                - Termos que tentar – Cortei Dantes – Por enquanto, esse é o modo mais fácil que vejo, facilitaremos muita coisa.

                - A dupla dinâmica irá querer efetuar esse plano? – Xavier perguntou olhando para Nathan e para mim.

                - Só precisamos de dois dias... E de um veiculo.

                - Deixe os veículos comigo – Xavier disse com um sorriso malicioso.

                - Por acaso você tem o batmóvel? – Perguntei brincando.

                - Bem melhor que o batmóvel – Ele abriu um sorriso perverso.  – Sigam-me crianças!

                Seguimos Xavier até um laboratório debaixo do laboratório, era um paradoxo. Parecia ser um laboratório especial – igual ao do Homem de Ferro, talvez – cheios de bugigangas, milhares de televisões (mais tevês do que na sala de controle), porém o lugar parecia está abandonado por um tempo, com pó e panos por cima dos painéis e coisas.

                Xavier sorriu assim que viu o laboratório e ligou todas as luzes, deixando o lugar inteiramente iluminado. O laboratório era enorme, parecia ser do tamanho do hospital inteiro.

                - Uau! – Gemi boquiaberta – Por acaso só trabalhava para CSI?

                - Por que achas isso? É tão difícil um cara ter um lugar assim?

                - Er, é – Disse sorrindo – Esse lugar é fascinante!

                - Então, dupla dinâmica, mostrarei algumas bugigangas para vocês usarem na missão.

                Seguimos Xavier até uma porta ao lado de uma TV gigante, ele abriu e ligou as luzes.

                - Por acaso eu morri e fui para o paraíso? – Nathan perguntou sorrindo.

                Na sala havia várias armas, grandes, pequenas, metralhadoras... até uma bazuca.  Ri daquela criatura escrota maravilhada com tantas armas, era tão engraçado ver Nathan tão feliz com uma coisa... Principalmente se a coisa fosse um quarto cheio de armas.

                - Você é tão escroto!

                Nathan deu de ombros e pegou uma arma cinza e enorme.  A mirou em mim e fingiu que iria atirar.

                - Tão encantado! – Disse sarcasticamente.

                - Garoto da pizza, não brinque com armas.

                - Você fala como se eu nunca tivesse usado... – Nathan disse.

                Lembrei da vez que ele matou a pobre criança infectada.

                Eu bocejei e cocei os olhos.

                - Xavier, podemos ver isso amanhã? Queria dormir um pouco, faz tempo que não durmo.       

                - Está bem... – Xavier respondeu dando de ombros.

                Fui para o meu dormitório e joguei-me na cama. Meus ossos doíam e minha mente estava muito cansada. Fechei os olhos e adormeci.

                - O vírus 139P está fora de controle... Os infectados que estavam presos no laboratório da Doutora Laura Pereira estão fora de controle, invadido a cidade de São Paulo... O presidente Nelson disse que São Paulo está em estado de alerta e as forças armadas brasileiras estão se preparando para salvar os sobreviventes e... – A reporte soluçou um pouco – Massacrar os infectados.

                - Massacrar? – Murmurei para mim mesma.

                Eu não acreditava como um vírus que seria usado para o bem se tornou um vírus mortal, fazendo praticamente as pessoas se tornarem um “zumbi” em menos de 24 horas. O centro de São Paulo virou cena de filme de terror.

- Todos os sobreviventes devem ir até o aeroporto! Repito, todos os sobreviventes devem ir até o aeroporto... Terá aviões esperando os sobreviventes até meia-noite – A reporte disse.

Desliguei a televisão, peguei meus arquivos, roupas e fui para o meu carro. Dirigi até o hospital onde esperava encontrar Xavier.

O hospital estava um caos, pessoas gritando para lá e para cá, correndo, chorando.  Felizmente encontrei dois policias, um casal de policias.   

- Vocês sabem aonde posso encontrar Xavier?

- Infectado! – O policial gritou e atirou ao meu lado.

Olhei para o lado e vi um infectado caído no chão, todos ficaram em choque e começaram a correr para os fundos.

- Taynah! – Ouvir Xavier me chamar.

Olhei para ele e ele acenou para seguir – ló. Olhamos em volta, só havia eu e os dois policias e vários infectados vindo em nossa direção. Corremos até o Xavier e descemos até o estacionamento e descemos mais um pouco, para um lugar que parecia uma fortaleza. Xavier colocou um dedo em um aparelho – que eu havia visto no laboratório de Laura – em poucos segundos, a porta abriu e entramos em um lugar que parecia ser um laboratório.

                Abri meus olhos e levantei aos poucos. Teria um longo dia ou noite – eu não reconhecia mais os horários – cansativo.


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Notas finais do capítulo

Leitores, no próximo capitulo vai ter muito sangue e lutas u.u