Malfeito Feito escrita por Courtney, Bela, Ana


Capítulo 4
SEDUZINDO HOGWARTS


Notas iniciais do capítulo

Isaah: Oii meus lindos..Desculpa mesmo a demora, juro que não vai mais acontecer. Juro mesmo. Pra compensar, aqui vai um wild capítulo, feito por mim, Ana Black e Courtney linda. Hj é o aniversário dela, deem os parabens!! O meu foi ontem..;)
Bjuus,
E obrigada por ler!
Espero que gostem!!



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P.O.V. Remus Lupin

Eram três da manhã. Há cinco horas, eu havia apostado com Peter. Graças a Merlin, meu inconsciente me trouxe a razão. EU NÃO POSSO GANHAR A DROGA DO DUELO. Por Merlin, Lucius estava no 5º ano, e eu? Não fazia duas semanas que eu ingressara em Hogwarts. Mal sei levitar uma pena, que dirá duelar com alguém. Amarelar, é claro, não é uma opção. O único jeito, bom, seria...Treinando. Mas quando? Com quem? Onde? Ah, maldito seja o Pettigrew. Deixa só eu aprender a transfigurar pessoas, deixa. Aí ele vai aprender, que me colocar num duelo (porque eu estou nessa por causa dele, meu orgulho não tem nada a ver com essa budega, não.) não recebe o selo de aprovação da Madame Pomfrey.

INFELIZMENTE, nem dá pra deixar aquela coisa com a lula-gigante, no lago.

Primeiro, porque a lula-gigante ficaria pra lá de ofendida com um presente de grego desses, e todos sabem que Madame Pomfrey não aprova a lula-gigante ofendida Pelo menos eu sei, e é isso que importa.

Segundo, porque minhas habilidades atuais permitem que eu levite uma pena, não uma coisa gorda daquelas.

Aliás, em vez da minha doce pessoa ficar tentando arranjar jeitos de cometer um assassinato sem-querer-querendo, eu devia agir. E é isso que eu vou fazer. No três, então.

UM, DO... Levantei. É isso aí. Sou o melhor melhor do mundo em burlar as leis do sistema. Oh yeah, baby, Sou um lobinho perigoso. Tome cuidado.

Quando ia levantando, um tal de James Potter acorda.

– Não quero casar com a Ruiva, Remus. - Ele gemeu, sonolento.

– Diga isso á ela, então. - Eu disse, ligeiramente confuso.

–Vou dizer. Vou dizer amanhã. - E voltou a roncar.

Com medo de James voltar a si e acordar, fechei o dossel da cama, e rumei pra algum lugar incerto. Eu explorava os longos corredores desconhecidos, quando topei em uma mulher. Uma senhora, que não me lembrava de ter visto antes. Mas eu sabia que conhecia aquele rosto. Seus cabelos brancos estavam presos em um coque firme, e seu rosto, marcado por rugas, era gentil. Ela me fitou com os olhos acastanhados, e sorriu.

– O que faz aqui, garoto? - Ela perguntou, despreocupada.

– Bem...eu...hã...perdi o sono. - Disse, sorrindo amarelo. Pois é, tenho que pegar umas aulinhas com os garotos (o que não inclui o Pettigrew, se é que me entende). Saber mentir, embora não recomendado, é muito útil.

– Uma senhora tão velha quanto eu sabe reconhecer mentiras, docinho - Ela parou e me fitou. - Diga a verdade.

– Tenho um duelo marcado pra daqui a uma semana, com um garoto do 5º ano, e eu mal sei levitar uma pena. Preciso treinar. - Eu disse, cuspindo as palavras. Que ótimo, mal cheguei e já vou levar uma detenção. James ficará orgulhoso.

Ela sorriu, mais uma vez. Murmurou um "Venha" e a acompanhei. Chegamos á uma sala gélida, onde o ar circulava. Pelo chão, almofadas e pufes alvos, como seus cabelos. Uma cristaleira, ao lado, repleto de taças de ouro, com o brasão da uma família Nott. Finalmente, me lembrei de seu nome. Ursula. - Franzi o cenho. Não havia nenhuma Ursula na família Nott, pelo que eu sei. Mas ela sorriu de novo. Dessa vez, um sorriso triste. Awn, então a coroa era professora de Adivinhação. Tocante.

– Não me conhece porque sou uma traidora de sangue. Excluída da tapeçaria da família. Ninguém em minha família quer ouvir falar de mim. - Ela ponderou sobre suas palavras, e mudou de assunto. - Não estamos aqui pra falar de mim, docinho. Você é Lupin, não é?

Docinho. Isso está me enchendo.

Assenti lentamente, já perdendo a confiança na mulher. Não havia boas professoras de adivinhação em Hogwarts há séculos.

Ursula sorriu para mim como se estivesse lendo seus pensamentos.

– A nobre arte da Adivinhação é muito relativa, docinho. E muito dependente das escolhas, também.

Sentei-me em um dos pufes brancos de frente para ela e esperei. Ela exibiu um olhar vidrado em seu rosto por alguns instantes antes de se focar em mim.

– Lucius Malfoy esquece que é humano, às vezes. Ele depende demais da magia. Usará escudos para evitar seus feitiços e tentará ganhar com o conhecimento mágico.

Baixei minha cabeça com um suspiro. Se ele usasse um escudo, eu estaria realmente ferrado. E eu duvidava que levitar uma pena fosse de alguma ajuda em um duelo.

– Levante a cabeça, garoto lobo. Vá para a pista.

Pela primeira vez notei que havia uma pequena pista de duelos na sala. Assim que me posicionei, ela retirou uma longa varinha das vestes e lançou um feitiço de ferroada em mim. Aterrorizado, pulei para o lado, mas parte do jato negro me atingiu e senti como se mil formigas estivessem me picando no braço esquerdo. Hey, isso não é legal.

Olhei para ela com uma pergunta em meu rosto.

– Não temos muito tempo. Ensinarei-te feitiços básicos de proteção e ataque, e você vai desviar de todos os feitiços do oponente. Outra vez!

Ela mandou mais uma leva de feitiços em mim e fiz o melhor para me desviar de todos. Um ou dois me atingiram de raspão e eu estava formigando inteiro quando ela parou.

Fizemos uma pausa para beber um copo d’água antes de voltarmos para a pista. Ursula olhou para mim com seus olhos brilhantes e levantou um escudo em torno dela, voltando a me dar a palestra como-ganhar-de-um-comensal.

–Existe um feitiço chamado Reductor. Ele é geralmente usado para destruir pequenos objetos, mas também destrói escudos. Vamos tentar. O movimento de varinha é esse:

Ela desenhou um grande _/ no ar com algum feitiço que fez com que a figura flutuasse por alguns segundos antes de desaparecer. Durante esse tempo todo, o escudo continuou lá.

Respirei fundo e falei, empurrando magia em minhas palavras:

– Reductor! - A figura desapareceu. Como num passe de mágica. Literalmente. Seu sorriso se alargou.

–Continue assim, docinho. Seu futuro é incerto, meu querido. Ás vezes, isso é sinal de que você será realmente extraordinário. Ou então, que seu fim será trágico. - Ela disse, sorrindo tristemente. Sinistro. Pois é. Não perguntei mais nada. Não queria saber mais sobre meu futuro incerto e sobre minha morte trágica. Depois disso, ela ficou praticamente muda, até o nascer do Sol, quando ficamos praticando, até ela ter certeza que estava pronto. Eu bocejei. Olheiras escuras circundavam meus olhos. Ela franziu o cenho e murmurou:

–Ah, Merlin. Lupin, venha aqui. - Ela murmurou um feitiço, e segundos depois, uma pena e um pedacinho de pergaminho foram parar na mão dela. A pena arranhava o pergaminho, e minutos depois ela pousou-o em minha frente. Uma letra caprichosa, floreada, tingia o papel. Lia-se facilmente:

"Cara Minerva,

O aluno Remus Lupin, Gyffindor, 1º ano, encontra-se impossibilitado de comparecer ás aulas do dia de hoje, por motivos pessoais, dos quais eu, Ursula Nott, presenciei.

Atenciosamente,

Ursula Nott."

Ela sorriu, e depois seu rosto voltou a ficar sério.

–Só desta vez, pequeno. Não posso te livrar das aulas sempre, certo?

Confirmei. Estaria livre das aulas, por hoje. Graças a Merlin. Vou dormir, e roubar chocolates do Pettigrew. E ai daquele rato se abrir a boca pra me encher. Ela continuou:

– Lupin, me prometa que vai treinar. Aproveite o tempo livre, hoje. Não posso ter favoritos, mas Malfoy e eu nunca nos demos muito bem, e eu não quero que se machuque. Não se meta em confusões novamente, certo? Pode ser que eu não esteja aqui por muito tempo. - De repente, seus olhos ficaram vidrados de novo. Ela sufocou um risinho e ia saindo de sala. Com uma expressão cômica no rosto, ela encostou a porta atrás de si, e disse:

–Me avise quando acontecer, querido. - E saiu. Mal sabia eu, o quanto aquela senhorinha estava certa.


2 SEMANAS DEPOIS

Certo, hoje é dia. Vou enfrentar Malfoy. Daqui á exatamente... Duas horas. Certo. Tenho que concentrar. Lembrar todos os feitiços. É fácil. É só relaxar. Sim, só relaxar. De repente, eu me levanto em um sobressalto. Pelas Barbas de Merlin, hoje é dia de Lua Cheia. E a Lua está quase aparecendo. Meu Merlin. Corri pra enfermaria, chegando lá com um anormal tom avermelhado. Madame Pomfrey quase gritou de alívio.

–Graças a Merlin, menino. Vamos, pegue isso. - E me entregou uma caixinha de sapos de chocolate. Olhei para seu rosto branco, confuso. Chocolate? Tá, é bom. Mas... Por quê? Mas ela só me disse:

–Ajuda garoto. Confie em mim. - Olhei pra ela, com muito medo. O que eu faria agora? James estava desconfiando, e tudo. Ela fez um movimento bem claro, e eu a segui. Uma arvorezinha brotava e se mexia, e ela parou em frente á ele. Pegou um longo graveto, e com ele, tocou uma das raízes da pequena árvore. A arvorezinha congelou. Ela me fitou, e disse:

–É isso que deve fazer, entendeu? Toda Lua Cheia. Tudo que precisa já está lá em baixo, fique tranqüilo. Não saia daí, certo? Nunca. –

Assenti. Ela me apontou um pequeno buraco, e eu desci com facilidade. La de cima, ela gritou.

– O chocolate. Coma o chocolate.

Entrei no que me pareceu uma toca de coelho, que se alargava e dava em uma grande casa, bonita. Um Leão estampado na parede, um tapete de peles cobrindo toda a casa. Era mais do que eu estava acostumado. Mais do que meu porão imundo, cheio de ratazanas. Só agora me dei conta de meus espasmos. Eu tremia, e meus pensamentos estavam confusos. Lembrei de Madame Pomfrey, e embora duvidasse da eficiência do "remédio', abri a caixa de chocolates. Coloquei um na boca, e me deliciei com ele. O mundo voltou a girar normalmente, e eu me senti melhor. Com certeza, esse ano seria cheio de espinhas.

A parte ruim nessa merda de história toda foi o que eu descobri, já na minha forma lupina. O duelo já deveria estar sendo travado. Eu não apareci. Eu amarelei. Eu. Vou. Andar. Pelado. Por. Hogwarts. Uivei alto, como nunca antes. Merda. Obrigada, Greyback. Espero que esteja feliz agora. Analisei nossa aposta, repassando-a mentalmente milhares de vezes. É ele era bem claro e justo. Não tinha jeito. Amanhã mesmo, meu corpinho sexy cheio de cicatrizes vai seduzir Hogwarts inteira. E seja o que meu amado Merlin quiser.


POV Dorcas Meadowes:

Pois é né gente... Essa é a vida como ela é... Num dia você esta tendo sonhos pervertidos com certo gatinho da escola, imaginando como ele estava quando veio ao mundo, no outro você esta o vendo como veio ao mundo.

Quando despertei hoje, pensei que seria um dia monótono e chato, mas então eu desci para o café, e tudo ficou melhor.

Não tenho nada contra garotos bonitos andando pelados por Hogwarts.

Dorcas approves :D

Ah, eu roubei o diário da Lils só pra escrever sobre esse dia maravilhoso. Provavelmente, você deve estar se perguntando

"Dodô, você que é tãão inteligente e que seduz tanto assim, não leu os segredinhos da ruiva menos bonita do que você?"

"Ah, meus fãs, obrigado, vocês saõ demais mesmo, obrigado por todo o carinho e atenção que vocês me dão, vocês são os melhores. Beijos, amoress"

(N/A: Meadowes, por favor. Menos, meu bem. Beeem, menos.)

Ai, que autora chata. O que importa, é que sim, é óbvio que eu li. Mas eu nunca vi diário mais chato na minha adorável vida. A coisa mais emocionante foi saber que ela tem uma lista em que ela escreve o que um homem tem que ter para conquistá-la. Um detalhe - O homem que ela quer não existe. Mas, isso não vem ao caso. Não ainda, pelo menos. Vamos começar a escrever.

"Querido diário da Lily,

Meu nome é Dorcas. Dorcas Meadowes. Loira, linda e absoluta. Pois é, ser perfeita é dificil. Ai, ai. Bom, estou aqui pra contar meu maravilhoso dia. Tudo começou bem cedo, ás sete horas da madrugada, quando uma ruiva com sérios problemas mentais (principalmente aqueles que atingem o cérebro) me acordou. Ou tentou, pelo menos. Mas eu sou uma gatinha muito perigosa, e me recusei a me levantar. Porém, graças a essa vida muito cruel, eu tive que levantar pra comer um divino café da manhã feito por elfos. Depois de levantar, tomar banho, arrumar o cabelo e me vestir, desci as escadas do dormitório feminino. No salão comunal, em frente á lareira, eis que eu vejo um garoto, de cabelos louros como os meus, olhos indecisos entre o azul e o âmbar, e olheiras profundas. Huum,o que é que ele andou fazendo á noite, hein? ÊÊÊ, lá em casa..Um detalhezinho notório, básico. Ele estava semi-nu, coberto apenas por uma toalha. APENAS. E como a boa Gryffindor curiosa que eu sou, eu me aproximei daquele deus-grego.

–Hey, qual é seu nome?

–Lupin. Remus Lupin. - Ele disse nervoso.

–Huum... Muito bom, muito bom. E... bem, porque você está..assim? Pelado, digamos.

–Apostas. Nunca confie nelas. Eu por exemplo, vou ter que correr pelado. Daqui á...hum...5 minutos. - Ele disse, amargamente.

–Interessante. Tchauzinho... - Eu disse.

Ah, Remus, Remmy, Remucho. Corri para o café da manhã. E quando cheguei à mesa, gritei, rompendo a harmonia.

–Hey, um tal de Remus Lupin vai correr pelado. -Dois garotos, Potter e Black, se não me engano, cuspiram o que tinham na boca. "O QUÊ?", eles gritaram em coro.

Que gracinha.

Super apoio esses casais, acho muito fofo.

Abaixo o preconceito U.U

Dez segundos depois, o tal Lupin aparece. Correndo, do jeito que veio ao mundo, vestindo apenas sua vergonha. Ai, que poético. ÉÉ, realmente, Hogwarts é a melhor escola que se pode imaginar. As bruxa pirou. É sério, babamos. O casalzinho arco-íris levantou, e ficou com ciúmes. Trio? o.O. Teenso... De repente, Black decidiu. Saiu do seu lugar, foi para o lado de Lupin, e disse:

–Heey... EU seduzo as bruxa aqui. Não você.

–Ah, por favor, Sirius. Acha mesmo que eu queria estar aqui? Pelo Amor de Merlin. Se quiser, tire a roupa e fique no meu lugar. Diferente de você, eu não preciso do meu brinquedinho pra seduzir.

–HEEEEY... Isso não foi legal, sabia? Mas você tem razão. - E tirou a roupa. Agora as bruxa pirou MESMO. Melhor dia da minha vida. #fato.

Querido diário da Lily, agora eu tenho que sair, eu sinto muito. Uma ruiva tosca esta bem atrás de mim, e eu prezo bastante minha bunda pra deixar ela bater.

Beijinhoos,

Dorcas Seduzente Meadowes!


POV Lily Evans:

Não sei quem é pior.

As estúpidas mentecaptas que acham legal essa sem vergonhisse que está acontecendo enquanto eu tomo meu café ou os sem vergonhas que estão fazendo essa poluição visual...

Eu.tenho.cara.de.quem.gosta.de.olhar.bundas.e.outras.coisas.enquanto.tomo.meu.cafe?

Na verdade eu não gosto de olhar isso hora nenhuma do dia U.U

Eu não tenho esse fogo no rabo como a Dorcas.

Para completar o circo, James Potter, o palhaço que faltava, resolveu se reunir aos outros imbecis peladões e começou a tirar a roupa também.

FELIZMENTE o diretor chegou para botar ordem no bagulho.

Os três foram levados para a diretoria apesar dos protestos e da histeria das garotas.

É cada coisa que eu e meu cabelo temos que presenciar viu...

E escutar...

–Eu não acredito nisso! – lamentou-se Dorcas olhando ansiosa por onde eles haviam passado.

–Nem eu... Será que eles beberam querosene?

Dorcas me olhou curiosa.

–O que é querosene?

Revirei os olhos.

Ignorantes...

–Esquece. – respondi bufando.

Na verdade foi a ultima coisa que eu fiz antes de jogarem uma cueca, isso mesmo uma C-U-E-C-A em cima de mim.

Esse povo tá perdendo a noção do perigo U.U

Vou mostrar para eles porque não se deve mexer com ruivas.




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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Deixem Reviews de aniversário!!
Bjitoos!!



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