Love At First Sight escrita por Teud


Capítulo 1
Capítulo 1: Segunda Paixão


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito para digitar... POR ISSO DEIXEM REVIEWS!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220892/chapter/1

"Eu só tinha olhos para ela,

A minha amada donzela

Porém em meu coração

Surgiu uma nova paixão."

---PRIMEIRO ARCO: INÍCIO DA TRIBULAÇÃO---

Relatos de Alexandre #1

Quase todos os dias eu tenho uma rotina: levantar cedo; ir para a escola; ajudar os necessitados após as aulas; levar broncas da minha mãe por chegar tarde, já que tudo é muito controlado por aqui; fazer os deveres de casa; navegar na internet só por três horas; vou dormir às dez e meia e às vezes leio antes de dormir para relaxar.

Para começar as apresentações, meu nome é Alexandre Pereira de Souza, tenho dezesseis anos e estou no 1º ano do Ensino Médio e estudo no colégio Olavo Gilat. Minha altura é de 1.75 m e meu peso é de 68 Kg, tenho olhos verdes e cabelos crespos, curtos e negros; tenho um corpo normal. Meus hobbies são ajudar as pessoas, coisa que a minha mãe não gosta que eu faça; ler; navegar na internet e nos finais de semana e feriadões jogar bola e vídeo games; além de pesquisar sobre a garota que gosto. Agora vou contar o que mudou minha rotina totalmente e fez minha mãe parar num hospício, literalmente...

Era mais um dia comum da minha vida, desesperado para ir para casa e respeitar os horários da minha mãe, mas sem querer eu esbarro em Ana Clara Cesário Ferreira, a garota dos meus sonhos desde o primeiro ano do fundamental. Ela tem quinze anos; cabelos compridos e loiros; olhos azuis como o mar; um corpo formidável; a altura dela é aproximadamente 1.68 m e pesa 62 Kg. Eu não sei os hobbies dela e por algum motivo ela me odeia.

Voltando a história, Ana fica enfurecida comigo por causa do meu descuido que a derrubou no chão. Então eu pedi:

–Desculpe-me! - e estendi a mão para ajudá-la a se levantar

–Desculpa coisa nenhuma, idiota! Saia já da minha frente!! - respondeu Ana, e dando um tapa na minha mão.

Me afastei dela e continue o meu caminho, com meu coração cheio de remorso. Muitos de meus colegas já me disseram incontáveis vezes para desistir dela, mas... no terceiro ano, uns valentões trouxeram duas dúzias de ovos e eu saco de farinha para tacarem nela, pois era seu aniversário naquele dia. Na primeira rajada de ovos, eu entrei na frente, protegendo-a. Depois eu arranquei deles os ovos e a farinha deles tacando-os no lixo. Eles perguntaram:

–Por que está fazendo isso? Logo por ela!

–Porque ela é minha amiga e quero protegê-la! - respondi - E também não custa nada ajudá-la...

Então retirei a camiseta suja e disse:

–Vou pedir a uma das faxineiras para lavar isto... - e me virei, andado para a cozinha.

–Espere! - gritou Ana, me abraçando pelas costas.

–O que foi? Precisa de mais alguma coisa?

–Sim... Preciso te agradecer... - respondeu ela, me dando um beijo no rosto. Fiquei mais vermelho do que um pimentão, e ela também.

A partir daquele dia até o final daquele ano, ela foi gentil e amável, mas depois... se afastou sem a menor explicação e me xinga toda vez que me vê. Estou todos esses anos tentando descobrir o motivo disso.

Voltando ao presente, sai da escola correndo para desta vez cumprir o horário estipulado por minha mãe. Porém, como sempre, tem algo que não me permite chegar a tempo.

Enquanto estava passando pela rua de minha casa, vi uma garota caída inconsciente. Me aproximei dela tentar acordá-la, mas ela sumiu repentinamente. Quando me virei para procurá-la, ela estava do outro lado da avenida que estava cheia de carros, entrando em um bar altamente perigoso (só para ter ideia do que estou falando, houve dez mortes no carnaval só naquele bar, e as manchas de sangue continuavam lá nas paredes)

Esperei cessar o movimento de carros e atravessei correndo a avenida. Então gritei:

–Espere! Não entre nesse bar! - mas ela já tinha entrado

Entrei no bar. Procurei-a por todo canto daquele pé sujo e encontrei-a numa mesa lá nos fundos, onde estava com mais manchas de sangue do que qualquer outro. Ela estava bêbada e rindo sem parar das piadas de humor negro e sem graça de um velho gordo que provavelmente pagou a bebida para ela. Eu me aproximei dela e disse:

–Vamos, pare de beber e vamos para... AHN???

Ela se levantou e aproximou seu rosto do meu, dizendo:

–FJRBJFHBJJIGHNBNJBMDKSNFJBGJ NYA!

–O que você... - respondi, sendo interrompido por um beijo dela. Desta vez foi na boca.

Todos do bar começaram a olhar para nós. O gordo fechou a cara. Enquanto me beijava, ela se aproximou mais e começou a apertar meus braços. A cara do velho gordo ficou roxa de tanta raiva e ciúme. Depois de aproximadamente dois minutos ela me soltou. Então disse:

–Você beija bem! Me apaixonei!

–O QUÊ?! gritou o velho, antes mesmo de eu fazer isso Você vai ver, garoto! Capangas, matem-no!

Todos do bar, inclusive o barman sacaram uma metralhadora. Fiquei paralisado. Quando eles iam puxar os gatilhos, a garota mudou a expressão de inocente para sombria, e declarou:

–Não atirem. - ela então entrou na minha frente - Se quiserem atirar nele, matem-me primeiro.

–Você... - disse eu, impressionado.

–Não atirem nela! - gritou o velho

–Vamos embora daqui. - sussurrou ela para mim

–Sim! - respondi, sussurrando também.

Ela segurou minha mão e, em um piscar de olhos, estávamos em frente dos portões a minha casa.

–Estamos salvos! - disse eu, aliviado - Mas... quem é você afinal? E o que estava fazendo por estas redondezas, pois eu a nunca vi?

–Eu?! - perguntou ela, voltando com aquela cara inocente. Ela não parecia mais bêbada. - Meu nome é Makyouvolowschi Makenshiec III, da dimensão Hotoroshiecmakilav VI, ou só dimensão VI, e minha missão é prender os criminosos que roubaram um colar de muito valor para minha mãe... Mas eu não sei onde estou nem onde eles estão... Acho que me perdi...

–Espera! Qual é o seu nome mesmo?

–Makyouvo...

–Vou te chamar de Makyou. Seu nome é muito grande...

–Sei... Muitos dizem isso. E qual o seu nome?

–Alexandre Pereira de Souza.

–Vou chamá-lo de Alex! Tá bom pra você?

–Sim...

–Ótimo, continuando, os bandidos...

–Espera aí! Espera que eu acredite nessa historinha? - disse, enfurecido - Eu até acredito nesse seu nome maluco, mas nessas coisas de dimensão, roubo e missão eu não acredito! Não sou mais criança!

–Como assim? - estranhou ela - É verdade!

–Claro que não! Você bateu com a cabeça!

–Bati? - perguntou ela, apalpando a cabeça - Não bati não. Espera! É claro! Você deve ser um civil da zona proibida! É por isso! Você não sabe de nada sobre a Organização de Defesa de Viagem e Comércio Interdimensional, não é?

–Não, que coisa é essa?

–É uma organização que visa proteger o tráfego legal e seguro de pessoas e mercadorias pelos planetas e dimensões, impedindo que a maioria dos civis saiba sobre nós, irregularidades e crimes. Como minha mãe é a líder da ODVCI, sofreu um atentado dos bandidos, que roubaram seu colar mais precioso. Por isso fui designada para recuperá-lo, como representante de toda a ODVCI no lugar dela. Mas eu me perdi em um buraco interdimensional de múltiplas passagens e uma corrente de pressão de um buraco-de-minhoca me puxou para cá! Aonde estou? Você sabe pelo menos o nome desse planeta?

–Planeta Terra, né! - disse eu, já irritado com aquelas histórias sem sentido.

"Ela é maluca!", pensei.

–"Planeta Terra?" - estranhou ela - Espera! Não me diga que nós estamos no planeta origem que é a zona proibida nível 5! A Terropolowskina kushi-klo, ou Terra, na dimensão I! É claro que sim! Por isso o ar daqui é tão rico! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! QUERO FICAR AQUI PARA SEMPRE!!!!

–Você é louca! - gritei, mas de certa forma senti remorso de ter dito isso.

A expressão dela mudou novamente para sombria.

–Você tem certeza? - e me beijou novamente na boca. Mas dessa vez foi diferente, pois eu comecei a ter visões, e elas me mostraram toda a história de Makyou. Eu vi até o roubo do colar de sua mãe e os bandidos... Vi ela se perdendo no meio de um monte de buracos negros... E então ela caiu bem onde eu a achei...

Eu poderia dizer que fiquei uma hora beijando ela, ou mais, de tantas visões e revelações que tive, mas quando ela se separou de mim, eu olhei no relógio e vi que só tinha passado um minuto.

–E então? Acredita agora? – perguntou ela com sua voz inocente.

–Sim. – respondi, solene.

Um sentimento estranho brotou em meu peito. “Será que eu... Não! Eu só tenho olhos para Ana! Não posso me deixar levar por uma garota que eu mal conheço, que me protegeu dos doidos do bar e me beijou duas vezes... Não! Tenho que ser firme!”

–Alex, você está bem? – perguntou Makyou, preocupada - Está com uma cara estranha...

–Ah! Não é nada! Só estava pensando em algo...

–Sei... Posso ficar na sua casa?

–O quê?! – estranhei. Ela perguntou tão repentinamente... – Desculpa, mas não posso ajudá-la. Eu adoraria te ajudar, mas minha mãe... Ela não vai deixar.

–Claro que vai! Além do mais, quero coletar amostras de insetos! Na sua casa têm muitas!

–Como assim? Você já foi na minha casa?

–Sim. Pela sua mente. Mas só pela mente não dá pra pegar os insetos! AH!! COMO EU AMO ESSES INSETOS!

“Os insetos?”, pensei. “Como assim?”

–Espera aqui! Eu já volto! – disse ela, se virando.

–Espera! Aonde... – comecei a dizer, mas parei porque ela tinha sumido. - Afe... Vou entrar... – virei e peguei o molho de chaves do meu bolso, começando a girar uma das chaves do molho no portão.

–Aonde pensa que vai? – perguntou uma voz feminina

–Makyou?! – estranhei eu, me virando e vendo Makyou com uma mochila nas costas.

–Eu disse para me esperar!

–Mas você é tão rápida que eu... achei que estaria de volta antes de eu abrir o portão... – menti

–Ah, tá! Tudo explicado! – respondeu ela, alegre – Vamos entrar agora?

–Sim...

Entramos em casa... A partir daí foi tão constrangedor que eu prefiro pular pro dia seguinte... Minha mãe e meu pai estranhamente aceitaram de bom grado a Makyou... Alguma coisa está errada... Mas, deixando isso de lado, no dia seguinte, eu acordo com os raios na minha cara, como sempre, e... Makyou em cima de mim?! Mas... Ela estava no outro quarto! Se meus pais verem...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado, Bruno Tavares Pacheco! Você me ajudou muito!
PRÓXIMO CAPÍTULO: A chegada de Makyou será revelada! E... ela tinha que me seguir até AQUI? Aff...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love At First Sight" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.