POV Harry:

- É linda - eu disse por fim e vi que ela tinha uma lágrima a escorrer-lhe pela cara - não chores

- Esta música lembra-me... - e ela assim como eu não teve coragem de acabar, mas agora era a minha oportunidade para a aajudar, para ser o velho Harry, para voltar a ser quem eu era.

- A verdade é que te sentes melhor quando falas com alguém - apertei a mão dela assim como ela tinha feito e desenhava pequenos circulos com o meu polegar na mão dela - acredia

- Eu nunca fui muito de falar dos meus sentimentos, mesmo com os meus amigos, eu simplesmente não tenho coragem. Então ria para mostrar que estava tudo bem, para me fazer de forte, quando não está, quando aquilo que tu fazes antes de dormir é chorar, eu não quero que as pessoas vejam a fraca que eu sou, se virem a chorar é isso que as pessoas vão achar - ela estava a fazer um esforço para não chorar mas isso não resultou, ela começou a chorar descontroladamente, abraçou-se a mim e ficamos assim algum tempo, eu sem coragem de proferir uma unica palavra.. Quando ela se almou soltou-se de mim, mas prendeu a sua mão na minha, ainda com os olhos cheios de lágrimas continuou a falar - queres mesmo ouvir?

- Eu estou aqui para te ouvir e sempre estarei. Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo mas eu realmente me preocupo contigo

Ela deu um sorriso e disse:

- É estranho falar contigo, porque como te disse eu nunca disse isto aos meus amigos e depois tu eras o tipo de rapaz que eu odeio, mas ao mesmo tempo eu tenho vontade e quero falar - ela apertou com mais força a minha mão, repirou fundo e falou - Havia um rapaz, ele era o soinho de quelquer rapariga, bonito, popular , mas o que me fez apaixonar por ele foi a forma como ele sorria, como ele falava, como ele era quando estava comigo e pricipalmente aquilo que eu sentia quando estava com ele, o coração que bate depressa mas ao mesmo tempo devagar, o sorriso bobo que tu dás, os arrepios pela espinha e por todo o corpo, as borboletas no estomago, tudo isso eu sentia com ele. E nós começamos a namorar, namoramos até ao dia do  baile de inverno do 10º ano, tinha eu 16 anos, devia ser o dia mais feliz, mais especial, mas em vez disso foi o pior da minha vida, e a minha vida é uma completa merda por isso é dificil ver qual é o pios dia, mas sem duvida foi aquele. Estavamos no baile e do nada ele se afasta vai ao palco e pega no microfone, toda a gente parou para ouvi-lo. Os amigios dele olhavam para mim e riam-se. Ele falou:

"- Todos conhecem a Emilly Cafrey, ela é minha namorada, ou melhor ex- namorada porque eu estou a acabar com ela. Eu e os meus amigos fizemos uma aposta em que eu devia pegar a Emilly. Eu nunca a amei. E bem eu fiz, eu peguei a Emilly. E tenho provas. "

E ele projectou um video nós a fazermos sexo. Todas as pessoas riam e eu estava parada sem conseguir me mexer porque eu não epserava aquilo dele, eu amava-o. Aquilo que eu fiz, porque sou muito corajosa, foi correr dli para fora, sair dali, eu realmente não queria ficar ali. Corri para um lugar longe dali, eu também não via nada. As lágrimas tapavam a visão. Depois de algumas horas sentada num passeio de um sitio qualquer, fui para casa. Entrei e para variar os meus pais não estavam, mas eu também não posso pedir muito deles, pois eu não sou a filha que eles desejassem, nem eles nem ninguém. Tranquei-me no quarto e não sai delá durante um mês, a nossa empregada é que me levava lá comida, dizia que e tinha que me alimentar, mas na verdade eu queria morrer.  Quando eu já me sentia melhor, não propriamente bem, mas melhor eu pedi para ter uma conversa com os meus pais e pedi-lhes para mudar de escola, não lhes disse o motivo, nem eles o perguntaram, também não sei se teria coragem para lhes dizer, mas mudaram-me de escola e isso era o imporatnte. Ficava longe de casa, mas eu perferia assim, longe de todos aqueles que me feriram.  Fui para a nova escola e adaptei-me custou-me a fazer amigos mas fiz e eles são realmente importantes paar mim, mas eu mudei, tornei-me uma pessoa fria, mas preocupo-me com as pessoas, uma pessoa fechada, que aquilo que os outros pensam não conta. Então os meus pais agora acham mesmo que eu não sou a filha perfeita e culpam os meus novos amigos, então pusseram-me aqui. Mas a verdade é que eu não quero me apaixonar verdadeiramente outra vez por ninguém, porque isso torna-nos realmente fragéis e eu estou frágil. -ela deu um riso ironico e falou masi uma coisa- falei mais contigo do que aquilo que te queria contar, falei demais. Contigo que eras o tipo de garoto que eu prometi a mim mesma ficar longe, mas tu não és assim, por favor torna-te naquilo que tu chamas de velho Harry porque eu realmente preciso dele. 

E começou a chorar e abraço-me novamente desta vez com mais força ainda. Eu estava horrorizado com aquilo que o rapaz lhe fez, a uma rapariga como Emilly.Ela que é uma rapariga perfeita. Agora percebo porque a capa de rapariga dura, forte, quando na verdade ela é uma rapariga que precisa de proteção, proteção que eu quero dar e que preciso de dar. Porque eu estou apaixonado por ela, todas aquelas caracteristicas que ela descreveu, todas aquels sensações eu sinto-as quando estou com ela, e sinto-as muito mais do que quando estive com  Rosalie.  E senti-me bem quando ela disse que precisava do velho Harry, mas a verdade é que eu preciso dela para voltar a ser o velho Harry.