Tem Um Rato Na Nossa Casa! escrita por Mayara Rabelo


Capítulo 1
Um rato?! Justo nessa hora?!


Notas iniciais do capítulo

Preparem-se para rir meninas!
Deu um surto de loucura na minha pessoa, tudo por culpa da loucura que a Dessa passou pra mim, e surgiu esse fenômeno aqui... Uma comédia de se contorcer de rir. Espero que gostem... Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220262/chapter/1

Ultimamente as folgas de Sara e Grissom estavam sendo muito bem aproveitadas. Além de que Grissom sempre estava indo pra casa assim que o turno acabasse e não ficava tanto tempo trancafiado no escritório.

Eles estavam curtindo todos os momentos que podem juntos. E agora mais ainda que estão morando juntos. Não se desgrudavam e mal tinham vontade de levantar da cama. E hoje era folga dos dois. Primeiro sinal de que o dia começou bom. Ou não né? Vai saber. Por enquanto tudo estava nos eixos.

Mas só por enquanto.

– Bom dia, meu amor... – Diz a beijando no rosto. – Acorda dorminhoca! É nossa folga, temos que aproveitá-la acordados. – Sara se virou pra ele e sorriu.

– Bom dia namorado chato que não me deixa dormir. – Eles riram. – É, mas não precisamos sair da cama, não é? – Tocou os ombros dele maliciosamente.

– Mas eu estou com fome, querida. Você não está?

– Meu café da manhã, meu almoço e minha janta está aqui na minha frente só de cueca boxer, extremamente delicioso, e estou louca pra comê-lo. Não preciso me levantar! – Grissom solta uma gargalhada alta.

– Eu não te conheci assim, Sara Sidle. – Disse ainda rindo.

– Assim como? – Fez bico e arqueou a sobrancelha.

– Safada e maliciosa desse jeito. – Ela ri.

– E você é um santo, não é Dr. Grissom?

– Eu? – Sara não parava de rir. – Claro que sou. Sou inocente demais. – Sara dessa vez gargalhou, e Grissom nunca resiste e acaba rindo ao escutar aquela risada gostosa. – É, nós não somos tão inocentes assim...

– Óbvio que não! Mas olha, vamos comer sim, estava só brincando. Também estou com fome... Repor as energias gastas ontem á noite, sabe? – Deu aquele olhar malicioso e levantou-se da cama, Grissom só fazia rir e a seguiu.

~♥~

Sentados á mesa um de frente para o outro, eles tomavam café da manhã normalmente. Não tinha nada de errado. Como eu disse... Por enquanto.

Eles tinham uma intimidade tão grande que não se importavam de ficar com roupas intimas pela casa. Mesmo que, á qualquer momento, alguém possa aparecer e vê-los assim. Creio que eles não pensam nisso, sabe? Mas bem, voltando ao assunto deste momento, eles conversavam enquanto comiam sobre o que fariam hoje... Principalmente á noite.

– Não quero sair de casa hoje, amor. Tá tão friozinho. – Sara disse sorrindo pra ele. Grissom balançou a cabeça, concordando.

– Então vou à locadora alugar alguns filmes, tá bom?

– Depois do almoço.

– Por quê?

– Quero tomar um banho contigo... Na banheira. Nunca mais fizemos isso, não é? – Ela tomou um gole do seu suco e ficou fitando aquela expressão maliciosa que Grissom fazia.

– O que você tem hoje? – Ele perguntou desentendido.

– Nada. Por quê?

– Está tão... Tão... Digamos que... – Grissom não conseguia encontrar as palavras, e se dissesse algo que ela não gostasse? – Você está com um fogo, não é? – É, ele disse algo que ela não gostou.

– Como é? – Disse se levantando. – Não tem problema, eu saio de casa, passo o dia fora, sem nem olhar pra você. – Ele se levanta e vai até ela. – Se você não quer passar uma única folga comigo, tudo bem, eu entendo. Sou uma chata mesmo. Mas é que mal temos uma folga e... – Grissom a apertou contra si e a beijou loucamente.

– Você fala demais, Sara.

– Já me disseram isso. – Eles riram.

~♥~

Passaram á tarde assistindo filmes. Quer dizer... Não totalmente. Vocês perceberam o fogo que esse casal tem, não é? Então, hoje parecia que estava bem pior. Mas não podemos julgá-los. Tiraram uma folga de dois dias porque não agüentavam ficar longe um do outro. Fazia quase um mês que não se encontravam para fazer... Ah, vocês sabem o quê.

Bom, a noite chegou.

– I've got the moves like Jagger… I've got the moooooves like Jagger. ♫ - Sara cantava enquanto terminava de vestir sua lingerie. Logo após um banho com Grissom. Ele já estava na sala a esperando, para juntos assistirem a mais um filme.

– Vem logo, amor! – Ele grita lá da sala.

– Estou indo. – Grita também.

Minutos depois ela chega na sala, toda cheirosa e com uma camisola por cima da lingerie. Se agarra em Grissom e os dois começam a namorar.

A coisa vai esquentando, definitivamente. A cada beijo uma ardência sobe por entre suas veias, dando um prazer enorme e aumentando a euforia e a vontade de fazer amor. Grissom estava com Sara por cima de si, e agora, eles estavam apenas com roupas intimas.

Sara é colocada por debaixo dele, e agora mais confortável, eles se amavam com mais voracidade. Grissom já estava excitado quando Sara grita.

– Ahhhh... Griss! Ali! Ali! – Ela vai se sentando no sofá com as pernas pra cima. E Grissom sem entender nada.

– O que foi, querida?

– Um rato, ali amor... Eu vi! – Ela se encolhe no sofá e fica olhando braba pra Grissom que começa a rir. – Pare de rir. Eu tenho pavor de ratos!

– Desculpe, querida. – Para um pouco de rir. – Mas não estou vendo rato nenhum. Não foi só sua impressão, amor?

– Não estou louca, Grissom!

Nesse momento, Grissom se vira e vê, realmente, um rato passando de debaixo da mesa para debaixo da estante da sala.

– Uou! Não é que é verdade, mesmo! – Ele vai devagar, se levanta e passa até o terraço. Pega uma vassoura e vem devagarzinho... Pra não chamar a atenção do rato.

– Você vai matar o rato, amor? – Perguntou Sara com a mão na boca, com a expressão mais dolorosa de medo e pavor já vista.

– Vou tentar, querida. – Ele foi, e ficou agachado esperando o rato sair de lá. Eles permaneceram em silêncio. Só o barulho do tic-tac do relógio. Minutos depois, e nada do rato aparecer. Sara continuava muito apreensiva. Tudo menos rato! Porque logo um rato aparecer na casa deles?

– Cadê o maldito rato? – Ela disse irritada.

– Calma. Ele deve estar comendo alguma coisa. – Falou Grissom, como sempre, muito relaxado.

– Eu que deveria estar comendo agora. – Ela disse maliciosa e Grissom a olhou sério. Mas não agüentou e começou a rir depois. – Ai amor, eu “to” apreensiva. Eu tenho pavor de rato desde criança.

– Oh meu Deus, que criancinha mimada, não? – Grissom começou a rir novamente, mas ganhou um olhar de reprovação de Sara que o fez se aquietar. Logo se passaram mais alguns minutos e Grissom estava perdendo a paciência. – Sara, não tem mais rato aqui. Ele foi embora. Vamos terminar o que paramos?

– E se ele aparecer de novo? – Disse com uma voz de bebê.

– Eu mato ele.

– Mata mesmo?

– Sim, meu bem. – Sara ri, mas continua brincando. Ele vem na sua direção e começa a abraçá-la e beijar seu pescoço.

– E deixa ele todo quebrado? – A coisa esquenta novamente.

– Deixo todinho quebrado. E jogo ele no lixo. – Que maldade desses dois hein? Mas eles não estão nem ai, acho que nem estão prestando atenção no que estão falando.

– Promete?

– Não posso prometer. Vai que eu não consiga? – Ele falou parando que estava fazendo e a olhando com a sobrancelha arqueada.

– Então eu mato você! – Ele a olha com a cara mais dramática que existe. Como se tivesse levado um susto. Ela ri e o beija. – Te mato de tanto fazer amor, vida.

– Ah, então assim eu quero morrer! – Eles riram e continuaram. Quando de repente, o “bendito” rato sai de lá assustando Sara novamente.

– Oh meu Deus! Griss, ele saiu! Ahhhh... – Ela dessa vez fica em pé no sofá, e puxa Grissom junto. Mas logo ele sai e pega a vassoura.

– Você vai morrer seu invasor! – Gritou e começou a “tentar” bater no rato, o que estava sendo inútil.

A casa vassourada que ele dava, o rato fugia para outro lugar na sala. E quando isso acontecia, Sara dava um grito fino. E o pior... Grissom parecia que estava numa luta! Porque quando batia, fazia um som com a boca, um grunhido, não dá pra explicar. O dia estava realmente louco.

De repente, Grissom bate a vassoura na estante de livros, os derruba ao chão. Sara pulava, ou esperneava, alguma coisa assim, em cima do sofá. E em determinado momento, quando Grissom já tinha derrubado quase a sala inteira com aquela vassoura, o rato para... No meio da sala.

– Fique aí seu invasor idiota. – Ele levanta a vassoura no alto pra poder acertar bom em cheio. – Você vai parar de atrapalhar enquanto eu faço amor com minha mulher, não vai?

– Grissom, para de falar com o rato. Você não é o Dr. Dolittle! – Ela começou a rir. Grissom também riu, mas voltou a se concentrar.

– É um, é dois, é três e... – Levantou mais alto ainda a vassoura pra a pancada no rato ser bem mais forte. – Já!

*Um barulho muito alto. Um estouro. Agora tudo está escuro*

– GRISSOM! – Sara gritou.

– Desculpa querida. Eu... Eu não matei o rato.

– E O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ? – Continuou gritando.

– Quebrei a lâmpada!

– Estou com medo. – Disse com a voz chorosa. – E se o rato aparecer aqui? Amor, onde você está?

– Calma, eu estou perto de você.

Sara permanecia em pé no sofá. Grissom subiu também, mas Sara não percebeu, pois estava tão ligada no seu medo, que não tinha reação. Começou a mexer nas mãos por trás, nas costas, e Grissom estava chegando cada vez mais perto dela. Sem querer, ele chega muito perto, e ela toca em alguma coisa.

– Griss... Ahhhh... Eu peguei em alguma coisa! – Sua voz tinha um desespero. E Grissom também estava sentindo algo... Gelado! Era a mão dela.

– Eu também! – Parece que também estava em desespero.

– Acho que é... – Ela apertou. E Grissom sentiu a pressão em seu... Em seu... Bom, mais pra frente eu digo. – Ahhhhhhh... É O RATO!

– Querida... – Ele estava com vontade de rir, mas o que estava acontecendo na região debaixo o estava tirando de órbita. – Não é o rato.

– Não? Como não? – Sara pegou com mais jeito, mexeu de um lado, de outro, e se tremeu completamente. Grissom sentiu seu membro enrijecer diante disso. – Ahhhh... Não é um rato! É UMA COBRA! Soltaram todos os animais do zoológico, é isso?

– Não é uma cobra, Sara! – Ele pegou na mão dela e tocou em seu peito. Desceu lentamente sobre sua barriga, indo no ponto onde ela estava pegando. – É o Grissom Junior. – Ela ficou paralisada.

– Ah, é o Grissom Junior. – Grissom sentiu uma vontade intensa de gargalhar, e não conseguiu segurar. Sara também não, mas brincou mais ainda. – Grissom Junior, é você? Você desculpa a mamãe por ter te confundido com um rato feio e nojento? – Grissom ria cada vez mais alto.

– Sara, isso não pegou bem.

– É. Não pegou mesmo. – Eles riram ainda mais, e pararam um segurando no outro. Grissom puxou Sara pra descerem do sofá, mas ela recuou.

– Vamos, Sara. Pro quarto. Amanhã nós resolvemos isso.

– Está tudo escuro, Gil. E se o rato estiver por ai e eu pisar nele? – Grissom riu. – Não e não. Não saio daqui.

– Então vai dormir no sofá?

– E você vai junto!

– Sara, é melhor irmos pro quarto. Quebramos só a luz da sala, esqueceu? E a do quarto ainda acende.

– É o que você acha, Gil. E se teve um curto circuito?

– Nossa... Se tivesse, nós não tínhamos visto o fogo não?

– Ah é... Realmente.

– Vamos, baby. – Ele começa a beijá-la, mesmo não sabendo onde estava beijando. – Oh, desculpe, beijei seu olho. – Começam a rir outra vez.

– Só vou se você me levar no colo! – Sara e seu charme.

– Eu levo sim, meu bem.

Ele a segurou nos braços e andou devagar até o quarto. No corredor, Grissom sente algo passar por entre suas pernas e quase derruba Sara no chão.

– O que foi isso Griss? Eu “to” gorda né?

– Não querida, foi só o Hank. – Ainda bem que era mesmo o Hank. Ele a levou pra cama, e lá, eles contemplaram a tão mais querida noite de amor. Trancaram a porta, é claro. Mesmo com problemas com aquele “rato” eles conseguiram o que queriam.

~♥~

No dia seguinte, Sara acordou e não viu Grissom na cama. E o medo de descer? Era grande. Se sentou na beira da cama e sentiu um cheiro de café e escutou alguns barulhos de panelas.

– Griss? – Chamou alto por ele.

– Oi querida, venha, estou na cozinha. – Gritou.

– Mas e o rato? – Gritou também. E Grissom começou a rir sozinho. Então resolveu ir lá. Ela estava com uma cara de cachorro sem dono.

– Eu vou chamar um dedetizador.

– Sério?

– Sério! Acha que vou querer um rato safado atrapalhando enquanto fazemos amor? Mas de jeito nenhum!

Fim ♥


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hahahaha... Rato safado! rsrs'
Gostaram?