Blood Of The Innocent escrita por Bia Benson


Capítulo 2
Crianças


Notas iniciais do capítulo

Sim, depois de eternidade estou atualizando!! Mas não vá ficando tão animado que o proximo capitulo pode demorar a aparecer



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Olivia não podia acreditar no que estava vendo. Ela se aproximou daqueles dois seres indefesos, analisando-os com atenção. Sangue era evidente, mas não aparentavam ter nenhum corte ou qualquer outro machucado.
As duas crianças olhavam para ela com seus grandes olhos verdes. Seus olhos pediam ajuda, embora também expressassem medo de que poderiam machucar-se ainda mais. O menino apenas puxou sua irmã para mais perto dele, como se tentasse protege-la dos perigos da noite.
Ela se agachou. Lágrimas escorriam por suas bochechas rosadas. Suas peles eram pálidas e seus pequenos corpos tremiam do tremendo frio que estava. Ela não podia culpa-los, estava perto do inverno, e a essa hora da noite, muito frio era, e Olivia não sabiam como ainda estavam vivos usando apenas roupas de verão.
"Hey, meu nome é Olivia. Como vocês se chamam?" Olivia perguntou, embora não recebeu nenhuma resposta dos dois. As crianças estavam com medo dela.
Ela pegou seu distintivo e mostrou-lhes "Não se preocupem, eu sou uma policial, eu não vou machucá-los. Então, vocês poderiam me ajudar dizendo-me seus nomes" Olivia pediu novamente.
O menino olhou para ela com olhos cheio de lágrimas "Eu sou Peter" ele disse, com uma voz quase iludível "E ela é minha irmã, Mia"
Olivia sorriu para eles "Peter e Mia. Que nomes lindos!" ela disse, tentando conquistar a confiança das crianças.
Eles forçaram um sorriso. Não tinham força suficiente para dizer ou fazer nada "Vamos para minha casa, para que possa dar-lhes de comer" ela disse, sendo Peter e Mia olharam para ela com olhares esperançosos, na esperança de que alguém finalmente se importassem com eles.
Olivia pegou Mia em seus braços e ajudou Peter a se levantar. Mia escondeu seu rostinho no ombro de Olivia, aproveitando o conforto que estava lhe oferecendo.
Eles então entraram em seu apartamento. Olivia cautelosamente colocou Mia deitada em seu sofá, sentando Peter ao seu lado. Ela pegou dois cobertores e envolveu-os em volta das duas crianças "Vocês devem estar com fome" recebeu aceno de cabeças dos dois "O que vocês gostariam de comer?"
Ela olharam entre si. Nunca tiveram a oportunidade de escolher o que comeriam, era apenas o que recebiam, e não podiam reclamar, se não acabavam sem nada.
Ela viu a incerteza nos olhos de cada um. Pobre crianças, pensou consigo mesma "O que acham de alguns sanduíches?"
Os dois sorriram, balançando a cabeça. Olivia saiu para a cozinha, pegou seu celular e ligou para Elliot.
"Stabler" ele disse, ao atender o telefone.
"Hey El, it's me, Olivia"
"Oh my God, Olivia! Onde você estava? Por que ao menos nem atendeu seu celular? Você me assustou como o inferno!"
"El, acalme-se. Eu posso explicar-lhe, mas preciso de um favor. Você pode por favor, me trazer dois sanduíches e dois sucos? Lhe explicarei quando chegar aqui"
"Esta bem, estou a caminho. E espero que você tenha uma boa explicação" ele disse e desligou o telefone. Olivia não podia deixar de sorrir ao saber o tanto que ele se preocupava com ela.
Voltou para a sala, onde as crianças estavam. Ela sentou-se ao lado delas e perguntou: "Onde esta sua mamãe, queridos?"
"Nós não sabemos" disse Mia "Ela nos deixou naquele beco dias atras e disse-nos para não sairmos dali"
"E qual o nome de sua mamãe?"
"Mary Smtih" os dois disseram em unissom.
"OK, qual seria o nome de seu papai?" Olivia perguntou docilmente.
"Nós não temos pai" suspirou Peter "Ele nos abandonou quando nascemos"
Ela sentiu muita dó dessas crianças. Sabia o que era crescer sem um pai e ser abandonada pela mãe. Se lembrou de uma vez que sua mãe a expulsou de casa...
Flashback
Ela tinha oito anos de idade. Ela tinha acabado de levar uma das maiores surras de sua mãe já lhe dera, tudo por causa que ela jogou fora as garrafas de vodka dela. Sabia que não deveria fazer isso, mas não aguentava mais ver sua mãe chegar em casa extremamente bêbada, ou acordar no meio da noite com uma surra de sua mão, por motivos que ela não tinha ideia. As vezes, ela só queria morrer!
"Isso é para você aprender, putinha! Você nunca mais ouse fazer isso! E eu não quero te ver novamente. Trate de pegar suas coisas e sair da minha casa!" Serena Gritou, causando sua filha a chorar.
"Mamãe, please..." implorou Olivia.
"Basta! Você tem dez minutos para sair daqui"
E Olivia saiu correndo da vista de sua mãe, indo para seu quarto. Pegou sua mochilinha, pondo algumas roupas dentro. Era dezembro e estava nevando, então ela pegou dois cobertores e sua boneca, para que não precisasse enfrentar a escuridão da noite sozinha.
Cinco minutos depois, já estava fora de sua casa. Havia uma árvore por ali perto, e Olivia se alojou debaixo dela, envolvendo-se com os cobertores.
E ela deve ter ficado lá por no mínimo uma semana, pois quando sua mãe veio a sua procura, ela tremia incontrolavelmente, a ponto de ser levada para um hospital.
Mas suas memórias foram interrompidas por alguém batendo em sua porta, obviamente Elliot. As crianças se abraçaram ao ouvir aquele som "Não se preocupem, é apenas um amigo meu, que irá ajuda-los"
Olivia foi e abriu a porta, revelando um Elliot bem furioso "Você pode me dizer o que esta acontecendo?"
Ela se afastou um pouco da porta, para ele ver as duas crianças que estavam em seu sofá "Elas estavam no beco ao lado do prédio. Por isso demorei a te ligar, tinha que ter certeza de que elas estavam bem" ela sussurrou.
Elliot caminhou em direção ao sofá, com os dois sanduíches em sua mão. "Hey, meu nome é Elliot, e estou aqui para ajudar-lhes"
Os gêmeos se abraçaram ainda mais. Era obvio que estavam apavorados com o homem a sua frente.
Elliot tentou novamente conquistar sua confiança "Vocês devem estar com fome. Que tal comerem um sanduíche?"
Ambos balançaram a cabeça e Elliot entregou a cada um, uma caixa com o hambúrguer dentro, junto com uma caixinha de suco. Sorriram e posam-se a comer.
Olivia apenas assistia como Elliot interagia com as crianças. Queria tanto ter um filho, queria tanto ser mãe. Mas sabia que isso seria praticamente impossível devido ao seu trabalho, por não ser casada e diversos outros motivos.
Esperaram por ele se terminarem de comer para levarem-os a um hospital. Olivia levava Mia em seus braços, quando a menina perguntou: "Para onde estamos indo?"
"Para um hospital, querida" Olivia respondeu calmamente.
"Mas mamãe disse que as pessoas nos machucam lá!" ela gritou, tentando se afastar de Olivia.
"Mia, sua mamãe mentiu para você. As pessoas nos ajudam no hospital, você pode confiar em mim" assegurou Olivia.
Mia a abraçou novamente, só que desta vez bem mais apertado "I hate her! Eu odeio ela! Ela é a pior mãe que alguém poderia ter!" ela gritou, agora com lágrimas em seu rosto.
"Por que você a odeia?" ela perguntou pacificamente.
"Ela faz aquele homem nos machucar. Ela nos mantêm trancados em um quarto escuro por horas, sem água e sem comida" ela sussurrou, com mais lágrimas escorrendo por seu rosto "Eu queria que você fosse minha mãe..."
Olivia ficou sem falas. Não sabia o que dizer para a menina que acabara de encontrar, e bem, já a amava tanto! Elliot sorriu do banco do motorista. Será que agora perceberá o quão boa mãe seria? perguntou para si mesmo, sem poder conter os sorriso do pensamento de Olivia como uma mãe.
Olivia agradeceu por terem chegado no hospital, e ela nµao teria que responder à Mia. Levaram-os para as salas de exames para esperar e descobrir o que aconteceu àquelas duas inocentes crianças.

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Notas finais do capítulo

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