" Algumas coisas acontecem porque tem que acontecer, não porque a gente quer que aconteça"

 Eu estava aliviada de está novamente em casa, era um sensação qual nunca imaginei que podia sentir, quero dizer, eu odiava aquele lugar, mas  por tudo que passei nas ultimas 24 horas , eu realmente estou feliz de está de volta a casa da minha avó.  A convenci a deixar a Jess ficar comigo, disse que não queria ficar só naquela casa, era não fez muita objeção. vovó estava extremamente magoada comigo, mas por incrível que pareça, ela não estava gritando nem nada... e isso era o que me deixava mais preocupada ainda, eu sabia que se ela estava assim, era porque estava magoada ao ponto de fazer coisas que não queira e por esse motivo , ela ficava calada ou controlando as palavras. 

Eu estava com trauma de qualquer banheiro, mas eu não podia ficar sem banho, eu estava louca por um, mesmo que alguns flashs  não nítidos venham a minha mente, eles são imagens da festa, do garoto loiro, do Justin, do sangue... isso me faz tremer. eu não sei desde quando eu havia ficado tão vulnerável a tal ponto,.

 Algum tempo depois quando sai do banho, a Jess estava jogada  na minha cama, muito folgada essa garota. eu  me joguei ao seu lado com com brutalidade, meu corpo ainda doía. peguei meu remédio para dor de cabeça e tomei. 

- Você precisa descansar . acho melhor eu ir indo -ela disse quando me notou acho que meio cansada, não era pra menos, certo ? mas eu não queria ficar só 

- não. por favor , fica - disse em tom suplicante, acho que a convenci, pois ela assentiu . O telefone da Jess vibrou , ela leu algo , pareceu confusa .

- é pra você - ela disse e eu a encarei . peguei o telefone e era uma mensagem 

" Dá próxima vez que quiser fazer um show, pelo menos me chame.  Tentou matar o Bieber ? nossa!  você está bem ? espero que sim.  não dá pra te ver, você sabe, sua vó deve querer me matar ... Xx Miley "

Então eu respondi

" Desculpe . no meu próximo show, tenha certeza que ganhará convite vip. eu estou ótima.  diz pro loiro gato me ligar... ops não tenho um telefone... Mas você sabe  a gente dá um jeito. te vejo por aí - Demi"

A coisa do loiro era mais como um tipo de brincadeira qual eu gostei, disso eu lembro, perfeitamente 

A coisa coma Miley é diferente da com a Jess, não podia se negar o'quanto diferentes elas são, a Jess é toda na dela, boazinha, calma e feliz da vida, ela tem uma vida incrível, acho que por isso, nunca a vi reclamando de nada, Já a Miley ela é como uma explosão, ela está sempre fora do controle de qualquer um e isso é admiravél. eu conseguia sentir uma ligação imensa  de forma igual com as duas.

 - Como ela sabe o meu numero ? - ´perguntou a Jess quando eu a entreguei o celular de volta 

- Não faço a mínima ideia, mas é a Miley - disse e soltei um riso .

 - Você  parece mais calma, feliz e tranquila - ela disse notando meu estado que era bem melhor do que de 2 horas atrás

 - é eu estou. saber o que o Justin está bem, me deixa bem... - disse e sorri fraco - me culparia se algo ruim o acontecesse. a mãe dele está certa...

- não fica assim. ele está bem , isso que importa, certo ? você vai ve-lo, mais tarde ou amanhã , certo ?  - perguntou e eu assentir - espero que saia viva do hospital -ela brincou e eu ri 

- afinal, conte-me tudo  como foi em NY ? - perguntei e  seu sorriso de cortou

 - como disse antes, ótimo. vou sempre. sem novidades - ela disse desviando olhar

 - há algum problema em falar sobre essa viagem ? por que se tiver, eu nem pergunto - disse e ela negou

 - não. não há.  - disse  ela. eu não sabia qual o problema em falar dá tal viagem

. - você confia em mim ? - perguntei 

- claro - respondeu ela 

- se houvesse algo de errado, me contaria, certo ? - pertei a encarando. por mais estranho que possa parecer, mesmo com o pouco tempo eu já a considero. talvez esse seja um defeito meu, eu me apego rápido demais. Mas a Jess parecia uma garota legal, uma amiga

.-Deus sabe o que faz com as pessoas, Demi. eu sei que é difícil pra você está aqui, mas coisas boas acontecem .  você é uma coisa boa pra mim. a única pessoa qual se importa realmente comigo é o John e eu posso ver isso em você agora. eu sinto me horanda por isso. obrigado. se houvesse algo de errado comigo, eu te contaria - ela disse e eu assentir.

***

Era tarde, a Jess teve que  ir embora,e la tinha que está em casa  no tal horário exato. John veio busca-la aproveito para compartilhar comigo sua enorme gentileza em dizer que estava feliz por mim está bem, na verdade, soa palavras soaram mais bonitas que isso : " a vida é curta e ir embora por uma besteira é burrice. eu estou feliz que esteja bem. cuidando onde pisa, buracos podem ser tapados "  eu sei, ele tem aquele ar literário, sei lá, como definir isso, mas .

 Vovó não me levaria, eu iria só, iria pegar um táxi e o resto é comigo. 

***

Era ainda horário de visitas.  vi uns amigos do Justin lá, eles me encararam, nunca havia falado com eles. 

- hey - disse meio que sem graça - eu sou a Demi 

- nós sabemos - disse um dos garotos. eu sorri . então a mãe do Justin veio em nossa direção 

- olha ... - eu comecei - eu sei que me culpa pelo acontecido e não está errada nisso . eu realmente fui a responsável, mas por favor, deixe me vê-lo - disse e ela me encarava 

- Você sabe o quanto aquele garoto é importante pra mim ? - ela perguntei 

- muito ? - respondi sem graça

 - certo . - disse firme - então dá próxima vez que quiser fazer  seja lá o que for, faça longe de mim, dá minha família , longe do meu filho - ela disse e meu olhar se caio. como podia ser má aquele ponto ?  ela estava sendo má, certo ? ou ela está certa ?

- eu sinto muito, nunca quis o machucar ... - disse. todos nos encarava

 - e também espero que saiba que de alguma maneira esse garoto passou toda a tarde  dizendo o quanto fui grossa em trata-la de tal forma e que não foi a culpada de nada. Se a ofendi, sinto muito. Mas quando quiser se matar, não arraste o meu filho junto - disse ela e  eu não podia protestar.. ela seguiu caminho, saindo dali. Tomos ainda me encaravam

 - se incomodam se eu for vê-lo - perguntei. todos negaram. - obrigado. 

Quando entrei no quarto, ele mexia no celular, ele me notou e deixou o aparelho de lado. 

- Não me diga que encontrou minha mãe ? - ele perguntou  e eu neguei - não minta. está vermelha - ela rio. -não dê ouvidos ao que ela disse. está apenas preocupada. talvez um pouco demais 

- até que eu gostei do seu cabelo assim - disse e ele revirou os olhos 

- nem dá pra ver.  - ele rebatei. era verdade, estava enfaixada  boa parte.

- mas deve ter ficado legal - disse

- sabe, eu só caí. não tenho nenhuma doença, nem vou morrer amanhã. então me trate normalmente. está me assustando - disse ele e eu ri,

- pensei que gostaria de ser tratado bem - disse . afinal eu sempre o esnobei

- não... daquele jeito você parecia mais você. agora parece uma versão boa de si mesmo, isso me assusta ... 

Passamos um tempo em silêncio. apenas ali nos olhando

-  posso te perguntar uma coisa? sabe, você já está na cidade a um tempo, certo ? - ele assentiu - você sabe se há algo errado com a Jess?

- Ela é fechada,  o  namorado também... não sei de nada, não sei se ela tem problemas, já você - disse rindo-  promete nunca mais querer tirar a roupa em uma festa?

- ei - dei um leve tapa sobre seu braço - eu estava sentada na beirada de sua cama. havia cadeira pra mim sentar, mas eu queria ficar ali.- eu estava fora de mim  - disse rindo .

Nossos olhares se cruzaram, eu estava em contado direto com seus olhos cor de mel marcante,  eu estava me aproximando, eu sabia o que estava preste a fazer e mesmo assim não quis parar.  me curvei fazendo nossos lábios se tocarem,   como podia ser tão doce, leve e insaciável ao mesmo tempo. era como algodão . uma descrição horrivel, eu sei. Mas era assim mesmo.  era como um pedaço do céu beija-lo. Nunca falaria isso para ele, mas era  incrivelmente  inacreditável como eu  não queria solta-lo.

...