Her Unconsciousness Calls escrita por Carol_Gerhardt


Capítulo 2
Unchain Me


Notas iniciais do capítulo

HEY MINHAS LINDAS. obrigada pelos reviews, eu fiquei MUITO feliz. Espero que gostem desse capítulo por que eu me prendi muito nele e eu deveria estar estudando (de novo) USAHUSHAUHSUAHSUHAS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220554/chapter/2

Acordei com a minha mãe novamente, o olhar preocupado dela sobre mim e minha respiração ofegante. Precisava da minha bombinha.

Tinha asma desde os 16 anos e nunca me senti como agora. Eu chorava e sentia meu mundo ir ao chão. Esse pesadelo tinha que ser loucura, não podia ser verdade. Eu tinha que encontrar ele o quanto antes. Eu sentia isso, eu devia isso.

Saltei da cama o quanto antes, pus meu roupão e abri meu armário pegando a primeira mala que vi pela frente. Minha mãe me olhava assustada, eu via ela falando comigo, mas não a ouvia até a hora em que ela parou na minha frente e segurou os meus ombros.

– EMILY, ME RESPONDE.

– Eu vou procurar ele mãe, eu vou salvar ele. – Disse ainda chorando o olhando para ela.

– Ele quem, Amy? – Parecia preocupada.

– O homem mãe, o homem do sonho. Eu preciso salvar ele. Você vai achar ridículo, mas eu preciso. – Disse caindo no chão chorando com o rosto no deitado sobre os joelhos.

– Você sabe quem é, filha? Não vai acontecer nada com ele. É só um sonho. – Ela me olhou com o rosto terno me consolando. Não era só um sonho.

– Não mãe, me deixa ir? Eu levo a Jully junto, troco a faculdade pra cidade que eu for, mas me deixa ir. – Olhei pra ela e a mesma retribuiu o olhar, ela não iria deixar.

– Não filha. Deixa tudo como tá, não vai acontecer nada. Não te preocupa com isso agora. Deita e dorme, fica calma. Tudo vai ficar bem tá? Foi só um sonho. – Disse depositando um beijo em minha testa e saindo do quarto.

Fiquei imóvel alguns segundos. Jimmy não podia morrer, não podia partir. Ele tinha que ficar e continuar me inspirando. Sem ele eu não teria tido coragem de fazer muita coisa. Sem ele eu tinha medo de ser feliz. Antes de conhecer ele, mesmo nunca tendo-o visto de verdade ou falado com ele, minha vida era uma completa escuridão.

Resolvi confiar em minha mãe e dormir. Nada aconteceria.


No outro dia levantei e, como de costume, fiz minha higiene matinal e fiquei de pijama mesmo, era sábado, não precisava me vestir como gente.

Liguei o computador e coloquei musicas de várias bandas a tocar. A primeira foi Bat Coutry, sorri e comecei a cantar junto. Meu sonho não saía de minha cabeça e eu não estava nada segura. Sentia como se algo estivesse errado. Liguei para Jully para comentar todo o ocorrido e ela quase teve um surto. Ela assim como eu morria de medo que algo acontecesse com algum dos caras da banda.

Resolvi ligar a tv. Coloquei na Mtv que, apesar de eu odiar, as vezes tinha algo que prestava. Estava passando algum programa de noticias com novos lançamentos de cd’s, shows e coisas do tipo. Vaguei mentalmente sem prestar muita atenção, até a hora em que ouvi algo que me chamou muita atenção, de forma negativa.

Hoje o baterista da banda Avenged Sevenfold, James Sullivan, deu entrada no hospital comunitário de Huntington Beach com complicações arteriais. Ninguém sabe ao certo o que houve e não sabem nos dizer se o famoso The Rev passa bem. Voltamos com mais informações em breve.”

Meu coração parou. Como assim? Eu sabia que deveria ter ido atrás dele antes, eu devia ter confiado no meu sonho, mas não. Eu apenas obedeci minha mãe. Mas agora isso não ia mais acontecer. Peguei o telefone e liguei para Jully.

– Jully, pega o carro, algumas roupas e vem aqui em casa, nós vamos atrás do Jimmy. – Falei apenas e fui juntando algumas roupas dentro de uma mala. Minha mãe devia ter saído, não havia sinal de ninguém dentro da casa. Deixei um bilhete em cima da mesa que dizia:

“Mãe, me perdoe, mas eu tive que viajar. Falo com vocês assim que chegar à Huntington Beach. Não se preocupem comigo, eu dou um jeito de me ajeitar lá assim que chegar.

Amo vocês.

Xoxo, Emily”

O carro de Jully já buzinava do lado de fora. Dirigimo-nos em direção ao aeroporto e eu não sei de que maneira ela fez mágica e comprou duas passagens para Long Beach. Depois de lá um primo de Jully nos levaria até sua casa.

Entramos no avião e eu contei para ela tudo o que tinha acontecido, e então ela disse:

– Fica calma, agora nós estamos indo. Quanto à faculdade, eu realmente não sei o que nós vamos fazer. – Disse entrando para a realidade. Eu parei para pensar.

– Nós vamos dar um jeito, eu não sei quanto tempo vamos ficar lá, esse é o problema. Mas todo caso, quando chegarmos e falarmos com o Jimmy eu ligo pra minha mãe e vejo o que dá pra fazer. – Disse por fim me recostando no banco.

– Certo. Agora, eu vou aproveitar o tempo para dormir se não se importa. – Sorriu e eu dei um soquinho em seu braço. Peguei meus fones de ouvido e pus alguma musica aleatória. Acabei pegando no sono e acordando com Jully me cutucando.

– Hey bela adormecida, chegamos. A Califórnia é bem mais quente. – Disse sorrindo e eu percebi que realmente a temperatura era completamente diferente.

– Parece que podemos queimar as roupas de inverno. – Rimos e fomos à saída. Pegamos nossas malas e fomos em busca do primo de Jully.

– Juh, eu não vou incomodar? – Perguntei enquanto via ela atenta procurando.

– Claro que não, é só até nós nos ajeitarmos, depois, nós duas saímos do pé dele. – Sorriu e começou a acenar e a andar em direção a um cara alto. Ele era alto e lindo, me lembrou MUITO o Ashton Kutcher.

“Ponto pra ele” – Pensei e ri com a idiotice. Fui atrás de Jully. Ela já o abraçava, quando a soltou veio ao meu encontro e me abraçou.

– Então você é a famosa Emily? – Sorriu e eu correspondi.

– Por favor, só Amy basta. – Ele se afastou.

– Certo então Amy, sou Drake.

– Prazer Drake. – Sorrimos, ele pegou nossas malas e fomos em direção a um range rover evoque branco. A família de Jully sempre foi muito rica, de fato, o avô dela era um cara muito bom mesmo e os negócios iam passando de geração em geração.

– Uau, que carro perfeito. – Disse quando vi. Drake sorriu enquanto colocava as malas no porta malas.

– Espera pra ver a casa dele então. – Jully disse rindo. E eu sorri. Entramos no carro e Drake entrou em seguida.

– Querem ir a algum lugar antes? – Perguntou olhando para mim.

– Nos deixa logo no hospital comunitário de HB, poupa o trabalho de nos levar lá depois. – Jully disse e ele ligou o carro. Fomos o caminho todo conversando sobre tudo. Drake havia herdado a empresa do pai, que como eu havia desconfiado, era uma extensão da empresa do avô deles.

O trajeto levou mais ou menos meia hora. Quando chegamos ao hospital meu coração bateu forte. Havia muitos fãs do lado de fora do hospital, mas ninguém tentava entrar. Saí assim correndo do carro e fui até a recepção do hospital.

– O quarto do James Owen Sullivan é qual? – Perguntei tentando parecer calma, mas acho que não deu muito certo.

– Desculpe senhorita, mas não foi liberada visitas, você não vai poder vê-lo. Ordem dos familiares.

– Você não está entendendo, eu preciso ver ele. – Disse ficando irritada.

– Não vou poder autorizar, me desculpe. – Ao dizer isso eu comecei a xingar a mulher, precisava vê-lo.

– Por favor, libera pra eu subir, eu preciso ver ele, eu preciso ver o Jimmy. – Eu gritava e nem me importava se pensassem que eu era louca. A mulher parecia desconfortável, não queria chamar o segurança. Mas eu não queria saber, gritava como louca e chorava ao mesmo tempo. Jully estava atrás de mim e via tudo atenta.

– HEY, o que está acontecendo aqui. – O homem alto e de porte forte e cabelo arrepiado apareceu na porta que vinha da escadaria do hospital. Era Brian.

– Essa garota quer ver o James, eu disse que não podia e ela enlouqueceu. – Olhei para ele e caminhei até o mesmo.

– Brian, por favor, eu preciso saber como ele tá, preciso saber o que ele tem. Eu... preciso dizer uma coisa muito importante pra ele. – Falei tudo rápido não dando tempo para que ele pensasse. Ele fechou os olhos e apoiou a mão na cabeça.

– Sabe quanto eu já ouvi isso hoje, garota? Você não é a única fã do Jimmy por aqui. Tá cheio de gente lá fora que quer ver ele. – Ele disse e eu o olhei com lágrimas nos olhos.

– Ela precisa falar com ele Brian, eu sei o porquê, mas acho que você não entenderia. Por favor, acho que quinze minutos não vai matar ninguém, ou vai? – Jully disse tomando a frente. Ela tinha lágrimas nos olhos também, mas tinha perdido toda a face brincalhona por um dura a fim de enfrenta-lo o quanto fosse possível.

– Qual é o seu nome? – Disse perguntando para mim.

– Emily, Emily Stewart. Mas pode chamar apenas de Amy. – Falei rápido.

– E o seu? – Perguntou agora para Jully.

– Jully Mongonet. – Falou mantendo-se rígida. Ele olhou para a funcionária da recepção e depois voltou seu olhar para nós. Ele pareceu pensar e então disse:

– Ok, vocês vão poder subir comigo. Mas por favor, sem escândalos. – Disse e eu abri meu maior sorriso. Jully apenas deu um sorriso fraco. Pegamos crachás de visitante e subimos junto com Brian.

– De onde vocês são? – Perguntou enquanto subíamos pelo elevador.

– Nova York, acabamos de chegar de lá. – Respondi rápido.

– Nossa. Vocês são loucas. – Ele deu um sorriso fraco.

– Não muito, nós precisávamos vir. – Eu falei e ele olhou para nós com uma cara confusa.

– Por quê? – Perguntou.

– A Amy tem tido uns sonhos com o Jimmy, e eles são realmente preocupantes. Quando ficamos sabendo que ele estava no hospital nós tivemos que vir o quanto antes. – Brian pareceu se assustar com o que Jully disse e então a porta do elevador abriu. Saímos e seguimos Brian.

– É o seguinte, eu vou deixar vocês entrarem, mas ele não pode se incomodar, então vai uma de cada vez, ok? – Ele falou e na sala de espera pudemos ver que haviam os pais de Jimmy e mais Matt, Valary e Leana. Jully ficou ali, e eu e Brian seguimos até o quarto. Ele abriu a porta e disse:

– Jim, tem um tempinho agora? – Perguntou.

– Eu tenho todo tempo do mundo, ‘tô preso aqui. – Parecia meio mau humorado pela voz, eu não o tinha visto ainda.

– Claro. – Brian deu um sorrisinho. – Você tem uma visita, ela é de Nova York. – Disse e deu espaço para eu entrar. Eu atravessei a porta um pouco acanhada e ouvi a mesma se fechar atrás de mim.

O vi ali na cama, deitado. Foi a cena mais triste desde os meus sonhos. Dei um pequeno sorriso.

– Oi Jimmy.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beiiiiijos. E comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Her Unconsciousness Calls" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.