O Segredo De Avalon escrita por Camila Lacerda


Capítulo 4
Capítulo IV




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O colégio já acordou com um humor melhor, ou pelo menos era o que parecia até Nina ouvir a conversa alta de alguns alunos na Sala Comunal da Grifinória comentando sobre o incidente da noite passada. E tentando entrar naquele clima ela abriu a janela do seu quarto e soltou Corina, aqui a coruja poderia sobrevoar livre.

Então a jovem desceu e viu seu irmão em um grupinho distante, ao chegar mais perto percebeu que eles estavam falando sobre quem deveria ser seus professores, que materia estudariam...

- Vamos tomar café da manhã? – ela interviu os jovenzinhos que já estavam com suas vestes. As garotas com saia preta, camiseta branca, gravata amarelo-avermelhada da casa com longa capa preta e carregando o chapéu nos braços enquanto os garotos usavam uma calça preta, camisa branca, gravata amarela-avermelhada e a capa negra com seus chapéus.

- Vou esperar o Alvo. – Lilian respondeu rapidamente, quando seu irmão surgiu atras dela dando a todos um bom dia.

Além de Ethan e Lilian havia um garotinho naquele grupo, o garoto que eles estavam conversando noite passada. Jay Patel e uma garotinha loira com lindos cabelos cacheados que fora escolhida para a Grifinória.. Noah.

- Bem, nós vamos descer e depois do café da manhã vamos pegar nossos horários... – Nina dissse e passou o braço pelo ombro do irmão.

- Vamos com você. – Alvo ficou empurrando a irmã de leve e assim todas partiram.

- Será que alguém do primero ano pode se inscrever para jogar Quadribol? – o pequeno Ethan indagou logo que passaram pelo quadro da Mulher Gorda que lhes deu um bom dia bem animado e recebeu outro muito mais animado da pequena Noah.

- Pra que? Se nem vai ter torneio esse ano? – Alvo se intrometeu.

- Eu posso ficar treinando pro ano que vem.. – Ethan murmurou muito baixinho.

- Pode sim.. – Nina o abraçou de lado e olhou para Alvo o censurando, talvez o garoto não soubesse dos planos promissores do seu irmão.

- Se você se inscrever fico na torcida.. – Lily respondeu sorrindo.

- Eu também. – Noah sorriu.

- Assim eu finalmente vou ter um motivo para assistir Quadribol aqui no colégio. – Nina tentou o animar.

- É... Mas eu não sei não... – o que? A insegurança havia batido no pequeno Treeger? - Aposto que não vão m deixar passar.

- O que? Você está dando pra tras? Quando um Treeger dá pra tras? Nunca! – Nina dizia sorrindo enquanto eles desciam.

- Está falando igual ao papai.. – Ethan a censurou.

- Desculpe, não era a minha intenção... – Nina o abraçou e ele fugiu do seu abraço.

- Aposto que se puxar o saco de James ele te coloca no time. – Alvo se inclinou para ojovenzinho ao dizer aquilo.

- Sério? Seu irmão James que é o Capitão?! – podiam-se ver os olhos do menino brilharem.

- Infelizmente sim. – Alvo murmurou suspirando enquanto o outro sorria abobalhado.

- Ei, me esperem! – Hugo apareceu gritando nas escadas.

Os quatros pararam para esperar, por isso o garoto cortou vários alunos e acabou derrubando sem querer uma garota da Grifinória que não tinha notado a presença do garoto ao começar a descer.

- Sinto muito! – ele gritou sem perder velocidade, então se alcançou ao seu objetivo dizendo: - Bom dia! – depois voltou a respirar para tentar recuperar o folego.

- Acho que se tivessemos corrida aqui no colégio você seria imbatível Hugo. – Alvo disse.

- É, eu adoro correr. Sempre que vou A Toca eu gosto de apostar corrida. – ele disse todo animado. – Se lembra?

- E como..- Lily murmurou.

Então chegaram ao Salão Principal que já parecia estar lotado. Eles foram logo para a mesa da Grifinória e se alimentaram com o café da manhã mais diversificado que existia. Enquanto James contava aos quatro ventos o que tinha acontecido ontem a noite.

- Estou dizendo a vocês o Filch foi atacado! Perdeu muito sangue, mas está se recuperando na Ala Hospitalar... – Nina se sentou ali por perto com Alvo e as crianças.

- Pena que não partiu dessa pra uma melhor... - Fred disse.

- Não diga isso nunca! – Sila que estavam passando de vagar atras dos garotos para ouvir a conversa censurou o garoto ao ouvir tal coisa – Você não sabe que tudo o que diz de ruim volta para você?! - e saiu marchando brava.

Todos ficaram calados por alguns segundos em choque com tal atitude da jovem, porque todos, ou ao menos a maioria odiava Filch mortalmente por uma série de fatores, até que..

- E quem fez isso com ele? – Rose chegou perguntando desconfiada.

- Ah, muitas possibilidades.. Tem muitos alunos que não gostam do Filch nessa escola – James respondeu rapidamente, como se já estivesse pensando nisso a um bom tempo.

- Inclusive você – a garota indagou.

- Inclusive a senhorita também! – ele retrucou.

- Mas não pode ter sido nenhum aluno porque todos estavam com seus monitores indo para seus quartos.. – Nina tem tinha notado a presença de Adam até ele se pronunciar, mas até o omomento ele pareceu ser o mais sensato daquela conversa.

- Não, havia aqueles dois alunos que encontraram o Filch? – James respondeu.

-Tinha? Eu não vi.. – Nina murmurou.

- Tinha sim bonitinha.. Duas alunas da Corvinal viram o corpo do Filch no chão todo ensanguentado. – James olhou diretamente para a jovem ao responder

- Sério? E quem eram? – Rose perguntou.

- Eram duas garotas da Corvinal.. – James respondeu – Disseram que estavam indo ao banheiro quando viram o corpo, chegaram mais perto e acabaram gritando de pavor.

- Hum.. E engraçado, como você conseguiu adquirir essas informações? – Rose indagou.

- Ah, minha cara Rose Weasley, eu tenho os meus contatos.. – ele riu baixinho e olhou para seus amigos que também tinham um olhar de malícia.

- Não sei porque ainda não dedurei você e sua arma secreta. – Rose o incarou.

- Porque se fizesse isso eu teria que contarque você também usou a minha arma secreta... – ele a encarou. James era duro na queda.

Nina segurou o riso ao ver a cara de desgosto que a Weasley fez.

- Hum.. Tenha um bom dia! – ela disse se levantando bruscamente e saiu batendo o pé.

- Eu vou falar com ela.. – Alvo se levantou e partiu deixando Nina sozinha na mesa.

E no minuto seguinte uma série de corujas chegou invadindo o Salão e voando em direção aos alunos. A coruja velha dos Treeger pousou na frente de Nina, a garota pegou rapidamente a carta e leu calada, depois começou a dizer:

- Mamãe está querendo saber notícias. Vou escrever que estamos bem e que você está na Grifinória, mais alguma coisa a acrescentar?

- Vai contar o que aconteceu ontem? – Ethan perguntou.

- Acho melhor não... O que você acha?- Nina sempre escondia essas coisas dos pais, não queria em hipotese alguma acabar voltando pra casa e ter de ficar longe de Hogwarts.

- Bem capaz de ela vir aqui e nos levar para casa... – Ethan murmurou

- E queremos isso? – Nina estava tentando induzir o irmão.

- Claro que não! – ele afirmou rapidamente.

- Então não vou dizer uma palavra. Combinado? – eles sorriam furtivamente.

- Combinado. – Ethan sorriu e ela pegou um pergaminho em sua bolsa que carregava a todo lugar e o tinteiro que lá dentro tinha, então começou a escrever de volta, prendeu no pé da coruja e essa partiu rapidamente.

- Tudo bem... Já acabaram? – Nina perguntou olhando para os mais novos.

Eles pareciam estar em outro lugar, pois estavam brincando com a comida. Hugo fazia careta assim como Ethan ao comer e mastigavam de boca aberta, completamente crianças. Inocentes. A verdade ainda parecia estar mutio distantes para eles praticamente inexistente, e também porque apavorar os novatos agora? As aulas mal tinham começado, eles tinham acabado de sair de casa... Tudo era novo e muito puro ainda.

- Sim! – Ethan respondeu sorriso.

Assim eles deixaram a mesa e foram até o Hall de Entrada e no canto de uma das paredes estavam os horários e para cada série e cada casa. Nina pegou os quatros horários para os mais novos e depois o seu.

- Olha, a primeira aula será só às nove horas. Vocês tem tempo para subir pegar o material e irem para a sala. – ela os aconselhou, mas seu irmão não a ouviu, estava se inscrevendo para o time de Quadribol, assim como Hugo.

- Hum.. Nossa primeira aula é de... – Lily começou encarando o pequeno pergaminho.

- História da Magia... – Noah completou.

- Ah! Essa matéria é a única que professor é um fantasma, o Professor Bins. – Nina avisou, já previnindo as crianças do que estava por vir.

- Nossa, que legal! – então todos subiram para pegarem seus materiais.

- Você que pensa... – ela murmurou baixinho para não desiludir os probrezinhos.

Nina se despediu deles e foi para a aula de Transfiguração no primeiro andar com o resto dos quintanistas da Grifinória, quando estava chegando à sala encontrou com Denise e Abigail que apesar de serem da Lufa-Lufa tinham essa mesma aula e a de Poções e a de Astronomia juntas.

Ao entrar na sala a professora Tarsila Hussan já estava calmamente sentada em sua mesa enquanto esperava os alunos se sentarem e quando os gêmeos Girani entraram derrubando quase tudo que estava em seu caminho.

Ainda podia se ouvir vozes baixas comentando sobre o que acontecera com Filch e assim houve diversos comentários fantasiosos. Como o de Denise que transmitiu o que supostamente uma das garotas havia visto: ela estava com os olhos arregalados de pavor! Murmurava coisas sem sentido, foi difícil descobrir o que ela fala, até ela murmurar... Corpo... Cheio de-de sangue...

A professora fechou o livro bruscamente, fazendo que todas as conversas paralelas cessassem e se levantou com muita leveza.

- Bem, iniciaremos mais um grandioso ano... E apesar do incidente da noite passada devo lhes dizer que tudo está muito bem. O Sr. Filch está se recuperando muito rapidamente, por isso não há o que temer, além do mais o nosso Subdiretor falará sobre isso mais tarde. O mais importante, devo dizer nesse Torneio Tribuxo, vocês não poderão ir a Colégo Durmstrang, apenas os alunos dos sextos e sétimos anos que tiverem intesse em ir...

Os garotos foram os primeiro a reclamarem.

- Até porque esse ano vocês tem os NOM`s, ou já se esqueceram disso?



Denise
arregalou os olhos e encarou Nina e Abigail que estavam a sua direita.



A
professora esperou as caras de espanto e os comentários terminarem para
continuar a dizer:



- Para aqueles
que têm ignorado a existencia desse teste, tenho o prazer de avisar que os Níveis
Ordinários da Magia são os exames que os estudantes de Hogwarts realizam ao
final do quinto ano – ela deu uma parada brusca e encarou cada aluno que estava
em sua frente, então começou a andar pela sala - Os alunos escolhem, além das
matérias obrigatórias, como vocês sabem: Poções, Defesa Contra as Artes das
Trevas, Herbologia, Transfiguração, Feitiços, Astronomia e História da Magia,
algumas que eles mais gostam ou tem facilidade. Para cada disciplina em que
obtêm aprovação o aluno recebe um N.O.M. que serve como indicativo das suas
inclinações pessoais – outra passada para encarar certos alunos – Para aqueles
que não fizeram o teste, um aviso: isso afetará as carreiras que quiserem
seguir e afetará a escolha das matérias que estudará para prestar os N.I.E.M.s
no sétimo ano.



Todos os
alunos se remexeram em suas carteiras, Nina sentiu seu estomago resfriar ao
mesmo tempo em que a professora indagava que logo eles terminariam o colégio,
mas ela não queria deixar Hogwarts, esse tinha sido seu lar durante esses cinco
anos! Com seria a vida sem esse colégio?



- Por
isso esse ano será um dos mais práticos que vocês já tiveram, tiveram todo o
tempo do mundo, quatro anos para estudar as teorias, agora as aulas serão em
sua maioria práticas. Mas iniciaremos com um resumo geral... Então vamos
começar!



Nina como
sempre prestou a máxima atenção e praticou os feitiços que aprendera nos anos
anteriores com muita prática, a aula seguinte de Feitiço também foi fácil. Mas
todos pareciam se importa apenas com os exames, a Professora Hussan e o
Professor Flitwick pareciam não ser fã do Torneio Tribuxo, mas os alunos não
pareceram ligar. Muitos dos quintos anos ainda reclamavam por não poder
participar.



Os Girani
disseram que iriam procuraram uma poção que os deixassem mais velhos, o que
realmente parecia ser inútil, pois até parece que o objeto de escolha feito
pela Diretora de Hogwarts seria enganado por dois bruxos quintanistas travessos.
Como se em outros anos outros alunos não tiveram essa grande ideia.



Nina
estava seguindo seu caminho em direção à aula de História da Magia, quando Alvo
apareceu chamando-a no corredor. Ela se virou e sorriu para ele. Droga, de
olhos azuis!



- Sua
prima está melhor? – ela murmurou se contendo.



- Sim, só
estava com um pouco de raiva do... – ele então parou de falar – OK, você não
quer saber disso...



Ela
continuou o encarando, esperando que ele se tocasse e finalmente usasse suas
palavras com sabedoria.



-Você não
está falando comigo desde a primeira aula – ele murmurou.



A garota,
sabendo que ele não estava a acompanhando, se virou e continuou a caminhar em
direção a sala. Poderia chegar atrasada se não se apressasse.



- Ei
Nina, espera! – ele tocou o cotovelo da garota



- Sim,
Alvo... – ela disse num tom monótono



- Por que
esta falando assim comigo? O que eu te fiz? – o céu lá fora estava quase tão
azul quanto os olhos do garoto.



- Nada. –
ela murmurou e se virou e entrou na sala.



Quando
foi procurar uma carteria vazia encontrou os olhos de Scorpius lhe observando.
Ela empinou o nariz e perguntou se podia se sentar ao lado de Silá, a garota
murmurou um sim sem olha-la.



Depois
Alvo entrou e se sentou ao lado de Rose que estava na primeira carteira, como
sempre bancando a melhor aluna. A jovem Treeger cogitou a possibilidade de
competir com ela quando o professor começou a fazer diversas perguntas, mas os
cabelos bagunçados de Alvo estavam lhe roubando toda a atenção possível.



Ela
queria ir falar com ele. Dizer que não deveria te-la deixado ali... Mas isso
era tão importante assim? Era necessário essa briga com o garoto? Claro que
não. Ela podia ir logo e resolver isso dizendo que estava um pouco estressada.
Só isso. E acabou descontando na pessoa errada. Sim, poderia fazer isso se não
fosse seu orgulho que a impedisse.



Tudo o
que o professor passava na grande lousa a sua frente, a garota copiava
insesantemente, mas não conseguia realmente estar na sala de aula, até que o
sinal tocou indicando o horário de almoço.



Foi nesse
momento, quando todos estavam saindo da sala que duas alunas da Corvinal
apareceram correndo e foram ao encontro de uma garota da Sonserina. Cassey
Miller.



- Cassey!
Cassey! – disse uma garota que lembrava muito a garota da Sonserina



- Que foi
Cler? – a outra respondeu com um tom de preocupação, por isso Nina parou para
observar a cena.



- Estão
querendo que eu vá depor... Eu não quero Cassey. Juro a você que quando o vi
estava no chão, quase sem sangue já... Eu juro pra você! – a garota em prantos
abraçou a outra.



- Ei,
Ei.. Tudo bem.. Vamos falar com a Diretora McGnagall. Vamos agora. – e as três
sairam correndo.



- A
Diretora não está.. Eu já fui lá... – a garotinha dizia entre lágrimas



Cassey
viu que todos as observavam, por isso partiu dali.



- O que
foi que aconteceu? – Nina perguntou.



- Cler
Miller foi a garota a Corvinal que encontrou o Filch quase morto ontem, ela e a
amiga Bree. – Rose respondeu calmamente.



- Mas por
quê? Como? – Nina murmurou



- Mais
informações James Sirius Potter... – Rose saiu caminhando



Desde
quando a Weasley era legal com a Treeger? 
Desde quando se dava o luxo de responder a garota? Hava alguma coisa
errada ali.



Isso
ficou martelando em sua cabeça por segundos, até que Alvo tocou seu cotovelo
novamente e a fez parar.



- Eu
sinto muito por te-la deixado no café da manhã, mas Rose precisava de mim...
Sabe, somos família, primos... Acredito que eu seja o único amigo de verdade
dela por aqui... E ela é minha amiga...



- E eu
pensei que nós fossemos amigos! – ela ralhou.



Alvo
olhou abalado e ao mesmo tempo nervoso, ele não sabia o que dizer.



- Tudo
bem, eu sinto muito... Eu não queria. Ai, desculpe. – ela ficou sem graça,
desde quando ela brigava com Alvo? Desde quando eles brigavam por causa da
Rose?



- Tudo bem,
quer ir almoçar agora? – ela sorriu tentando mudar rapidamente a atmosfera.



- Sim.
Sim... Na verdade estou com muita fome, sabe?



Assim
eles começaram a andar lado a lado, até que seus braços estendidos ao longo do
corpo se rossaram. Porém nenhum dos dois pareceu se importar.



Eles
estavam partindo quando outra pessoa chamara Nina.



- Scorp?
– ela se virou assustada



- É que...
A gente precisa conversar... – ele murmurou olhando para os lados enquanto as
pessoas passavam ao seu lado e observava os dois. Era claro que toda a escola
já sabia o termino do namoro. As garotas fofoqueiras junto de Denise deviam ter
espalhado a todos os cantos.



- Acho
que não temos nada pra conversar. – Nina segurou o antebraço de Alvo buscando
força e apoio, porque isso estava se esvairindo dela.



- Nina,
eu sinto muito.. – ele finalmente olhou pra ela.



- Sério?
Porque eu realmente não estou interessada em nada que vier de você Malfoy. –
ela cuspiu o sobrenome do garoto e partiu agarrada à Alvo.



Quando já
estava distante de Scorpius ela suspirou pesadamente e sorriu.



- Eu não
acredito que fiz isso. – ela murmurou olhando para o chão. Ainda não
acreditava, não conseguia acreditar. Agora ela tinha realmente estragado as
coisas com o garoto... Mas ela queria voltar com ele? Não.



- Sim,
você fez. – ele sorriu animadamente e tirou os cabelos que estavam tampando sua
visão do rosto dela e os colocou atras da orelha da garota.



Assim
eles desceram em direção ao salão principal; chegando lá viu que todos os
professores estavam em pé na frente da mesa de almoço. E o Professor e
Subdiretor Algar Prewett estava na frente deles esperando o silencio de todos.



- Bem, eu
estou aqui para lhes avisar sobre o ocorrido na noite passada. – os dois
correram para encontrar um lugar na mesa - Devo lhes dizer que houvera sim um
ataque a Argus Filch e estamos apurando o caso com a maior distinsão para que
não atrapalhe as aulas e até porque fora praticamente uma brincadeira de algum
aluno. Por isso, não há o que temer, peço que vocês informem aos seus pais a
situação aqui no colégio e eu mesmo farei isso.



O
burburinho voltou e o Subdiretor o interrompeu de novo dizendo:



- E
amanhã, no horário de almoço até o dia 1 de Outubro a urna onde quem quiser e
tiver mais de 16 anos, poderá se inscrever livremente no Torneio Tribuxo, mas
já lhes aviso que a pessoa deve ter coragem, astucia, não ter medo dos desafos
que vai enfrentar, e ter certeza do que está fazendo, pois, uma vez que
coloca-se o nome na urna não tem como retirar, ela vai analisar o competidor e
conferir se ele tem todas as características necessárias para a competição. Então,
depois dos recados dados, disfutem do almoço delicioso o qual lhe fora
preparado.



Depois
dessas palavras o almoço foi extremamente calmo. Calado. As pessoas aparentavam
estar com medo. Mas do que? O professor havia dito que todos estavam a salvo,
que tudo era apenas a brincadeira de algum aluno... E nem o aviso sobre o
Torneio tinha feito alguns corajosos levantarem e dizerem que iriam se
inscrever.



- Onde
está a diretora? – Alvo murmurou depois que tomou outro gole do seu suco de
abóbora.



- Verdade...
Onde ela está? – Nina levantou o pescoço e começou a verificar. Sua cadeira no
centro da mesa dos professores estava vazia, nem os talheres estavam postos.
Será que ela também fora atacada?



Quanto
mais perguntas surgiam a sua mente com menos fome a menina ficava, por isso
parou de pensar nisso e comeu calmamente, pelo menos para forrar o estomago
porque sua cabeça funcionava sem parar.



Então ela
sentiu algo tocar seu braço.



- Vamos?
Agora é aula com o Professor novo.



Nina
instantaneamente se virou para o Professor que parecia beber seu cálice muito
calmamente e analisar a mesa da Grifinória com tal concertração que a jovem
ficou até com medo.



- Algo me
diz que não vai ser bom... – ela murmurou



- Ah,
para com isso. Vamos! –ele se levou e os dois se despediram dos que estavam
ali.



As
crianças teriam a tarde folga porque mais tarde teriam aula de Astronomia, por
isso pretendia passar à tarde na Sala Comunal. Hugo estava ensinando novas
táticas de xadrez para Ethan que estava adorando.



Ela
sorriu e partiu deixando seu irmão contente com seus novos amiguinhos.



Os dois
subiram calmamente até o terceiro andar, nesse caminho Nina dividiu aos
sussurros o que esteve pensando enquanto almoçava e Alvo parecia ter a mesma
ideia que ela.



- Agora
eu tenho certeza que Filch não fora o único a ser atacado no corredor. A
Diretora Minerva também foi...



- Eu
concordo com você Nina, mas e se ela simplesmente estiver na Ala Hospitalar
cuidado do Filch... Sabe ela estava lá, deve estar com a consciência pesada..
Ou qualquer coisa do tipo.



- Então
vamos lá depois da aula? – Nina propos rapidamente, de repente ela estava se
sentindo muito aventureira.



- Claro.
– Alvo sorriu.



Para a
felicidade de Nina, a aula era com a turma da Sonserina. Então a garota se
prontificou a ficar ao lado de Alvo o tempo todo, pois, se sentia mais corajosa
perto dele, como se nada podesse feri-la. Ela estava melhor com ele.



O
Professor Jenckins não deu aquele sermão sobre os NOM`s, para o alivio da
turma. Apenas começou a pedir para que os alunos contassem o que lhes fora
ensinado até ali para ele saber o nível da classe.



Rose se
prontificou a responder que eles haviam estudado como se defender de criaturas
voadoras, aquaticas, terrestres e as que vivem nas sombras.



Ele fez
uma revisão rápida de cada um dos tipos, até chegar ao último..



-
Dementadores. – Rose disse calmamente.



- Claro,
Dementadores, hein? Bem, obrigada Senhorita... – ele olhou para Rose se
levantou da cadeira e se apoiou na mesa..



-
Weasley. –ela respondeu sorrindo.



- Então..
Dementadores.. – o professor tentou continuar.



Rapidamente
a mão de Rose foi erguida no ar e o professor lhe deu a vez para falar.



- Na
verdade professor, tivemos apenas uma aula sobre a origem dessa criatura,
porque inicalmente era probido ter aulas descrevendo tal criatura, entre tanto
após a Segunda Grande Guerra de Hogwarts houvera uma mudança no padrão de
ensino.



- Sim,
então Senhorita Weasley que acaba de ganhar 50 pontos a Grifinória por me
ajudar, terei o prazer de ensina-los a se defender de uma das criaturas mais
abominaveis que existe – ouviram-se vários alunos surpresos – Até hoje só fora
criado uma maneira de se livrar dessa criatura. É muito simples o feitiço. Mas poucos
conseguem pratica-lo corretamente.



Nina
levantou a mão e o professor acenou para que ela dissesse:



- E qual
é o feitiço que mata os Dementadores?



-
Senhorita.. – professor respondeu



-
Treeger. – Nina respondeu calmamente



-
Treeger. Senhorita Treeger – ele continuou – Não há nenhum feitiço que destrua
os Dementadores, eles podem ser afastados, podem ser enfraquecidos e assim
morrem.



Todos
pareciam assustados.



- Ele não
pode ser exterminado? – Elliot, perguntou logo em seguida.



- Não..
Senhor.. – o professor Jenckins o anilisáva



-
Ackerley. Elliot Ackerley. – o loiro disse de uma maneira exigbida.



- Então, não Senhor Ackerley, pois os dementadoressão criaturas que não têm alma e se multiplicam através do desespero de suas presas.. Por isso, não tem como dete-los. E o feitiço que os intimida se chama Expecto Patronum.

- Exprectrum Patrono...  – Alvo murmurou baixinho.

Então o sinal soou e o Professor disse rapidamente:

- Antes de partir quero que façam uma coisa como tarefa.  Na próxima aula quero que já tenham em mente a lembrança mais feliz que tiverem. A mais feliz ouviram? Muito obrigada e tenham um bom dia. – e ele foi o primeiro a deixar a sala.

Quando os alunos foram dispensados Nina começou a pensar em qual seria sua memoria mais feliz. Se na verdade ela tinha alguma, mas foi atrapalhada por um garoto moreno, mais alto que ela, dos olhos claro que surgiu na frente dela.

- Vamos ver o Filch?

- Sim... Sim... – ela rescolheu seu material e os dois partiram para a Enfermaria e ao chegar lá encontraram Made Noraah III na porta, como se estivesse de vigilância, de prontidão.

Alvo foi na frente e quando ousou abrir a porta da Ala Hospitalar a já idosa Madame Pomfrey abriu a porta, colocando apenas a cabeça para fora e logo indagou:

- O que fazem aqui?

Nina e Alvo se entre olharam por um instante.

- É que eu não estou me sentindo muito bem... Estou meio tonto...

- Está? – ela encarou os dois.

- Sim. Ele está. – Nina tentou ajudar - Estavamos na Sala Comunal quando ele deitou no sofá e se senti muito nauseado... Eu o trouxe até aqui praticamente arrastado, só que agora ele inventou de abrir a porta sozinho..

A enfermeira olhava para Alvo que fingia estar com uma cara de doente, de sofrido.

- Estou com medo que ele acabe sei lá... Vomitando..

- Mas ele parece ótimo – A enfermeira saiu e fechou a porta rapidamente. Ela tocou a testa de Alvo e continuou – Não esta com febre..

- Eu também achei que ele tava muito bem na verdade, até quase desmaiar quando estávamos descendo. – a garota tentava usar todos os argumentos que lhe vinham a mente.

E no exato momento que ela disse isso Alvo se jogou nos braços da senhora fingindo estar desmaiando.

- Me ajude! Me ajude! –  Madame começou a gritar e Nina correu para não permitir que Alvo derrubasse a mulher.

Enfim ela abriu a porta e junto da aluna levaram Alvo para a maca mais perto. Os olhos da Treeger correram pela sala e viu na última maca, mais longe da porta possível um leito sendo usado. Na verdade não dava para ver quem estava usado, a cortina da divisória estava fechada, mas logo ela concluiu que era Filch.

- Não sei o que esse menino tem... Ele almoçou?

- Acredito que não... Estava muito ansioso para ir às aulas.. Sabe como é... Primeiro dia... - Nina olhava para a enfermeira e se virava para o leito ocupado quando ela não estava olhando.

A enfermeira caminhou até seu armário e de lá tirou um pote transparente com um elemento verde musgo dentro. Alvo teria de tomar aquilo. Coitado.

- Bem, então isso deve servir. Infelizmente você não pode ficar muito.. – ela abriu o pote e despegou o líquido gosmento em uma colher.

A garota sentiu que era ela quem ia acabar vomitando ali.

- Por quê? – ela indagou sem olhar quando a senhora colocou aquilo na boca de Alvo. O jovem despejou rapidamente e cuspiu aquilo no chão.

- Ei! Ei! Você tem que tomar isso... Porque não almoçou, não comeu nada desde a manhã... Isso que dá. – ela despejou novamenteo o conteu na colher e dessa vez o garoto teve de engolir - Aposto que só comeu porcaria desde que chegou. Se os pais tivessem mais consciencia não davam tanto dinheiro para seus filhos gastarem com besteiras...

Assim alguns bruxos passaram pela porta, entre eles o subdiretor que foi logo dizendo:

- Ele será transfirido agora.

Nina e Alvo se entre olharam. Ele? Alvo? Mas nem passando mal de verdade ele estava. Será que tinha descoberto sua mentira?

- Sim, sim.. – A madame começou a empurrar Nina para fora dando mil e uma desculpas.

Quando estava do lado de fora, ela se encolheu entre as colunas do corredor e esperou.

Não, eles iriam transferir Filch, não Alvo. Não era? Até que sua duvidas foram esclarecidas quando os homens sairam carregando em uma maca flutuante o pobre Filch que estava cor de giz. Parecia ter morrido. Mas e a Diretora? Nina não a viu entre os homens que levaram o morto.

A garota fez um minuto de silêncio e depois foi para seu quarto. E só mais tarde conseguiu conversar com o irmão que disse maravilhas sobre suas aulas, que seus amigos também eram muito divertidos. Então os dois desceram, já estava na hora do jantar e assim ela voltou a encontrar Alvo, que parecia estar ótimo ao dizer:

- Da próxima vez você vai tomar aquela coisa...


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