Just Like Us escrita por Brubs


Capítulo 23
Capítulo 23 – Às Vezes As Coisas Podem Melhorar


Notas iniciais do capítulo

E aí meus lindos! ;))
Quero dizer que estou extremamente chateada com vocês porque só recebi 2 reviews no último capítulo :c
Por isso esse capítulo demorou pra sair e ficou curto. Sim, eu estou em uma onda meio vingativa ultimamente, apenas avisando...
Não se sintam ameaçados ok, mas me ajudem para que eu possa ajudá-los.
Já aviso que não escrevi o próximo ainda e tudo dependerá da resposta de vocês á esse capítulo.
Enfim, é isso, enjoy *-*



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P.O.V. Nia

Nos últimos dias as brigas entre meus pais tinham cessado um pouco, não sei se por cansaço ou porque algum deles estava cedendo. O fato é que naquela noite o carro do meu pai não estava na garagem e isso era bem estranho, já que ele não saía mais á noite.

Entrei tentando não fazer muito barulho, pois pensei que minha mãe e minha irmã já estavam dormindo. Dei de cara com as duas sentadas no sofá da sala assistindo filmes românticos de época, algo que tinha se tornado um hobbie pra minha mãe desde que ela e meu pai haviam brigado. E como eu não tinha muita paciência para aqueles romances chatos, Rena era a companhia dela. Não que ela gostasse dos filmes, mas digamos que os atores ingleses neles interessavam-na consideravelmente.

Fui para o quarto colocar meu pijama e resolvi ir assistir aos filmes com elas, já que eu provavelmente não dormiria tão cedo (e talvez aquela chatice me ajudasse a encontrar o sono).

-Ei Reenie – sussurrei de forma que minha mãe não pudesse ouvir – Onde está o papai?

-Eu não sei – ela respondeu também num sussurro – Ele saiu faz umas duas horas e não dia pra onde ia.

Voltamos a prestar atenção no filme, mas eu estava preocupada. Não queria que meu pai tivesse outra recaída assim como não queria mais vê-lo dentro de casa brigando com minha mãe. Só parecia haver uma solução pra tudo aquilo, mas eu já estava quase desistindo de acreditar. Quase.

Comecei a ouvir o som de uma música, mas pensei ser só coisa da minha cabeça. De repente o som ficou mais forte e percebi que minha mãe e Rena também estavam ouvindo. Nos entreolhamos tentando entender o que acontecia e identificar de onde vinha aquele som.

Depois de alguns segundos percebi que binha da janela que dava para a frente da casa, então nós fomos até lá. Ao abrir as cortinas, encontramos meu pai parado na frente da janela com um violão e um amplificador tocando para nós. Para minha mãe na verdade.

“Whenever I'm alone with you,

you make me feel

Like I am home again

Whenever I'm alone with you,

you make me feel like I am whole again

Whenever I'm alone with you,

you make me feel

Like I am young again

Whenever I'm alone with you,

you make me feel like I am fun again”

Ele cantava com tanta verdade que eu realmente podia sentir suas palavras. As lágrimas começaram a rolar em seu rosto e logo minha mãe também estava chorando.

“However far away,

I will always love you,

However long I stay,

I will always love you,

Whatever words I say,

I will always love you,

I will always love you

Whenever I'm alone with you,

You make me feel like I am free again,

Whenever I'm alone with you,

You make me feel like I am clean again

However far away,

I will always love you,

However long I stay,

I will always love you,

Whatever words I say,

I will always love you,

I will always love you”

Assim que terminou de cantar a música, ainda chorando, meu pai ficou ali parado na frente da janela e minha mãe quase correu até lá para encontra-lo. Eu e Rena ficamos na janela assistindo a tudo e quase não acreditando que tudo aquilo estava acontecendo.

-Ana. – meu pai disse meio nervoso e tentando controlar o choro – Eu sei que nunca fui um santo e já te fiz passar por muitos momentos ruins, te fiz passar por coisas das quais me arrependo todos os dias. Mas não quero mais que seja assim. Não espero que você me perdoe, eu realmente não mereço e sei disso. Mas eu... eu – ele travou um pouco mas enfim disse com os olhos cheios de lágrimas – Eu te amo. Te amo mais do que tudo e não quero mais destruir o nosso amor. Quando eu disse que estaria com você por toda a eternidade eu não estava brincando, eu realmente quero. Você... me aceita de volta? Digo, de verdade? Mesmo com todos os defeitos?

Quando meu pai terminou de falar ouve um longo silêncio, que na verdade não era tão silencioso já que à essa altura eu e Rena já chorávamos como crianças. Minha mãe parecia estar se segurando ao máximo para não fazer o mesmo, até que ela enfim cedeu.

-Kenny, eu... – ela disse e correu para abraça-lo.

E era só isso. Só um abraço bastava. Não sei dizer quanto tempo eles ficaram ali abraçados chorando, já que eu e Rena também estávamos abraçadas chorando. Eu esperei por aquele momento durante cada briga, cada choro, cada grito, e enfim minha espera tinha valido a pena. Ver meus pais juntos de novo, felizes de novo, fazia todo o sofrimento que tínhamos passado valer a pena.

Bem, quem diria. Ás vezes as coisas REALMENTE podem melhorar.


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Notas finais do capítulo

Como o outro capítulo que foi longo não deixaram reviews, então esse foi curto. Mas não me matem, it's not my fault...



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