Ingresso A Hogwarts escrita por Nat


Capítulo 16
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Avisar desde já que o capítulo não tá lá muito bom e que eu to doente. Sejam bonzinhos com a escritora doente, ok?



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Como se o universo bruxo conspirasse contra ele, o dia de Alvo começou péssimo. Primeiro tinha perdido a hora, acordando quando faltavam apenas 10 minutos para o começo da primeira aula. Se arrumou em menos de 5 minutos e correu em direção à sua sala, onde infelizmente teria aula de Poções.

Ele não gostava de Poções. Nunca as fazia direito e acabava perdendo pontos para a Grifinória. E o professor Slughorn era o cara mais sem-noção da face da Terra. Alvo o achava um grande enxerido e que ele deveria pensar um pouco mais antes de falar. Teddy disse que em seu primeiro dia de aula o professor tinha pedido uma amostra do cabelo do garoto, para fazer uma pesquisa sobre a fascinante combinação da Metamorfomagia com o sangue de lobisomem. O garoto se ofendeu e acabou pegando detenção por chamar o professor de bocó, idiota e sem-noção. 

No meio do caminho, percebeu que tinha colocado duas meias de pares diferentes e que tinha se esquecido de pentear o cabelo, este que estava muito parecido com um ninho de ratos. Sem parar de correr, passou a mão pelos fios emaranhados e armados.

Quando finalmente alcançou a sala de aula, parou bruscamente em frente à porta. Tentou ao máximo cobrir suas meias (uma cinza a outra branca com listras azuis) e passando novamente a mão no cabelo abriu a porta.

Lá dentro, os alunos já estavam concentrados em frente a seus caldeirões, mas todos o encararam quando ele entrou, olhando-o de cima a baixo e rindo quando reparavam nas cores diferentes de meias. Alvo viu Rosa sentada ao lado de Scorpius em uma mesa, onde trabalhavam juntos em um poção. Matthew estava no fundo da sala, sentado ao lado de um de seus amigos sonserinos. O professor deu um leve sorrisinho para o garoto.

“Ora, fico feliz que tenha se juntado a nós, senhor Potter. Por favor, sente-se” disse, indicando com a mão um lugar vazio no fundo da sala ao lado de uma garota de cabeça abaixada, a qual ele não pode ver quem era. Era a única que trabalhava sozinha. “Ah, senhorita Parkinson?”.

A garota levantou a cabeça, revelando o rosto distraído de Alice Parkinson.

“Sim, professor?”

“Por favor, explique ao senhor Potter o que estamos preparando, sim?”

Alice sorriu para o professor e confirmou com a cabeça. Alvo sentou-se ao lado dela e disse um oi tímido.

A garota simplesmente explicou qual poção eles estavam fazendo e em que página Alvo deveria ver as instruções. O Potter percebeu que o sorriso nos lábios dela era superficial, como se ela não estivesse bem mas não quisesse que percebessem isso. Parecia distraída, distante...

Depois de alguns minutos em silêncio, Alvo tentou puxar assunto.

“Então... Como foi seu natal?” perguntou.

Alice levantou os olhos do livro de Poções e deu mais um sorrisinho.

“Ah, foi ótimo. Foi meio estranho ver o Salão Comunal da Sonserina quase vazio, mas tirando isso foi bem legal” respondeu, e começou a mexer seu caldeirão.

“E como estão seus pais?” Alvo imitava os movimentos de Alice no caldeirão, mexendo e adicionando ingredientes na mesma sequência que ela. A Poção dela estava adquirindo um tom de verde-água que indicava que ela estava indo pelo caminho certo. Já a de Alvo estava com um tom de marrom e borbulhava, parecendo lama. O caldeirão soltava uma fumaça cinza que não tinha um cheiro muito agradável.

“Eles estão bem. Parece que eles e meu irmão se divertiram bastante na viagem” respondeu. “Alvo, você pulou uma linha da explicação. Você deveria ter mexido três vezes em sentido horário, adicionado as asas de morcego, e depois mexido quatro vezes em sentido anti-horário. Você não colocou as asas de morcego” disse, indicando uma linha no livro de Alvo que ele não tinha prestado atenção.

“Ah, obrigado.” respondeu. Agora a mistura do caldeirão estava muito parecida com piche, e o cheiro que emanava dali era uma mistura de ovo podre e cebola. Os outros alunos estavam começando a reclamar do cheiro e até mesmo o professor já estava procurando um jeito de não sentir o cheiro nojento que se espalhava por toda a sala. “Não sabia que você tinha irmão”.

“Ele é bem mais novo que eu. Está com seis anos agora” ela respondeu, e então olhou assustada para o caldeirão de Alvo. “Acho que você deve ter feito mais alguma coisa errada, Alvo”.

Alvo se sentia frustrado. A mistura agora estava borbulhando e espirrando.

“Eu não sirvo para fazer poções” disse, bufando. Alice sorriu e empurrou Alvo para o lado.

“Licença, eu acho que posso arrumar isso” disse, e começou a ler as instruções novamente, jogando ingredientes e mexendo no caldeirão do garoto. Slughorn estava passando de mesa em mesa, elogiando os alunos por suas poções ou balançando a cabeça em sinal de desaprovação. Como sempre, a poção de Rosa estava perfeita. Tinha o lindo tom levemente rosado e desprendia uma fumacinha prateada sem cheiro, do jeito que devia ser.

“Excelente, senhorita Weasley! 15 pontos para a Grifinória” disse o professor, e examinou a poção de Scorpius. Não estava perfeita como a de Rosa, mas estava quase lá. O tom de rosa da poção do garoto estava um pouco mais escuro. “Hum, muito bom, senhor Malfoy! Poderia ter ficado perfeita se você tivesse cozinhado com o fogo um pouco mais baixo. 10 pontos para a Sonserina”. Os dois sorriram e bateram um na mão do outro. Sempre faziam as melhores poções.

Para a alegria de Alvo, Matthew e o amigo não tinham se saído tão bem assim. A poção de Matthew estava rosa-choque, e a de seu amigo estava púrpura. Ambas soltavam uma fumaça cinza com cheiro de queimado.

“Bom, senhor Cast, a sua poção está acima da nota ‘Trasgo’ e abaixo da ‘Deplorável’. Um meio termo, devo dizer”. O garoto ao lado de Zabine fechou a cara para o professor. “Senhor Zabine, sua Poção receberia um Excelente se estivéssemos fazendo uma Poção Para Crescer Cabelo (N/A: Eu nem sei se essa poção existe ou como é a aparência dela. Acabei de criar, ok gente?). Mas como não é essa que estamos fazendo, sinto te informar que ela merece um ‘Péssimo’, no máximo”. Zabine não ficou nem um pouco feliz. Alvo sentiu seu dia melhorando aos poucos.

Sua animação foi sumindo quando Slughorn se aproximou da mesa onde ele e Alice trabalhavam. Alice ainda estava distraída no caldeirão do garoto, mexendo e jogando ingredientes. Agora a poção tinha um tom de rosa claro que deixou Alvo extremamente aliviado. Por baixo da mesa, Alvo lhe deu um cutucão enquanto o professor se aproximava mais um pouco. Ela arregalou os olhos para o homem à sua frente.

Os dois haviam trocado de lugar. Alvo estava bem em frente à poção perfeita de Alice, enquanto ela estava em frente à péssima feita pelo garoto. Por de baixo da mesa, Alice puxou a varinha de dentro das vestes e apontou para um frasco vazio na mesa do professor. Ela disse ‘Wingardium Leviosa’, fazendo o frasco flutuar e desfez o feitiço, fazendo com que o frasco se espatifasse em vários caquinhos no chão.

Assim que Slughorn se virou murmurando espantando que “o vento devia ter derrubado o frasco”, sem se tocar que nas masmorras não havia vento, Alvo e Alice trocaram de lugar. O garoto observou sua poção, que agora tinha uma aparência bem melhor do que antes.

“Foi o melhor que eu pude fazer” disse Alice, dando de ombros e observando a poção que ela tinha salvado de ser tacada no lixo.

O professor veio novamente andando até os dois depois de concertar o frasco. A alguns centímetros da mesa, um sorriso surpreso começou a se formar em seu rosto. Ele parou primeiro no caldeirão de Alvo. O garoto prendia a respiração e olhando para o lado viu que Alice fazia o mesmo. Será que o professor não acharia estranho que um de seus piores alunos agora fizesse um poção assim? Slughorn observou a poção que tinha a cor salmão e soltava uma fumaça cor de rosa. Ainda não estava boa, mas estava perto disso.

“Senhor Potter, o senhor me surpreendeu! A poção merece um ‘Aceitável’, mas imagino eu que isso o deixe feliz, certo?” perguntou. Sim, isso deixava Alvo feliz. Depois de várias aulas fazendo e refazendo poções que sempre recebiam a nota ‘Deplorável’ e ‘Trasgo’, receber um ‘Aceitável’ o deixava extremamente feliz.

E então, Slughorn se virou para a poção de Alice, um enorme sorriso no rosto.

“Excelente, senhorita Parkinson! Como sempre, uma das minhas melhores alunas. 15 pontos para a Sonserina”. Alice, assim como Rosa e Scorpius, era uma das melhores alunas nessa matéria. A garota deu um sorriso de lado para o professor, os olhos brilhando.

“Muito obrigada, Alice!” disse Alvo, abrindo um largo sorriso para a garota ao seu lado assim que o professor saiu. “Você salvou minha vida”.

“Ah, não exagere Alvo” respondeu sorrindo, agora um pouco corada. “Não foi nada”.

Ela começou a guardar suas coisas e a limpar a mesa, então Alvo achou que deveria fazer o mesmo.

Alice se abaixou para pegar um livro do chão, enquanto Alvo tentava sem sucesso limpar os restos de sua mortal tentativa de preparar uma poção: Enormes manchas negras por toda a mesa. Ele esfregava, lançava feitiços e nada.

“Pode me ajudar aqui?” pediu quando Alice se levantou. “Mais uma vez, claro”.

“Tudo bem” respondeu, e com um simples aceno de varinha a maior das manchas havia desaparecido.

“Uau! Como você fez isso?” perguntou. Ela deu de ombros.

“A empregada. Ela é bruxa, e usa feitiços domésticos para limpar a casa. Eu a seguia por todo lugar, e acabei decorando alguns feitiços que comecei a praticar aqui em Hogwarts” respondeu, corando um pouco. “Não é nada de mais. A contratamos depois que minha mãe ficou brava com nosso elfo-doméstico. Disse que ele era um incompetente e não servia para nada. E o coitado só tinha deixado uma manchinha em uma taça”.

Em alguns minutos tudo estava limpo. A sala estava quase completamente vazia agora, então Alvo e Alice saíram rapidamente de lá. Quando Alvo fez menção de virar o corredor para não chegar atrasado em sua próxima aula, Alice o chamou.

“Alvo, talvez queira saber que você está usando duas meias de pares diferentes”.

Então sorriu e saiu andando pelo corredor, assim como Alvo.

N/A: I’m back \o/ Oi gente, tudo bem? Nossa, tô atrasada né? Desculpem.

Então, lembram a prova que eu ia fazer? Bom, ela foi bem mais difícil do que eu achei que seria. Eu consegui 34%. Ou seja, adeus Singular. E minha amiga também não conseguiu, uma pena =/

Eu juro que ia escrever mais rápido, só que depois do Singular eu fui prestar bolsa em outras escolas. Aí tá meio complicado =/ E eu to cheia de trabalhos e lição de casa. Tá tenso o negócio xD

Bom, o capítulo não tá lá essas coisas, eu sei. Final tosco, capítulo tosco, tudo tosco. Me desculpem, sério. Eu tentei escrever do melhor jeito que eu podia, porque eu to doente. E eu odeio ficar doente ¬¬ Mas enfim seus lindos, que tal alguns reviews pra me animar, hein? *-* Eu sei que vocês são pessoas muito boazinhas e querem que essa autora melhore logo, né?

Beijinhos sabor suco de abóbora,

Mrs. Lovegood-muito-doente-e-morrendo.


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