Coletando Lembranças... escrita por Luangel


Capítulo 26
Pesadelos reais


Notas iniciais do capítulo

Oiê!^^ Como vão vocês meu amadinhos? ^-^ Bem, dessa vez eu consegui chegar mais cedo graças as férias xD Esse cap ta maiorzinho, então espero q gostem assim como eu gostei d escreve-lo...



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Bickslow cuspiu ruidosamente no alvo piso, tingindo o mesmo de sangue, mas o homem nem se importou, limpando a boca com as costas na mão, sem desviar o olhar de sua inimiga e de sua companheira.

Lissana estava visivelmente exausta, seu corpo estava na forma de rinoceronte agora, e a albina mau agüentava o peso de seu próprio peso quadrúpede, mas o brilho sanguinário em seu olhos se manteve insaciável desde o começo da luta, dando uma centelha de esperança ao mago, mas isso não mudava o fato de que Rei estava sambando em cima deles dois.

Aquilo era difícil, Rei era uma inimiga em um nível que Bickslow infelizmente só conseguia comparar a Laxus.

Bickslow investiu contra a morena, acertando-lhe um soco na face da mesma, um golpe forte, mas pura sorte, um dos poucos golpes que ele havia conseguido acertar na mesma.

Rei escorregou pelo piso, indo para trás, um filete de sangue escorrendo pelo canto de sua boca.

—Ora seu...—Murmurou a garota, seus olhos amendoados tingidos em cólera.

Com violência e rapidez espantosa, Rei correu e acertou um bruto chute na face do homem, mas deixou a guarda aberta, deixando-se receber uma investida animalesca de um rinoceronte que a empurrou com todas as suas forças contra a parede, fazendo com que a estrutura do prédio tremesse, se abalando com o impacto.

Mas incrivelmente, Rei conseguiu reunir forças para segurar o chifre do animal e tentar empurrá-la para longe.

O empate era visível, ambas não economizavam na força e os olhos mostravam uma determinação quase assassina, indicando que aquilo não terminaria tão cedo.

De repente, os pés/patas de ambas afundaram no piso, devido à força que faziam. Lissana soltou um som, um som típico que os rinocerontes fazem, um som estranho e igualmente difícil de descrever, mas que era como um grito de socorro para o mago que mesmo ainda tonto e nem sabendo “rinocerontês”, conseguiu entender o que a albina queria dizer e sorriu, vendo ali a oportunidade de acabar com aquela complicada batalha.

Bickslow se concentrou e fez única coisa que pararia Rei, mesmo que temporariamente, ele possuiu o corpo dela.

Na hora, Rei e Bickslow caíram no chão ao mesmo tempo, como se tivessem sofrido uma intensa descarga elétrica.

Lissana se afastou, mas ainda estava um pouco desconfiada, então se manteve transformada em rinoceronte.

De súbito, Rei se sentou, colocando a mão na cabeça e fazendo uma careta e depois olhou para a albina e soltou uma das gargalhadas estilo “Bickslow” com direito a língua de fora e tudo e sinceramente, foi no mínimo, inusitado ver a morena que antes tentara matá-la rindo como uma retardada e fazendo uma dancinha da vitória ridícula.

“É, esse é Bickslow”, pensou a garota antes de lentamente, voltar a sua forma original, que também não estava muito boa, tendo roupas rasgadas e ferimentos por todo corpo.

—O que houve com o seu corpo?—Indagou Lissana, vendo o robusto corpo original de seu companheiro inerte no chão.

Bickslow virou a cabeça, fazendo com que sua nova cabeleira castanha se movesse graciosamente pelas suas costas.

Ele/Ela olhou com desinteresse para o próprio corpo, como se fosse algo natural, casual.

—Ah isso? Normal, é como se o meu corpo natural estivesse morto, mas quando eu voltar, vai ficar tudo de boa.

As canequinhas voadoras, companheiras de Bickslow, foram para perto de Rei fazendo carinho no rosto do papai deles, que sorria de orelha a orelha.

Mas de repente, Bickslow/Rei começou a tossir ruidosamente, como um idoso doente, e caiu de coelhos, assustando Lissana, que se ajoelhou ao lado do companheiro, sem saber como ajudar o homem.

E em meio aos gemidos doloridos, ouviu-se um murmúrio colérico, saindo dos lábios da garota:

—Maldito...—Sussurrou a voz original de Rei, atingindo a albina com um soco.— Como você ousa tomar o meu corpo!—Gritou como um animal.

Assustada, a Strauss se afastou, prevendo uma feliz e eminente batalha. Ela olhou para o corpo de Bickslow e infelizmente viu que teria que lutar sozinha, e para o pânico de Lissana, Rei se levantou, tremendo, a fúria tomando conta de seu corpo.

—Eu... Vou... Matar vocês dois!—Urrou a morena, falando cada palavra lentamente.

Mas antes que ela conseguisse dar o terceiro passo, a garota começou a tossir novamente, como se fosse vomitar e sua ira feroz desapareceu com a mesma rapidez com que surgiu, voltando a ser Bickslow, só que dessa vez ele não ria.

—O que acabou de acontecer?—Sussurrou a maga de Take Over, perplexa com o que acabara de ver.

—Ela ainda está aqui.—Murmurou, seus olhos encaravam o nada.

—Como assim?—Indagou a garota, confusa.

—Isso nunca aconteceu antes...—Disse consigo mesmo.

—O que?!—Berrou Lissana, já impaciente e irritada.

Ele se virou para a albina, com um olhar que beirava a medo.

—É que, quando eu possuo o corpo de alguém, é por completo, mas com ela... Ela ainda está aqui...—Disse o homem, olhando para as próprias mãos, surpreso e se lembrando do desconforto em que passara há poucos segundos.—Ela é forte. Você precisa ter cuidado, tanto com si mesma, tanto com meu corpo.—Falou olhando para o próprio corpo, temeroso com o que poderia acontecer caso Rei voltasse a tomar posso de seu corpo. —Bem, a única coisa boa que eu consegui são algumas “informações”.

—Informações?—Indagou a garota.—Como assim, informações?

O homem cruzou os braços na frente do corpo, masculinamente, como sempre fazia.

—Bem, eu não sei explicar direito, foi um pouco estranho... Mas se eu não estou errado, eu e ela estamos interligados, já que somos o mesmo corpo, mesmo que temporariamente. E naquela hora, enquanto ela tomava o controle novamente, eu meio que vi umas imagens na minha cabeça, foi tudo muito rápido e embaçado, mas... Parece que, eu vi algumas lembranças dela e, eu sei onde o mestre dela está, e com a Lucy.

—Oh, isso é bom!— Falou a albina, batendo palminhas de animação, mas Bickslow não pareceu tão animado.

—O único problema é que, se eu consegui absorver informações, é bem provável que o inverso também tenha acontecido e pior, nós não temos a mínima idéia do que ela viu.

—Mas... Ela não pode fazer nada, né?— Perguntou a albina, temerosa com a resposta.

—Depende, só veremos quando ela voltar.—Respondeu o mago, dando de ombros.—Venha, nós precisamos encontrar os outros.

* * *

—Anda logo, Lissana!—Gritou Bickslow, correndo, deixando a companheira para trás.

—Me espere, seu idiota!—Respondeu a maga, quase caindo no chão.—Você é pesado!

A cena ali era quase cômica, Bicklow/Rei corria por entre os corredores sem exibir nenhuma hesitação, chegando até a escorregar no tapete vermelho de vez em quando.

Atrás dele vinha Lissana, que corria de modo afobado, tentando acompanhar o ritmo, o que era complicado para a albina, já que a garota carregava em suas costas, o corpo inerte do companheiro, que assim como aparentava, era realmente pesado.

Inicialmente, a Strauss estava receosa, já que aquilo era quase como carregar um cadáver sobre as suas costas, mas agora, ela sentia vontade de arremessar aquele “saco de batatas” para longe, irritada.

—Finalmente, eu os achei!—Exclamou o homem, quando a maga conseguiu alcançá-lo e lá estava o grupo de magos da Fairy Tail, no final do longo corredor, abrindo porta por porta afim de finalmente encontrarem Cacius e acima de tudo, encontrar Lucy.

—Yo, pessoal!—Berrou ele, esquecendo-se de que seus amigos não sabiam que ele era quem governava o corpo da inimiga.

Todos ficaram tensos, e Natsu irado, não se conteve e jogou uma lufada de chamas contra Rei, ou que pelo menos aparentava ser.

Dessa vez, não poderemos culpar o rosado, afinal de contas, a cena que o Dragnell e que os demais estavam vendo era bem sugestiva a algo negativo: Eis que surge Rei, a inimiga de pouco tempo atrás, encarregada por Lissana e Bickslow, sendo que agora a albina carregava o corpo imóvel do homem, o que o DragonSlayer iria pensar afinal?... É, a primeira impressão não foi a das melhores... Felizmente, Bickslow pensou rápido e conseguiu desviar da chama que por sorte, só chamuscou as pontas do sedoso cabelo de Rei, que expressou seu desapontamento com aquilo o castigando com uma nova fúria, uma nova luta pelo controle de seu corpo.

Mas dessa vez, o mago também estava preparado e ao contrário da primeira vez, não houve nenhuma cena preocupante, ele só colocou a mão sobre as temporas e fez algumas caretas, como se estivesse sentindo uma dor de cabeça de matar, típica de TPM, mas o que não aplacou a fúria dos magos da Fairy Tail, e antes que mais algum ataque fosse desferido, Lissana se colocou na frente de Bickslow/Rei e ali se manteve, até que Gray gritou:

—Saia da frente dela!

—Ela é o Bickslow! Ele possuiu o corpo dela!—Berrou a albina, em resposta.

Para confirmar aquela fala, as canequinhas voaram freneticamente ao redor dele, e só quando o mago se levantou é que seus companheiros o reconheceram na forma de andar e olhar.

O homem andou na frente e seus companheiros o seguiram, sem saber pra onde iam, mas com a certeza de que estavam indo para o caminho certo.

De súbito ele parou na frente de uma porta grossa, feita de madeira escura, com imagens entalhadas no estilo barroco.

Era bonita, mas igual a todas as outras que eles já haviam aberto.

—É... Aqui...—Sussurrou a morena, sendo acometido novamente por uma dor lancinante.

A Strauss correu até ele, já que agora quem carregava o corpo de Bickslow era Erza, que ao contrário de sua antecessora, não reclamava de peso algum.

Bickslow tremia e murmurava palavras que a maga de Take Over lutava para entender, sem muito sucesso. A

A única fala plausível que Lissana conseguiu entender foi “Não entrem aí...” em um tom urgente, quase uma súplica, mas antes que a albina pudesse fazer algo a respeito, Natsu impaciente e impulsionado pela adrenalina, não conteve seu chute e atingiu em cheio a porta que respondendo a pressão em que foi submetida, lançou-se para dentro do quarto, batendo na parede oposta, destruindo a pintura do quarto.

O silencio reinou, a não ser pelos gemidos epilépticos vindos do mago de possessão. Todos os outros estavam perplexos, olhando fixamente para o interior do luxuoso quarto.

Lá, dentro do quarto, Lucy e Cacius ainda dormiam solenemente, como se nem tivessem ouvido que a porta do quarto deles acabara de ser arrombada.

Cacius continuava sentado em sua poltrona, mas ninguém prestou atenção nele, já que todos tinham seus olhos vidrados na Lucy que estava deitada na grande cama no centro do cômodo.

Seu sono não estava mais sereno, e a loira se movia, como se estivesse tendo um sonho agitado, além de soltar murmúrios e sons típicos de quem está em um pesadelo.

Cacius por sua vez também não estava mais tranqüilo como antes, suas mãos estavam segurando fortemente nos braços da poltrona, gotículas de suor brotavam pelo seu belo e anguloso rosto, escorrendo pelo seu cenho franzido.

Ignorando o loiro, o Dragnell se aproximou lentamente até a cama, sem nem piscar os olhos, com medo de que em um piscar de olhos, a Heartfilia desaparecesse, como uma miragem.

O rosado desejava tocá-la, abraçá-la e beijá-la, se embriagar em seus cabelos, se afogar em seus olhos e enlouquecer em seus lábios, não a desejava só de corpo, mas de presença de alma vivida e compartilhada.

Como os pulmões que desejam o ar, ou o pássaro que deseja voar. A vida dele se resumia a ela, sua existência finalmente estava ali, diante de seus olhos.

De repente, uma mão fria e grudenta de suor segurou em seu antebraço, interrompendo sua caminhada.

O DragonSlayer virou seu rosto na direção de quem o interrompera e fuzilou Cacius com o olhar, mas o mesmo pouco se importou, dizendo com dificuldade, ofegante, como se o ar que respirasse não fosse o suficiente para abastecer seus pulmões.

—Não... Toque... Nela...

O garoto desferiu um soco violento na face do loiro, mas ele não demonstrou tanta dor quanto sentiu.

—Ela não está bem, tudo está fugindo do controle...—Sussurrou, parecendo uma espécie de lunático.

O rosado agarrou o colarinho engomado de Cacius, irado.

—Por que será que ela está assim?—Disse Natsu, irônico.—A culpa é sua é toda sua...

—Eu tentei de tudo...—Sussurrou Cacius, derrotado.

De repente, logo após a fala de Cacius, a cama em que Lucy estava cedeu, como se estivesse carregando um peso muito superior a que estava designada.

A loira começou a se debater com mais violência, gotas de suor começaram a ensopar seu cabelo, fazendo que os fios dourados se prendessem em seu rosto, que estava se contorcendo em caretas nada boas.

Assustado, o rosado se aproximou da cama e tentou segurar os braços da Heartfilia, com medo de que a maga acabasse se machucando.

Mas ao sentir o toque do Dragnell, a garota abriu os olhos rapidamente, os arregalando e se debatendo ainda mais violentamente.

O DragonSlayer tentou falar algo, mas não conseguia já que ela nem sequer ouvia, só gritava, seus olhos estavam focados no além, em algo que o rapaz não conseguia enxergar.

Com pura sorte e ironia do destino, Lucy atingiu uma joelhada fatal na virilha dele, e em poucos segundos de distração e dor, a loira conseguiu escapar de seus braços, correndo com um leopardo para fora do quarto, sem que ninguém conseguisse pará-la.

Em meio a esse caos, Rei conseguiu o controle de seu corpo e jogou a pobre Lissana para longe, em meio aquele pandemônio, em que os magos tentavam parar a loira, eles poucos se importavam com a morena, e a mesma se aproveitou da situação para ver como seu mestre estava.

Cacius ainda estava debilitado, mas parecia estar mais sóbrio do que antes.

—O que aconteceu com a Lucy? Nunca a vi assim...—Murmurou enquanto o loiro se levantava, mesmo que lentamente.

—Lucy ainda está conectada com o outro mundo.—Respondeu o homem.—Ela está assustada e seus sentidos ainda não associaram que ela já “voltou”.

—Eu... Não entendi nada...—Murmurou a garota e o outro resmungou enquanto revirava os olhos teatralmente:

—Claro, claro, como eu posso esperar algo intelectual de um animal feito você... Ande logo se apresse e pegue os gêmeos, nós não temos muito tempo para fugir.

Rei correu até a porta, mas antes que seguisse as ordens de seu mestre, a morena perguntou, receosa e preocupada:

—Mas mestre, e a Lucy?

O loiro sorriu de lado e disse com um tom de voz no mínimo, diabólico:

—Lucy será o trunfo, o nosso “Grand Finale”. Ela não vai agüentar muito tempo... E assim que estourar eu vou ver o quanto a minha pupila é forte...

Um frio percorreu a espinha da garota, como um sexto-sentido animalesco, mas a mesma não hesitou e se apressou para obedecer seu mestre, não sabendo se era por medo do que estava por vir ou só para se afastar do lunático que é Cacius.

Enquanto isso, os magos da Fairy Tail tentavam de tudo para capturar a companheira, sem muito sucesso. Mas então, Jet, com sua velocidade única e inacreditável, conseguiu alcançar a Heartfilia e imobilizá-la no chão.

—Por favor,... Se afaste de mim seu monstro!—Berrava a maga, de seus olhos injetados, escorriam lágrimas livremente.

Quando Natsu entrou no campo de visão da garota, ela começou a gritar de modo mais agudo e doloroso, como se estivesse vendo o próprio demônio na sua frente.

—Eu... Vejo... Dragões... —Balbuciava loucamente, em meio aos gritos, mas o rosado, ao ouvir aquilo, se aproximou ainda mais, aumentando o pânico e a ira da garota.— Igneel, seu maldito! Suma daqui, seu desgraçado, é tudo sua culpa! Seu dragão diabólico! Eu vou te matar!

Após dizer aquilo, uma onda de energia pulsou do corpo delgado e com uma força estrondosa, empurrou todos para longe, e uma luz tomou todo seu corpo e destruiu parte da construção abalando toda a estrutura do castelo.

Agora, Lucy não estava mais histérica, sua expressão estava calma, fria e impassível, seus olhos estavam opacos e insensíveis como os de uma boneca.

—Lucy...—Sussurrou o rosado, perplexo com tamanho poder que via a sua frente, parecia que a gravidade não tinha efeito sobre a loira, já que a Heartfilia já não tocava mais o chão, flutuado divinamente, como uma deusa feroz, pronta para castigar todos que se colocassem contra o seu caminho.

—Demônios e dragões, que morram nas profundezas do inferno, que é de onde nunca deveriam ter saído!—Gritou, sua voz estava sinistra, parecia triplicada, como se três “Lucy’s” falassem ao mesmo tempo.

Depois daquela ameaça, uma grandiosa esfera de luz se formou na palma de sua mão, como uma bola, e com um gesto suave e aparentemente inofensivo, Lucy lançou a esfera contra os magos.

Lentamente, a esfera foi na direção de seus oponentes, mas de repente, a mesma foi definhando no ar, assim como a áurea que parecia rodear o corpo da loira. Antes que alguém pudesse ao menos entender o que estava acontecendo, a Heartfilia gritou, um grito dilacerante, agonizante, de rasgar os pulmões, e uma nova onda de impacto destruiu tudo o que estava ao redor.

Uma grande nuvem de poeira se levantou, e uma cratera no teto e no chão surgiram em um estrondo. Rei e Cacius assistiam aquilo de longe, longe daquele pandemônio. A morena carregava os gêmeos, um em cada ombro, como sacos de batatas e quase caiu no chão com o tremor que veio do castelo que agora estava destruído.

Cacius começou a rir como um louco, e bateu palmas repetidas vezes, como uma criança na véspera de Natal.

—Minha pupila...—Murmurou, maravilhado.—Minha criança está crescendo.

—Mas...—Perguntou a garota, ajeitando uma das crianças sob seus ombros.— Nós vamos mesmo deixar a Lucy para trás?

O loiro mudou de expressão, encarando a subordinada como se a resposta fosse obvia e só ela não enxergasse.

—Atherion acordou, Lucy está descontrolada, a não ser que você queira ser transformada em pó lá, eu recomendo que você fique aqui, vendo os fogos de artifício de longe comigo.

O silencio reinava, assim como a poeira no ar, aos poucos, as plantas de Droy começaram a mover os destroços, revelando debaixo das gigantescas pedras de concreto, seu companheiros que graças a ele, não tinham mais do que leves cortes e arranhões, além de estarem cobertos de poeira.

—Todos estão bem?—Gritou o mago e suspirou aliviado ao ver seus amigos ilesos.

Ao sair debaixo dos escombros, Natsu correu até a cratera gigantesca que brotara do chão, vendo que lá embaixo, cerca de cinqüenta metros abaixo, havia um corpo delgado, suja de lama e poeira, respirando com dificuldade.

Ignorando o fato de que a loira havia tentado matá-lo, o rosado correu cratera adentro, chegando perto da garota desacordada.


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Notas finais do capítulo

E aí? o/ Mereço reviews ;-)? Recomendações ;-D? ou Tomates T.T? Lucy foi abandonada por Cacius e agr, o q vai rolar?
:*