Regrets escrita por Molly
Notas iniciais do capítulo
Obrigada pelas leitoras que continuam comigo! muito obrigada pelo vosso apoio, estou passando por uma fase n muito boa, e está ficando dicil escrever.
Estou na última semana de aulas(ahhhhh!!)se kiserem mandar MP's com vossas fics, tenho 3 meses para ler todas elas xD
Lindas Pretty Corpses que leem a fic da minha amada Anjo Negro, comentem...don't leave her!!!
Boa leitura e já sabem dúvida no reviews ou MP's
Tom’s P.O.V on:
Eu andava de um lado para o outro naquela sala, não me admiraria se abrisse uma buraco no chão. Jenna estava suando frio no sofá, com a cabeça baixa e Bill ao seu lado tentando consolar a namorada.
-porque ela nunca mais liga? - quase gritei. Eu estava preocupado, Hanna disse que ligou pra ela há uns 30minutos, ela estava estranha e a ligação caiu.Ela chegou aqui desesperada, e pronto: o desespero passou pra todos naquela sala, redobrado pra mim.
Pouco tempo depois Hanna chegou com uma mala, Georg arregalou os olhos e todos já sabíamos o que ela provavelmente iria dizer.
-eu vou pra Berlim amanhã de manhã - sentei nervoso no sofá e passei as mãos por entre minhas tranças. Respirei fundo e olhei pra ela nervoso, chateado, nervoso de novo e com raiva.
-e se você vai porque não posso ir? - vi meu gêmeo girar os olhos e me levantei de novo.As pessoas não me entendiam, eu agora não estava com raiva dela, se eu a visse agora não iria brigar e sim abraçá-la, beijá-la e pedir milhões de desculpas, eu estava preocupado com ela, e muito depois vinha um pouco de raiva confusa.
-você não vai em lugar nenhum Tom - andava de lá pra cá, quando o telefone de Hanna tocou e ela atendeu sem mesmo olhar o número no visor.
-Carla? - parei de andar e todos a olhamos apreensivos - sim, eu… - fechou os olhos por breves segundo assentindo com a cabeça - sim, não adianta dizer não, estou indo - tenho certeza que ela estava tentando convencer Hanna de ficar aqui em L.A - não - sorriu e aquilo me deu esperança - até amanhã, beijo e te cuida - mais uns segundos e desligou o celular mais calma, sentou ao lado do namorado.
-então, o que aconteceu? - ela sorriu com minha preocupação e soltou o ar, que parecia estar preso durante anos.
-foi só uma queda de pressão…ela está melhor - sorriu e me acalmei, mesmo assim a ideia de ir em Berlim ainda rondava em minha cabeça, e acho que Bill percebeu isso.
-nem pense Tom - bufei me jogando no sofá, ele riu - fica calmo, a Carla um dia vai voltar ela tem a vida dela aqui, não acha? - por um lado ele tinha razão. Ela iria entrar em férias daqui uns dias, mas teria que voltar pois ainda tem aqui casa, família e trabalho.
-eu preciso de um banho - Jenna estava nervosa e Bill olhou preocupado para ela - vamos Bill? - ele assentiu e subiram, aos poucos todos foram se levantando, me deixando sozinho ali na sala. Hanna antes de ir com Georg, tirou do bolso das calças uma chave sorriu e deixou as chaves em cima da mesinha de centro.
Fiquei minutos olhando para aquelas chaves, até que tive a coragem e peguei as mesmas e saí de casa. Dirigi até a casa dela rápido, entrei e o primeiro cheiro que veio foi o perfume dela, fechei os olhos e deixei as chaves em cima da mesa.
A casa estava vazia e silenciosa e escura, então subi para o quarto dela, abri a porta e ascendi as luzes dando de cara com a cadela de grande porte, de cor clara e dócil deitada na cama, triste e com o fucinho sobre uma blusa da dona. Quando me viu, abanou a calda, mas manteve a mesma “expressão” e a cabeça sobre a blusa dela.
-sei muito bem o que você está sentindo linda - passei a mão no pêlo da cadela e me senti estranho, me abrindo com um cachorro, mas era a única coisa que eu tinha agora - sabe, ’tou me sentindo um lixo - olhei ao redor do quarto e estava tudo do mesmo jeito que eu vi no último dia que vim aqui - porque somos abandonados hein? - olhei para a cachorra que continuava triste sobre a camisa, semicerrei os olhos e puxei com cuidado a t-shirt azul e preta, com uma foto minha e do Bill, assinada com as quatro assinaturas. Atrás da t-shirt estava escrito, “Milão, 2009 Welcome to Humanoid City Live”, minha mente trabalhou, entre vários rostos bonitos, e várias assinaturas, uma me chamou a atenção.
Flashback on:
Estava sentado naquela cadeira desconfortável, meus dedos doíam e me sentia tonto com tanta gente no mesmo lugar. Já não faltava muito para terminamos, e o lugar ficava mais vazio a cada assinatura visto que tinham que sair assim que conseguissem uma.
Uma menina morena, baixinha e cabelos encaracolados estava com duas camisas na mão, uma da banda e outra só minha e do Bill, ela entregou a camisa sorrindo.
-podem assinar as duas, é que minha amiga é muito tímida e não que vir aqui - apontou para uma menina, que estava com headphones roxos e capuz na cabeça, ela mal importava se tinham meninas lá fora desejando estar no lugar dela, ela só se importava em manter o pé na pilastra e ouvir a música.
-porque ela não vem aqui? - ela tinha um sotaque puxado e falava inglês pior do que eu até. Insisti em olhar para a menina, mas ela não olhou para onde estávamos.
-já disse, ela é tímida - sorriu - Carla sempre foi assim - quando ouvi o nome, meu coração acelerou, mas me controlei afinal Carla’s no mundo existem muitas, e a que eu queria que estivesse ali estava muito longe.
Assinamos e ela foi correndo falar com aquela menina, ela me olhou e sorri. Não vi seu rosto, pois ele estava tapado por mechas de cabelo e o capuz. Ela me encarou mais uma vez, tentei enxergar mais uma vez, mas foi em vão.
Agarrou no braço da outra e saíram correndo.
Flashback of:
-era ela - a cadela levantou a cabeça e abanou a calda novamente - mas, ela disse que nunca quis procurar a banda, o que ela… - meus pensamentos e cálculos foram interrompidos quando meu celular começou a tocar, “RIA” piscava na tela, desliguei e peguei a camisa sorrindo. Levantei, e deixei a camisa ali com a cadela, que voltou á posição inicial cabeça baixa sobre a camisa da dona. Olhei para aqueles olhos brilhantes e respirei fundo - anda - ela levantou e só peguei uma coleira que vi pendurada na porta.
Saímos dali e ela entrou no carro, cheirando todos os lados que pra ela cheirava á Scott, mas pra mim cheirava á ela. Dirigi até minha casa, e deixei a cadela no quintal, com água e comida junto dos outros. Ela se enturmou rápido, e não demorou muito já corria com os outros cães no quintal da casa.
Subi para meu quarto, fechei a porta e tirei a camisa e os tênis, ficando só de calças. Sentei na cama e senti lágrimas molhando meu rosto de novo. O que será que ela está fazendo agora?
Carla’s P.O.V on:
Estava deitada de barriga para cima na cama do hotel, o teto era branco e o quarto em geral era bem decorado. Todo em cores castanhos escuros e branco com alguns detalhes em amarelo. A melhor parte do quarto era a janela, uma espécie de sacada que me dava um vista linda de Berlim(http://businesshotelsmumbai.files.wordpress.com/2011/09/hotel-rooms-in-mumbai.jpg)
Me lembrei de tantas coisas nesses míseros minutos deitadas aqui, e em todas essas minhas lembranças a que mais me deixou intrigada foi uma época que fui em Milão.
Flashback on:
-Não Rayana não vou - Rayana é uma brasileira que conheci no cursinho que estava fazendo lá nos Estados Unidos, nós viemos em Milão á trabalho com a empresa e agora ela tem a cara de pau de chamar pra ir em uma sessão de autógrafos de uma banda qualquer.
-vamos logo Carla! - me puxou pela mão e saímos do edifício.
Chegamos lá e aquilo estava cheio, lotado na verdade. Ela comprou duas camisa que nem fiz a questão de ver como eram, as meninas gritava nomes mas como estava com meus Headphones roxos nos ouvidos não ouvi e não levantei a cabeça um momento, por isso, não sabia que banda era aquela.
O lugar ficou vazio e Rayana foi uma das últimas pessoas a conseguir um autógrafo, enquanto ela ia lá eu coloquei meu pé direito em uma pilastra que havia ali, e fiquei ouvindo minha música. Não demorou muito ela chegou histérica, com as camisas na mão.
-essa é pra você - estendeu mas, antes de pegar senti olhares sobre mim, olhei devagar para o lugar de onde ela veio, ele olhava pra mim, sorriu e semicerrou os olhos, eu fiquei paralisada, parecia muito o…impossível - Carla! - olhei pra ela assustada.
-Rayana qual o nome dessa banda? - ela sorriu e estendeu a camisa azul assinada em quatro lugares diferentes.Na frente os gêmeos Kaulitz, o nome Tokio Hotel e no lado esquerdo a assinatura que ele testava nos meus cadernos - vamos embora daqui, agora!
Flashback of:
Nunca acreditei que fossem mesmo eles, mas quando cheguei no hotel e vi a assinatura dos rapazes, eu me convenci.Ainda tinha aquela camisa, enterrada no meu guarda-roupa bem lá no fundo mesmo.
Limpei a pequena lágrima que escorria e caía pela lateral do meu rosto. Me levantei em um impulso e me senti tonta, fiquei sentada assim alguns segundos até que minha cabeça parasse de girar”quando perguntarem vou dizer que estamos juntos…..de novo” a frase ecoou em minha cabeça e ate pude sentir seu cheiro e me senti sozinha naquele quarto, me senti vazia e o arrependimento bateu forte.
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mandem reviews!!!!