The Heiress escrita por Lady Caady


Capítulo 2
Caindo Em Hogwarts. Parte II.


Notas iniciais do capítulo

Mesmo sem leitores eu vou postar, não acho que vale a pena abandonar essa história... Espero que alguém leia!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220171/chapter/2

Eu abri os olhos me sentindo tonta e de repente as lembranças de ontem veio em cheio na minha mente. Pelo menos, eu acho que é de ontem. Eu estava deitada em uma grama verde e fofinha.

Eu olhei em volta. Além da grama fofinha havia uma árvore grande que parecia ter uma passagem por suas raízes.

- Eu não acredito. É o Salgueiro Lutador. - Falei murmurando comigo mesma. - Se é o Salgueiro Lutador então Hogwarts está... - Eu parei de falar e olhei para traz. E jazia Hogwarts com toda a magnificência possivél a minha frente. Uau! Eu pensei filosoficamente agora. - Como é possivel eu pensar isso, ao ver Hogwarts? - Soltei um risinho animado. Eu olhei ao meu redor e vi a cabana de Hagrid. Eu vi ele saindo da mesma e indo até os portões de Hogwarts.

Eu corri e me escondi atraz do Salgueiro Lutador, com medo que ele me visse. O que eu faria se ele me visse? De repente, a voz de Salazar ecoa em minha cabeça. "Vá até ele, e diz que precisa falar com o diretor Dumbledore, urgentemente. Diz que é assunto confidencial".

Eu sorri. E corri atras dele. Ele deve ter ouvido os barulhos de meus passos pois parou e olhou para traz.

Ele me olhou estranhamente. Eu tomei um fôlego e peguei um pouquinho de minha coragem.

- Senhor Hagrid, eu preciso falar urgentemente com o diretor Dumbledore. - Ele me olhou e sorriu. Sorriu! É isso que eu admiro em Hagrid ele confia em todos até em quem não merece. Deveria admirar isso? Não sei. Só sei que eu Admiro.

- Claro. Venha cá garota. - Ele falou ainda sorrindo.

Eu sorri para ele e fui com ele, que começou andar até a grande porta do salão principal. Entramos em Hogwarts, e eu olhei tudo admirada, as estátuas, as escadas que se mexem, os retratos. Até que passamos pela masmorra e eu vi o retrato de Salazar Slytherin. Eu olhei para ele e ele piscou para mim. Eu prendi o riso. Ver o retrato de Salazar velho piscando para mim foi muito engraçado. Chegamos até a gargula do escritorio do diretor e eu reprimi um grito animado.

- Senha?! - disse a gargula. Foi um momento incrivél, ver uma gargula falar. Ainda mais a famosa gargula do escritório de Dumbledore.

Hagrid deve ter confundido a minha feição.

- Não fique com medo garota, ela não faz nada.

Mas mesmo assim eu fingi alivio para não deixa-lo constrangido. Eu sou boazinha, viu? Pra quem é que eu estou dizendo isso?

"Para mim que não é." Falou Salazar em minha mente.

Salazar? Perguntei para ver se ele me escutava.

"Sim?!"

Ah, não. Não me diga que você está espiando tudo que eu estou fazendo? Perguntei para ele, mentalmente.

"Tudo bem, eu não digo." Ele respondeu sarcasticamente.

Do que eu posso te chamar? De Sal?

"Não. Me chama de Sal que eu te mato, garota abusada." Falou ele irritado. Ele me chamou de abusada?! Oh, Sally, querido... eu não sou abusada. Ninguém me abusou!

"Do que você me chamou?" Te chamei de Sally. algum problema?

"Sim" Que bom. Se você tivesse dito que eu poderia te chamar de Sal, eu não te chamaria assim, mas agora...

"Espera, você pode me chamar de Sal". Ele disse me interrompendo. Dei uma risada digna de Voldemort em minha mente. "Não é a toa que você é minha herdeira." Falou ele. Obrigada Sal. "Você não disse que se eu deixasse você me chamar assim, você não chamaria?" Eu disse 'se você tivesse dito antes', mas como você não disse naquela hora... Agora aguenta!

Sorri malignamente mentalmente, e lembrei que ele elogiou. Obrigada Sal, mas eu sou melhor que Voldemort. E mais bonita. O que ele é meu? Espere, depois você responde. Eu me concentrei e voltei para a realidade. A gargula estava me olhando e depois ela se abriu. E a senha? Me perguntei. Não arrisquei perguntar para Hagrid se ele disse a senha, porque se não ficaria feio eu se passar de distraída. Mas ouvi ele murmurando:

- Eu não disse a senha. Dumbledore deve ter sabido que eu estava aqui.

Ufa, ele não disse a senha. Espera, Dumbledore é vidente? Ah, que seja.

Subimos as escadas e a porta da sala de Dumbledore se abriu. Ao nos ver ele abriu um sorriso, mas parecia que ele me olhou com medo. Espera, medo? Ah, não. O que eu fiz? Eu sou santa. Fiz cara de inocente e sorri para ele. Não olhei nos olhos dele, porque no livro esta escrito que ele é legilimens. E já tem o Sal para ler minha mente, mais um pra coleção seria demais para mim... É. Já basta o Sal.

- Hagrid, que bom vê-lo. E, você senhorita...?

- Bellator, senhor. Lyara Bellator. - Falei e sorri para ele.

Hagrid se despediu de nós e foi fazer alguma coisa, que eu não prestei atenção. Estava olhando a ampulheta brilhante que havia na mesa de Dumbledore. Incrivél. Eu quero uma. Voltei minha atenção a Dumbledore. Seus olhos não estavam brilhando. Ai meu merlim, pelos deuses, oh Aslam, será que ele acha que eu sou a reencarnação de Voldemort. Opa, Voldemort não morreu. Desculpe, erro técnico de minha mente.

- Sente-se senhorita Bellator. - Disse indicando a cadeira. E sentando em sua cadeira. Eu me sentei e ele olhou para mim. Ele estava mascarando suas emoções.- O que queria falar comigo? - Ele me perguntou. Quem disse que eu queria falar com ele? Deve ter sido Hagrid. Ahn, Sal, o que eu falo. " Fala que é a garota da carta que ele recebeu ontem". Carta? Que carta?

- Sou a garota da carta que o senhor recebeu ontem. - Ele me olhou como se havia compreendido o que eu havia falado. Se eu não entendi, porque ele entendeu?

- Ah, sim. A garota que vai nos ajudar a derrotar Voldemort?! - Falou ele meio que afirmando e perguntando ao mesmo tempo. Espera, ele disse ajudar a derrotar Voldemort?

- COMO ASSIM AJUDAR A DERROTAR VOLDEMORT? ELE NÃO ME DISSE NADA. - Gritei irritada.

Dumbledore me olhou assustado.

- Ele quem, senhorita Bellator?

- Opa, desculpa senhor. É que eu odeio quando me escondem as coisas. Tenho que ter uma conversinha com ele. - Disse para ele me desculpando. - Espere um pouco, eu já volto.

- A senhorita vai aonde? - Perguntou confuso.

Eu olhei para ele sem expressão.

- Vou me concentrar e fazer uma comunicação astral. - Respondi fechando os olhos, depois de ver a cara sua de chocado.

Muito bem Sally, pode começar se explicar. O que eu sou de Voldemort? Que carta é essa que você disse? E que história é essa de ajudar a derrotar Voldemort? Falei para o Sal mentalmente.

"Bem, você é prima de muitos graus e irmã de consideração." Irmã de consideração? Quem disse que eu considero ele como irmão? Se ele não tivesse a cara de cobra eu consideraria ele como namorado, mas já que ele é cobra não dá. Não vou bem com zoofilia. Eca. Ri mentalmente.

Mas, e a historia da carta? Perguntei. " Eu acho que você é bipolar."

A carta Sal? " Certo. Eu mandei uma carta falando que você chamava Lyara Bellator, e que você era minha herdeira, e falei que você iria ajudar ele a derrotar Voldemort. E por fim assinei como: Salazar Slytherin." Óbvio né. Voce iria assinar com que outro nome? Sally Fofis? Como ele recebeu sua carta?

"Ignorando sua ironia e respondendo sua pergunta... Eu coloquei uma data que eu ainda era vivo e mandei Falwkes, a fenix dele, entregar. " Ah, sim. E agora? "Agora? Voce acorda e fala para ele que vai ajudar ele a derrotar Voldemort. " Porque eu faria isso? " Quer perder a chance de ver ele de perto e conheçer Harry Potter?" Não. Voce me convenceu.

Não esperei ele responder e abri os olhos. Dumbledore estava me olhando curioso.

- Pronto senhor, conversei com o tio aqui e ele me explicou tudo. Eu vou ajudar voce a derrotar o Voldy. - Falei pra ele e sorri. Ele me olhou mais curioso ainda. Putz, que velho curioso. O que ele vai perguntar?

- Isso é ótimo, senhorita. Mas, que tio? E porque chama Voldemort de Voldy? - Perguntou ele. Ah, isso é facil. É só dizer que o tio é o Sal. " Não me chame de Sal perto dele, Lyara Nattielle Bellator." Ele falou irritado. Como sabe meu nome do meio? Ah, nem responde isso vai.

- O tio é Salazar Slytherin, e Voldemort é um nome muito feio então chamo ele de Voldy. - Falei para ele como se tudo aquilo fosse normal. E não é? Para mim é.

Derrepente a porta foi aberta com tudo e um garoto de óculos redondo e cicatriz de raio na testa entrou respirando rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que alguém leia!²
E comente...