O rapaz estava sentado em um murro de pedras corroídas pelo tempo e e pelo vento, a sua frente a paisagem do Campo já se desfazia com a seca, o ambiente parecia quente.

Suas roupas eram negras, o colete de couro com chapas de metal pouco trabalhado, as botas sujas de terra, não haviam mangas e tiras de coura estavam afiveladas muito fortes em seus braços, do colete um capuz negro saia, esse que lhe cobria a cabeça, ele segurava a espada sobre os joelhos.

Suspirou longamente e olhou para trás, as ruínas de uma antiga casa ainda permaneciam no chão, o rapaz se levantou e caminhou até as ruínas, entrou pela porta como se ela ainda existisse, passou a explorar aquele território tão conhecido. As tabuas rangeram sobre seu peso em um ponto qualquer, era estranho a casa não tinha porão.

O homem agachou-se e desembaiou a espada apoiou sua ponta na madeira e arrancou, uma por uma repetiu o mesmo método nas tabuas até ter um quadrado, havia um buraco mediano ali.

Ele esticou o braço e puxou seu conteúdo, encontrará o que procurava ele o escondeu dentro do colete, enquanto afugentava as lembranças.

Era noite e cavalo irrompeu ao longe na estrada, ele se lembrava de se agarrar as saias de sua mãe inutilmente enquanto o estranho lhe puxava para longe, para a devastação, para o sofrimento, para a guerra com apenas 5 anos, do fogo queimando ao seu redor e....

O rapaz cortou o fio de pensamento e se levantou para seguir o seu caminho, não tinha tempo para sentimentalismo, ele cortou os campos ressequidos e adentrou no bosque, outro homem o esperava montado a cavalo, ele lhe estendeu as rédeas da outra montaria.

–Demorou... Chorou muito?- ele riu com a provocação estúpida.

–Poupe-me de seu senso de humor, há homens nos esperando. -e saiu em direção a única coisa que gostava de fazer.

–Claro,claro...- o homem riu baixinho, não podia ser diferente, sem humor, ou não seria Salazar Slytherin.