Dramione - Ninguém Pode Saber escrita por MariHP4ever


Capítulo 24
A Invasão


Notas iniciais do capítulo

Então... Povo amado do meu coração... Eu espero que vocês não me matem. Eu realmente espero...
E é um cap grande, e deu trabalho, pq a minha tecla "s" morreu, ela quebrou no comecinho do cap, então, se vcs forem percever, a maioria dos 's' tá minuscula, é pq eu to usando o Ctrl V psé... precario. Mas eu n queria decepcionar vcs, vcs merecem um cap... E a minha interrogação tb morreu, então foi tenso...
Ah, mas fora isso... e a preguiça por estar de férias, foi td de boas...



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Quando Hermione acordou, ela não quis abrir os olhos, tinha medo de que quando ela o fizesse, estivesse novamente em seu quarto, deitada em sua cama, ao lado da de Gina, se sentindo mal e solitária. Mas mesmo assim, queria que ela estivesse em sua cama, com a sua simples camisola rosa, porque assim, o grande dia não seria hoje, e também, não teria o mínimo problema de ela desejar levantar e ir para a sala Precisa, encontrar Draco.

Mas ela estava na sala precisa, ela estava em uma cama de casal linda e cheia de lembranças que ela jamais esqueceria. Quando abriu os olhos, se viu em um lugar lindo, com as paredes em um cinza azulado perfeito, era como se Draco a estivesse olhando todo o tempo, quando ela se levantou o tronco e deixou os seus seios expostos pelo lençol caído, não sentiu vergonha... somente sorriu, Draco já havia visto tudo aquilo. Draco... aquele lindo loiro com ar de superior havia transado com ela. Ele, que sempre demonstro um terrível desprezo por sangues ruins, acabou por se apaixonar por uma. Acabou por entrar em uma.

Dentro. Hermione nunca havia sentido nada dentro dela, mas aquela sensação era ótima, mesmo ea nãosabendo se aquilo era somente porque era Draco, ou porque aquele momento era pra ser assim, ela sabia que não havia nada mais certo no mundo...

Hermione olhou em volta mais uma vez, agora procurando por algo... Draco. Mas ela sabia que seria perigoso de mais estar ali, naquele momento. Principalmente por ser aquele dia.

O dia D para ela e Draco. O dia D para Gina e Para Harry. O dia D de todos eles...

Mione se levantou e começou a colocar as suas roupas... Esperava que não fosse tarde de mais para tomar um banho e trocar de roupa. Ela estava fedendo. Estava cheirando ao Draco. Estava cheirando a sexo.

Quando se olhou em um grande espelho que se materializou, ela observou alguns locais em seu pescoço que estavam um tanto roxos. Em seus braços, manchas vermelhs, e em seus seios marcas de arranhados.

Ela observou os seus olhos e viu que eles estavam com um brilho diferente, e quando andou para um chuveiro que apareceu, ela viu que o seu quadril se inclinava para um ângulo diferente.

Depois de um demorado banho, em que Hermione ficava relembrando os momentos que ela passou com Draco, a Morena colocou o seu uniforme e, quando ela ia saindo daquele local maravilhoso, em que ela carregaria muitas lembranças, Hermione viu uma folha no chão.

Quando pegou, viu uma carta de Draco. Ela sentiu uma lágrima escorrendo por seu rosto e sussurrou.

“Eu também te amo... Tchau, meu amor”

Ela não resistiu e cheirou a cama. Ela cheirava a Draco, cheirava a eles. Tinha o melhor cheiro de todos. Um arrepio correu por sua espinha e ela desmoronou em cima da cama. Ela temia não poder sentir este cheiro novamente.

***************************

Draco pôde ver quando Hermione entrou atrasada na sala do snape. Ela estava ofegante. Provavelmente havia corrido até ali.

Levando em consideração que Pency havia se sentado com Zabini para prevenir e eles poderem vigiar o Potter melhor durante aquele dia, Draco estava sentado sozinho, e era o único. Ele estava sentado no fundo da sala, sendo que a única dupla que também tinha visão deles era a de Harry e Ronald.

Como Hermione teria que se sentar com ele, Draco tiraria proveito desta situação.

– Desculpe, professor... – falou Hermione entrando na sala.

– Entre, srt Granger... Menos 10 pontos para a Grifinoria pelo seu atraso.

Hermione entrou, e quando olhou para o local onde sentaria, corou. Draco adorava aquele pele branca enrubescida, ressaltando as suas leves sardas que ficavam tão lindas a luz de certo lustre de borboletas.

– Pensei que não viria mais – sussurou, Draco, enquando passava as mãos pelas cochas da morena.

Hermione, que, mesmo estando muito envergonhada e ficando levemente exitada, raciocinou e olhou colocou um papel entre os dois, para que escrevessem ao invés de falarem.

“É que eu fiquei muito cansada ontem, e acabei dormindo um pouquinho de mais.” Escreveu, Hermione.

“Imagino... Eu espero que tenha sido por uma boa causa... Afinal, a sabe-Tudo não pode ficar se atrasando...” escreveu Draco.

“ Foi por uma ótima causa... Dez pontos foi um preço pequeno a se pagar...” Escreveu Hermione, já corando novamente.

Isso fez Draco dar um grande sorriso, ele tinha medo que ela estivesse arrependida do que havia feito.

“Draco... Eu estou com medo... E se você não conseguir... E se der tudo errado.” Hermione esccreveu, com as mãos tremendo

Ao ver isso, Draco olhou para Hermione e viu que ela estava com as sobrancelhas levandadas as pálpebras contraídas e os lábios arqueados para baixo. Não precisaria de Legimência para saber o que ela estava sentindo.

Hermione sentia tristeza... E medo.

“Eu lutaria esta guerra sozinho, só pra provar pra você que você pode ficar orgulhosa de mim.” Escreveu Draco.

Hermione deu um leve sorriso e não escreveu mais nada até quase o fim da aula, quando finalmente escreveu.

“sentirei a sua falta, Draco.”

***********************

Snape saiu de sua sala naquele dia sabendo que não mais voltaria a ela. Não daquela maneira. Enquanto andava pelos corredores sombrios do castelo que, para ele, fora mais eu um lar, ele não conseguia tirar de sua mente o que deveria fazer naquela noite. Aquilo tudo não saia de sua cabeça, e ainda mais o que Dumbledore havia lhe mostrado no momento que contou o que devia ser feito.

Flash Back On;

– severo, eu realmente espero que na hora certa, você saiba o que deve fazer...

– sei o que devo fazer, Dumbledore, só não entendo o por que de estar me perguntando isso.

– Por causa das tantas coisas que rodam em meus pensamentos desde que sibila falou comigo...

– E o que ela falou, Dumbledore... – falou snape, com uma mascara sem expressão.

Dumbledore deu um passo para trás e indicou o caminho para a Penseira. Assim snape o fez, foi em direção aquele local.

Quando entrou com a sua cabeça lá, viu Dumbledore andando pelos corredores e Trelawney, enlouquecida como sempre, falando de sinistros e morte passando na direção contraria.

Sempre que snape via aquela mulher, se arrepiava. Era por causa dela que ele estava naquela escola, por causa dela, ele tinha traído o Lorde das Trevas, por causa desta louca Lily estava morta. Ele nunca a perdoaria, mesmo que soubesse que não podia culpar ninguém além de si mesmo.

A mulher trombou com Dumbledore e logo pareceu que algo havia se apossado de seu corpo, e ela se virou para o diretor, a sua voz saiu rouca e grossa e os seus olhos não tinham mais cor, eram como duas orbitas brancas em seu rosto quando proferiu a sua profecia;

“A varinha com o traidor deve ficar, os momentos sombrios irão acabar, os lamentos todo o mundo ouvirá. Após a canção que a fênix cantar, o mestre não mais estará aqui, e a criança da promessa terá que lutar sozinha, mas no fim, com o poder dos ancestrais, ele triunfará. Aquele em que tanto confiou no último momento irá falhar, mas no final, A varinha com um traidor deverá ficar.”

Quando ela finalmente voltou ao normal, a mulher tossiu um pouco e olhou para Dumbledore, esboçando um sorriso.

– Olá professor.

Assim, ela seguiu o seu caminho, e a lembrança acabou.

***************************

– É hoje, Gina... – falou Harry, beijando-a.

– Eu sei... – disse ela, se lamentando.

Os dois sabiam que dificilmente se veriam. Mesmo que a guerra acabasse, ainda havia o problema de Gina estar em uma gravidez de risco e de Harry ser o alvo numero 1 desta guerra.

Nada podia estar dando mais errado para os dois... Pelo menos eles haviam tido quatro meses para se aproveitarem. Gina não sabia o quando tinha que agradecer por este fato. Ela sabia que morreria, mas não se importava. O que importava era o pequeno ali dentro. Dentro de si. Crescendo e ficando mais forte. Ela não se importava de morrer, desde que pudesse ver o seu filho, e ver se teria aqueles brilhantes e lindos olhos verdes que ela tanto amava. Ela só queria isso, e poder se despedir daqueles que amava.

– Cuide bem do nosso filho, Gina. Cuide muito bem dele. Muito mesmo, ele é a inha parte em você... Ele sou eu... – Falou Harry, abaçando a namorada.

– Eu sei, Harry. – falou Gina, com um sorriso e lágrimas escorrendo por seu rosto.

– Quando eu voltar, nós vamos nos casar e viveremos muito bem com o nosso filho... – falou Harry, dando beijos nos lábios de Gina..

– É claro, meu amor... – falou ela.

Mas ela sabia que não era bem assim. Ela sabia que não estaria lá para que eles se casassem, ela tinha consciência disso. Mas mesmo assim, tinha esperança. Ela queria estar com ele mais que tudo. Foi o que desejara toda a vida. E mesmo que morresse sem viver isso, pelo menos saberia como seria.

***********************

Ronald estava a arrumar a sua mala. Sabia que as coisas não seriam fáceis. Sabia que tido se complicaria a partir do momento que fechasse aquilo e entregasse para Hermione guardar.

Ele tinha ideia do que seria mais difícil. Não ter a confiança de seus amigos. Não poder ver ou sentir que eles poderiam entregar a vida deles em suas mãos sardentas, não poder, nem ao menos confiar em si mesmo. Ele temia que isso nunca acabasse.

Quando terminou de fazer as suas malas, o sol já começara a se por, as coisas estavam a ficar complicadas logo em seguida.

Ele saiu de seu quarto e foi para o salão comunal, aonde viu Harry e Gina abraçados. Se beijando. Ele finalmente ficara feliz por eles, mesmo que esteja um tanto insatisfeito pelo fato de a irmã estar grávida, ele ficava feliz que o pai de tal criança fosse Harry, seu melhor amigo.

– Harry, eu sei que vocês vão sentir a falta um do outro, mas, temos que ir... – falou ele, apontando para a direção da janela, que mostrava o sol, começando a se por.

– Ah, ok. – Harry deu um último beijo em Gina e foi andando na direção do dormitório feminino, na metade do caminho, pegou a mala de Rony, para que o amigo pudesse se despedir da irmã.

– Gina... eu vou sentir muito a sua falta... – Não importa o que eu tenha feito, eu te amo de verdade.

Assim, Ron abraçou Gina com toda a força que podia. A sua irmãzinha, que sempre lutara para proteger, e que sempre fora forte o bastante para dar um soco em qualquer idiota que se aproximasse.

Ela estava ficando na escola, aquele local que, ele sabia, acabaria por sofrer tanto nos próximos meses.

****************************************

Draco olhou para a janela de um corredor da escola. As coisas ficariam complicadas neste momento. Ele somente esperava que tudo o que tivesse que fazer, e o que faria, não machucassem ninguém... Nenhum de seus amigos poderia se machucar, ele nunca se perdoaria.

Draco caminhou lentamente, para a sala precisa, ela logo se abiu e ele pode ver o Armário.

Logo, ele abriu o armário e lançou o feitiço que Hermione havia lhe contado. Ela tinha lhe ensinado tanto... Ela havia mostrado a Draco o que era ser além de um Malfoy, o que era ser quem ele queria ser.

Logo a porta do armário se abriu. Saindo daquele local, ela viu uma perna nua, com um salto preto. Ele não precisava tentar adivinhar quem era, era a sua tia. Bellatriz Lestrange.

– Olá, Draquino...

– Olá, Bella. – falou Draco, observando as outras pessoas saírem daquele armário.

Draco viu Greyback, Macnair entre outros saindo daquele local. Definitivamente, aquela seria uma luta dura.

**********************

– Finalmente, Chegou a hora... – falou Dumbledore, pegando a sua varinha e indo em direção a Torre de Astronomia. Ele sabia o que aconteceria naquele local, assim como sabia o que tinha que fazer.

Quando chegou lá, viu Harry, o esperando.

– Que bom que está aqui, Harry... Encontrei um local em que pode ter uma horcrux...

– E a invasão...

– Draco me informou. Ela só acontecerá amanhã, temos que ir, Harry...- Dumbledore olhou nos olhos de Harry, e antes de sair, falou – A minha condição para irmos é que você deve obedecer todas as minhas ordens, sem exitar ou contrariar...

Harry assentiu, e assim, eles sairam do gabinete do professor. Quando estavam indo para a Floresta com a intenção de ir para o local voando em Testrálios, viram, a marca negra pairando sobre a Torre de Astronomia.

Dumblredore nem mesmo olhou para Harry. Quando viu aquela marca, simplesmente se virou e foi em direção ao castelo.

Harry tinha fé nas palavras do diretor, e sabia que a “batalha” não seria naquele dia. Provavelmente devia ser Pensy tentando aparecer, ou ela realmente havia matado alguém, Harry, não sabia... Mas se algo havia dado errado, e ali realmente fosse ter uma luta, ele pelo menos sabia que a Ordem estaria ali.

Incrivelmente, Harry não viu nada de errado, levando em consideração a situação, somente alunos preocupados e professores a postos. Eles pensavam que aquele seria o dia da invasão.

Quando eles estavam chegando no topo da Torre, Dumbledore pediu para que Harry se escondesse sob a capa da invisibilidade, o que ele logo fez.

Quando Harry entrou, sorrateiramente, logo atrás de Dumbledore, ele ficou parado ali perto do professor, para se ele precisasse, mas não precisaria, e se tal coisa acontecesse, Harry não poderia fazê-lo, ele estava petrificado na parede fria daquele local.

Harry, viu Dumbledore caminhar e ir para o centro daquele local, iluminado pela luz do crepúsculo, ele parecia fraco e frágil, com os seus cabelos brancos e mãos trêmulas, o que mais dava esse aspecto, era a sua mão aquela mão preta e horrenda que aidna fazia Harry tremer quando via.

– Expelliarmus. – Harry ouviu alguém falar de algum lugar, em uma sombra.

A varinha de Dumbledore voou em um arco, enquanto aconteciam muitas coisas para que a mente de Harry pudesse acompanhar. Dumbledore dava um leve sorriso, enquanto saia das sombras um homem de pele pálida e cabelos quase da mesma cor, feições duras e expressão fria, varinha empunhada com força e determinação. Draco Malfoy.

– Draco... – falou Dumbledore.

– CALE A BOCA! – falou Draco, apertando mai a varinha na direção do velho.

– Draco, eu sei que não quer fazer isso.

O professor, após falar isso, andou em direção ao Loiro. Draco só encarou Dumbledore com um olhar trincado, e falou;

– Não, você não sabe, não teria como saber...

– Eu sei que se quisesse fazer isso, já o teria feito... – falou Dumbledore.

Harry não esperava que aquilo estivesse realmente acontecendo... Ele realmente achava que Draco estava do seu lado, mas após o que ouviu a seguir, percebeu que durante esse tempo todo, esteve enganado.

– As suas tentativas de me matar foram tão infantis e tolas que se quer acho que pensou que teria êxito... Mandar doces envenenados pela senhorita Granger foi o pior... Ela realmente pensou que era um gesto de redenção, mas isso com certeza não estava acontecendo...

– PARE DE FALAR!

– Ou o quê, Draco... vai me matar? Não acho que vá...

– Ele me escolheu, entende? Dentre todos, ele escolheu a mim, para realizar uma tarefa tão importante, não escolheu o seu queridinho, snape... Escolheu a mim, pois o Lorde das Trevas sabe que eu sou capaz de fazê-lo...

– Ou ele sabia que falharia... E ele queria punir os seus pais por todos os erros que cometera... Não vê a clareza desses fatos, Malfoy? Nunca foi a intenção de Voldemort que você me matasse...

– Não, não, não... – falou Draco, balançando a cabeça, para Harry, o garoto não podia estar menos do que desequilibrado. Nada ali fazia sentido...

– Eu posso proteger a sua mãe, Draco, ela ficará segura... Você pode se tornar um espião meu, ou, se quiser, pode ficar forá disso, você pode se esconder com ela, e o seu pai... Draco, não precisa ser assim... – falou Dumbledore, em tom de súplica.

– Eu já sou um espião... Um espião dele, do Lorde das Trevas... – disse Malfoy, com um olhar alucinado.

Logo a cabeça de Harry já estav girando com toda essa loucura. Como assim, Draco era um espião de Voldemort? Não podia ser. Ele era espião da Ordem. Ele recolhia informações de Voldemort e entregava para Dumbledore... Não era?

– se o “Lorde das Trevas” confia tanto em você, porque ele colocou pena de morte para se você realmente estivesse se envolvendo com a senhorita Granger?

– Porque ele tem duvidas sobre todos, seu velho babão...

– Então, ele realmente tem duvidas de que você está do lado dele... Eu realmente não me surpreendo com isso, Tom realmente nunca foi bom em confiar... Ou em duvidar da coisa certa...

– O que você quer dizer com isso...

Nesse momento, a porta daquele local explodiu, e entraram ali, Bellatriz Lastrange, Lobo Grayback, Crabbe, Zabini, entre outros Comensais... (mesm que, dentre os listados, somente Bella tivesse a marca).

– Que você nunca esteve do meu lado... – falou Dumbledore...

Harry quase não escutou a última palavra proferida pelo diretor, pois a única coisa audível naquele local era a risada de Bellatriz.

– Muito bem, Draco... Agora termine o trabalho...

– Olá, Bella... Não vai me apresentar os seus amigos – falou o professor, encarando a mulher com olhos loucos e sem vida e um rosto duro, rodeado por madeixa negras e lisas.

– Desculpe, Alvo... Mas eu estou com um pouquinho de pressa... – falou Bellatriz.

– Eu faço isso.. – disse Grayback, sempre impaciente.

– NÃO! Draco, fará... Certo Draco...

Assim, alguém entrou pela porta, Pensy, e com ela, Goyle, que carregava alguém.

– É bom que faça – falou Pensy, que apontou para que Goyle largasse a pessoa no chão da torre. – Ou eu acabo com ela... Vamos lá, Draco, prove a sua lealdade ao Lorde das Trevas.

Quando o rosto da pessoa que a pouco estava nos braços de Goyle, foi descoberto, um arrepio percorreu a espinha de Draco... Era Hermione. Ela estava machucada, com hematomas, e com um corte na boca.

– Vamos logo, Draco. Prove que não está do lado deles! – gritou Pancy, com raiva.

Mas Draco nunca teria a chance de fazê-lo, pois pela porta da torre, passou severo snape, que foi, decidido, na direção de Dumbledore, empurrando Draco, logo ele encarou o diretor daquela escola, que falou

– severo, por favor. – com uma voz fraca e melancólica.

Finalmente, ele estava demonstrando que estava velho, e fraco. Suas pernas tremiam, e os seus olhos pareciam que não tinham mais cor, os seus cabelos brancos como a lua que já cintilava no céu naquela noite, quase não tinham contraste com a sua pele clara.

A última coisa que Harry viu Dumbledore fazer fora dar um leve sorriso, antes de que, não só naquela torre, como em todos os locais daquele castelo, pareceu escoar a voz de snape

– Avada Kedavra!

Neste momento, tudo pareceu andar mais devagar. O sorriso sendo construído na face gélida de snape, Dumbledore, caindo da torre. Sem expressão, Hermione acordando. E Draco saindo daquele local, junto com os outros comensais.

Quando Harry se viu livre daquela paralisia, o que ele fez, foi correr na direção do corpo da amiga e a ajudou a levantar...

– Hermione... você esta be... – mas Harry não conseguiu terminar a frase, as suas lágrimas não o permitiam fazê-lo.

– Harry, Harry, calma... eu estou bem – disse Hermione, segurando o rosto do amigo.

– Alguém está muito ferido, Hermione... diga que não – as lágrimas de Harry, agora estavam caindo dobre Hermione.

– Gui foi mordido por Grayback, e Olho-Tont perdeu mais um dedo... Fora isso nada aconteceu. Só Gina...

– O QUE OUVE COM ELA ?

– Nada... Tivemos que dar a ela uma poção do sono para que não tentasse lutar... – disse Hermione, compreensiva. – E vc, Harry, você está bem ? – após ver Harry assentir, ela mudou a pergunta – Draco está bem, não é... Ele está vivo...

– Hermione – falou Harry, com um olhar de pena – Draco é um traidor, ele admitiu para dumbledore que tudo era um plano para conseguir informações... Hermione, o Malfoy não te ama...

Quando Harry viu Hermione chorando, algo explodiu dentro dele. Eles pagariam pelo que fizeram, eles teriam que pagar por ferirem Gui, por machucarem Mione, e principalmente, eles pagariam por ter matado Alvo Dumbledore.

Harry seguirou a sua varinha com força e saiu correndo daquela torre. Provavelmente, eles sairiam do castelo e iriam para algum lugar onde poderiam aparatar.

Quando Harry estava decendo, viu Lilá apoiada em uma parede.

– Para nde eles foram... – perguntou Harry, ofegante.

– Na direção da casa de Hagrid.

Assim, Harry saiu correndo, mas ficou com medo quando viu quem estava perto dele. Hermione estava correndo atrás do melhor amigo.

Quando eles chegaram na cabana de Hagrid tiveram a perturbadora visão de Pancy e Draco se beijando, enquanto Belatriz punha fogo na casa do gigante.

– Estupefaça! – gritou Harry, apontando para snape, que logo bloqueou o feitiço.

Harry continuou correndo em direção a snape. Nada poderia pará-lo. Nada poderia fazer com que ele parasse naquele momento, nem mesmo Gina poderia fazer com que a raiva que ele sentia, cessasse...

– Crucio! – gritou Bella, e assim, Harry caiu se contorcendo.

– PARE! Ele é do Lorde das Trevas – falou Dumbledore.

Quando snape falou. Harry se levantou e tentou outro feitiço.

– sectumcimpra! – gritou Harry, o feitiço. Mas snape se defendeu.

Hemione não teve a chance de fazê-lo, ela logo caiu com a Maldição Cruciatus lançada por Draco. Ela agonizou enquanto estava deitada na gama próxima da cabana, pareciam que os seus ossos estavam em brasa, que os seus órgãos haviam se tornado gelatina... Draco a estava machucando, a ferindo, mais uma vez. Dessa vez, Hermione sabia, Draco não estava fingindo, era real, a raiva que ele tinha era real. Quando ele cessou a maldição, Hermione conseguiu ver, Pancy estava feliz em vê-lo fazendo aquilo, nada podia fazer a sonserina tão feliz... Ver que Draco era realmente dela...

– Como ousa lançar o meu próprio feitiço contra mim... – falo snape ao repelir a magia de Harry. Ao ver a confusão do garoto, ele completou – sim, EU sou o príncipe mestiço

Assim, Bella não resistiu e lançou mais um crucio na direção de Harry. Aquele garotinho era tão inocente.. Tão divertido brincar com ele...

A última coisa que Harry viu antes de tudo ficar preto foi snape se virando e saindo andando com a sua capa esvoaçando, Draco e Pancy, rindo, deixando para traz uma Hemione desacordada.

*********************************

Depois que a noticia se espalhou pela escola, Hogwarts se tornou um local serio e silencioso. Poderia se ouvir o som de uma varinha caindo ao chão.

O único local em que havia algum barulho, era na enfermaria.

– Mione – chorava Ron...

Quando Harry acordou, ele sentiu uma dor de cabeça insuportável. Não podia ouvir nada, mas tinha que ouvir Ron se lamentado pelo fato de Hermione estar desacordada. O que mais doía não era o fato de a cabeça doer, mas o fato de não ter ninguém para visitá-lo, normalmente, Dumbledore o fazia, e assim ele não se sentia tão sozinho, mas não há mais Dumbledore... Ele se foi...

Fawkes fazia questão de lembrá-lo saindo cantando para fora da escola. O canto da fênix escoava por todos cantos daquele local. Ela percebeu que o seu dono havia ido embora, para não mais voltar.

Era a canção mais triste que Harry já ouvira, o lamento da fênix era a coisa mais melancólica e dolorida que já foi escutada naquela escola. A fênix cintilava enquanto ia na direção do nascer do sol. Harry de alguma forma sabia que ela não pararia de voar, ou de se lamentar até que ficasse em chamas e se fosse possível, Harry sabia que ela não renasceria das cinzas... Afinal, não tinha o porquê.

*************************

– senhor Potter, me diga, porque o senhor e o Professor Dumbledore estavam saindo da escola nesta noite, mesmo sabendo que era o dia da invasão.

– Não posso falar, professora – Disse Harry, olhando nos olhos de McGonagall. – isso é um assunto que só intereça a mim e ao professor Dumbledore, ele me fez prometer que não diria a ninguém...

– Potter, sei que tem que manter lealdade a Dumbledore, mas diante da morte dele, nada que você fizer pode ficar fora do entendimento da Ordem. – falou a Professora firme, agora, se levantando de sua escrivaninha. Agora o escritório de Diretor a pertencia.

– sem querer ofender, professora mas o professor Dumbledore nunca comentou que não devo parar de veguir as suav ordens se ele morresse.

Assim, Harry saiu do escritório que sempre lhe trouxe tantas lembranças. Aquilo era exatamente o que ele devia fazer. Suportar calado e sozinho. Depois de ver Hermione sofrer por suas tolas ações, ele decidiu que iria sozinho em sua busca. Não feriria mais ninguém.

Ele desceu as escadas em foi na direção do jardim em frente ao Lago e se sentou ao lado de Gina. Ela estava encarando o caixão de Dumbledore, aquela visão dava enjoos a Harry, então ele preferia na olhar naquela direção, e não lembrar de Dumbledore caindo.

– Gina, você tem que se esconder... Você sabe que tem... – falou Harry, encarando-a.

– Eu não vou me esconder... Eu vou lutar. Farei o possível para construir um mundo melhor para o meu filho... Assim como a sua mãe fez... Dumbledore me falou que ela lutou batalhas mesmo grávida.

– É – falou Harry, com um olhar triste... Falar aquilo para Gina o matava por dentro. – E olhe aonde ela está. Gina, eu lutarei por você... E farei o meu melhor, porque você não é facilmente alcançável.

– Harry, não faça isso... Não haja como se eu fosse uma pobre menina grávida que não pode se proteger... Eu sei muito bem fazer isso por mim. Eu fui criada com 6 irmãos, Harry... Não tem ideia do quanto isso pode ser difícil. Eu posso me cuidar.

Harry não pode mais suportar olhar nos olhos dela. Ele encarou ela por uns segundos. Ele não queria fazer o que tinha que ser feito... Mas devia, era por amor...

– se você insiste nesta ideia, não podemos ficar juntos. Você não pode mais pensar em mim, e deve esquecer que esse filho é meu... Ninguém pode saber, Gina... Ninguém.

Gina tirou os olhos de Harry, e encarou o lago. Um leve sorriso se formou na boca dela, o que fez Harry se preoculpar.

– Esses últimos meses tem parecido da vida de outra pessoa... Tão... feliz. Eu lhe agradeço por isso. E esse tempo com você, e o nosso filho me fez ter sentimentos tã fortes por você, que eu prefiro te perder a te ver morta...

– Nunca desisti de você, sabe... Não de verdade. Sempre tive esperança. Chegou um momento em que eu fiquei tão desesperada por você, que Hermione falou pra eu tentar focar em outra pessoa. Sair com outros caras, e tudo mais. E foi o que eu fiz... Mas eu sempre esperei que isso fizesse você sentir ciúmes...

– Pois é... E fez, muito... – disse Harry, com um sorriso.

– Quando tivemos aquela noite, nada podia ser melhor... Mas no dia seguinte, eu sabia que você não queria fazer isso... Que você tinha que viver a sua vida. Eu sabia que esse momento chegaria. O momento que você escolheria a obrigação acima de tudo... Acima de mim. E doeu. Doeu muito, mas eu me levantei e saí dali. Mas mesmo assim, eu nunca desisti de você.

– Desculpe... – falou Harry, que quase não aguentou quando viu lágrimas nos olhos da mãe do seu filho.

– Não se preocupe... Não é como se eu não soubesse... Você nunca seria feliz se não estivesse caçando Voldemort. Ma, vai ver que é por isso qe eu gosto de você.

Harry sabia que não manteria a sua decisão se continuasse ali, olhado para Gina, e a ouvindo dizer aquelas coisas, então ele ficou feliz quando alguém o chamou. Ele se curvou deu um beijo na barriga de Gina e no rosto dela, e sussurrou em contato com aquela pele “Adeus... Me lembrarei de você todos os dias”, e assim ele se foi, deixando Gina, com lágrimas escorrendo pelo rosto, e os pensamentos cheios.

Adeus, Harry... Desculpe se eu não resistir e morrer antes de nos vermos novamente, mas farei o possível para continuar aqui... Firme e forte por você, e pelo nosso pequeno aqui” Esses pensamentos doíam, mas eram a pura verdade...

Poi Thicknesse chamou Harry para um canto e falou;

– senhor Potter, encarando de frente a morte do Professor Dumbledore, encaro a sua segurança como vital importância do ministerio, e deixarei a minha principal assistente com este encargo... Como Ministro da Magia...

– Ministro... Como assim, o que ouve ou o Scrimgeour.

– Ele estava incapacitado de exercer as atividades de ministro, em vista dos novos acontecimentos e mudanças que o mundo bruxo enfrentará então foi ele foi deposto. – falou o atual Ministro – Leve fé que o Ministério ainda encara a segurança da cominidade BRUXA como vital importância. – Harry não gostou do fato de que foi usado com tanto ênfase palavra bruxa – Mas, voltando a sua segurança, colocarei a minha principal assistente encarregada da sua proteção... Dolores Umbridge, acho que conhece...

Então, quase como se não fosse nada, Thicknesse levantou a manga de seu terno um pouco, revelando o que Harry não acreditava que poderia ser verdade, pelo menos não tão cedo. Uma Marca Negra.

Enquanto uma batalha acontecia na escola, outra acontecia no ministério. Comensais da morte invadiram o local e tomaram o poder, o Ministro foi morto... O Ministerio da Magia estava nas mãos de Voldemort.

*****************

Hermione não acreditava no que havia acontecido... Draco a havia traído... Nã, mais que isso... Ele nunca a amara... Nada daquilo nunca fora real... Os toques, caricias, palavras... Mentira, tudo mentira.

Isso girava na cabeça de Hermione como uma roleta russa pronta para atirar... Ela não ligaria que levar um tiro naquele momento... Estava morrendo, aos poucos... E logo pensou uma coisa tão idiota e tão verdadeira... “Quantas vezes um coração pode ser quebrado e continuar batendo.”

Ela não podia cair agora. Devia voltar e continuar forte. Tinha horcrux para caçar, e tinha que se manter alerta, logo chegaria o momento em que ela teria que fugir...

– Draco, e vou transformar todo esse amor que eu tenho por você em ódio, e você vai se arrepender pelo que fez comigo... Eu não sou mais uma garotinha que vai chorar na sala precisa por causa de um coração partido... Eu sou uma MULHER, você me fez uma mulher... A sua mulher, e você vai se arrepender de ter brincado com os sentimentos dela... Você não tem ideia do que eu sou capaz, Malfoy..

Mas, logo ela foi tirada de seus pensamentos, por Harry e Ron que iam ao seu encontro.

– Hermione, Voldemort está com o ministério sobre o seu poder... Chegou a hora... Nenhum lugar é seguro.

– Tudo bem. Vamos.

E assim, eles juntaram as mãos e Hermione mentalizou um lugar seguro para o qual eles pudessem ir.

Logo antes de aparatar, Hermione viu algo de relance. Ela viu Luna conversando com um homem também vestido de branco (Luna achava que isso fazia com que o morto se sentisse melhor por estar nessas condições), mas não foi o homem que chamou a sua atenção, mas o que ele usava. Ele usava o colar de um símbolo que ela já vira em algum lugar.

Um triangulo, um circulo e um traço.

E fora só nisso que ela se concentrara, antes de ver a entrada do Largo Grimmauld, 12.


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Notas finais do capítulo

Olá, eu espero que vocês não queiram me matar... se o cap ficou confuso de alguma forma me avisem, pq ele foi muito difícil, e eu n sei se eu consegui esclarecer as coisas bem...
É isso... Comentem, amo vcs... Bjs, até a proxima.