Regrets escrita por Molly


Capítulo 24
Não quero ouvir que estou sem você agora


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelas leitoras que continuam comigo! muito obrigada pelo vosso apoio, estou passando por uma fase n muito boa, e está ficando dicil escrever.
Estou na última semana de aulas(ahhhhh!!)se kiserem mandar MP's com vossas fics, tenho 3 meses para ler todas elas xD
Lindas Pretty Corpses que leem a fic da minha amada Anjo Negro, comentem...don't leave her!!!
Boa leitura e já sabem dúvida no reviews ou MP's



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Tom’s P.O.V on:

Eu andava de um lado para o outro naquela sala, não me admiraria se abrisse uma buraco no chão. Jenna estava suando frio no sofá, com a cabeça baixa e Bill ao seu lado tentando consolar a namorada.

-porque ela nunca mais liga? - quase gritei. Eu estava preocupado, Hanna disse que ligou pra ela há uns 30minutos, ela estava estranha e a ligação caiu.Ela chegou aqui desesperada, e pronto: o desespero passou pra todos naquela sala, redobrado pra mim.

Pouco tempo depois Hanna chegou com uma mala, Georg arregalou os olhos e todos já sabíamos o que ela provavelmente iria dizer.

-eu vou pra Berlim amanhã de manhã - sentei nervoso no sofá e passei as mãos por entre minhas tranças. Respirei fundo e olhei pra ela nervoso, chateado, nervoso de novo e com raiva.

-e se você vai porque não posso ir? - vi meu gêmeo girar os olhos e me levantei de novo.As pessoas não me entendiam, eu agora não estava com raiva dela, se eu a visse agora não iria brigar e sim abraçá-la, beijá-la e pedir milhões de desculpas, eu estava preocupado com ela, e muito depois vinha um pouco de raiva confusa.

-você não vai em lugar nenhum Tom - andava de lá pra cá, quando o telefone de Hanna tocou e ela atendeu sem mesmo olhar o número no visor.

-Carla? - parei de andar e todos a olhamos apreensivos - sim, eu… - fechou os olhos por breves segundo assentindo com a cabeça - sim, não adianta dizer não, estou indo - tenho certeza que ela estava tentando convencer Hanna de ficar aqui em L.A - não - sorriu e aquilo me deu esperança - até amanhã, beijo e te cuida - mais uns segundos e desligou o celular mais calma, sentou ao lado do namorado.

-então, o que aconteceu? - ela sorriu com minha preocupação e soltou o ar, que parecia estar preso durante anos.

-foi só uma queda de pressão…ela está melhor - sorriu e me acalmei, mesmo assim a ideia de ir em Berlim ainda rondava em minha cabeça, e acho que Bill percebeu isso.

-nem pense Tom - bufei me jogando no sofá, ele riu - fica calmo, a Carla um dia vai voltar ela tem a vida dela aqui, não acha? - por um lado ele tinha razão. Ela iria entrar em férias daqui uns dias, mas teria que voltar pois ainda tem aqui casa, família e trabalho.

-eu preciso de um banho - Jenna estava nervosa e Bill olhou preocupado para ela - vamos Bill? - ele assentiu e subiram, aos poucos todos foram se levantando, me deixando sozinho ali na sala. Hanna antes de ir com Georg, tirou do bolso das calças uma chave sorriu e deixou as chaves em cima da mesinha de centro.

Fiquei minutos olhando para aquelas chaves, até que tive a coragem e peguei as mesmas e saí de casa. Dirigi até a casa dela rápido, entrei e o primeiro cheiro que veio foi o perfume dela, fechei os olhos e deixei as chaves em cima da mesa.

A casa estava vazia e silenciosa e escura, então subi para o quarto dela, abri a porta e ascendi as luzes dando de cara com a cadela de grande porte, de cor clara e dócil deitada na cama, triste e com o fucinho sobre uma blusa da dona. Quando me viu, abanou a calda, mas manteve a mesma “expressão” e a cabeça sobre a blusa dela.

-sei muito bem o que você está sentindo linda - passei a mão no pêlo da cadela e me senti estranho, me abrindo com um cachorro, mas era a única coisa que eu tinha agora - sabe, ’tou me sentindo um lixo - olhei ao redor do quarto e estava tudo do mesmo jeito que eu vi no último dia que vim aqui - porque somos abandonados hein? - olhei para a cachorra que continuava triste sobre a camisa, semicerrei os olhos e puxei com cuidado a t-shirt azul e preta, com uma foto minha e do Bill, assinada com as quatro assinaturas. Atrás da t-shirt estava escrito, “Milão, 2009 Welcome to Humanoid City Live”, minha mente trabalhou, entre vários rostos bonitos, e várias assinaturas, uma me chamou a atenção.

Flashback on:

Estava sentado naquela cadeira desconfortável, meus dedos doíam e me sentia tonto com tanta gente no mesmo lugar. Já não faltava muito para terminamos, e o lugar ficava mais vazio a cada assinatura visto que tinham que sair assim que conseguissem uma.

Uma menina morena, baixinha e cabelos encaracolados estava com duas camisas na mão, uma da banda e outra só minha e do Bill, ela entregou a camisa sorrindo.

-podem assinar as duas, é que minha amiga é muito tímida e não que vir aqui - apontou para uma menina, que estava com headphones roxos e capuz na cabeça, ela mal importava se tinham meninas lá fora desejando estar no lugar dela, ela só se importava em manter o pé na pilastra e ouvir a música.

-porque ela não vem aqui? - ela tinha um sotaque puxado e falava inglês pior do que eu até. Insisti em olhar para a menina, mas ela não olhou para onde estávamos.

-já disse, ela é tímida - sorriu - Carla sempre foi assim - quando ouvi o nome, meu coração acelerou, mas me controlei afinal Carla’s no mundo existem muitas, e a que eu queria que estivesse ali estava muito longe.

Assinamos e ela foi correndo falar com aquela menina, ela me olhou e sorri. Não vi seu rosto, pois ele estava tapado por mechas de cabelo e o capuz. Ela me encarou mais uma vez, tentei enxergar mais uma vez, mas foi em vão.

Agarrou no braço da outra e saíram correndo.

Flashback of:

-era ela - a cadela levantou a cabeça e abanou a calda novamente - mas, ela disse que nunca quis procurar a banda, o que ela… - meus pensamentos e cálculos foram interrompidos quando meu celular começou a tocar, “RIA” piscava na tela, desliguei e peguei a camisa sorrindo. Levantei, e deixei a camisa ali com a cadela, que voltou á posição inicial cabeça baixa sobre a camisa da dona. Olhei para aqueles olhos brilhantes e respirei fundo - anda - ela levantou e só peguei uma coleira que vi pendurada na porta.

Saímos dali e ela entrou no carro, cheirando todos os lados que pra ela cheirava á Scott, mas pra mim cheirava á ela. Dirigi até minha casa, e deixei a cadela no quintal, com água e comida junto dos outros. Ela se enturmou rápido, e não demorou muito já corria com os outros cães no quintal da casa.

Subi para meu quarto, fechei a porta e tirei a camisa e os tênis, ficando só de calças. Sentei na cama e senti lágrimas molhando meu rosto de novo. O que será que ela está fazendo agora?

Carla’s P.O.V on:

Estava deitada de barriga para cima na cama do hotel, o teto era branco e o quarto em geral era bem decorado. Todo em cores castanhos escuros e branco com alguns detalhes em amarelo. A melhor parte do quarto era a janela, uma espécie de sacada que me dava um vista linda de Berlim(http://businesshotelsmumbai.files.wordpress.com/2011/09/hotel-rooms-in-mumbai.jpg)

Me lembrei de tantas coisas nesses míseros minutos deitadas aqui, e em todas essas minhas lembranças a que mais me deixou intrigada foi uma época que fui em Milão.

Flashback on:

-Não Rayana não vou - Rayana é uma brasileira que conheci no cursinho que estava fazendo lá nos Estados Unidos, nós viemos em Milão á trabalho com a empresa e agora ela tem a cara de pau de chamar pra ir em uma sessão de autógrafos de uma banda qualquer.

-vamos logo Carla! - me puxou pela mão e saímos do edifício.

Chegamos lá e aquilo estava cheio, lotado na verdade. Ela comprou duas camisa que nem fiz a questão de ver como eram, as meninas gritava nomes mas como estava com meus Headphones roxos nos ouvidos não ouvi e não levantei a cabeça um momento, por isso, não sabia que banda era aquela.

O lugar ficou vazio e Rayana foi uma das últimas pessoas a conseguir um autógrafo, enquanto ela ia lá eu coloquei meu pé direito em uma pilastra que havia ali, e fiquei ouvindo minha música. Não demorou muito ela chegou histérica, com as camisas na mão.

-essa é pra você - estendeu mas, antes de pegar senti olhares sobre mim, olhei devagar para o lugar de onde ela veio, ele olhava pra mim, sorriu e semicerrou os olhos, eu fiquei paralisada, parecia muito o…impossível - Carla! - olhei pra ela assustada.

-Rayana qual o nome dessa banda? - ela sorriu e estendeu a camisa azul assinada em quatro lugares diferentes.Na frente os gêmeos Kaulitz, o nome Tokio Hotel e no lado esquerdo a assinatura que ele testava nos meus cadernos - vamos embora daqui, agora!

Flashback of:

Nunca acreditei que fossem mesmo eles, mas quando cheguei no hotel e vi a assinatura dos rapazes, eu me convenci.Ainda tinha aquela camisa, enterrada no meu guarda-roupa bem lá no fundo mesmo.

Limpei a pequena lágrima que escorria e caía pela lateral do meu rosto. Me levantei em um impulso e me senti tonta, fiquei sentada assim alguns segundos até que minha cabeça parasse de girar”quando perguntarem vou dizer que estamos juntos…..de novo” a frase ecoou em minha cabeça e ate pude sentir seu cheiro e me senti sozinha naquele quarto, me senti vazia e o arrependimento bateu forte.


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Notas finais do capítulo

gostaram?
mandem reviews!!!!



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